Eragon: Wyrda un Moi escrita por Arduna


Capítulo 3
Estranhas Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mil desculpas por demorar tanto para postar esse capítulo. Mas no meu computador d casa não funciona o Nyah então eu tenho que ir pra escola que a minha mãe trabalha pra postar. Por isso espero que tenham paciência comigo.
Chega de falatório (falo com vocês nas notas lá em baixo) e espero que gostem desse capítulo.
Boa leitura^^



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Saphira sentia o vento sob suas asas e o sol sobre suas escamas, ela mais que nunca sabia que era a criatura mais bela de toda a terra, tanto da Alagaësia, quanto das terras além, ninguém nunca a ultrapassaria nisso. Sentia as correntes de ar quente impulsionando-a para cima e sabia exatamente como usá-las para manter a altura constante, batia suas poderosas asas em intervalos regulares, acompanhando o lento progresso do Talíta.

Saphira estava cansada da mesma paisagem monótona. Aquela passagem parecia nunca ter fim. Sempre indo praticamente na mesma direção, para o mesmo lugar, quase reta. Não era uma passagem natural, isso era mais do óbvio. Os diamantes foram colocados ali por um propósito. Esconder algo. Eles estavam completamente preenchidos de energia. Saphira acidentalmente esbarrou neles algumas vezes e levou um grande choque, ela tinha praticamente pulado no ar, pegando seu cavaleiro despreparado e quase o jogando na água lá embaixo. Tinha certeza de que tinha danificado algumas escamas.

Já viajavam há duas semanas e nada de novidades, a única coisa boa era que ela se aproveitava da energia das paredes de diamantes e nunca ficava cansada. Essa era a única coisa boa.

O navio daqueles orelhas pontudas ia o mais devagar possível. Nunca tinha visto navio tão lerdo em toda a sua vida de dragão. Tinha começado a sentir falta dos longos voos que compartilhara com Eragon lá em Alaguaësia, quando tinham ido para o encontro de seus mestres pouco antes da batalha em Feinster. Aqueles tempos eram muito mais dinâmicos, ela duvidava que conseguiria se acostumar a cuidar dos dragões jovens quando encontrassem o lugar certo.

Eragon estava montado nela desde o amanhecer, ele parecia quase tão entediado quanto seu dragão, possivelmente estava decepcionado por não terem tido progresso algum em sua busca.

Pequenino? Ela perguntou tentando puxar assunto.

Sim?

Você se importaria em me contar como era antes de eu aparecer para você?

Por que quer saber isso agora?

Ela notou o humor de seu cavaleiro mudar imediatamente de entediado para triste, ele não gostava de se lembrar dos amigos que havia deixado para trás e, embora ela soubesse exatamente como ele era antes de se tornar cavaleiro, pois compartilhavam tudo, queria que ele próprio falasse.

Você tem que aprender a lidar com a saudade que sente deles. Só assim vai achar a paz. Ainda os veremos de novo. Não perca as esperanças, Pequenino.

Se você insiste.

Eragon disse desanimado, Saphira sabia que precisava animá-lo, mas ele tinha que faz isso, ele tinha que saber lidar com essas coisas, assim como ela. Ambos teriam que aprender juntos.

O que quer saber Saphira?

Quero saber das suas travessuras.

Travessuras?! Eu não fazia bagunça!

Anhan. Eu sei que você enrolou todos os novelos de lã de sua tia em nós mínimos e depois ela culpou seu primo pela bagunça.

Eu tinha seis anos! Crianças são assim.

Sei também que com treze anos amarrou os sapatos de seu tio e o fez cair de cara na neve.

Mas...

Também teve a vez em que você pregou uma peça em Horst dizendo que tinha encontrado na Espinha um metal encantado que enriquecia as pessoas de ouro só de olhar para ele.

Eragon deu risada. Saphira soube naquela hora que ele aprenderia a lidar com a saudade que tinha de casa.

E ele acreditou. Ficou olhando para as montanhas por duas semanas inteiras antes de perceber que eu mentira para ele. Eragon murmurou divertido.

Conte-me o que os contadores de histórias contavam quando iam para Carvahall. Saphira pediu.

