The Boyfriend escrita por Marih Yoshida


Capítulo 21
Algo entre amigos e primos, sobre o amor de um homem.


Notas iniciais do capítulo

Hey loves! OBRIGADA À FILHA DO PESCADOR PELA RECOMENDAÇÃO MAIS DO QUE DIVA! SÉRIO, MUITO LINDA! CAPÍTULO ANTECIPADO SÓ POR CAUSA DA RECOMENDAÇÃO :3
Ah, e não precisa de criatividade ara comentar não, amor. Só chegar e escrever o que lhe vem à cabeça.
Fico feliz que vocês tenham gostado do capítulo Leyna. A resposta foi tão positiva que eu espero escrever outro capítulo deles em breve.
Bem, acho que eu coloquei todo mundo que me pediu lá no grupo, né? Quem quiser entrar me manda o número, tá?
Bem, capítulo fofinho e bonitinho, que eu gostei muito de escrever. Espero que gostem.



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Thalia e Nico foram embora antes de a festa acabar, já que ambos estavam cansados e a música alta já irritava seus ouvidos. O garoto pegou emprestado o carro de Annabeth já que o dele ainda não estava consertado, e a garota iria embora com Piper.

Thalia entrou e sentou-se no banco do carona, log depois Nico entrou e ligou o motor, fazendo o carro roncar e começar a andar. Ela ligou o rádio, porque, se tinha algo que aprendera no tempo que "namorou" Nico, fora que o garoto amava ouvir músicas enquanto dirigia.

Ela deixou a cabeça pesar no banco e virou a cabeça para fora do carro, encarando a paisagem. Ficaram um tempo assim, apenas apreciando aquele momento de paz entre os dois.

– Nico. - Thalia chamou, virando a cabeça para olhar para ele. Nico não desviou a atenção do transito, mas fez um breve barulho em resposta, motivando-a a falar. - Obrigada por tudo o que você tem feito até agora por mim. Ninguém nunca fez algo assim, e, no começo, eu achava que você só queria alguma coisa em troca, mas tenho certeza que não é isso. Eu realmente te agradeço, de coração.

Nico sorriu, mas continuou sem tirar os olhos da estrada. Ele não queria causar outro acidente, principalmente porque Thalia também estava ali. Ele não se importaria em morrer por ela, mas não suportaria se ela morresse, ou pelo menos se machucasse, por sua causa.

O garoto tirou uma das mãos do volante e levou-a até a de Thalia, então começou a massageá-la com o polegar. Thalia olhou para a mão do dois, entrelaçadas daquela forma, e sorriu. Entraram em um longo silêncio novamente, dessa vez quebrado por Nico:

– Antes de tudo isso acontecer, eu passava horas pensando em você e no porquê de você me odiar. - Nico admitiu, rindo baixo. - Eu fiquei noites sem dormir pensando nisso. Sempre que eu estava prestes a me culpar por você me odiar, meu orgulho falava mais alto e eu simplesmente pensava "aquela garota é louca, só pode ser".

"Mas então eu te encontrei lá, naquele corredor, prensada contra a parede. Acho que foi uma das primeiras vezes que te vi como uma garota mesmo, entende? Quando você pediu minha ajuda, eu não hesitei em te dar um "sim"."

"Passei horas refletindo sobre o porquê. Culpei minha mania de ajudar os outros, mas eu sabia que não era isso. Eu queria e precisava te ajudar. E, além de tudo, eu tinha gostado do nosso primeiro beijo, mesmo que você tenha feito uma careta bem esquisita depois dele."

Thalia riu. Ela ouvia tudo atentamente, e, mesmo sem perceber, começara a massagear a mão de Nico de volta.

– E tivemos nosso primeiro encontro. Ver você experimentando todas aquelas roupas quase me levou à loucura! - Ele exclamou. - Eu via-te com todos os tipos diferentes de roupas e achava incrível o modo como você fica bonita em cada um deles. E me repreendia por achar-te linda, eu não deveria.

"E, depois disso, eu fui enlouquecendo cada vez mais. Enlouquecendo por você. Cada sorriso, cada bronca, cada tapa de leve no braço, cada corada, cada olhar. Thalia, eu deveria te odiar, mas eu gostava de você!"

Nico olhou de canto para Thalia, que tinha a boca entreaberta.

– Annabeth descobriu que nós dois não namorávamos de verdade. - Ele contou. Thalia arregalou os olhos. - Ela veio tirar satisfações e eu expliquei tudo à ela. A loira foi uma grande amiga para mim, foi ela quem me fez perceber que o que eu sentia podia ser amor. Foi ela quem me convenceu a lutar para que você percebesse meus sentimentos.

Thalia apertou a mão de Nico e ele devolveu.

– Eu sei que provavelmente nunca vamos chegar a ficar juntos, e que nada do que eu disse vai mudar isso... - Ele começou. - Mas eu te amo, Thalia. Apenas um homem louco não se apaixonaria por você. E eu quero que fiquemos juntos. Mesmo que não seja como eu desejo, podemos sobreviver a vida juntos, como amigos, ou primos.

Uma lágrima caiu do olho de Thalia, mas ela a secou rapidamente, fungando.

– Eu também não quero me separar de você Nico. - Ela disse emocionada. Nico sorriu e parou o carro no estacionamento do prédio.

~^~

Nico estava aconchegado na sua cama, meio deitado e meio sentado, com Thalia enroscada em seu corpo. Os dois assistiam à um filme que estava passando, usando o frio como desculpa para estarem tão próximos.

