O legado dos Magos escrita por O esquecido


Capítulo 5
O assassino


Notas iniciais do capítulo

Faaaaala meu povo! Demorei mas voltei! Sentiram minha falta? Ahh sabia que sim! Bom, antes de ler, volte um capítulo para lembrar o que estava acontecendo :D Se ja lembrar, parta para aventura!! (Desculpem a demora... Hehe...)



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O rei ponderou.

— Mas... A poucos segundos...

— Tudo está acontecendo muito rápido! Precisamos fazer alguma coisa, Dourous morreu! — Gritou Durac enfurecido.

— Vamos nos acalmar. Precisamos analisar o que houve. — Pronunciou Snul, que mesmo tentando consolar a todos, não mudava o fato da morte do homem.

— O que aconteceu? — Perguntou Clark com uma expressão de absoluta tristeza. Dourous era um velho amigo que agora não passava de lembranças.

— Um manto foi encontrado no local de sua morte. A relatos de que era a figura de um mago de estatura alta, com face invisível coberta por uma fumaça negra e no lugar dos olhos, uma luz vermelha em uma forma bagunçada. – Relatou o guarda.

Um silencio foi levantado no salão real. Todos sabiam o que era a aquela coisa, ou pelo menos tentavam saber. Até que Durac disse:

— Snul tem razão. Precisamos pensar, pois tomar atitudes precipitadas agora é totalmente errado. Eu temo que demorará a resolvermos tal assunto, Clark, mas infelizmente, é necessário conversarmos. Snul, quero falar com você depois, e mais tarde com você, Clark.

Os dois concordaram, fazendo uma rápida mesura. O conselheiro saiu do castelo, juntamente com seus pensamentos mais que vastos e Clark voltou a sentar-se no seu trono, lamentando a morte de seu companheiro. O guarda que ali estava voltou a sua posição, e Durac apenas saiu da fortaleza ao lado do feiticeiro.

La fora, o mago convidou o outro para irem a uma taverna. Snul aceitou e foram para a melhor que a cidade tivera.

Chegando ao local, sentaram-se em uma mesa distante das outras. O lugar era grande e com uma iluminação deveras boa, contendo apenas alguns trechos de sombra, onde fora o local que se sentaram. Durac puxou uma cadeira de madeira e se assentou, e Snul fez o mesmo. O mago mais velho ajeitou a mesa quadrada, pois estava um pouco torta. O outro se arrumou na trabalhada cadeira de mármore. De todos os cantos, era possível ouvir murmúrios sobre os assuntos recentes. Muitos olhavam de relance para os dois, mas não se aproximavam.

Durac acenou para um garçom e pediu uma garrafa do melhor vinho do bar, e duas taças. O garçom trouxe o mais rápido possível e o feiticeiro atirou uma moeda de prata a ele. O homem ponderou, mas Durac apenas o encarou, fazendo-o se virar e sair. Encheram as taças e começaram a conversar:

— Creio que sua cabeça esteja rodeada de pensamentos. – Falou o conselheiro.

— Sim – Respondeu o mago — E tardará a voltar a ficar tranquila. Os últimos acontecimentos têm me deixado muito abalado.

Snul concordou e o homem continuou a falar:

— Não sei o que fazer, por isso quero ajuda, tenho hipóteses do que pode ter ocasionado a morte de Nulfrid e Dourous.

Seu amigo ficou curioso e deixou o mago prosseguir:

— Lembro-me bem de que quando tentei salvar o falecido rei de um ataque direto, os guardas se dispersaram. Não percebi na hora, tanto que apenas ataquei o assassino, e segundos depois começou um grande alvoroço, vindo guardas e matadores de toda parte.

Snul levantou uma sobrancelha e disse:

— Onde quer chegar?

— Quando o primeiro atacante entrou, os guardas pareciam mover-se contra sua vontade. Eram vários que desviaram-se do castelo. No entanto, quando a multidão de guerreiros invadiu a fortaleza, uma enorme patrulha entrou e deram início a uma grande batalha – Dando um longo gole no vinho, prosseguiu – Acho que houve algum desvio magico, pois quando a grande massa nos invadiu, provavelmente foi difícil controlar a magia.

O feiticeiro real bebeu um pouco, para depois comentar:

— Você tem uma boa ideia sobre o ocorrido. Sinto que você pode estar muito certo... Ou muito errado.

— Muito errado? O que disse de errado? — Questionou Durac.

— Não sabemos se fomos traídos por eles. Será que tudo isso foi proposital? Posso estar errado, porém, com tanta gente perambulando por ai nessa cidade, de repente alguém subornou a todos ou pelo menos a maioria. — Explicou Snul.

O mago encostou suas costas na cadeira, de braços cruzados e testa franzida. Deu um longo suspiro e levantou sua cabeça:

— Não. Me desculpe, mas nisso não posso acreditar meu caro amigo. Nossos guardas nunca fariam isso, com absoluta certeza.

— Ora Durac, coloque esse orgulho de lado. Pense nos dois lados.

Furioso, o mago bateu na mesa com força fazendo todos desviarem o olhar para ele.

— Como ousa?! Dizer que sou orgulhoso!

Snul não retrucou e esperou seu amigo se acalmar. Durac olhou em volta e perguntou:

— Perderam algo aqui?

E todos voltaram a fazer o que é que estavam fazendo.

