A cidade de Forks, com certeza, não é a mais normal do mundo. Abriga vampiros, híbridos e transmorfos, e para estes, era o máximo de sobrenatural que a vida poderia ficar. Mas naquele dia, eles provaram que estavam errados. Um novo ser entrou em suas vidas, uma menina com uma áurea angelical, que apareceu para aquecer os corações frios de todos.

Saga Blind - Conto 03
"E se quer saber? Eu não esperei para ver como Jacob reagiu aos beijos dela. Eu simplesmente explodi a janela da minha casa, junto com as minhas roupas, e voei na garganta daquela mulher, que se achava a rainha dos lobos. Eu podia suportar ela brincando com Seth e Embry, mas com o meu marido?
Eu teria quebrado seu pescoço humano com uma dentada se ela não tivesse desviado a tempo da minha investida. Rá! Se tivesse acertado ela finalmente saberia o verdadeiro significado de mordida no cangote."

A camisa estava ao contrário.
Nem prestar atenção em como eu vesti a camiseta hoje de manhã eu prestei, de tão cheia que minha cabeça estava. E como eu poderia? Aquela garota tinha essa força, quase sobrenatural, de entrar na minha mente e bagunçar tudo, como se eu fosse seu playground particular.
E o pior de tudo, ela não estava nem se esforçando para me deixar confuso daquele modo. Ela não estava mais ali para rir da minha camisa e fazer piada com a situação durante o resto do dia.
Mas, o dia estava azul, como se alguém tivesse roubado todas as nuvens do céu, e ela apareceu sem qualquer explicação.

"Garotos não usam vestidos" Molly disse, puxando minha roupa "Você não pode usar um vestido!"

No mesmo momento todos naquela roda a imitaram, puxando meu vestido, tentando tira-lo de mim. Eu gritei, pedindo para pararem, gritando que eu era uma garota, que eu podia usar vestidos, mas isso só fez eles rirem mais e me empurrarem mais.

Ouvi o som do tecido rasgando e vi quando Molly gritou vitória com um pedaço do meu vestido em suas mãos. A minha manga rasgada até o pescoço revelou o meu peito com sinal de alguns pelos e eu chorei ainda mais. Eu os empurrei com tudo o que eu tinha e eu finalmente pude me encolher em uma bola no chão, tentando esconder meu corpo.

"Viu? Você é um garoto! Tem até voz de garoto! Nunca vai ser uma menina, todo mundo tem vergonha de você se vestindo desse jeito!"

Eu solucei, não aguentando tudo aquilo. Eu tinha certeza de que eu era uma garota, mas ninguém parecia entender! Eu ergui os olhos vendo minha mãe chegando na cena e iniciando uma brigando com a minha prima Molly, enquanto todos fugiam. O único ali ainda era Hugo, parado com a boca levemente aberta olhando com pena para mim.

O vestido rasgado. Mostrando o meu corpo e o que eu estava me tornando enquanto crescia. Mostrando que na verdade meus primos estavam certos e eu era um garoto.

Meu peito se despedaçou e eu segurei meu vestido do modo que pude enquanto corria para longe dali. Chorando tanto quanto eu podia, fugindo daquela festa, fugindo do minha certeza de ser uma garota e de Hugo. Meu querido primo Hugo.

Quais são as possibilidades de realmente você se apaixonar por um personagem durante a leitura de um livro?
Existem no mundo muitas formas de paixão, e se apaixonar por um personagem não é tão incomum assim, porém quais são as possibilidades de você ter aquela paixão, aquela que faz você fazer loucuras para conseguir que fiquem juntos? Esse tipo de paixão já é quase impossível conseguir, então qual é a possibilidade de acontecer com um personagem de livro que nunca existiu?
Anna Scavattine é uma garota bem comum. Tem pais problemáticos, um melhor amigo confuso, mania de colocar nomes em sorrisos e uma inclinação a se apaixonar por Seth Clearwater.
E com esse seu amor incomum, Anna é motivo para um jogo. Um jogo de semideuses entediados. Um jogo que ela não sabe que está participando.
Ela tem dez desejos.
Depois do primeiro, fica difícil parar.

(Jily)Eu estava protelando? Pare de pensar, Lilian Evans! APENAS DIGA! DIGA! Vomite a droga do seu orgulho no chão e diga de uma vez! Diga antes que sua garganta feche!
Seus braços começaram a me soltar. Ele estava me empurrando? O soluço foi inevitável.
— Lilian...
Por que Lilian? Onde estava o meu doce...
— Lírio? — eu sussurrei.
— que?
Eu o agarrei pelas veste e puxei para mim. Não protelaria mais, não em meio toda aquela guerra.

(Jily)Eu não queria, mas sou obrigada a escrever em você caderno pessoal. Até que seria menos chato se você respondesse quando eu escrevesse sobre como foi meu dia e como o meu soco deixou o olho do Potter roxo por uma semana. Talvez até possa achar um feitiço para isso...

Até lá, vou apenas escrever o que acontece no meus dias infernais e tentar não me estressar muito com sua imobilidade e falta de resposta.

Com amor, Formiga de Fogo - vulgo Lily.

(Huly)Um numero é considerado primo quando ele tem exatamente dois divisores distintos: o número um e ele mesmo. Isso só poderia significar que Lilian tinha uma escolha a fazer.
Mas multiplicar números primos era considerado incesto?

(Scorose)Talvez fosse algum tipo de maldição... Quem sabe, talvez, carma...
Só Merlin sabia o quanto eu odiava o Malfoy. A cada investida ridícula dele para ganhar a aposta com Hugo, mais eu queria que aquele cabelo loiro que ele tanto ama pegasse fogo e ele ficasse careca.
Ele era um idiota. Eu quase podia ver aquilo escrito na sua testa. Acreditar nas suas palavras era como jogar com a mentira, mas parecia que somente eu conseguia enxergar isso.
Eu ainda nem conseguia acreditar que Hugo e Lily estavam envolvidos nisso. Agora, o gosto de menta e ironia estavam grudados em meus lábios, impossível de tirar.
Era como um veneno de cobra. Mortal e inesquecível.

Saga Blind - Conto 02
Ela deveria saber que não havia espaço para ser feliz naquela vida. Apenas curtos intervalos entre a dor e a tristeza; Que abria brechas para pequenos momentos que você poderia pobremente chamar de alegria.
Deprimida, destroçada e novamente dominada por um maldito alfa. Talvez seja mesmo aquele o seu destino. Ser sempre a segunda opção. Sem final feliz. Sem um amor reciproco.
Apenas sendo Leah: a garota irritante que não larga do seu pé porque gosta de você.

Saga Blind - Conto 01
"Agora, ao ouvir aquele apelido, tinha vontade de vomitar e chorar a dor de sua alma. Sentindo falta daquele peito quente em que ela se apoiou como coluna para se sustentar na primeira briga com seu pai... e ela odiava querer aquilo.
Sentia-se revoltada por tal sentimento, querendo pegar uma faca na sua cozinha e arranca-lo a força de seu peito, mas sabendo que se fizesse, teria que arrancar seu coração inteiro."

Ela foi sequestrada. Tirada a força de sua família, quando era ainda uma criança. Eles nunca conseguiriam se livrar da culpa de terem se descuidado por alguns momentos, mas isso não significava que desistiriam tão fácil. Rodar o mundo atrás dela era um preço baixo a se pagar para tê-la de volta, e isso foi o que fizeram. Alguns anos depois do fatídico dia em que a menina desaparecera, um encontro ao acaso muda tudo. Será que eles conseguiriam tê-la de volta?