Garota rara e diferente escrita por Adolfinho


Capítulo 18
Garota disputada


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei, eu disse que iria postar com frequência e demorei um pouco. Mas eu estava com bloqueio de escritor E trabalhando em uma fic nova. "Adolfinho seu otário você nem consegue administrar uma fic quem dirá duas", cale-se, senhor reclamão. Para compensar essa demora, hoje irei postar duas vezes. Mas não se animem tanto porque vocês sabem muito bem que eu não sou confiável.
Enfim, boa leitura.



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Me aproximo da densa floresta, cada vez mais ansiosa para saber qual será a informação que Eduardo irá me contar. Será que é o que eu estou pensando? Ou será alguma outra coisa?

Adentro a mata e vou cada vez mais para dentro dela. Eu gostaria de ter trazido alguma coisa além do meu urso-panda de pelúcia, mas na correria acabou não dando tempo.

Essa mata é extremamente assustadora. Ela é cheia de árvores frutíferas que a fazem parecer um paraíso, mas por outro lado tem sons estranhos, que te dão muito medo, e a cada passo você sente que está sendo observado.

E eu acho que estou mesmo!

De relance, avisto alguma criatura estranha correndo pela floresta. Não consegui identificar muito bem o que era, mas certamente não era o Eduardo, e nem o tal monstro de duas caudas que as pessoas dizem que vive nessa floresta. Acho que isso é mentira.

Ouço mais barulhos. Sem dúvida, alguma coisa está a espreita, pronta para dar o bote na minha mais singela distração. Agarro com força minha pelúcia e olho em volta a procura de Eduardo.

A tal criatura está me observando. Consigo ver um pouco dela, mesmo de longe. Ela é cheia de pêlos, e tem orelhas grandes. Não tenho certeza, mas acho que já vi essa criatura enquanto acessava o Tumblr.

De repente, tropeço em uma raiz de árvore e caio no chão, fazendo com que o meu panda de pelúcia role para longe. Quando vou me levantar, percebo que a criatura está se aproximando. Decido sair correndo.

Corro rapidamente — eu sou muito rápida, não sei se já disse isso, devido à quantidade de café do Starbucks que eu tomo diariamente — para longe e logo me escondo atrás de uma árvore. Percebo que a tal criatura, que realmente é preta e branca, está pegando o meu panda de pelúcia.

— Ei, devolva isso! Eu tive que sacrificar minha mesada para comprá-lo.

A criatura se assusta com a minha voz. Quando chego perto, descubro porque ela está tão interessada na minha pelúcia: ela também é um panda. É um urso panda usando uma camiseta com a estampa do Big Bang Theory. Eu adoro esse seriado, porque eu sou nerd, sou nerd demais. Todos sabem que eu sou a nerd feia da escola. Mas isso não vem ao caso.

— Oi, meu nome é Jacob, e eu não sabia que você gostava tanto desse bicho — diz o panda, me devolvendo a pelúcia.

Então, ele fica envolto em um brilho super maravilindo e logo se torna um boy-magia. Ele tira a camiseta, parecendo estar com medo dela, e logo torna a olhar para mim.

— Eu sei que o Eduardo te chamou aqui. Eu estava tentando te assustar para que você fosse embora.

— Mas por que você faria isso? — Eu levo minhas mãos ao rosto, em sinal de espanto.

— Porque aquele maldito sempre pega todas as garotas, e desde que eu te vi eu me apaixonei por você. Não sei se você já sabe, mas o Eduardo é um vampiro-fada. Chato... Mas eu sou um Pandosomem. Não parece muito mais legal? Eu me transformo em panda sempre que eu quero.

— Mas o Eduardo come dois potes de Nutella em dois segundos.

— Eu sei, mas eu posso virar um PANDA! Você sabe que você gosta mais da minha habilidade do que da dele.

— Ei, seu ursinho idiota — grita uma voz.

É o Eduardo. E ele está brilhando, por causa da luz do sol que está atravessando as árvores e refletindo nele. Acho que ele não gostou muito da idéia de que eu seja a namorada do Jacob.

— Você está apenas com recalque pelo fato da Julieta se sentir muito mais atraída por mim do que por você — Ele dá um sorriso.

— Cale a boca, vampirinho. Você sabe que ela gosta muito mais de mim — Jacob ameaça um soco em Eduardo.

— Bem, por que nós não decidimos isso na grande batalha de hoje à noite, no Festival Sobrenatural?

— O que é esse festival? — Eu pergunto.

— É um festival que organizamos uma vez por mês na nossa aldeia de seres místicos. Se você quiser, você pode ir conosco — Eduardo explica.

— Ela não pode ir, cérebro de minhoca! Só seres sobrenaturais podem freqüentar o nosso acampamento. E ela é apenas uma humana, embora seja a mais rara das humanas.

— Podemos cuidar desse problema agora mesmo.

Ao terminar a frase, Eduardo me segura pelos ombros e me dá um grande beijo na boca. Durante o beijo, ele dá uma mordida nos meus lábios. Ao final do beijo, percebo que Jacob está furioso. Ele se transforma em panda novamente e ataca Eduardo.

Minha nossa! Novamente dois garotos começam a brigar pelo meu amor. É nisso que dá ser uma rockeira desprezada pela sociedade.


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