Depois de um tempo, Thalia percebera que Nico dormira. Ele tinha a respiração suave e o peito dele fazia a cabeça dela subir e descer num ritmo calmo. Ela olhou para ele e aquela expressão suave e quase alegre a fazia se sentir como se vivesse a vid apenas para vê-lo em paz daquela maneira.

Ela se levantou, com o intuito de ir no banheiro, e acabou esbarrando em alguns papéis que estavam em cima da mesinha, derrubando um deles. Se abaixou para pegar e acabou lendo uma pequena parte dele. Curiosa, aproveitou a luz da televisão para lê-lo.

"Ah, o amor! Algo perigoso, fascinante e indomável quanto o fogo.

Algo destruidor, algo doloroso, algo lindo.

Não importa o quanto tentamos, nós não mandamos nele.

E não importa o quanto tentamos, ele sempre vai mandar em nós.

O amor, algo que resiste à morte, algo mais forte que o homem jamais será.

Amor. Uma única palavra que pode acabar com guerras, que pode acabar com a fome no mundo.

Amor. Uma única palava que pode começar guerras, que pode ser a razão da fome no mundo.

Algo doce e amargo. Algo quente e frio.

O maior exemplo de bipolaridade que existe.

E é essa palavra, esse setimento, que eu uso para referir-me à ela.

Alguém tão bonita quanto o amor que sinto. Alguém tão fascinante quanto o amor que está aqui em meu peito.

Alguém que, como o amor, pode me fazer acabar com guerras e me fazer começá-las, sem nem ao menos pensar duas vezes.

Ah, ela é o amor. Algo perigoso, fascinante e indomável, que eu tento ter para mim.

Mas ela e o amor são livres. E sou devoto à ela assim como um cachorro é devoto ao seu dono.

Porque eu pertenço à ela. E pertenço ao amor que sinto por ela."

Thalia leu-o mais uma vez, ligando ao que Nico dissera mais cedo, e pensando que aquilo fora escrito para ela. Colocou o papel de volta na mesinha, mas acabou se interessando por outras anotações que tinham ali. Poemas, frases, músicas. Tudo escrito pelo garoto. Alguns continham o nome de Thalia, alguns a descreviam. Quanto mais ela lia, mais fascinada ela ficava. Ele era um escritor nato. E ela se sentia lisonjeada por alguém com tanto talento ter escrito coisas tão lindas a seu respeito.

– Vejo que encontrou o resultado do meu tempo livre. - Ele observou sonolento. Thalia se virou rapidamente, corando na mesma hora. Nico riu. - São todos feitos para você, mas eu não pretendia que você lesse-os.

Thalia olhou para Nico sem graça.

– Você escreve muito bem. - Ela elogiou. O garoto sorriu.

– Obrigada, mas eu nunca tinha tentado isso antes. - Ele se virou na cama, encarando-a. - Foram essas últimas semanas que me fizeram escrever. Eu precisava botar para fora o que estava sentindo e pensando, e esse foi o único modo que achei.

– É um ótimo método. - Ela sorriu, colocando o papel que tinha em mãos de volta na mesinha. Ele sorriu.

Se encararam por um tempo, até que Thalia se virou e pronunciou:

– É melhor eu ir para meu quarto. - Disse. - Logo o sol vai nascer e não dormimos nada.

– Não vá. - Ele pediu suplicante. - Fique aqui, comigo.

Thalia se virou, um erro. Ela nunca conseguiria dizer não para ele enquanto olhava naqueles olhos negros. Suspirou e começou a andar com passos lentos de volta até a cama. Ele sorriu e a segurou pela cintura, puxando-a mais para perto e deu-lhe um beijo na testa.

– Boa noite. - Disse, e começou a cantar baixinho para ela. Não demorou muito para que Thalia dormisse.

~^~

Nico e Annabeth estavam, novamente, na biblioteca. A loira percebera que ele passava menos tempo lá desde a festa, e estava feliz pelo amigo. Em algum momento, Nico parou sua leitura e se virou para Annabeth:

– Annie, existe vida após a morte? - O garoto perguntou. Annabeth terminou a palavra que estava lendo e olhou para o garoto, estranhando a pergunta.

– Ninguém sabe disso, Nico. - Ela respondeu. - Mas eu acredito que sim, há alguma coisa após a morte.

– Se não houvesse, nosso tempo aqui na terra não seria nada. - Nico concluiu. Annbeth concordou. - E sobre mundos paralelos?

– Talvez existam, eu não sei dizer. - Annabeth deu de ombros. - Por que essas perguntas, Nico?

– Curiosidade. - Ele respondeu, sorrindo.

Na realidade, tinha um motivo sim. Nico procurava alguma coisa que lhe desse esperança de que ele e Thalia tinham sim que ficar juntos. Um mundo paralelo onde eles podiam namorar, por exemplo. Ou uma nova vida, onde não seriam primos, e poderiam ficar juntos. Até mesmo aquela coisa chamada "céu" que muitas pessoas acreditam, onde você anda nas nuvens, serviria. Mas tudo isso era vago e apenas sonhos de um garoto apaixonado.

Ele fechou o livro, triste com o pensamento, e deu um longo suspiro. Annabeth olhou para ele.

– O que foi, Nico? - Perguntou, preocupada.

– Eu queria ficar com Thalia. - Ele respondeu baixo, mas o suficiente para que Annabeth pudesse ouvir.

A loira olhou para ele entendendo. Ela passou a mão carinhosamente no braço dele, e Nico virou o rosto para ela, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acham que vai acontecer? Vamos lá, preciso de reviews! Dependendo deles, eu posto no domingo ao invés da segunda, okay?
Eu estou morrendo de sono, então não vou perturbar vocês aqui.
~Kisses!



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