The Boyfriend escrita por Marih Yoshida


Capítulo 20
Um palhaço louco que entrega balões-cachorro


Notas iniciais do capítulo

Hey lovelys do meu coração, tudo bem?
Primeiramente: PANDINHAW SUA FOFANEY, EU AMEI SUA RECOMENDAÇÃO! A PRIMEIRA E A SEGUNDA VIU? SUA LINDA :3
Segundamente: NOVA CAPA DA FANFIC :3 Deem uma olhadinha :3
Terceiramente: Seus comentários são tão lindos. Eu sei que eu quase nunca agradeço por eles, mas enfim, obrigada :3
Quartamente: Quem acompanha minhas histórias há um tempo sabe que eu tenho MUITOS problemas com meu notebook, pois bem, eu não vou ter mais, porque EU GANHEI UM NOVO :3 EEEH sem capítulos atrasados por causa dele mais :3
Quintamente: Não sei se alguém chegou a ler a primeira recomendação da Pandinhaw, mas se leram, sabem que ela deu a ideia de fazer um grupo no Whatsapp. Quem quiser entrar no grupo deixa o número no review que eu adiciono :3
Sextamente: MUITOS de vocês pediram um capítulo Leyna. Esse NÃO é o especial que eu prometi, eu juro que ainda vou fazê-lo Percabeth, mas já que tanta gente pediu, eu resolvi fazer o capítulo Leyna. Espero que gostem :3



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Reyna, pela primeira vez na vida, estava atrasada para a aula. Mas quem não se atrasaria depois de ter ficado até de madrugada chorando? Oras, ela não era do tipo de pessoa que se abala facilmente, mas uma traição de alguém que ela confiava era demais para que sua pose de durona pudesse aguentar.

Mesmo assim, ela acordara decidida. Não iria mostrar para os outros como realmente estava. Não ia dar esse gostinho a ele.

Levantou-se de manhã e a primeira coisa que fez foi pedir ajuda para sua irmã. Elas podiam não se dar bem na maior parte do tempo, mas Hylla era uma das únicas pessoas que Reyna tinha certeza que podia confiar, e era a única a quem podia pedir uma maquiagem completa às sete horas da manhã.

Mas ali estava ela, com as olheiras tampadas, o cabelo maravilhoso e roupas lindas, chegando num Porshe clássico vermelho, que sua irmã fez questão de lhe entregar, às sete e vinte e cinco.

Estacionou o carro com todo o cuidado possível. Havia pouco tempo que tirara sua carta, e não conseguia nem pensar no que aconteceria a ela se o carro da irmã voltasse com um arranhão em casa. Desceu dele e andou o mais rápido que podia com os saltos que estava usando. Procurava loucamente seu celular dento da bolsa, mas não o encontrava em lugar nenhum.

Tinha toda sua atenção voltada para a bolsa, por isso não percebeu que havia alguém na sua frente até colidir com ela. Infelizmente, a garota se desequilibrou. O garoto, como Reyna observou, conseguiu segurá-la, mas não sua bolsa, que caiu no chão e espalhou todo seu conteúdo.

– Me desculpe. - Ela pediu, olhando para ele.

Ele era exótico, Reyna não chegaria a chamá-lo de lindo, mas também não era nem um pouco feio. Tinha a pele morena, cabelos castanhos encaracolados, um sorriso travesso, era baixo e magro, e, o que mais chamou a atenção dela, orelhas pontudas, como um elfo.

– Eu desculpo você se me der uma informação. - Ele respondeu, sorrindo de canto, enquanto se abaixava para juntar as coisas da bolsa dela. Reyna se abaixou também e começou a jogar tudo na bolsa.

– O que quer? - Ela perguntou um pouco ríspida, enquanto se levantava, já com tudo na bolsa.

– Calma, só quero saber onde fica o terceiro B. - Ele sorriu. - Eu sou novo na escola, não estou familiarizado.

– Estou indo para lá agora. - Reyna disse, ainda seca, mas menos ríspida. - Se quiser, pode me seguir.

– Obrigada. - Agradeceu, começando a andar junto com ela.

Reyna ainda procurava o celular na bolsa, tinha certeza de não tê-lo guardado, mas não sabia se o garoto o fizera.

– A propósito, sou Leo. - Ele se apresentou, animado. - Leo Valdez.

Ela parou sua procura por momento e olhou para ele. Realmente, parecia que ele era alguém legal, mas ela não estava com cabeça para novas amizades.

– Reyna. - Respondeu automaticamente. - Reyna Avila Ramírez-Arellano.

– Nome grande. - Concluiu. - O que você está procurando? Talvez eu tenha visto quando guardei as coisas.

