Felizes para sempre? escrita por Takeru Takaishi


Capítulo 1
Capítulo I - Não naquela noite.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Fico tanto tempo sem postar nada aqui no Nyah!, que quando me empenho a escrever algo, A ANSIEDADE SOBE AVASSALADORAMENTE EM SABER A OPINIÃO DAS OUTRAS PESSOAS.Como eu disse no Disclaimer, essa estória foi inspirada na fanfic Blue Bellflower, e espero fazer jus ao belo trabalho da Biê.



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– Takeru, olha para mim! – Disse a morena enquanto se posicionava na frente da televisão, tapando a visão de seu namorado.

– Espera um pouco, amor. TEM IDEIA DO QUE ESTOU FAZENDO? – Ele indagou enquanto se esquivava para os lados na tentativa de encontrar qualquer espaço para enxergar a cena do jogo que seguia normalmente.

– Jogando mais uma partida dessa idiotice? – perguntou a moça em um tom sugestivo ao mesmo tempo em que Takeru apertava freneticamente uma grande quantidade de botões em seu console. Nesse instante uma enxurrada de tiros foi ouvida na televisão e uma legião de zumbis foi atravessada por balas de chumbo, lançadas de uma Sniper USR.

– Sim, mas não é um jogo qualquer e não é idiota. ESTAMOS FALANDO DE CALL OF DUTY: GHOSTS. – disse recitando o nome do jogo com brilho nos olhos. Vendo Hikari fechar a cara, o rapaz pausa a partida, levanta-se e entrelaça seus dedos nos de sua confidente. – Me dê um bom motivo para desistir de jogar isso.

A moça de dezenove anos não perdeu tempo e o prendeu em um longo beijo. Sua mão foi de encontro à nuca do loiro e o puxou para mais perto de si. Lentamente eles foram caminhando com muito cuidado para não atropelarem a mesa de centro e se deitaram no sofá.

– Acho que esse é um bom motivo. – E sorriu.

Tendo o estofado como apoio para os cotovelos, Takeru olhou para os olhos castanhos da sua garota e a beijou mais uma vez.

Vez ou outra abria um sorriso enquanto tomava os lábios de sua amada. Sorria por finalmente tê-la em seus braços. Sorria porque seu amor era recíproco. Sorria por se lembrar de todas as piadinhas que faziam a respeito do casal mais platônico do colégio.

Mas lembrar de detalhes agora estava fora de cogitação. O loiro queria ficar ali com ela até o amanhecer. E por fim, antes que sua linha de raciocínio fosse quebrada, recordou da citação que lera hoje pela manhã:

“(...) Quanto ao resto, bom... ninguém nunca precisou de restos para ser feliz.”.

Decidiu então que o resto e tudo o mais não teriam importância. Não naquela noite.

***

– Hikari, acorde! – chamou Natsuko, a mãe de seu namorado, aos sussurros. – Querida, sua mãe ligou. Ela estava preocupada com você.

A morena abriu os olhos rapidamente lembrando-se que não tinha avisado para os seus familiares que iria passar a noite ali. Prontamente, levantou-se do sofá de onde tinha passado a noite com seu confidente, e num instante ajeitou as roupas e o cabelo. Antes que pudesse seguir o caminho em direção à porta, agachou-se e beijou Takeru. O rapaz que ainda estava dormindo, abriu um sorriso como se estivesse sonhando, aninhou-se no cobertor e se rendeu mais uma vez ao sono.

A garota voltou seu olhar em direção à mãe dele e disse:

– Obrigada por ter me deixado passar a noite aqui.

– Sem problemas. Venha quando quiser, confio em vocês.

E sem fazer qualquer barulho, a morena cruzou a porta enquanto verificava a quantidade de chamadas perdidas de seus pais no celular.

Desceu às escadas, andou pelo hall de entrada do prédio, e em poucos segundos já estava caminhando por entre as ruas da cidade. Vagarosamente Odaíba acordava ao som dos carros e portas de comércio que se abriam enquanto o brilho do sol pairava por entre as janelas e varandas dos edifícios, dando claridade ao céu limpo e azul do amanhecer.

Imaginou-se abrindo a porta de seu apartamento, e seus pais sentados junto à mesa da cozinha, prestes a um longo interrogatório sobre a noite com Takeru.

E sem se dar conta, estava atravessando a pista dupla de carros. O sinal estava aberto para os pedestres, mas um automóvel prata não parecia se importar muito. Hikari não o tinha visto. Estava apenas cruzando a faixa, quando de repente ouviu um barulho e a imagem rodopiou e escureceu por alguns instantes.

Uma pilha de pessoas rodeou a jovem. Mas não havia muito a ser feito. A ambulância chegou em alguns minutos. Tiraram-na da grande poça de sangue que havia se formado e a transferiram para uma maca. A sirene anunciou a saída do automóvel que seguiu em disparada para a emergência do hospital próximo ao local.


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO????ESTOU ANSIOSO PRA OUVIR A OPINIÃO DE VOCÊS (TOMARA QUE ALGUÉM LEIA, PELO MENOS!).Este capítulo ficou pequeno propositalmente. O próximo está em andamento e será postado dentro de alguns dias.Até õ//