A vida depois do casamento escrita por Costa


Capítulo 17
Revendo velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

Mais uma one, pessoal.
Espero que gostem. :)



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Lety e Fernando ocasionalmente conseguiam falar, por telefone, com os seus bons amigos Atílio e Maria. Prometeram que iriam visitá-los, já que não os viam há alguns meses. Prometeram ir até a ilha e levar as crianças no final de semana.

Convidaram Erasmo e Julieta para irem juntos. Eles aceitaram prontamente, mas só havia um problema: os cachorros. Nem Jiló e nem Moty estavam acostumados ao calor e não poderiam deixa-los sozinhos em casa o dia inteiro. Decidiram pedir para Carol se poderia olhá-los por um tempo já que estavam acostumados com eles. Carol aceitou com alegria. Seria uma companhia a mais para Naranjito.

Chegou o dia da viagem, Fernando levou os cães até a casa de Omar e os deixou lá. Ele, Lety, os filhos e Erasmo e Julieta partiram para o porto. Iriam de barco.

A viagem foi tranquila para todos, exceto para Erasmo que ficou enjoado durante o trajeto. Ao chegarem na ilha, foram prontamente recebidos por Atílio e Maria. As crianças também correram a abraça-los, os consideravam como avós.

Enquanto as crianças iam andando na frente, sendo paparicadas por Maria, Atílio andava junto a Fernando conversando.

–O Aldo e a Priscila estão lá em casa. A minha netinha é linda, Fernando. -Atílio comenta.

–Quanto tempo não vejo aqueles dois. Daqui a pouco a garota cresce e ainda nem vi ela. -Fernando comenta rindo.

–Mariana tá crescendo bem rápido. A pequena já tá com 6 meses, mas parece que foi ontem que ela nasceu.

–Eles crescem muito rápido. Olhe os meus filhotes. Parece que foi ontem que eu vivia pra cá e pra lá tentando arrumar os desejos loucas da Lety e olhe como já estão crescidinhos.

–O tempo passa rápido mesmo. Aproveite bem essa idade deles, Fernando. É a idade mais divertida dos filhos, depois ficam adolescentes e só nos dão dor de cabeça, só pensam em namorar.

–O Marcelo pode até namorar, mas ai de quem olhar para minhas princesinhas. Eu mato.

Eles chegam na casa e logo caem de amores por conhecerem a filha de Aldo e Priscila. Era uma adorável garotinha loirinha de olhos verdes como o pai. Aldo e Priscila eram dois pais babões. Aldo havia feito sucesso com seus restaurantes e já não precisava trabalhar tanto como antes. Agora dedicava-se quase totalmente para sua família. Comprara uma casa na ilha para viver perto dos pais. Não os queria privar de ter a neta por perto. Atílio também se aposentara. Não saia para pescar todos os dias como antes, mas, vez o outra o mar lhe chamava e ele ia matar a saudade, pois sabia que pertencia ao mar.

Após colocarem parte do papo em dia e tomarem bastante suco, Fernando chamou as crianças para brincarem na praia. Passou o protetor solar nela e partiram. Fernando estava com uma camisa polo e uma calça de algodão, mas achou que estava ficando quente demais e decidiu trocar de roupa. Iria estrear a roupa que comprara para esse passeio: Uma camisa havaiana rosa toda florida e um short roxo. Colocou as peças que não combinavam em nada e saiu todo feliz.

Lety, ao avistar o marido com aqueles trajes tão estranhos, não aguentou e começou a rir.

–O quê? -Fernando pergunta confuso.

–Querido, que raio de camisa é essa?

–Comprei ontem. Gostou?

–Pra ser sincera, não é feia, mas não faz seu estilo.

–Eu gostei. Achei super confortável.

–Se você gostou é isso o que importa.

Fernando se senta em uma cadeira de praia e abre a camisa. Estava com calor por estar ao sol. Ele fecha os olhos para poder aproveitar melhor os sons das ondas ao longe. Aquilo lhe dava muita paz. Ficou assim incontáveis minutos até ser despertado de seu transe por uma voz que sempre o irritava:

–Lagartixa! A rainha da cafonice mandou lembranças. -Luigi gritou enquanto batia uma foto de Fernando.

–Que carma, meu Deus! Até aqui, Luigi? -Fernando pergunta irritado.

–Se não sabe, estou tirando uns dias de folga e sempre venho para cá pra relaxar. E o que você faz aqui?

–Vim visitar uns velhos amigos e aproveitei para trazer Lety, as crianças e os meus sogros.

–Toda a família então?

–Sim, toda a família.

–Quem escolheu essas suas roupas cafonas?

–Fui eu e não são cafonas.

–Não são? Olhe essas cores, não combinam e se eu fosse você fechava essa camisa. Sua barriga está enorme.

–Luigi!

–É verdade, querida Lagartixa. O casamento não te fez bem.

–Você não tem mais nada pra fazer não, Luigi?

–Na verdade tenho. Estou esperando meu Rulli chegar. Ele vai vir me encontrar aqui.

–Então vai lá.

Vou, mas antes uma última foto de sua cafonice para mim colar lá na Conceitos para espantar as moscar.

Luigi bate a foto e Fernando corre atrás dele, mas acaba desistindo, não valeria a pena estragar seu dia por causa do Luigi.

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Na capital, Omar, Carolina e Agustín decidem sair um pouco, mas deixam os animais em casa. fecham as portas dos quartos para que os cachorros não destruam nada e saem.

Assim que eles saem, Jiló, Moty e Naranjito começam a fazer bagunça pela casa, sobem no sofá, abrem os armários da cozinha e atacam pacotes de rações fechados e sobem para o quarto, mas dão de cara com a porta fechada. Naranjito que era um gato esperto pula no trinco e consegue abrir. Os cachorros e o gato entram e começam a bagunçar e roerem os sapatos de Omar. Naranjito aproveita e se deita sobre as roupas do dono as enchendo de pelos.

Omar e Carolina teriam uma desagradável surpresa ao chegar.

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No litoral, as crianças se divertiam como nunca brincando na praia de fazer castelinhos de areia. Lety e Fernado também se juntaram à brincadeira. Adoram compartilhar esses momentos com os filhos. Erasmo e Julieta se divertiam conversando com o Atílio e a Maria. Priscila não desgrudava de sua pequena filha e Aldo prepara o jantar.

O dia foi inesquecível para todos, mas estava ficando tarde e tiveram que despedirem-se. Voltaram para a Capital mais felizes que nunca por terem revistos os bons e velhos amigos.

Assim que chegaram na cidade, Lety e Fernando deixaram as crianças com os avós e foram até a casa do Carvajal para pegarem os cães. Chegando lá se deparam com Omar de cara fechada.

Omar logo trata de explicar o que aconteceu na casa. Lety e Fernando não aguentam de tanto que riem. Carol, ao invés de apoiar o marido também não se aguenta e ri. Os cães tocaram só nas coisas de Omar, as dela eles nem olharam. Fernando e Lety se desculpam por tudo e prometem restituir tudo o que os cães destruíram.

Saem de lá aos risos. Mesmo com tudo o que os cães fizeram ainda os amavam e não desfariam deles ou os maltratariam apenas por algo material. Mas teriam que acabar os colocando em alguma escola de adestramento se quisessem que deixá-los novamente com Omar.

Fim.


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