– Meu celular. - Ela respondeu. Leo pensou um pouco, depois balançou a cabeça negativamente.

– Não me lembro de ter pego seu celular. - Disse. - Me desculpe.

Ele estava sendo sincero. Como se realmente quisesse ajudá-la. Ela parou bruscamente na frente da sala e ele andou alguns passos antes de perceber que tinha chegado ao destino. Reyna bateu na porta e abriu-a.

Felizmente, o professor ainda não estava ali. Ela e Leo entraram e logo todos os olhares foram voltados para o garoto-elfo, que não ligou muito para isso e andou diretamente até um aluno: Jason Grace.

– Hey Jay-Jay! - Leo exclamou alto. Jason se levantou e cumprimentou o amigo. - Ora ora, agora você usa óculos, hum?

– Pois é. - Jason sorriu. - E você não mudou nada, não é?

– Nadinha, loirinho. - Leo bagunçou o cabelo de Jason. - Você também não, só está mais alto, mais forte, aliás, você anda malhando? Ah, e seu cabelo está mais comprido. Espere, acho que isso quer dizer que você mudou muito. Pelo menos não é mais aquele nerd bizarro de anos atrás, a não ser, é claro, pelos óculos, ainda bem que você não precisava deles naquela época! Não tinham armações mais legais? Parece a armação dos óculos do meu avô.

– É bom ver você também, Valdez. - Jason sorriu. Leo riu.

– Me desculpe, mas é que é muito bom voltar para cá, tantas memórias! - Leo explicou. - Aliás, liguei para sua casa, mas nem você nem a Thaliazinha moram mais lá. Eu a vi hoje, a Thalia, ela parece estar feliz. Tem uma tatuagem e tudo.

– É, ela cresceu bastante não é? - Jason perguntou. - Ela está morando no apartamento do lado do meu, com o namorado.

– Já está na fase de morar com namorado? - Leo perguntou, fazendo uma péssima atuação. - Se eu demorasse mais um ano ela já estaria casada, então!

Jason riu, ele estava com saudades das loucuras do amigo. Leo balançou a cabeça negativamente.

– Em compensação, o filho perfeito continua sem uma namorada! - O de orelhas pontudas pronunciou em tom de negação. - Tem certeza que você não é gay?

– Por que? - Reyna apareceu atrás dele, dando um susto no moreno. - Você está de olho nele?

– Poxa, achei que poderíamos ser amigos, Rey Rey! - Leo fez um biquinho. - Mas nem nos conhecemos e você já duvida da minha masculinidade!

– É claro, porque quando se conhecerem, ela terá certeza que você é tudo, menos hetero. - Jason disse, rindo. Leo pôs a mão no coração.

– Depois dessa, eu acho que vou voltar para a Grécia. - Leo falou. Jason riu.

– Então quer dize que vocês já se conhecem. - Jason mudou de assuntou. Leo olhou para Reyna.

– É, ela trombou em mim. - Leo explicou. Jason levantou as sobrancelhas.

– Por falar nisso, por que a senhorita chegou atrasada, senhorita Ramírez-Arellano? - Jason perguntou. Reyna se sentou na carteira de Jason e deixou um grande suspiro escapar.

– Eu fiquei acordada até tarde da noite. - Ela respondeu. - Você sabe, considerando as circunstancias...

– Eu entendo. - Jason sorriu e fez um breve carinho no braço dela. - Se você precisar de qualquer coisa, pode me pedir viu?

– Não quero ser indelicado, mas... - Leo interrompeu. - O que aconteceu.

– Meu namorado me traiu. - Reyna fez uma careta. Leo olhou para ela, entendendo.

Ficaram um momento em silêncio, então o sinal indicando que a aula ia começar soou. Reyna foi para seu lugar, do outro lado da sala, e Leo sentou-se ao lado de Jason.

A aula passou-se normal. O professor fez Leo se apresentar para a sala inteira, e o garoto assim o fez. Ele se atrapalhou um pouco na hora de falar, arrancando risadas de todos. Depois, o professor pediu para que Jason, o aluno prodígio, explicasse a matéria ao moreno.

Em algum momento, entre mil novecentos e setenta e três e mil novecentos e setenta e cinco, Leo se virou para Jason.

– Hey, Jay, me explique sobre o que aconteceu com a Reyna. - Pediu. Jason se virou para ele.

– Ela não é de confiar em muita gente, mas confiou nesse tal cara. - Jason começou. - Eles namoravam há um ano, cara. E ainda foi com uma de suas melhores amigas. Ela me ligou ontem de noite, chorando. Mas eu não sei os detalhes.

– Poxa, ele deve estar arrasada. - Leo olhou triste para Jason. - E quem é o garoto?

