Guerra Inacabada escrita por HeloiseC


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hey! Desculpem a demora! Mas vocês sabem como é a escola. Ainda mais no primeiro ano do colegial... ta difícil o tempo!
Aproveitem o capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589791/chapter/3

–Sangue-Bravo? – Perguntou Irena. – Eu já ouvi em algum lugar. – Comentou ela:

–Eu também já ouvi o seu sobrenome. – Disse Ricardo. – Deve ter sido da história que o cara foi devorado por um dragão. – Brincou ele rindo. Irena revirou os olhos e caminhou até o outro lado da caverna. – Onde você vai?

–Ficar longe de você. – Disse ela se sentando e apoiando as costas em Raio:

–Está com medo de mim? – Perguntou rindo:

–Não. – Respondeu ela. – Só não quero ser contagiada com seu senso de humor horrível. – O sorriso de Ricardo caiu:

–Sem graça... – Sussurrou ele:

–Eu ouvi isso! – Disse Irena:

–E era pra ouvir mesmo! – Respondeu ele deitando no “seu” lado da caverna:

–Boa noite Sangue-Bravo! – Irena acabou com a conversa:

–Boa noite Haddok!

–-----------------------------------------------------------------------------------

Em Berk, Astrid estava preocupada com sua filha que não foi vista o dia inteiro. Ela estava sentada na mesa de jantar, Tempestade estava do lado da lareira dormindo, de repente a porta da frente foi aberta, Astrid olhou para ela na esperança de ver sua filha, mas era Soluço com Banguela atrás que logo se juntou a Tempestade. Soluço suspirou e fechou a porta, e se surpreendeu ao ver sua esposa acordada tão tarde:

–Oi. – Disse ele se juntando a ela na mesa:

–Oi... – Respondeu ela olhado pra mesa:

–Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele. Astrid suspirou e se levantou:

–Desde quando você se importa? – Murmurou ela. Soluço a olhou confuso e a seguiu:

–O que aconteceu? – Perguntou se novo:

–Irena saiu de manhã e ainda não voltou.

–Mas está chovendo desde tarde. – Disse ele:

–Eu sei. – Ela respondeu e subiu até o quarto sem dizer mais nada. Soluço ainda a seguiu, ele queria perguntar algo faz um tempo:

–Por que você está distante a um tempo? – Perguntou ele, fazendo-a rir:

–Eu estou distante? – Provocou ela. – Você que sai todo dia cedo de casa, não fala com sua família durante todo o dia e chega de madrugada! – Exclamou ela impaciente:

–Você sabe que eu tenho que cuidar da aldeia. – Protestou ele:

–Sim, mas já faz quase um ano que você não para em casa! – Explicou ela:

–E a culpa é minha? – Pediu em descrença:

–De quem seria mais?! – Pediu incrédula. Soluço suspirou:

–Olha, o dia hoje foi estressante, eu só quero dormir. Terminamos essa conversa depois.

–Viu? É isso que eu estava falando! – Gritou ela. Soluço que já estava irritado com os problemas chegou ao seu limite. Ele se virou e prendeu Astrid na parede segurando seus pulsos:

–VOCÊ ACHA QUE EU QUERO ISSO?! – Gritou ele. – VOCÊ ACHA QUE EU QUERO FICAR O DIA INTEIRO RESOLVENDO O PROBLEMA DOS OUTROS?! EU NÃO! MAS EU TENHO QUE! E DEPOIS, VOCÊ ACHA FÁCIL CHEGAR EM CASA E TER QUE ESCUTAR SUA ESPOSA RECLAMANDO DA SUA FALTA DE PRESENÇA?! - Astrid não se moveu. - VOCÊ ACHA?! – Ele olhou para Astrid. Ela estava congelada, olhando para ele, escorriam algumas lágrimas de seus olhos e ele viu uma coisa que pensou que nunca iria ver. Ela olhava com medo. Com medo dele. Seus olhos suavizaram, ele soltou seus pulsos e apoiou sua testa na dela fechando os olhos. – Astrid... – Ele sussurrou. – Astrid me desculpe... – Pediu com a voz embargada. – Eu não queria dizer isso. – Astrid também fechou os olhos. – Me desculpe por favor... – Astrid assentiu com a cabeça. Soluço então fechou o espaço entre eles a beijando, e ela o beijou de volta.

Pode-se dizer que algo mais aconteceu naquela casa...

–-----------------------------------------------------------------------------------

Naquela madrugada Ricardo acordou na caverna e pensou nos acontecimentos daquele dia. A briga com o seu pai, ele largando-o na ilha e como conheceu Irena. Ela foi a primeira pessoa da sua idade que ele conheceu. Inconscientemente ele olhou para ela que dormia encostada em seu dragão, ela tremia como o fogo morria. Ele olhou para a sua pequena mochila que ele sempre levava com ele quando seu pai o castigava. Nela havia mais um cobertor tirando o que ele usava. Então se levantou, pegou o outro cobertor e caminhou lentamente até Irena. Raio acordou com seu movimento e olhou com curiosidade. Ricardo parou de andar e olhou nervosamente para o dragão:

–Eu não vou machuca-la. – Sussurrou ele, mas Raio ainda não parecia convencido. – Prometo. – Raio balançou a cabeça como se dissesse para ele continuar. Hesitante Ricardo colocou o cobertor em Irena que se aconchegou nele, fazendo-o rir. Então ele se pegou olhando para ela mais do que deveria e voltou para o seu lugar na caverna. Ele sorriu da boa ação que fez, e logo o sono o levou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Obrigada pelos comentaros BeatricePorter, LaviniaHicstrid e Jana!
Vocês são incríveis!
Bjs!