Fuckin' Perfect escrita por LelahBallu


Capítulo 2
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Como a resposta ao primeiro capítulo foi além do que eu esperava, eu acho que vocês mereceram adiantamento do capítulo, espero que gostem!



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Estava deitada na minha cama, passava-se do meio dia e eu me recusava a levantar da minha cama. Maldita ressaca, maldito Cooper, maldita Sara Lance que insistiu que eu fosse para essa maldita festa, maldita aula que seria daqui a duas horas e maldito professor Wells por ter marcado uma reunião logo após o almoço, eu duvidava que eu conseguisse ingerir qualquer maldita coisa sem que esta retornasse.

– Felicity? – Escutei a voz da minha melhor amiga e companheira de apartamento surgir através da porta. - Você não está vomitando novamente está? – Perguntou.

– Eu estou bem Caitlin. – Levantei-me com custo e abri a porta ganhando seu olhar receoso. – Eu acho. – Conclui quando ela me lançou um olhar crítico.

– Basta lembrar que eu tentei te dissuadir de ir à festa com Sara. – Recriminou-me.

– Eu sei. – Joguei-me na cama novamente. – Você nunca vai me deixar esquecer.

– Não vai se arrumar para a reunião com Wells? – Indagou puxando as cobertas do meu rosto. – Ele é muito exigente.

– Eu sei. – Falei sentando-me na cama. – Ele é meu orientador lembra?

– Então? – Sentou na beirada da cama.

– Então? – Repeti, eu me orgulhava da minha inteligência, mas ela não estava no seu melhor desempenho agora.

– Então, como foi à festa? – Perguntou sua expressão no estilo “É óbvio do que estou falando”. – Espero que tenha sido boa, por que você nunca vai a festa, nunca chega bêbada e muito menos chega acompanhada de Oliver Queen.

– Você é um doce por ter esperado até eu acordar para perguntar sobre ele. – A admirei, Oliver Queen é o que há de quente em todo o campus, Deus em toda a cidade, ele nunca fez parte do meu grupo de amigos, sua família é uma das mais ricas e de prestígio, ele é o típico playboy, já desistiu de várias outras faculdades e suspeito que entrou na de Central City apenas para provocar os pais ao morar em um dormitório, então ter Oliver Queen na minha porta é algo para qual você ergue as sobrancelhas. – Mas não faça disso grande coisa Catlin, ele estava entediado na festa, eu estava bêbada e ele sóbrio, eu acho que pediu para que eu fosse sua amiga, não tenho muita certeza. - Franzi o cenho buscando na minha mente as memorias, deixei de tentar distinguir o que aconteceu e o que poderia ser ilusões de uma nerd bêbada e caminhei até o banheiro.

– Pediu para que você fosse sua amiga? – Ela repetiu me seguindo até o banheiro, escovei meus dentes enquanto ela me olhava através do espelho. – Humhum. – Tentei falar com a escova ainda na boca, ela cruzou os braço esperando que eu terminasse. – Eu acho que a possibilidade pode ser duas. A primeira é que ele não estava falando sério e a segunda é que eu imaginei tudo. Tem certeza que foi Oliver que me acompanhou até aqui?

– Humhum. – Confirmou encostada no batente. – Fiquei olhando pela janela ele se afastar.

– Você não tinha nada a fazer? Como dormir? – Perguntei a provocando. – Deus que dor de cabeça!

– Eu estava terminando um relatório. – Explicou. Então olhou para o seu relógio, um olhar assustado no rosto – Que eu tenho que entregar daqui a meia hora a minha orientadora.

– Pode ir Catlin eu consigo me arrumar a tempo. – Amarrei meus cabelos enquanto andava pelo quarto em busca das minhas roupas.

– Tem certeza? – Perguntou apreensiva.

– Sim. – Assenti mais uma vez. – Espere! – Ela se deteve. – Vai vê Barry hoje?

– Talvez. – Concordou. – Se Iris afrouxar um pouco a coleira. – Fez careta antes de sair. Meneei a cabeça a observando ir. Caitlin e Barry eram... Algo complexo. Eles são amigos, Barry tem o poder de tirar Caitlin do sério, e ao mesmo tempo faze-la sorrir como ninguém antes conseguiu, existia tanta química entre os dois. Havia em minha opinião, apenas dois obstáculos que evitava que eles formassem um casal, a primeira era eles, que não conseguiam vê o óbvio, a segunda era Iris. Barry sempre amou Iris, por tanto tempo que não percebeu quando deixou de ama-la, eles se conhecem desde pequenos, quando Barry passou a ficar sob tutela do pai de Iris com a morte de sua mãe quando criança, eles se conheciam mesmo antes disso. Por um tempo Iris desconhecia os sentimentos de Barry por si, até o momento em que ele mesmo falou, só então ela passou a vê-lo como algo mais. Eu conheci ambos ao chegar no campus, Barry me ajudou a conhecer o campus e acredito obteve por um momento uma pequena paixão por mim. Com o passar de alguns meses eles passaram a namorar, até então Barry não conhecia Caitlin, até que eu finalmente pude apresenta-los. Iris não pode ir ao encontro , ficando apenas nós três, eu vi Barry se encantar por Caitlin ao passo que ela antipatizara com ele, ela estava se recuperando ainda da morte de seu namorado, Barry não sabia e comentou sobre ela sorri pouco, ela não foi nada educada com sua resposta e deixou claro o por que ela não sorria facilmente, ela sequer percebeu que no fim do nosso encontro Barry a havia feito sorrir.