– Está vendo aquele loiro, ali no canto? - Jason indicou com a cabeça. - É ele. E a garota é de uma turma mais nova, a mesma de Thalia.

– Senhor Grace, senhor Valdez, se eu estiver atrapalhando, me avise. - O professor disse. Jason ficou vermelho até a ponta do nariz, mas Leo apenas sorriu para o professor e balançou a mão no ar.

– Não está atrapalhando não, professor, pode continuar. - Ele respondeu, tirando risos de algumas pessoas da sala.

Automaticamente, o olhar do Leo passou para Reyna. Ela estava olhando para ele com uma expressão brava, mas quando seus olhos se encontraram a garota relaxou e deu um pequeno sorriso que não mostrava os dentes.

~^~

A troca de aulas chegou e eles saíram da sala. Várias pessoas vieram falar com Leo, e Reyna ficou encantada com o quanto o garoto podia ser simpático, mesmo com quem o criticava. Depois que a atenção dos alunos foi desviada para seus afazeres, Jason, Reyna e Leo continuaram andando.

– Eu preciso resolver algo com a diretora, deixo vocês indo na frente. - O loiro exclamou, mudando o curso de sua caminhada.

Reyna e Leo continuaram. No inicio, Leo tentava puxar assunto e Reyna se esquivava, mas depois de um tempo ela acabou baixando a guarda. Gostava de ficar perto dele, mesmo que nunca admitisse isso, ele a dava uma sensação de conforto e uma onda de alegria. Como um palhaço louco, que, no final da apresentação, entrega bações em forma de cachorro.

É, era isso que ela pensava dele.

E, por incrível que tenha parecido, ela tinha se esquecido da traição. Estava tão entretida nas histórias sobre ele e Jason que tinha se esquecido de manter a pose de durona, ou de ser a aluna prodígio. Ela, por uma das primeiras vezes na vida, se sentia uma garota, de verdade, não um robô criado por seu pai.

– E, então, ele fez xixi nas calças de medo! - Leo finalizou a história e riu gostoso com a lembrança. Reyna riu também, um pouco mais discreta.

– Você nunca se cansa de contar essa história, não é, Leo? - Jason perguntou, aparecendo atrás deles.

– É claro que não! - Leo respondeu. Jason riu.

É, olhando assim para eles, Reyna se sentia como se os conhecesse há anos, embora conheça Jason há apenas três.

Ela foi a primeira a entrar na sala, seguida dos dois garotos. Mas, assim que se sentou, Leo se levantou novamente.

– Eu preciso ir no banheiro, já volto. - Explicou, enquanto saia da sala.

Na realidade, ele tinha que fazer uma coisa. Andou por algum tempo, até encontrar quem queria.

– Hey, você! - Chamou. O garoto se virou e olhou para Leo como se o garoto fosse um germe.

– Está falando comigo? - Perguntou numa voz enjoada. Leo revirou os olhos.

– Você está vendo alguém mais aqui? - O de orelhas pontudas perguntou. - Enfim, eu só quero conversar.

– Sobre o quê? - O loirinho perguntou.

– Sobre Reyna. - Leo respondeu. - Eu só não entendo o por quê de você ter traído um garota tão legal como ela. Se você não gostava dela então por que estavam namorando?

– Legal? Ela? - O loiro perguntou. - É a garota mais entediante que já conheci. Só namorei com ela por causa de uma aposta ridícula, eu nunca namoraria ela por vontade própria.

– Por um ano, sério? - Leo perguntou. - Você é um idiota.

– Escuta aqui, minha vida não interessa a você. - O loiro respondeu. - Eu traí ela sim, mais de uma vez, mas o que posso fazer se ela é tão santinha? A chata só pensa em estudos e no futuro, como se eu precisasse me preocupar com isso! Meus pais são ricos, eu nunca vou precisar trabalhar, então para quê estudar? Isso é para fracassados, como ela, e como você.

Ouviram passos vindos do corredor do lado e se viraram. Reyna estava ali, com lágrimas nos olhos.

– Ótimo, fique burro e idiota para o resto de sua vida. - Leo disse, com um ódio no olhar. - Que não vai ser muito cumprida se você cruzar meu caminho de novo. Ande, saia daqui.

– Eu não tenho medo de você. - O loiro disse. Leo levantou a sobrancelha e, antes que o outro pudesse fazer algo, deu-lhe um soco no maxilar. O garoto olhou para ele com medo e começou a correr, com a mão no queixo.

Leo olhou para Reyna, que estava atônita. Ele andou até ela, como alguém anda até uma fera.