Ela percebeu que seu cavaleiro se animou quase que de imediato, começando a contar todas as histórias que tinha ouvido durante a infância, muitas vezes mostrando suas imagens sobre os fatos ocorridos. Era bom ouvi-lo falar e Saphira sentiu-se imensamente feliz ao ver que seu cavaleiro estava mais animado agora, deixando-a mais animada também.

**

Saphira decidiu ser um pouco rebelde. Eragon tinha descido até o Talíta para comer alguma coisa. Saphira estava cansada de voar em círculos. Ela voou até a água do outro lado da Passagem de Prata. Aquele mar era enorme e calmo, mergulhou, espirrando água para todos os lados. Ela nunca tinha visto água tão límpida. Conseguia enxergar nitidamente o fundo arenoso quarenta metros abaixo. Peixes coloridos nadavam em cardumes, todos fugiram rapidamente ao ver Saphira entrando na água, ela não se importou, não estava com fome no momento.

Saphira! Onde é que... Hum... Está no mar? O que está fazendo aí?

Quero ver o que há aqui.

Peixes, talvez? Eragon respondeu com sarcasmo.

Saphira não respondeu e continuou nadando. Ela se sentia mais livre ali embaixo, sem ninguém ditando o que deveria fazer o dizer. Sem se preocupar com o tempo e sem ficar vendo a mesma paisagem o dia todo.

Ela nadou por um grande tempo, subindo de vez em quando para a superfície para respirar um pouco de ar, mas logo voltava lá para baixo. Os peixes eram os maiores que ela já tinha visto. Quando mais fundo ela chegava, maiores os peixes ficavam, mas nenhum nunca chegaria ao seu estrondoso tamanho. Nenhum deles era tão nobre quanto ela.

Saphira sentia a consciência preocupada de Eragon no barco élfico, mas ela não de muita importância para aquilo. Se fosse algo grave, ele a teria chamado, por isso continuou nadando.

Descobriu uma grande quantidade de cavernas feitas de diamantes e outras pedras preciosas, com certeza também não era natural, deixando Saphira ainda mais curiosa sobre quem morava naquelas terras ou quem já tinha morado ali uma vez.

As pedras brilhavam sob a água, Saphira não sabia como não tinha visto aquilo antes. Ela nadou por entre as várias cavernas que pareciam se estender por quilômetros e mais quilômetros para todos os lados.

Foi quando um objeto mais brilhante que as pedras preciosas chamou sua atenção. Não via direito, pois ainda estava muito longe. Ela já tinha respirado fazia tempo, teria que subir a superfície, mas e se não conseguisse achar aquele estranho local de novo? E se as cavernas simplesmente sumissem? Pois ela tinha certeza que o fariam se fosse embora agora. Saphira impulsionou-se para frente nadando o mais rápido que conseguia.

Eragon falava em sua mente tentando descobrir o que ela estava fazendo, mas Saphira não respondeu. Estava tão perto! Aproximou-se do estranho brilho e agarrou o objeto com suas garras, impulsionando seu corpo para cima e subindo à superfície respirando o doce ar puro.

Ela voou para o lado do Talíta e olhou para seu cavaleiro. Eragon a olhava com um toque de desaprovação por não tê-la respondido, mas também parecia preocupado. Ele estava com os braços cruzados e tinha o corpo escondido por um manto de cor azul escura. Sua espada estava na bainha que ele levava na cintura, embora Saphira não soubesse o que ele faria com aquela coisa tão insignificante que era perto de um dragão.

Por que não me respondeu?

Eu estava ocupada.

Ocupada? Como ocupada?... Saphira o que você achou?

Ela ficou perto o suficiente do barco para poder jogar o objeto aos pés de seu cavaleiro e então mergulhou na água, nadando ao lado do barco e olhando fixamente para Eragon.

Não faço a menor ideia do que achei, Pequenino, mas estava no fundo do mar em cavernas feitas de pedras preciosas.

Pedras preciosas? Eragon perguntou se agachando e examinando o objeto enquanto Saphira lhe mostrava as lembranças que tinha das cavernas.