O feiticeiro apoiou sua cabeça sobre sua mão e bufou. Pegando sua taça de vinho e terminando-a, disse:

— Me desculpe, fiquei furioso por um momento. Eu vou me retirar. Preciso pensar nesse assunto, e também preciso me preparar para minha viagem. Será um longo caminho.

Saindo do bar coberto por seus pensamentos, Durac contemplava aquele início de tarde, que mesmo com tantas coisas ruins acontecendo, o alegrava.

Devagar, caminhava pela cidade calmamente, quando do nada ouviu um estrondo. Correu rapidamente para saber do que se tratava. Chegando lá, viu Lori com sua armadura repleta de cortes de leve e ofegante. A sua frente, um homem com armadura de couro revestida com uma substância negra.

O estranho começou a atacar a moça, e o forte mago já se posicionou para ajudá-la, porém, enquanto bloqueava o ataque, ela disse:

— Afaste-se, essa disputa é minha. — E voltou a atacar seu oponente, com diversos golpes usando suas poderosas adagas. Desferia ataques de todas as direções, porém seu adversário era ágil assim como ela.

Durac estava com uma vontade insana de ajudar, mas não podia devido ao pedido de sua amiga.

A batalha ficava cada vez mais intensa, quando de repente o atacante envolveu seu braço no pescoço de Lori e começou a sufoca-la. Durac imediatamente se posicionou, mas a mulher disse:

— Eu disse... Que essa luta... É minha!

Lori conseguiu se soltar rapidamente, rodopiando e lançando um golpe letal no tórax de seu inimigo, fazendo-o recuar com muita dor. Guardou a adaga de sua mão direita e empurrou o homem no chão. Montou sobre ele e pressionou seu antebraço contra o pescoço do atacante, em seguida, apontou a mão com a adaga na direção da face do mesmo. Durac levantou uma sobrancelha e rapidamente baixou. De certa forma ele escondia algo por Lori.

— Vamos, diga o que quer é porquê! — Gritou a mulher para o assassino.

O homem olhou para Durac e começou a se debater, sem tirar o foco dele.

— Toda dor, tudo que odiamos... Incide na sua corrupta alma! Maldito!

O furioso atacante levantou-se segurando Lori pelo pescoço, usando uma força do além. Durac percebera que o homem havia muito mais poder, então decidiu ajudar.

Com sua magia, empurrou seu oponente contra a parede, fazendo-o largar a moça, que caiu no chão e com muita dificuldade respirou um pouco. O mago, sem dificuldades matou o assassino jogando uma flecha de gelo no mesmo. Examinou seu corpo, procurando pistas, mas não encontrou alguma. Enquanto isso, Lori levantava-se.

— Não o derrotei...

— Não se aborreça, Lori. Contra magia, só magia.

— É um comentário egoísta.

— Que em sua maioria está certo.

Após o breve dialogo, Durac fez um singelo desabafo:

— Minha cabeça vai explodir! Não aguento mais!

— Acalme-se, feiticeiro. Lembre-se, você é o poderoso Mago do Ocidente! Não deixe que isso tome conta. Viajaremos em breve e tudo será solucionado no final. Além do mais eu... — Antes que terminasse, Clark apareceu.

— Ora, se outra tragédia não acontece.

Emburrada por ter sido interrompida, a mulher falou:

— Você não deveria estar no castelo organizando tudo?

Rindo, o recente rei respondeu:

— Me traz magoas aquele lugar. Em cerca de trinta minutos organizei equipes para concertar tudo. Tudo está seguro por lá. O que aconteceu aqui?

— Outro assassino, dessa vez mais forte... — Olhou para Lori, que estava com sua armadura parcialmente rasgada.

— Ei! Está olhando o que?! — Lori ficou corada instantaneamente. — Ah, vou me trocar!

Gargalhadas saíram da boca de Clark. Após a moça se afastar dali, o murmurou para Durac:

— Sente algo por ela não é mesmo?

— Se sinto algo? Já estou louco a essa altura, velho amigo.

Trocaram risadas intensas e retiraram o corpo do local.

— Bom, se nada acontecer, pode tirar o dia de folga. — Falou o rei.

— Folga? Eu trabalho para alguém agora? — Indagou o mágico — Mas entendi o recado, vou tentar não me perder em meus pensamentos.

Passado o dia, ao amanhecer, o mago mal tinha acordado, quando Snul bateu em sua porta.

— Trago notícias.

— Por Céurin! — Disse Durac em nome do Deus da Salvação — O que foi agora?

— Nulfrid, o falecido rei foi visto nas redondezas de Varlath, antigo reino élfico.

De repente, o mago sentiu uma forte dor de cabeça, como se uma pedra tivesse o atingido. Caiu no chão e colocou uma das mãos na cabeça

Sombras cobrem seu futuro, tristezas destroem seu passado, morte, define seu presente”

Disse a voz que a um tempo perturbava sua mente.

Quando abriu seus olhos, viu Snul lançando uma magia em seu corpo. O feiticeiro não pode se defender pois estava tonto e fraco. Tudo começou a ficar escuro para Durac, para finalmente sua visão sumir por completo.


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram desse novo capítulo da façanha? Deixe sua opinião nos comentários!

''Olá, aqui é o mago Durac! Estarei respondendo o comentário de vocês! No próximo capítulo de minha aventura, Lori, a encantadora, a linda, a fascinante, a... Vocês entenderam!! Ela irá responder a todos!''



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