Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 43
Panico no avião!


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pessoal, tudo ótimo??
Nossa, depois de tanto tempo eu voltei. Alias, nem foi tanto assim, mas foi um tempinho maior, eu estava postando umas três vezes na semana, não é? hehe
Na verdade eu voltei agora mais por conta das terriveis ameaças que fizeram! Não sabia que tantos leitores gostavam tanto assim do Jon, sendo que muitos já havia até me pedido pra mata-lo alguns capitulos antes... KKK Fiquei surpresa.
Bom, aproveitem o capitulo e novamente: POR FAVOR NAO ME MATEM!!
Boa leitura!



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Capitulo 44 — PANICO NO AVIÃO!

Claire

Assim que passamos pela porta da cabine do piloto eu já conseguia andar sem ter a impressão que tinha virado um passarinho e tentava alçar voou a cada passo, mas eu não conseguia soltar os meus braços ao redor de Quil imediatamente.

Eu não sabia se era pelo medo que dominava o meu corpo ou se era por causa aquela sensação estranha que dava na minha barriga enquanto estava agarrada á ele.

Mesmo assim eu não me soltei imediatamente, de qualquer forma. Apenas me segurei mais forte com os braços ao redor de seu corpo e fechei os olhos com força, respirando rápido.

Comecei a me perguntar o que será que se passava na cabeça dele enquanto eu senti que ele também me envolveu em seus braços e me apertou delicadamente o rosto em meus cabelos por um segundo. Eu senti o seu coração martelando acelerado junto ao meu.

Eu fiquei com tanto medo de perde-lo. A simples idéia de um mundo onde não havia Quil me fez estremecer e eu não quis mais pensar naquele assunto.

O tempo em que nós nos abraçamos pareceu que foram eternidades, mas eu percebi que foram apenas alguns milésimos de segundos onde nós dois parecíamos apenas querer comprovar que ambos ainda estávamos vivos.

Um barulho mais alto me sobressaltou quando soltei Quil e os gritos ficaram mais altos no segundo seguinte. Só deu tempo de eu lançar um olhar para Quil antes de ambos nós nos lançarmos em direção aos controles da cabine.

Eu evitei olhar os três corpos ensanguentados nos chão, pulando direto para o banco do copiloto e analisando os botões em minha frente enquanto eu via Jacob puxando os corpos para o lado e Quil tomar os controles do piloto.

— Deve ter algum botão para fechar aquela porta! — comandou Quil enquanto colocava o fone na cabeça — Temos que acha-lo antes de qualquer coisa!

Eu assenti colocando o meu microfone e testando o microfone.

— A porta que se exploda! Estamos caindo! — gritou Jacob atrás de nós — Vocês podem pelo amor de Deus puxar esse avião para uma direção que não seja a droga do mar?!

Minhas mãos tremiam e eu não conseguia deixar de ficar preocupada com Seth e Jonathan vindo atrás de nós. Eles conseguiriam passar pela porta? Por que demoravam tanto?

Foi somente então que eu vi que estávamos bem no meio do nada. Agua para todos os lados e nenhuma terra firme a vista. Enquanto eu via Quil puxando o manche com força para que o avião subisse e eu tentei me concentrar na procura por botões como Piloto automático ou o botão que fecharia a porta eu comecei a pensar em como aquele homem de preto havia arquitetado o seu plano.

Pareceu bem simples ao final. No começo do voo ele matou piloto e o copiloto e dirigiu o avião até o meio do mar, para não haver chance alguém resgata-los. Com um olhar rápido para algumas luzes no painel eu via que nós só tinhamos meio tanque de combustivel e que aquele também fazia parte do seu plano. Ele levou todos os paraquedas e nos deixou sem ninguém que soubesse o que fazer para pilotar um avião daquele porte.

Inteligente. Astuto. Mas por que fez tudo aquilo?

Vingança contra algum dos passageiros milionários? Era provável, mas porque será que ele decidira matar todos do avião se ele poderia ter feito como fez com o piloto? Não teria sido mais fácil?

Não sei o que se passava em sua cabeça, só sei que eu não tinha mais condições para pensar naquilo, não quando eu comecei a sentir o avião subir sobre os meus pés e Jacob ofegar logo as minhas costas.