Eragon levantou-se com objeto em mãos. Era... Era uma espada. Uma bela espada, com o punho cravejado de rubis e pedras estranhas de uma cor amarronzada que combinavam perfeitamente com a cor da lâmina, um marrom escuro no centro que ia clareando até as bordas afiadas. Não havia bainha alguma, provavelmente estava perdida em algum lugar do oceano, Saphira ficou curiosa sobre como o objeto chegara ali. Eragon olhava para a espada encantado.

–É de cavaleiros! Uma espada de cavaleiros! Foi com certeza de um cavaleiro.

A arma era esplêndida! Parecia delicada, mas ao mesmo tempo tão mortal e ameaçadora que chegava a dar medo, não em Saphira, claro, Saphira era um dragão, não teria medo de um graveto como aquele.

Tão bonita... Eragon disse em sua mente, quase em transe.

Blödhgarm olhou para a espada nas mãos de Eragon com grande curiosidade. Ele e os outros elfos se reuniram em tono do cavaleiro tampando a visão de Saphira da espada, mas havia algo naquela coisa que a incomodou. Por que Eragon tinha falado daquela forma? Quase como se reverenciasse o objeto. Eles tinham tantas espadas de cavaleiros no porão do navio e Eragon nunca tinha agido daquela forma, com uma admiração doentia. E de onde aquela espada veio? A que cavaleiro tinha pertencido?

Pequenino, talvez você devesse...

Saphira parou abruptamente de falar quando uma barreira estranha interrompeu quase que totalmente seu contato com seu cavaleiro. Eragon tinha fechado a mente para ela! Saphira rugiu indignada. Como ele ousava fazer algo assim?

Saphira tentou entrar na mente dele, mas não conseguiu. Eragon nunca tinha conseguido barra-la, o que estava havendo? A parede que a separava dos pensamentos e sentimentos de seu cavaleiro era estranha, completamente feita de imagens sobre uma coisa marrom... Quando ela olhou melhor viu o que era essa coisa. A espada!

Ela tentou falar com os elfos, mas eles não lhe dram atenção. Olhavam hipnotizados para aquele insignificante pedaço de metal, alguns elfos se ajoelhavam, como se vissem a coisa mais bela da terra. Não poderia contar com eles agora.

Mestres! Ajudem-me! Pediu desesperada. Seu cavaleiro e os elfos estavam com problemas.

Ela sentiu os Eldunarí urrarem quase de uma vez só, fazendo com que os elfos saíssem do transe em que também se encontravam. Saphira sentiu os Eldunarí que foram usados por Galbatorix enlouquecerem de raiva, aquela raiva doentia causada pelo medo e pela dor, eles teriam matado Eragon e fulminado à espada ou qualquer coisa do tipo, tamanha era sua loucura. Só não tinham atacado porque Umaroth e Glaedr não permitiam, assim como muitos outros Eldunarí mais velhos e sábios que estavam completamente sãos.

Saphira estava completamente alarmada. Eragon. O que havia acontecido com ele? Sentia a confusão e o medo que emanava dele, mas ela sentia a influência da espada quase o consumindo, fazendo com que sua conexão com seu cavaleiro ficasse entorpecida. Eragon estava preso, mas não a deixava se aproximar! Ou será que era a espada que não permitia isso? Ela rugiu de raiva. Que espada era aquela? Arrependeu-se de ter trazido o objeto.

–Tirem a espada dele! – gritou Blödhgarm para os outros elfos. Ele se aproximou de Eragon com as mãos acima da cabeça – Matador de Espectros, por favor... – mas o cavaleiro jogou-o para trás com uma explosão de energia. Os outros elfos também tentaram, mas tiveram suas tentativas frustradas também. Eragon mostrava no rosto uma expressão de pura loucura. Ele segurava a espada marrom como se fosse um bebê frágil. Saphira percebeu que ele retirava a energia das paredes de diamantes que cercavam o rio.

Ela urrou de raiva. Tiraria aquela espada dele a qualquer custo!

Espere! Gritou Glaedr em sua mente Saphira, acalme-se! Essa raiva não ajudará Eragon! Pense!

O que quer que eu faça mestre? Essa espada diabólica está destruindo meu cavaleiro!

Foquem toda a força que têm na espada. Umaroth falou na mente de todos eles, incluindo os elfos. Concentrem-se nessa espada e a forcem a deixar Eragon! Ele não vai permitir que nos aproximemos!

