TBF - Tempos Modernos escrita por Cactus Stories


Capítulo 12
Qual é o seu problema?!


Notas iniciais do capítulo

E aí, gente que acompanha a fic (ou que só lê), eu estou triste, vi nas estatísticas e, só ontem, 79 pessoas deram uma passada na minha fic, qual o problema com ela? É o jeito como eu escrevo? Podem falar, críticas (sem insultos ou palavras ofensivas) sempre são boas para a melhora da escrita!



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(Trilha Sonora: The Monster - Rihanna e Eminem)

.P.O.V. Soluço.

Entrei em casa ainda pensando no que a Punz tinha falado, quando ela ia parar com isso? Ela sabe que eu e a Rida somos só amigos, e ela sabe também que isso não vai mudar! Pelo pouco que eu conheço na Merida, sei que ela só quer ela mesma na vida dela, nada de namoro, paquera, nem nada disso. Mas, por que eu me importava com isso?

– Oi, pai! - eu disse, quando vi meu pai sentado (lê-se JOGADO) no sofá, vendo o jornal.

– Oi, filho, quem são aquelas garotas? - ele perguntou, apontando para a janela.

– Colegas de escola Por qu.. ESPERA AÍ, VOCÊ ESTAVA ME ESPIANDO?

– Eu chamaria de "descobrir por acaso". Mas, afinal, quem são?

– Colegas de escola... - eu disse, subindo as escadas até meu quarto.

Quando cheguei, olhei para o retrato em cima da minha escrivaninha, nele estavam eu, meu pai e minha mãe, eu ainda não conhecia o Banguela, ainda tinha a perna, minha vida era normal... Mas, depois do acidente, minha vida virou de ponta cabeça, eu perdi minha mãe com onze anos, com treze conheci o Banguela, e agora com 15, entrei para uma escola onde encontrei os melhores amigos que alguém poderia ter. Ainda me lembro perfeitamente de quando encontrei o Banguela.

.FLASHBACK ON.

Eu estava andando na Floresta de Carvalhos, pensando no acidente, ou melhor, pensando na minha mãe... Quando, de repente, ouço um barulho vindo de um ponto qualquer da floresta, me aproximei de onde tinha escutado o barulho e me deparei com um dragão negro, ele parecia mais assustado do que eu, mas sabia se defender, me aproximei lentamente, tentando não assustá-lo mais ainda.

– Ei, o que você esta fazendo aqui? - eu perguntei, quando ele se aproximou, percebi que uma parte da cauda dele estava faltando. - Quem fez isso com você?

Ele apenas se encolheu e eu encostei em seu focinho, era quente, com era de se esperar, comecei a acariciar a cabeça dele, que se esfregou em mim, parecia um gato, só que em tamanho maior e com asas, cuspidor de fogo, escamoso, selvagem... Você entendeu!

– Você está magro, deve estar com fome... - eu comentei, e percebi então que, depois de dois anos, era a primeira vez que eu ficava mais de cinco minutos sem pensar na minha mãe, o que era bom, em parte, a parte ruim é que eu não queria esquecê-la, queria lembrar de tudo, a voz, a aparência, tudo.

– Ei, você é banguela? -eu perguntei, a notar que ele não tinha dentes, então, como se me entendesse, ele colocou os dentes para fora da gengiva.

– UAU! Isso é incrível! - eu comentei, fazendo carinho nele. - Vou conseguir comida para você.

Dizendo isso, fiz um sinal para que ele me esperasse e fui até o mercado de peixe, estava com um pouco da minha mesada, então comprei uns cinco peixes e voltei para o lugar onde o Banguela estava, estava definido, iria chamá-lo de Banguela, dei os peixes par ele, que engoliu com rapidez, notei que estava escurecendo e prometi para ele que voltaria no dia seguinte, não sabia se ele estava me entendendo, mas parecia que sim, e assim, eu voltei todos os dias para alimentar o meu novo amigo.

.FLASHBACK OFF.

Acordei dos meus devaneios com uma batida na porta do quarto.

– Entra! - eu falei, e me deparei com Jack, era a primeira vez em que eu o via fora da escola, e COMO ELE SABIA MEU ENDEREÇO?!

– Oi, deve estar se perguntando como sei seu endereço, né? - ele perguntou, ele lia pensamentos?!

– Bem... sim.

– A Punz me falou que você era vizinho da Rida e eu decidi passar aqui para perguntar duas coisas. Primeiro: O QUE É AQUELE BICHO NO SEU QUINTAL?! - ele gritou, eu sabia bem de quem ele estava falando.

– O Banguela? Ah, ele é meu dragão. - eu falei, como se fosse a coisa mais normal do mundo ter um dragão no quintal.

– Depois você explica isso, segundo: Você está gostando da Merida? Porque, se estiver brincando com os sentimentos da minha amiga, você está bem ferrado. - eita! Agora vai vir o Papa aqui me perguntar se eu tô gostando da Rida?

– Por que todo mundo pergunta isso?

– Porque está na cara! - ele me respondeu, e eu corei um pouco.

– Não, eu não estou brincando com os sentimentos dela, se é isso que você quer saber!

– Que bom! terceira coisa...

– Não eram só duas? - eu perguntei.

– Agora tem terceira, continuando, terceira coisa: O que acha de dar um rolé {N/A: Observem que eu não sei escrever gírias, ok?} por aí

– Por mim tudo bem, mas, eu posso levar o Banguela? - eu perguntei.

– POR QUE ESSE NOME? AQUELE BICHO TEM DENTES!

– Você acha que eu não sei? - perguntei, massageando a região em volta dos ouvidos. - Obrigado, por acabar com os meus tímpanos...

– Cara, você e a Merida são iguais... - ele disse, meio que me avaliando.

– Vamos sair ou não? Porque, quando eu voltar, tenho que dar comida pro Banguela!

– Vamos lá então!

– Espera só eu me trocar, eu disse, pegando umas roupas e entrando no banheiro. Quando eu saí, nós dois descemos e eu avisei.

– Pai, vou sair com o Jack, tudo bem?

– Claro, mas não demore!

Saímos da minha casa e fomos para o quintal, de lá dava para escutar a voz da Rida e da Punz, gritando algo como "RIDA, AS DROGAS DAS CÉLULAS TEM MEMBRANAS PLASMÁTICAS, E NÃO MEMBRANAS PLÁSTICAS!" e a Rida respondendo "SÃO CÉLULAS OU DROGAS? PARA DE ME DEIXAR MAIS CONFUSA DO QUE EU JÁ ESTOU!". Hilário, só digo isso!


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