— Ele é bastante estúpido. – Elia lhe disse.

— Eu sei.

— E um completo idiota e não vamos nem começar a falar dos seus problemas com mulheres.

— Eu sei.

— E pelos Deuses, o homem estava noivo há pouco mais de três meses. Duvido muito que Catelyn Tully tenha ficado feliz em ser abandonada. – Ela mordeu a língua impedido-se de falar sobre o fato de que aquele casamento era mais um tratado de negócio do que algo sentimental.

— Eu sei.

— Então me explique à razão de você ainda estar indo encontrá-lo hoje.

— Ele é tudo isso que você falou e um pouco mais, só que eu não consigo evitar essa sensação engraçada no meu corpo toda vez que ele se aproxima ou mesmo parar as borboletas que dançam no meu estomago toda vez que eu o vejo.

— Apaixonada por Brandon Stark, pode existir algo pior? – Ela olhou para a melhor amiga que parecia uma verdadeira princesa em suas roupas de grifes dadas pelo seu marido.

Elia tinha um coração gentil e a boca afiada. Ela era brilhante como o sol e esse brilho desapareceu um pouco depois de Rhaegar.

Sim, existe. Pensou consigo mesma.

— Estou grávida. – Disse tentando amenizar o clima. – Direi isso a ele hoje.

Elia sorriu pela a primeira vez naquela tarde.

— Um filho é sempre uma dádiva. – Ela tocou em seu estomago que ainda se encontrava liso como uma tabua. – Já pensou em algum nome?

— É muito cedo, não? – Ashara riu. – Confesso que pensei em alguns sim. Caso seja menina eu gostaria de chamá-la de Allys e se for um menino eu penso no nome Jon.

— Acha que Brandon ficará feliz?

— Tenho certeza que sim,

Ela queria estar tão confiante quanto sua voz soou.

Ele me ama e ele vai amar também o nosso bebê.

Brandon podia ser muitas coisas, mas ninguém, nem mesmo ele, pode fingir aquele olhar que ele sempre lhe lançava quando ela sorria. Não se pode fingir esse tipo de coisa.