Eu ficava dividida, por que a ideia deles como casal me deixava entusiasmada, mas eu gostava de Iris, ela era ótima, então me sentia culpada por internamente cruzar os dedos pedindo para que aqueles cabeças duras se acertassem.

Terminei rapidamente de me arrumar e tomei apenas um café para enfrentar à tarde, coloquei meus óculos escuros, rezando para que Dr. Wells não percebesse minha ressaca quando eu entrasse com eles em sua sala, apenas para descobrir ao chegar ao prédio e conversar com sua secretária, que ele havia tido que fazer uma viajem repentina e que por tanto todos os seus compromissos haviam sido cancelados.

– Inferno. – Murmurei me afastando pelos corredores. – Mil vezes inferno. – Praguejei me afastando, resolvi mudar de direção e ir até à cantina que ficava no prédio vizinho, comprei uma coca para me manter acordada durante a próxima aula e atravessei com calma o campus, senti meu celular vibrar na bolsa e peguei observando o nome de Barry. – Oi.

Desculpe. – Pediu em tom culpado. – Eu ia te avisar sobre a ausência de Dr. Wells, mas as coisas ficaram agitadas no laboratório.

– Tudo bem. – O acalmei. – Pelo menos poderei ir com calma para a próxima aula.

Você está bem?

– Onde você estava ontem quando eu precisava?- Perguntei como resposta. – Estou com ressaca por que você, minha consciência, não estava por perto para me impedir de ir a uma festa.

Pensei que Caitlin fosse sua consciência. – Retrucou em brincadeira.

– Como consciência ela precisa ser mais persuasiva. – Resmunguei.

Ela também foi? – Seu tom ficou mais apreensivo. – A essa festa?

– Não. – Neguei prontamente. – Ela obviamente é mais esperta do que eu.

Não a deixe saber disso. – Alertou-me.

– Eu nunca disse isso. – Brinquei.

A festa foi tão ruim assim? – Perguntou curioso. Eu teria respondido o quão ruim havia sido se um corpo forte não houvesse chocado contra o meu, ou melhor eu não houvesse chocado nele já que ele estava de costas, meu celular pulou da minha mão com o impacto por sorte não cai também, ele se virou surpreso seus amigos que formavam um circulo a sua volta pararam de conversar para me encarar, fiquei subitamente envergonhada.

– Desculpe. – Pedi antes de me agachar para pegar o celular e me afastar, com um rápido olhar notei que a tela havia sido rachada. – Oh merda.

– Espere. – Escutei a voz masculina nas minhas costas. – Felciity. – Chamou novamente quando não parei. – Smoak! – Virei-me ao tom urgente.

– Queen. – Respondi finalmente. Olhei para o grupo que havia ficado para trás e reconheci Tommy Merlyn entre eles, desviei meus olhos até os seus e respirei fundo, então resolvi me desculpar novamente. – Desculpe, eu estava distraída.

– Você parece um pouco... – Seus olhos carregavam um indicio de sorriso, que não chegava aos lábios.

– Com ressaca? – Sugeri.

– Talvez. – Concordou.

– De qualquer jeito, desculpe novamente. – Pedi antes de me virar.

– Ei. – Chamou de novo, me vi obrigada a me virar.

– Você se arrependeu? – Perguntou franzindo o cenho e entrei em pânico brevemente imaginando do que eu deveria estar arrependida.

– Me arrependi. – Falei soando mais como uma pergunta. E ansiando para que a resposta não fosse o que eu imaginava.

– De ser minha amiga? – Deu de ombros.

– Ah isso. – Balancei a cabeça finalmente entendendo. – Isso... Foi real?

– Pensou que eu estava brincando? – Perguntou soando indignado.

– Não. – Neguei de pronto. – Pensei que minha mente estava sob efeito de bebidas alcoólicas.

– E estava. – Afirmou.

– Isso significa que eu não estava em sã consciência quando concordei ser sua amiga. – Falei começando a caminhar, ele caminhou ao meu lado a despeito de eu está obviamente tentando evita-lo.

