Ela. escrita por Moon
Notas iniciais do capítulo
Espero que apreciem.
Tudo começou em uma tarde quente de Novembro, eu estava descendo as escadas do prédio para ir comprar um refrescante sorvete quando à avistei. Ela era linda, longos cabelos castanhos, olhos verdes e uma feição delicada, tinha acabado de se mudar para o prédio junto com um casal idoso que parecia bastante simpático, meus olhos não conseguiam parar de segui-la indo em minha direção, desisti de ir comprar o sorvete e voltei pro meu apartamento.
Duas horas se passaram, tomei a decisão que mudaria minha vida definitivamente: Ia descobrir como ela se chamava, que apartamento morava e perguntar se gostaria de conhecer a cidade. Para minha felicidade quando saí no corredor a vi saindo do apartamento 25 que coincidentemente era em frente ao meu - uma pergunta a menos para fazer - quando eu ia chama-la, ela me disse olá e contou seu nome... Marina, ali então iniciou-se uma conversa, que foi interrompida quando a idosa que morava junto a ela a chamou, quando a vi entrar lembrei que não havia lhe contado meu nome então gritei:
- Ei! Marina, eu sou o Daniel. - E assim terminou nossa conversa, que não foi longa, porém fez meu dia valer a pena.
Daquele dia em diante eu passei a observar o movimento do corredor, obviamente queria vê-la, fazia tempo que não me sentia bem daquele jeito ao falar com alguém que acabava de conhecer - fora o fato de que sentia que ela tinha algo a mais - estava no meio de meus devaneios quando ouvi a campainha tocar, era ela.
- Oi Daniel, poderia me levar até o mercado? - Ela fez uma pausa - Minha avó precisa de algumas coisas e eu não conheço a cidade e preciso de ajuda.- Fiquei lisonjeado com o fato de tendo tantas outras pessoas no prédio ela recorrer a minha ajuda, não demorei a avisar minha mãe que ia leva-la ao mercado e lá fomos nós.
- Então, por que veio morar aqui em São Xavier? - Indaguei tentando puxar assunto.
- Bom, meus avós estavam cansados do clima de São Paulo e eu tive alguns problemas. - Ela fez uma pausa - E eles pensaram que novos ares me fariam bem.
- Me desculpe perguntar isso. - Eu a interrompi.
- Não há problema. - Depois disso conversamos sobre muitas outras coisas, ela conseguia ser tão incrível e prendia minha atenção de um jeito que era quase hipnótico, talvez estivéssemos predestinados a sermos um par.
As semanas foram passando e nos tornamos próximos, a apresentei para minha mãe, meus amigos, eu fiz o máximo para ela se sentir inclusa onde quer que fossemos, eu queria ter certeza que ela estava se sentindo querida.
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