Saphira não gostava disso. Queria simplesmente agarrar aquela espada com seus dentes e quebra-la em duas! Mas viu que Eragon estava sendo controlado. Ela poderia machuca-lo ou ele a machucaria. Não permitiria que seu cavaleiro se ferisse por falta de julgamento da parte dela.

Os vinte elfos ficaram todos de frente para Eragon, as mãos a frente do corpo, eles estavam um pouco agachados, como gatos que se preparavam para pular em cima de uma presa. O cavaleiro olhava-os com puro ódio.

–Não façam isso. Não se aproximem, ou sangue será derramado! – Eragon advertiu com uma voz baixa e assustadora.

Saphira quase se esqueceu de nadar quando ouviu as palavras de seu cavaleiro. Tinham que tirar a espada dele agora! Ela se concentrou. Focou todas as suas energias na espada, sentiu os Eldunarí fazendo o mesmo, assim como os elfos. Juntos eles tinham tão grande quantidade de energia que era impossível que Eragon os impedisse.

Agora! Exclamou Haldrir, um dos mais experientes elfos que estavam ali.

Juntos eles lançaram tudo o que possuíam sobre a espada. Saphira nunca tinha visto algo daquele tipo. Nunca tinha visto tanta magia negra impregnada em um único local. Ela consumia, essa era sua natureza. Saphira não sabia como seu cavaleiro ainda estava aguentando, mas agradeceu aos céus por isso.

A espada começou a tremer nas mãos de Eragon, tamanha era a energia que era lançada sobre ela. Saphira intensificou sua concentração e colocou o máximo de energia que podia. A espada jogava faíscas para todos os lados, uma delas atingiu Liran, um elfo de cabelos negros e olhos de um azul cinzento, mas ele continuou seu trabalho, não pareceu sentir dor alguma.

Por fim a espada caiu no chão, o barulho de metal contra a madeira atingiu os ouvidos de Saphira e ela parou, assim como os elfos.

Eragon permaneceu parado por um tempo, ainda em estado de choque, aos poucos a expressão de loucura que o invadia deu lugar a uma expressão de dor. Ele revirou os olhos e tombou no chão, batendo a cabeça com força no chão de madeira. A espada começou a se mexer em direção a Ergaon como se o cavaleiro possuísse um imã. Blödhgarm correu para frente e jogou um pano esfarrapado sobre o objeto. A espada parou imediatamente de se mexer.

Saphira deu um suspiro aliviado, uma nuvem de fumaça saiu de suas narinas. Ela tocou de leve a mente de seu cavaleiro. A espada tinha feito muitos danos. Ele tinha ferimentos graves nas mãso, provavelmente a espada tinha queimado a pele que estava em contato com ela, Eragon estava quase completamente exaurido, se tivesse ficado mais um tempo com a espada em mãos ela o teria matado. Saphira acabaria enlouquecendo se isso acontecesse, pois saberia que a culpa seria dela. Ela teria matado seu próprio cavaleiro... Sacudiu a cabeça com força. Eragon não tinha morrido, só estava fraco.

Os elfos se aproximaram e examinaram o cavaleiro. Saphira acompanhava tudo pelos olhos de Blödhgarm e via que o bípede olheiras pontudas estava preocupado.

Ele vai ficar bem?

Vai sim Bjartskular, mas ele perdeu muita energia, vamos fazer o possível para ajudá-lo.

Saphira esperou impaciente enquanto os elfos cuidavam de seu cavaleiro. Ela voou para cima do navio e planou acima dele, voando em círculos. Eragon continuava deitado no chão, aos poucos seu semblante carregado desaparecia, mostrando somente o cansaço que o cavaleiro sentia. Passaram-se pelo menos duas horas em que os elfos cantavam encantamentos de cura e os Eldunarí transmitiam energia para Eragon, quando finalmente este acordou.

Pequenino! Você está bem? Eu...

Não se... Não se preocupe Saphira. Eu... Eu vou ficar. Eragon disse ainda meio aéreo, ele estava confuso e cansado, mas se levantou com a ajuda de Lira, uma elfa de cabelos dourados.

–O que houve Matador de Espectros? O que aconteceu? – Lifaen perguntou preocupado.