– Você não pode mais mudar de ideia. – Falou.

– Claro que posso. – Discordei. – Sou mulher. Está sob nossa prerrogativa. – Afirmei. Lancei um olhar de soslaio. - Por que é tão importante assim que eu seja sua amiga?

– Eu te falei. – Seu sorriso era largo agora. – Você vai ser a primeira.

– Ser a primeira de Oliver Queen, quanta honra. – Murmurei sem pensar em como soava.

– Aonde estamos indo? – Perguntou quando entramos em no prédio de aulas.

– Eu para minha próxima aula. – Respondi. – Você eu não sei. – Parei em frente à porta, ele se encostou ao batente da porta despreocupado. – O que você está fazendo Oliver?

– Você não vai se livrar de mim. – Se limitou a dizer. – Não tão rápido ou facilmente.

– Então vou ter que me acostumar com você me seguindo pelos corredores?- Perguntei com um sorriso apesar de tudo.

– Sim. – Concordou.

– Por que você não está até agora em sua cama? – Perguntei. - Eu gostaria. – Suas sobrancelhas se ergueram em um gesto de surpresa. – Não quero dizer na sua cama, eu quis dizer na minha cama, eu queria está em minha cama neste momento, sozinha. – Acrescentei.

– Eu não bebi. – Respondeu por fim. – Eu não estou com ressaca, eu não tinha uma desculpa válida para não vir, apesar de que eu não precise usar desculpas, eu não queria ficar no dormitório de qualquer jeito.

– Sem amigas como companhia no momento? – Sugeri. Ele sorriu concordando.

– Nenhuma. – Como se o destino quisesse o contrariar duas garotas passaram por nós exibindo sorrisos de cumplicidades e flerte.

– Ollie. – Falaram ao mesmo tempo, no mesmo tom manhoso, ele teve a dignidade de parecer constrangido.

– Você é um cafajeste de primeira. – Falei por fim.

– Eu não sou. – O encarei fixamente não acreditando em sua defesa. – Talvez um pouco. – Concordou. Continuei o encarando até que ele sorriu em derrota. – Ok. Eu não presto.

– E com isso eu posso entrar. – Falei vitoriosa. Ia me virar mostrando minha intenção de entrar, mas ele me interrompeu segurando meu pulso.

– Não se esqueça de amanhã. - Pediu.

– Amanhã? – Perguntei confusa.

– Sua mente sob a influência do álcool novamente?

– Sim. – Concordei. – O que há amanhã?

– Eu passarei em seu apartamento pela manhã. – Falou.

– Só isso? Nenhuma dica ou palpite? – Perguntei. – Você nem ao menos sabe se já tenho compromisso.

– Você não falou nada ontem. – Defendeu-se.

– Eu obviamente não estava no meu melhor. – Lembrei.

– Você tem algum compromisso amanhã pela manhã? – Perguntou após um suspiro.

– Não. – Neguei arrancando uma carranca dele. – O quê? Você precisa aprender a perguntar antes, nem todas estão sempre a sua disposição Queen.

– Percebi. – Retrucou.

– Com licença. – Reconheci a voz masculina antes de encontrar seu rosto. – Vocês estão atrapalhando a passagem. – Resmungou rabugento. Assenti e me afastei ficando mais próxima de Oliver ao fazê-lo, ele estreitou as sobrancelhas em desagrado ao passo que Oliver apenas nos encarou notando obviamente a tensão no ambiente. Esperei ele passar para responder a pergunta não dita de Oliver.

– Meu ex. – Falei simplesmente. – Encantador não?

– Vocês são da mesma sala? – Perguntou parecendo aborrecido com isso.

– Apenas essa matéria e outra. – Dei de ombros fingindo não me importar. – Agora eu realmente preciso ir Queen.

– Smoak. – Sorriu antes de se virar para ir, havia se tornado nossa brincadeira sem sequer percebermos.

POV OLIVER

– Ollie. – Tommy caminhou em passos lentos ao meu encontro, quando entrei na cantina.

– Você está destruído. – Falei assim que parei em sua frente.

– Eu não consigo parecer destruído, mesmo querendo. – Debochou. – Por que você saiu correndo atrás daquela loirinha? Nova conquista?

– Ela é minha amiga. – Falei puxando uma cadeira. Assim que falei soltou uma risada sarcástica, ao notar que eu não correspondia de seu divertimento ele parou e me olhou incrédulo.

– Isso é sério? – Perguntou sentando-se a minha frente. Assenti. – Sério mesmo? – Assenti novamente. – Você não quer leva-la para cama? Sem segundas intenções? – Assenti sem paciência agora. – Nenhuma?

– Tommy. – Falei sem humor.

–Só queria ter certeza. – Deu de ombros. – Por que mesmo no estilo nerd eu posso dizer que ela é quente.

