Garota rara e diferente escrita por Adolfinho


Capítulo 19
O acampamento


Notas iniciais do capítulo

Demorou mas chegou, seus lindos
Ah, e obrigado por mais uma recomendação. Eu não mereço nem meia e me deram seis.
Tá, chega do discurso emocional e boa leitura!



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Jacob e Eduardo continuam com uma violenta briga de garras e dentes. Jacob tem a vantagem, afinal pandas são grandes e fortes, mas Eduardo possui grandes presas, que além de excelentes para comer bacon, podem machucar.

— Parem de brigar! — eu grito, embora sendo completamente ignorada.

— Só um minuto, amor — Jacob dá uma super voadora em Eduardo — Eu vou destruir essa fadinha.

Em pouco tempo, os dois estão machucados. Que horror! Se isso continuar assim, eu não vou mais querer ser uma garota rara e diferente. Olha no que isso levou!

Subitamente, um dardo acerta Jacob. Ele olha para o objeto e de repente fica tonto, e então, estatela-se no chão. O mesmo acontece com Eduardo. Logo, os dois estão caídos.

— Malditos idiotas! Estão sempre brigando! — Um homem barbudo com aparência de lenhador e segurando uma espingarda com dardos tranqüilizantes sai da mata. Ele está com um gato marrom nas costas.

— Senhor, quem é você? — eu pergunto.

— Olá, garotinha. Meu nome é Twix. Eu moro no acampamento Meio-Clichê com esses dois aí e mais um monte de gente.

Ele coloca a espingarda no coldre, se aproxima de mim e estende a mão. Eu o cumprimento.

— Sou Julieta!

— Prazer, Julieta. Eu sou o semideus do doce clichê.

Minha nossa! Então a lenda da aldeia dos clichês é verdadeira! Será que eles vão me deixar entrar? Afinal, eu não sou nem um pouco clichê. Falando nisso, há alguns dias eu descobri que eu sou a princesa de um país Europeu perdido, mas eu estava muito ocupada com algumas coisas e resolvi nem ir.

— Então, Julieta, eu vejo que você é uma vampira-fada. Consigo enxergar suas presas.

— Eu sou? — Levo minha mão direita à minha boca e toco meus dentes. É verdade, duas presas nasceram no lugar dos meus caninos. Deve ter sido por causa da mordida do Eduardo.

— Claro! — Ele parece confuso por eu não saber — Ouça, já está anoitecendo, e em pouco tempo os fantasmas dessa floresta assombrada irão aparecer, então eu sugiro que você me acompanha para o acampamento.

— Mas... Mas e o Eduardo e o Jacob?

— Vamos deixá-los aí. Quem sabe um pouco de trabalho em equipe para se protegerem dos monstros vai fazê-los resolver suas diferenças.

Duas horas mais tarde...

— Chegamos, Julieta.

Eu e Twix chegamos em uma grande clareira, cheia de cabanas de madeira. No meio, há uma grande fogueira com algumas pessoas nela.

Txix e eu vamos até ela.

— Hey, Percival! — Twix acena — Aquele é Percival Jackson. Ele é o caçador de monstros do acampamento Meio-Clichê.

Percival vem até nós, e ele é bem bonito. Ele dá um pequeno sorriso quando me vê. Outro homem logo aparece, e ele é bem parecido com Twix.

— Quem é essa aí, mano? — Ele faz um “bate aqui” com Twix.

— Essa é a Julieta. Eu achei ela na floresta.

— Olá, Julieta. Meu nome é Snickers e eu sou um semideus dos doces clichês.

O gato que estava no colo de Twix pula no colo de Snickers.

— Calma aí, Kit Cat. Daqui a pouco eu vou servir a sua comida.

Depois de dizer isso, ele e seu irmão vão embora, junto com o gatinho. Só sobramos eu e o Percival. Eu me apresento e ele também, embora eu já soubesse quem ele é. Ele me diz que é filho de Poseidanoninho, o deus dos líquidos clichês. Ele é um semideus também.

— Julieta, você vai gostar muito dessa aldeia. Ela é cheia de coisas legais para fazer, como caçar monstros clichês, assistir seriados clichês, ler livros clichês e comer... Comidas clichê.

— Parece super legal!

— Ei, Percival, quem é essa?

Eu olho para trás para ver quem havia gritado aquilo. Era uma garota loira. Não sei por que, mas uns noventa por cento das garotas que aparecem quando eu estou falando com um candidato a boy-magia são loiras. Mas como aqui é um lugar cheio de clichês, tenho certeza que grande parte da população é ruiva. O Snickers, por exemplo.

— Ah, oi Ana Betina. Essa é a Julieta. Ela é uma vampiro fada que acabou de chegar aqui no acampamento.

— Olá — Ela acena para mim — Vamos mostrar as cabanas para ela. Você vai amar esse lugar, fofa. Temos muito o que fazer. Amanhã podemos caçar monstros juntas!

Ana Betina me chama para segui-la para as cabanas. Enquanto andamos, eu ouço alguns barulhos.

Será só ilusão auditiva ou o monstro de duas caudas está assombrando essa aldeia?


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