A vida depois do casamento escrita por Costa


Capítulo 10
O aniversário de Tomás Junior


Notas iniciais do capítulo

Mais uma one shot, pessoal. Desculpem a demora em postar, mas é que agora também estou engajada em outra fic (Se tiverem curiosidade, leiam, me sentiria muito honrada). Queria ter mais tempo para poder postar com mais rapidez, mas a vida acadêmica acaba consumindo uma boa parte do meu tempo.
Sem mais, lhes deixo mais esse capítulo.
Espero que gostem. :)



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Tomás estava organizando uma grande festa em sua mansão para o seu primogênito, Tomás Júnior. O pequeno faria 3 anos. Tomás era todo sorrisos. Ele amava sua família.

Como todo ano, ele se atrapalhava em organizar tudo. Alice tinha boa vontade, mas não conseguia organizar tudo e cuidar dos filhos. Sempre pediam ajuda para Lety e Fernando. Eles também eram atolados por causa dos filhos, mas sempre arrumavam um tempinho para ajudar seus compadres. Esse ano não seria diferente.

Chegaram cedo na mansão de Tomás. Levaram as crianças e Jiló. Não poderiam deixar com Erasmo e Julieta porque eles também estavam atolados ajudando em tudo.

Assim que chegaram, as crianças e o cão logo foram correr e brincar com os filhos de Tomás.

–O que temos que fazer, Compadre? -Fernando pergunta animado.

–Temos muitas coisas para fazermos, companheiro. Vem, vamos ligar o compressor para encher os balões. -Tomás diz arrastando a Fernando para outro cômodo da casa.

O que nós faremos, Alice? -Lety questiona.

–Me ajude a enrolar os docinhos, por favor, Lety? Eu queria comprar tudo pronto, mas a dona Tomasa não deixou. Ela sempre cisma de preparar toda a comida. -Alice diz com um suspiro.

Realmente Alice havia mudado, Lety nunca imaginaria Alice casada com Tomás, sendo uma boa esposa e uma excelente mãe e ainda fazendo os quitutes da festa de seu filho, ao invés de simplesmente comprar prontos. Dona Tomasa havia sido dura no inicio, mas isso fora bom para Alice. Agora ela sabia cozinhar de tudo.

Na sala de brinquedos das crianças, Tomás e Fernando tentavam mexer no compressor para encher as bexigas. Apesar de fazerem isso todo ano, sempre se enrolavam. Acabavam enchendo demais os balões a ponto de estoura-los ou enchia-os de menos, parecendo que estavam murchos. Dessa vez estavam até se saindo bem, mas não contavam que o compressor fosse pifar justo no momento em que mais precisavam.

–Ah, não. Volta pra nós, anda. -Fernando diz batendo no compressor.

–O que aconteceu? -Tomás pergunta assustado.

–Ele fez um barulho estranho e parou de funcionar.

–Não pode ser.

–Pode. Compadre, acho que os dias desse pobre compressor chegarão ao fim.

–E agora?

–Temos duas opções: Ou tentamos ver se achamos alguma loja aberta e compramos outro compressor ou enchemos elas nos pulmões.

–Eu prefiro ir comprar outro compressor, mas acho que não conseguiremos ir até a loja e voltar a tempo. Ela fica a quase uma hora de carro daqui.

–Pulmões então, Tomás. Pode começar. -Fernando diz jogando uma bexiga vazia para Tomás e começando a encher uma com a boca.

Nesse momento, estavam chegando na casa a Carolina, o Omar e o Agustín. Dona Tomasa os atendeu e logo os puxou para dentro. Agustín correu para se juntar as outras crianças.

Carol e Omar começaram a decorar a casa. Carol quase sempre se encarregava das decorações, ela tinha facilidade para isso. Eram imensos painéis cobertos com glitter e imensos bonecos pesados que Omar teve que carregar. Esse ano o tema da festa seria a Vila Sésamo. A casa estava ficando uma graça, mas Omar não estava gostando nada de ter que trabalhar. Carol só dava as ordens, o trabalho pesado sempre ficava com ele.

Foi a vez de Erasmo e Julieta chegarem. Eles consideravam Tomás como um filho e era muito agradável poder ajudar na festa de seu quase neto. Julieta sempre ajudava na cozinha. Erasmo tentava ajudar em outros afazeres, mas acabava se entediando e ia brincar com as crianças. Achava mais divertido.

O dia foi uma correria só. Tomás e Fernando perderam o fôlego de tanto encherem balões, Alice, Julieta e Lety não aguentavam mais fazer quitutes, Omar já estava cansado de tanto pendurar enfeites, mas, de tarde, a mansão havia ficado linda. Era muito cansativo os preparativos, mas tudo valia a pena quando vislumbrava a felicidade das crianças.

Todos foram convidados, desde Márcia e Roger até o quartel e companhia. Convidaram também alguns amiguinhos de escola das crianças. A festa tinha de tudo, de salgados a doces, a única coisa que não tinha era álcool. Aquela era uma festa exclusivamente para crianças, bebidas alcoólicas não entravam. A festa foi um sucesso, todos se divertiram, riram e encheram a barriga de boa comida. Apesar de ser uma festa para criança, ela só terminou de madrugada. Eram felizes e tinham motivos para festejar.

Fim.


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