– Tommy. – Resmunguei novamente.

– Ok. - Calou-se por alguns segundos. – Já que vocês são apenas amigos...

– Isso não vai acontecer. – Falei antes que ele terminasse a frase.

– Mas...

– Você não vai ficar com ela Tommy. – Falei em tom firme que ele ignorou.

– Mas ela é quente. – Repetiu.

– Tommy. – Minha voz saiu mais fria. – Você não vai tocar nela, você não vai chegar perto dela quando eu não estiver, e quando eu estiver por perto você sequer vai respirar em sua direção entendeu? – Seus olhos me encararam surpresos.

– Sim. – Concordou. – Você tem certeza que quer ser apenas seu amigo?

– Sim. – Reafirmei. – Eu vou indo. – Falei me levantando.

– Para onde? Você me fez acordar quando eu não queria. – Reclamou. – Você que insistiu em sairmos do dormitório, disse que precisava procurar algo.

– Já encontrei. – Falei me afastando.

POV FELICITY

Sai da aula sem ter absorvido nada do que o professor havia dito. Minha cabeça parecia que ia explodir, caminhei rápido até em casa sem cumprimentar direito meus colegas. Assim que cheguei emiti um suspiro de alívio.

– Ainda com dor de cabeça? – Virei-me para encontrar Caitlin que estava agachada as mãos plantadas no tapete da sala.

–O que você está fazendo? – Perguntei confusa.

– Procurando meu brinco. – Explicou passando a mão de leve pelo tapete. – Eu tenho certeza que deve ter caído por aqui.

– Tentou no seu quarto? – Perguntei me agachando também.

– No meu quarto. No seu quarto, no meu banheiro, no seu banheiro, na cozinha, na área de serviço... – Falou com raiva.

– Entendi. – Suspirei. – O que aconteceu? Você não está com raiva apenas por que perdeu um brinco.

– É claro que é por causa de um brinco. – Retrucou.

– Tem algo haver com Barry? – Sugeri.

– O que ele falou? – Perguntou em tom acusatório, ergui minhas mãos pedindo trégua.

– Nada. Foi apenas um palpite. – Esclareci. – Quando falei com ele hoje falamos apenas sobre a festa.

– Você acredita que ele veio me dá conselhos amorosos? – Se ajoelhou me encarando. – Se atreveu a falar que eu deveria ter ido a essa festa, conhecido um cara legal. – Bufou de forma nada feminina. - Estúpido. Não se conhece cara legal em festas regadas a bebidas. – Ergui minha sobrancelha com sua explosão. – Apenas idiotas que querem “Pegar” alguém.

– Essa conversa irritou você bastante. – Comentei.

– Ele falou que eu precisava superar a morte de Ronnie. – Confessou. Toquei em seu braço em um gesto de simpatia, sabia que ela odiava que tocassem no nome de Ronnie, trazia lembranças que ainda doía. – Como foi com Dr. Wells hoje? – Perguntou mudando de assunto e desistindo da procura pelo brinco ao se levantar.

– Não foi. – Respondi me levantando também e a acompanhando até a cozinha. – Foi cancelada. Barry esqueceu-se de me avisar. - Escutei ela murmurar “Idiota”, mas consegui conter o sorriso. – Encontrei Oliver hoje. – Comentei em tom baixo.

– Oliver. O mesmo Oliver que veio te deixar? – Perguntou fechando a geladeira com um baque sem pegar nada dentro. Sentei em frente ao balcão assentindo. - Ele estava falando sério sobre ser seu amigo?

– Parece que sim. – Dei de ombros.

– Como você está tão calma sobre isso?

– É Oliver Queen. – Respondi. – Ouvimos sobre ele tão logo ele chegou a Central City. Ele troca de mulher como troca de cuecas, mesmo quando tinha namorada, ele diz que quer seu meu amigo, aposto que isso não vai durar muito. De qualquer maneira acredito que ele seja inofensivo. Ao menos para mim.

– Inofensivo? – Repetiu.

– Sim. – Confirmei. – A propósito amanhã ele vai passar aqui. – Ela me analisou por um momento, permaneci em silêncio aguardando sua observação.

–Você tem certeza que ele quer ser apenas seu amigo? – Perguntou.

– Sim. – Falei convicta. – Preciso tomar outra aspirina e dormir mais um pouco, então vou voltar ao meu normal. – Ela acenou enquanto eu me retirava, seu olhar ainda inseguro. Como prometido tomei minha aspirina e dormi, acordando apenas para comer algo e voltar a dormir. Quando acordei novamente já era de manhã cedo, e como eu havia esperado Oliver não apareceu.


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Notas finais do capítulo

Como dita a rotina estarei esperando pelo feedback de vocês... Xoxo LelahBallu