Ela. escrita por Moon


Capítulo 2
Bosque das almas perdidas




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Já faziam cinco meses que eu havia conhecido Marina, cada dia estávamos mais próximos, tanto eu dela quanto ela de meus amigos. Em um frio crepúsculo de junho, decidimos sair para uma festa no “Bosque das almas perdidas” junto com nossas amigas lésbicas Pietra e Niara, a primeira tinha grandes olhos cor de mel e cabelos curtos e azuis, uma referencia ao filme que a fez se aceitar como era “Azul é a cor mais quente” e a segunda era descendente de índios e tinha olhos negros como seus cabelos longos e lisos. Depois que as encontramos, a noite já havia caído e caminhávamos em silêncio, até que uma pergunta foi feita:

– Por que o bosque tem esse nome? - Marina disse.

– As pessoas mais velhas daqui diziam que se entrasse nessa mata ficaria preso e quando conseguisse achar uma saída só seu corpo iria sair. - Niara fez uma pausa – Sua alma ficaria presa dentro do bosque. - E seguimos conversando sobre como isso parecia bobo e quando nos demos conta estávamos no meio do mato com mais umas 25 pessoas.

A música eletrônica tocava mais alto que meus pensamentos, o jogo de luzes me confundia e naquele momento assim como Charlie d' As vantagens de ser invisível eu me sentia infinito, todo aquele cenário digno de um filme fazia Marina parecer ainda mais linda pra mim, quando me dei conta de como ela estava parecendo solta, peguei algumas garrafas de vodca e fui na direção de Niara, Pietra e Marina, notei que o resto de nossos amigos haviam vindo festejar conosco, pedi a Diogo que me ajudasse a pegar mais bebidas e assim se iniciou uma das melhores noites da minha vida e a festa se estendeu até o amanhecer.

A festa acabou em uma cinzenta manhã de junho, acordei no meio do bosque com uma puta ressaca, olhando pelo lado bom, todos meus amigos estavam lá, sentei para procurá-los avistei o rastafári de olhos claros, Diogo, o casal Niara e Pietra, a gemêa idêntica Mani, a loira de olhos azuis Emilly, e claro Marina. Pouco depois de todos acordarem decidimos explorar o bosque e achamos uma bela cachoeira, era o lugar perfeito para acamparmos e foi o que decidimos: Voltaríamos ali mais tarde e montaríamos nosso acampamento.


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