Eragon ficou ereto com um pouco de dificuldade e respirou fundo, ele fechou os olhos para organizar os pensamentos.

–Obrigado por me ajudarem. Duvido que teria sobrevivido sem sua ajuda. Obrigado – os elfos sorriram, mas ainda estavam preocupados – Essa... Essa espada maldita não é o que parece – continuou Eragon apontando para a espada coberta pelo trapo que ainda esta jogada no chão.

–O que ela é então? – Blödhgarm perguntou curioso.

–É uma espada de cavaleiro, mas não de um cavaleiro comum. – ele parou um pouco como se estivesse cansado de mais para falar as últimas palavras – É a espada de um renegado.

**

Enquanto isso, um ser estranho olhava para o barco prateado através das águas do mar. Ele parecia um peixe, possuía escamas, nadadeiras e barbatanas, embora elas parecessem braços e pernas. O “peixe” possuía orelhas pontudas e olhos castanhos que tinham se habituado a viver de baixo d’água. Ele ainda lembrava-se de correr veloz como o vento por entre as árvores da grande floresta e sentir o perfume das matas nas narinas, mas este tempo já passara há anos, seu trabalho era necessário ali, na água, onde poderia vigiar que ousasse viajar pela passagem.

Aquele dragão encontrara a espada. Ele viu a comoção que esta causou nos viajantes. Só alguém com puras intensões e objetivos traçados poderia ter encontrado a arma, mas isso não significava nada agora. Aquele ainda era um dragão e ele tinha um cavaleiro a bordo do barco. Eles vinham de Alagaësia, com certeza eram lacaios do rei tirano.

O espião continuou olhando para o navio, ele tinha uma estranha magia que o vigia nunca tinha visto igual, provavelmente era alguma magia das trevas que Galbatorix mandava para destruir seu mundo. Isso ele não deixaria, jamais!

Ele e seu povo foram covardes uma vez, assim como muitos outros, mas agora defenderiam seu lar com unhas e dentes, não cometeriam o mesmo erro de novo. Analisou o navio por mais um tempo e mandou-se dali, nadando para sua casa e para seu senhor, para quem contaria das novidades.

–O que houve vigia? Viu algo? – perguntou a voz melodiosa de seu senhor. Ele estava sentado em uma cadeira dourada e prateada e estava mais imponente que nunca com a coroa sobre a cabeça.

–Sim, meu senhor... – sua voz saiu roca por ter passado tanto tempo sem dizer uma única palavra, ainda estava molhado e com água a pingar da ponta de seu queixo escamoso – Visitantes de Alagaësia estão vindo pela passagem no mar.

–Acredita que nos acharão?

–Com toda a certeza. Eles encontraram a espada... – o vigia ouviu as exclamações de surpresa dos presentes do conselho, mas continuou – E há um dragão com eles. Acredito que sejam servos do rei maldito e que estão vindo para nos destruir.

Seu rei levantou-se subitamente e andou pela grande sala em que as reuniões de emergência aconteciam. As sombras cercavam o lugar, deixando o ambiente sombrio, eles tinham aprendido a viver escondidos para se esconder de invasores, isso sempre tinha funcionado, mas dessa vez não funcionaria. Aqueles invasores eram espertos de mais para truques tolos com a magia.

Ele não permitiria que cavaleiro e dragão algum destruíssem o que ele batalhou tanto para criar. O vigia tinha sido esperto e vindo o mais rápido que conseguia. Agora eles teriam que tomar uma atitude, não poderiam simplesmente baixar a cabeça para os invasores.

–Majestade... O que faremos? – perguntou um de seus mais fieis amigos.

–É simples, meu caro, vamos destruí-los antes que eles nos destruam. Devemos nos preparar.

E assim seria feito. Eles cortariam o mal pela raiz e livrariam suas amadas terras dos monstros que vinham da Alagaësia.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Acho que consegui deixar um mini suspense aí no final. Acho. Por favor comentem o que acharam do cap. ou do jeito que eu escrevo. Se acham que eu devia mudar alguma coisa na minha escrita, se houve erros de digitação ou se ficaram em dúvida em alguma parte.
Espero que tenham gostado de ler este capítulo tanto quanto eu gostei de escrever^^

Sé onr sverdar sitja hvass!



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