– Me desculpe. - Pediu. A garota olhou para ele. Ela tinha lágrimas escorrendo pelos olhos, borrando sua maquiagem. - Eu queria fazer ele enxergar o quanto você é maravilhosa, e, pelo menos, pedir desculpas pelo que fez, não queria piorar tudo.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, absorvendo tudo.

– Obrigada. - Reyna agradeceu. Leo a olhou confuso. - Sim, você piorou tudo, mas, pelo menos, agora eu sei a verdade. E obrigada por me defender daquele jeito, eu... eu estou realmente agradecida.

Leo deu mais um passo na direção dela, e, vendo que ela não recuava, a abraçou. No início ela não se mexeu, não era como se Reyna estivesse acostumada a todo aquele contato, mas depois ela segurou a camisa do garoto e encostou a cabeça em seu peito, deixando todas as suas lágrimas voltarem. O menino fazia um carinho em seu cabelo e, ás vezes, dava beijos em sua cabeça.

O que Reyna mais gostou em tudo foi que Leo nunca disse para ela parar de chorar. E aquela pequena coisa fez Reyna ter um grande respeito pelo garoto.

Depois de algum tempo daquele jeito, ela se separou dele e passou a mão no rosto para secar as lágrimas. Ele a olhou.

– Eu prometo que, assim que puder, faço uma festa só para você, porque eu quero te ver sorrindo e dançando, e esquecendo aquele idiota. - Ele sorriu, secando outra lágrima dela.

– Eu não gosto de festas. - Ela respondeu, simplesmente. Ele deu um sorriso de canto.

– Oras, Rey-Rey, todos gostam de festa. - Sorriu. - E você vai amar a que eu farei.

Ela riu, o que saiu parecido com um soluço. Leo sorriu por conseguir tiar um sorriso da garota.

– Leo. - Ela chamou. Leo olhou para ela. - Promete que não vai contar para ninguém o que aconteceu aqui, nem mesmo para Jason?

– Prometo. - Ele sorriu.

DUAS SEMANAS DEPOIS

Reyna sentou-se nos fundos da casa de Leo, nos degraus que davam para o jardim, e tirou os sapatos. Tinha dançando a noite inteira e seus pés estavam doendo. A festa estava no fim, haviam apenas algumas poucas pessoas, que os seguranças pediam para que se retirassem.

Ela sentiu alguém atrás de si e se virou. Leo estava ali, com um sorriso brincalhão no rosto, o mesmo do dia em que se conheceram. Ele andou até onde ela estava e se sentou ao seu lado.

– Eu não disse que você ia amar essa festa? - Ele perguntou, sorrindo. Reyna riu.

Leo puxou os pés descalços dela para seu colo e começou a massagear um deles.

– Eu nunca vou entender como vocês conseguem dançar com esses sapatos. - Ele comentou distraído. - Me lembro quando minha amiga Piper resolveu que queria começar a usar. Era sempre eu quem tinha que cuidar dela depois.

Reyna sorriu. Depois que Leo terminou a massagem nos dois pés, ele se levantou e esticou a mão para ela.

– A última dança dessa noite. - Ele sorriu. Reyna balançou a cabeça negativamente.

– Não temos música. - Ela respondeu. Ele a pegou pelo braço, fazendo-a se levantar e rodopiar, e a puxou para perto, colocando suas duas mãos na cintura dela.

– Não precisamos de música. - Ele explicou, então começou a se mover no ritmo de uma música lenta e imaginária. Reyna riu.

Ela nunca tinha se divertido tanto em sua vida. Tinha uma leve impressão que parte da diversão era culpa do álcool, mas sabia que não era só isso. os últimos dias, desde que se conheceram, Leo tem se mostrado uma amigo fiel e divertido, apesar de, na maior parte do tempo, ela estar de mal humor.

Não era como se ela pudesse odiar Leo, mesmo que tentasse.

Ela não queria confiar nele, estava muito quebrada para isso, mas era impossível não confiar. Ele era do tipo ouvinte muito bom, que faz piada de tudo e te faz esquecer os problemas. Reyna gostava de conversar com ele, porque ele sempre dava um jeito de a conversa ficar idiota.

E, ali estava ela, numa madrugada de sábado para domingo, na casa do melhor amigo do seu melhor amigo, dançando com o anfitrião uma música imaginária. Se alguém dissesse para ela que isso aconteceria um dia, ela internaria a pessoa num hospício.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? O que acham que vai acontecer daqui para frente?
Bem, não se esqueçam de deixam o número nos comentários, para eu poder adicionar vocês lá o grupo :3
Ah, e esse capítulo foi dedicado à Pandinhaw, essa linda. Sigam o exemplo dela, amoras mutantes :3
~Kisses



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