Eu encontrei o botão de piloto automático com um tanto de alivio, mas ele não poderia ser acionado até que o avião estivesse estabilizado.

— QUIL! — Eu somente apontei o botão e ele assentiu rapidamente ainda puxando com força o manche e ocupado demais observando algumas coisas no painel, mas eu sabia que ele havia entendido o que eu quis dizer.

Passei os olhos novamente pela primeira fileira de botões a procura do botão para a porta com um pouco mais de alivio enquanto eu via que o avião estava quase estabilizado.

— SOCORRO!

— JONATHAN! — Ouvi a voz de Seth gritar ao longe e eu estremeci sentido algo ruim no peito.

Meu coração estava pulsando em meus ouvidos e meus olhos pousaram nos corpos no chão imediatamente. O sangue escorria ainda do corpo quente da aeromoça morta no chão, com os olhos vidrados e a boca levemente aberta.

Eu não precisei olhar pela porta onde Jacob agora estava para saber que Jonathan havia caído pela porta. Minha visão ficou embaçada com as lagrimas que já banhavam o meu rosto e eu me deixei cair por um segundo na poltrona do copiloto. Totalmente sem reação.

Jonathan estava morto. Ele não conseguiu passar pela porta e foi sugado. Aquilo era culpa minha.

— DEUS! — Ofegou Jacob ás minhas costas e sumindo de minha vista.

Por que eu fui tão lenta? Eu poderia ter me esforçado mais... Eu podia ter... Ele poderia estar aqui agora... Ah, não. Eu matei Jonathan Flint... Anna iria me matar.

— AH!! — duas vozes roucas gritava sem parar agora.

Vi Quil olhar rapidamente pela porta antes de ele dar uma ultima puxado na manche e apertar o piloto automático que funcionou com perfeição, mantendo o avião no ar. Ele tirou o micro fone e foi até a porta e eu o segui rapidamente.

O que eu vi me deixou confusa.

Jacob estava ao lado da porta, se segurando em uma das cadeiras e com o corpo totalmente inclinado para fora segurando alguma coisa e Seth havia sumido. Eu olhei melhor para a mão de Jacob e percebi que ele segurava um pé.

O pé de Seth.

— SOBE! — ouvi a voz de Seth gritar muito ao longe e eu entendi o que estava acontecendo. Seth havia conseguido segurar Jonathan

— NÃO DÁ! — Gritou Jonathan

Vi Quil se lançou ao lado de Jacob e se pendurando do outro lado da porta e imitando Jacob.

— SETH TENTA PUXAR O JONATHAN! — gritou Jacob — EU E QUIL O SEGURAMOS!

Eu não ousei sair de perto da cabine, me apoiando no batente e observando quando Quil alcançou o outro pé de Seth. Ele virou para mim me olhando rapidamente com uma expressão séria.

— CLAIRE! FECHA A PORTA! — ele gritou e eu o olhei confusa e hesitante.

— Mas Jon e Seth...

— ELES VÃO ESTAR APOIADOS NA PARTE DE DENTRO DA PORTA! — ele me cortou — MAS SÓ FECHA A PORTA NO MEU SINAL!

Eu não esperei nem mais um segundo. Andei com dificuldade até o painel novamente, tropeçando pelo caminho.

Minhas pernas estavam bambas e minhas mãos tremiam. A agua salgada ainda estava em meus olhos, mas eu a extingui com uma piscada mais forte. Passei os dedos rapidamente pelos botões menores, olhando as descrições com tanta velocidade que não tinha certeza se eu havia lido corretamente. Eu olhei para os botões maiores de relance, sabendo que era impossível que fosse algum deles para uma coisa tão sem importância como fechar uma porta.

Eu procurei pelos botões no teto.

Procurei pelas alavancas.

Procurei novamente pelos botões pequenos.

Nada.

— CLAIRE! AGORA! — Ouvi a voz de Quil gritar.

Aquele era o sinal para que eu fechasse a porta. A vida de Seth e Jonathan dependiam daquele segundo onde eu apertaria o botão que eu não havia encontrado. Eu senti minhas pernas cederem e meus olhos encherem de lagrimas. Eu não conseguiria viver com o peso da morte deles em minhas costas.

O chão beijou o meu rosto e eu tentei levantar. Me apoiei nos cotovelos tentando chegar novamente no painel e no maldito botão que eu não encontrava.

Não. Eu nunca encontraria.

— CLAIRE! — Gritou Jacob novamente e eu solucei dolorosamente.

Não podia desistir. Não podia abandona-los. Eles precisavam de mim, mas alguma coisa me dizia que eles ficariam decepcionados comigo, porque era impossível eu encontrar. Eu senti uma vontade enorme de vomitar.

Eu me apoiei em meus joelhos para levantar entre os soluços, mas cai novamente e dessa vez eu não consegui levantar. O chão felpudo e sujo me abraçou quando eu cai por baixo do painel.

As lagrimas escorriam pelo meu rosto me impossibilitando de enxergar mais nada. Eu olhei para cima, somente vendo a chapa negra do painel e fios para todos os lados. Alguma coisa piscava em vermelho na ponta, mas eu não conseguia ver direito.

— PEGUE A MINHA MÃO JONATHAN! — Quil gritava — CLAIRE! FECHE A PORTA AGORA!!

As lagrimas caíram de meus olhos me possibilitando finalmente perceber que o que piscava era um botão vermelho.

Eu me ergui lentamente, abaixando para não bater minha cabeça no painel. Eu toquei o botão que não tinha nenhuma descrição, apenas um adesivo de desenho bem desgastado pelo tempo.

Cheguei mais perto e forcei os meus olhos na imagem, tentando entender o que significava. Eu me lembrei de um artigo que havia lido sobre aviões, onde dizia que havia um botão escondido que poderia fazer cortar a energia completa do avião em caso de uma emergência.

A imagem não estava clara e o botão não parava de piscar.

Aquele poderia ser esse botão? Ele poderia desligar o avião todo e matar todos nós ou ele era o botão que eu precisava? Aquele que fecharia a porta e salvaria todos?

— SETH! — Gritou Jonathan e eu sabia que eles não aguentariam mais nem um segundo de hesitação minha.

Eu tinha o botão e duas possibilidades. Eu não estava preparada para aquilo, mas mesmo assim eu fiz a única coisa que vinha em minha mente.

Fechei os olhos com força e soquei o botão com força.

Seja o que Deus quiser.

.

Eu esperei pelo silencio do motor desligado, mas nada veio. Somente um barulho estranho e algumas as vozes de Quil e Jacob falando coisa que eram impossíveis de entender. Eu respirei aliviada quando percebi a voz de Seth e Jonathan no meio e me deixei cair deitada novamente no chão sujo, não sentindo mais meu corpo.

Havia dado certo?

Eu salvei Jonathan e Seth. Eu não falhei.

Eu havia pensado que estava emocionalmente preparada para tudo aquilo. Eu havia pensado por muito tempo sobre a possibilidade de eu não voltar para casa. De Quil não voltar para casa. Eu havia aceitado a possibilidade de todos nós não voltarmos para casa. Eu havia aceitado a morte de Anna e Renesmee antes mesmo de elas morrerem... Mas eu não estava preparada para aquilo.

Aceitar parecia não fazer a mínima diferença.

Eu não ligava para a minha vida, eu só queria proteger todos. Só queria poder ajuda-los e eu não conseguiria fazê-lo ficando em casa. Foi por isso que eu havia vindo.

Nunca havia pensando na possibilidade de que eu seria a única que eles poderiam contar em um momento tão critico. Sempre pensei que Quil ou Seth ou Jacob estariam do meu lado quando isso acontecesse... E agora, eu havia arriscado a vida de todos apertando aquele botão.

Agradeci a Deus por me ajudar naquela hora.

Continuei com a respiração forte e com o coração acelerado, enquanto eu fiquei ali deitada no chão, perdida em pensamentos. Meus braços estavam moles e dormentes e meus olhos pesados. Minha cabeça latejava. A adrenalina que havia me apossado quando atravessei o avião junto de Quil já saia de minhas veias, substituindo pelo cansaço.

Eu fiquei observando uma bola de poeira no canto da parede parecendo que estava em um tipo de torpor quando a voz de Quil me chamou. Eu tentei me levantar para dizer que agora estava tudo bem, mas eu estava cansada.

Vi pelo canto dos olhos a movimentação na cabine. Senti braços quentes me puxarem com delicadeza e os olhos preocupados de Quil tomaram conta de toda a minha visão.

Ele perguntava se eu estava bem e o que tinha acontecido, mas eu não conseguia achar a minha boca. Meu coração continuava acelerado, mas o alivio no peito ainda estava ali.

A minha barriga se revirou de uma maneira engraçada quando Quil me colocou sentada e segurou meu rosto com as duas mãos. Ele falava alguma coisa que eu sabia que seria doce. Ele sempre era doce comigo quando fazia aquela cara de preocupado, me segurando como se eu fosse de porcelana.

Eu dei um suspiro involuntário enquanto eu olhava o seu rosto. Como eu nunca percebi o quanto Quil era bonito? O queixo quadrado, a pele morena e os olhos mogno me cercando. Feições harmoniosas.

E foi com os olhos negros dele me hipnotizando e meu corpo agindo de maneira engraçada perto dele que eu acabei desmaiando.

.

Eu acordei com uma sacolejada do avião e com frio, mas não abri os olhos imediatamente. Minha cabeça latejava um pouco e meu estomago estava um tanto embrulhado com o cheiro metálico de sangue no ar.

Mas porque havia cheiro de sangue? Não me lembro de ter me machucado...

Tudo voltou á minha mente de uma só vez e eu abri os olhos imediatamente, dando de cara com um painel cheio de botões piscantes .

Eu me senti sufocar. Botões! Eu tinha que achar o botão certo! Eu tinha que salvar Jonathan! Apertar o botão certo! Botão vermelho!

— JONATHAN! — Eu me senti gritar enquanto me jogava sobre o painel de controle — PRECISO FECHAR A PORTA! Achar o botão...

— Claire! Claire se acalme! — Jacob apareceu na minha frente me segurando e me prendendo sentada na cadeira. Tentei livrar-me do seu aperto mais em vão.

— Me solta Jacob! Temos que ajuda-los!

— CLAIRE! — a voz de Quil me interrompeu e eu me calei, olhando para o lado e encontrando Quil no lugar do piloto. — Eles estão bem! Já passou.

Eu continuei encarando Quil que tinha uma expressão preocupada no rosto. Eu respirava pela boca rapidamente, ainda com Jacob segurando os meus braços e me mantendo na cadeira.

O olhar que Quil me dirigia me fez lembrar do resto e de tudo o que acontecera. Eu já havia apertado o botão. Todos estavam a salvo.

Eu olhei para trás, encontrando Seth e Jonathan sentados no chão ao lado de um monte de cobertores... Não, aquilo não eram cobertores. Aquilo eram corpos com panos em cima.

Vi que Jonathan e Seth me olhavam com sorrisos agradecidos nos lábios. Ao lado dele havia uma mochila de tecido sintético repousada.

— Hey Bela adormecida! Já não era sem tempo — Riu Jonathan. Eu percebi que ele tinha um pano enrolado na mão direita e tinha um livro aberto na metade em seu colo.

— Obrigado por aquilo Clairezinha. — Sorriu Seth docemente — Como você está? Melhor?

Continuei encarando o rosto dos dois por alguns segundos, absorvendo a informação de que eles ainda estavam vivos. Percebi que Seth tinha um pequeno arranhão no queixo, convergindo com o sangue na gola de sua camisa branca. Eu sabia que aquele aranhão tinha sido a razão do sangue, mas por ser um lobisomem já havia se curado.

Eu não tenho certeza o que deu em mim, mas era parecido com um sentimento maternal. Eu me desviei dos braços de Jacob e pulei em cima deles, abraçando com força.

— Vocês estão vivos! Graças a Deus! — eu falei apertando com força os dois ao mesmo tempo.

Ouvi Quil gargalhar alto com Jacob, que se jogara no banco do copiloto onde eu estava á alguns momentos atrás.

Seth começou a rir baixinho, acariciando minhas costas enquanto Jon resmungava sobre ter perdido a pagina que estava no livro.

— Mas... Mas como isso aconteceu? — Eu perguntei sorrindo para os dois e arrumando meu cabelo que Jon havia bagunçado. — Como vocês foram parar do lado de fora do avião?

Jonathan pareceu segurar o riso quando olhou para Seth, que tinha humor no rosto também. Nada como se salvar da morte para ficar feliz, hm?

— Jon escorregou na poça de sangue e acabou pendurado do lado de fora pela ponta do paraquedas que estava preso na porta. — Riu Seth, empurrando com o ombro Jon.

— Eu não me importava de cair se levasse comigo o paraquedas, mas pareceu impossível quando essa anta aqui pulou atrás de mim! — Jon fingiu—se de bravo

— Hã? Anta? É assim que me agradece? — respondeu Seth também fingindo estar ofendido — Da próxima vez que você estiver pendurado por uma mochila para fora do avião, eu deixo você cair, ta legal?

Nós rimos mais ainda.

— Ah, tudo bem. Obrigado Seth, por pular atrás de mim e me segurar para que eu não saísse voando pelo céu e virar comida de tubarão.

— Tubarão?

— É. Conscientemente estávamos em uma parte do oceano onde tem mais tubarões do que se poderia imaginar. — respondeu Quil — Mas eu já dei meia volta e estamos voltando para casa.

Eu assenti e voltei a minha atenção aos dois patetas á minha frente, que estavam em uma espécie de uma briga por mais espaço no chão.

— E como vocês voltaram para dentro?

— Só nos apoiamos na porta enquanto Jacob e Quil nos segurava e quando ela fechou nós caímos aqui dentro. — respondeu Jon como se não fosse importante e empurrando Seth com o ombro novamente.

Eu ri balançando a cabeça e me deixando sentar no chão em frente á eles. Seth parou de empurrar Jon e voltou sua atenção á mim enquanto o outro voltava ao seu livro.

Senti como um formigamento em minha nuca e quando olhei por cima do ombro, vi Quil me observando. Quase imediatamente corei por ter nossos olhos encontrados.

Me perguntei porque aquilo estava me afetando tanto.

— E como você está Claire? — Perguntou Seth observando meu rosto, como se procurasse algum machucado.

Eu dei de ombros e comecei a olhar para Quil, que se mantinha com a mão no manche e agora olhava para as nuvens á frente.

— Já estive melhor, se quer saber — Eu sorri minimamente para ele — Só com dor de cabeça. Cansada.

— Consequência do choque — falou Jon sem tirar os olhos do livro — Eu quase desmaiei também, fica tranquila.

— Quanto tempo fiquei desmaiada?

— Uma hora mais ou menos — Disse Jacob, comendo alguma coisa.

Eu franzi a testa balançando a cabeça e me encostando na parede oposta da dos garotos, onde eu tinha uma visão perfeita de Quil.

Agora que eu parara para analisar foi que me perguntei porque Quil estava pilotando o avião, mas eu me mantive quieta quando eu mesma respondi que ele devia ser o que mais sabia sobre pilotar aviões por entre nós.

Eu ri sozinha. Jogos de Pilotagem podem salvar vidas, colegas! Lembrem sempre disso!

— Que piada eu perdi? — perguntou Quil com um sorriso meio triste e eu não entendi o por quê.

Me levantei e andei devagar até Quil, ficando em pé atrás de sua cadeira. Olhei para o painel e vi que o botão de piloto automático estava desligado.

— Hmmm Seth, Jon, vamos dar uma olhada nos passageiros, sim? — Disse Jacob se levantando.

—Ahh, qual é? Eles são grandinhos o suficiente para se manter meia hora sem se borrar! — resmungou Jon ainda sem tirar os olhos do livro. Somente agora percebi uma pilha de livros ao seu lado.

Seth se levantou revirando os olhos e arrastou Jonathan.

— Dá para parar de ser inconveniente, homem? — Ele perguntou antes de fechar a porta da cabine e deixar somente eu e Quil sozinhos.

Oh.

Entendi o que eles queriam fazer. Dar-nos privacidade.

Mas eu tinha uma pergunta.

Por quê?


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Notas finais do capítulo

Hehe, enganei vocês. Jon ficou vivinho.
EEEETA CLAIRE, para de ser tapada moça, acorda para vida, tem um cara desse na sua frente, babando por você e você fica enrolando assim... É pecado menina!



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