O legado dos Magos escrita por O esquecido


Capítulo 6
O passado e futuro


Notas iniciais do capítulo

Fala meus leitores! Tudo bom? Mais um capítulo de ''O legado dos Magos"! Esse capítulo é mais parado, falando em batalhas, mas... A quer saber? Leia xD



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“Olá, Durac. Seja bem-vindo ao Templo Temporal.”

— O que... O que está acontecendo, onde estou? — Perguntou o mago, desnorteado.”

“Você precisa de muito poder, em pouco tempo.”

— Do que fala e de onde vem, voz misteriosa? — Questionou Durac.

“Escute. Seja sábio e não um tolo. Depois de tudo isso explicarei quem... ou o que sou. A batalha mais obscura, sangrenta e arrasadora acontecerá dentro de dias. As visões que você e seu amigo tiveram são de uma importância gigante. O mago na visão chamava-se Draaxou, o ultimo domador de dragões. Ele busca retorno... Dos mortos! Você precisa impedir que isso aconteça, de qualquer maneira.”

— Quanta informação para uma mente turbulenta como a minha. Explique-me mais! Como ele retornará? Por que sou o “escolhido”? O que tenho a ver com isso? — Disse o feiticeiro, confuso.

“Sim, estou sendo muito apressado, como tudo que está acontecendo. Vamos começar. Na primeira guerra mágica, Draaxou reinou e ordenou todo aquele caos. Após matar um dragão Necroz, adquiriu poder capaz de destruir um mundo inteiro! Mas, preferiu colocar sua dadiva como um prêmio, fazendo os reinos entrarem em devastação total.

O pior de tudo... Ele sabia que a única forma de tirar seu poder, era sendo derrotado por outro de sua “espécie”: Lukuo, o último Dracéu, que significa ser um humano abençoado pelo Deus Céurin a ter sangue de Necroz.

O mágico possuído de aura ruim trucidou seu oponente, que nem conseguiu ao menos enfraquece-lo. Como ela se encerrou então? A fúria do Deus Zérin diante do mortal era tão grande, que queria destruí-lo, mas, não podia!

A raça Necroz foi criada na Guerra dos Deuses para impedir a vitória de Zérin diante de Céurin. A única criatura mágica criada a partir de outra divindade. — Após uma pequena pausa, prosseguiu — O Deus não foi capaz de controlar a criatura, que desceu a terra, mas sem deixar qualquer evidência de que estivera em tal plano. Apenas magos de muito poder detectaram sua presença e ainda assim não conseguiram acha-lo, a não ser Draaxou.

Zérin travou uma batalha de extrema intensidade contra o mago. Não conseguiu vencê-lo, no entanto, para-lo. Ele aprisionou aquela era num local onde o tempo e espaço não existem, ou seja, nada envelhece, nada se muda. Ele agora busca retorno, abrindo um portal do tempo pra essa época... Pois aqui se encontra o próximo Dracéu! Se ele matar outro, será o fim da existência. Durac, só você pode enfrenta-lo, você é o Dracéu do quinto milênio!

Durac ficou em silêncio durante alguns minutos, tentando entender tudo. Por fim, disse:

— Por que eu? Por que não enfrentar outro desse... Seja lá o que for! Não vou arriscar um mundo inteiro por erro de um Deus!

“Acalme-se, mago. Tenho mais a lhe dizer. A cada cinco milênios um da sua espécie aparece. São mais fortes a cada época, então claro que ele iria para a mais próxima a primeira Era. Matar você o tornaria uma divindade suprema! Você precisa pará-lo o quanto antes ou ele terá poder para alterar toda linha do tempo...

— Como sabe de tudo isso? Eu estou disposto, mesmo sem saber muito. Mas primeiro, exijo saber quem é você.

Um silêncio perdurou por alguns minutos dentro do vazio escuro, até que a voz revelou seu tom original, completamente diferente da grave e ecoante som anterior.

“Eu sou você, Durac. Sou de um futuro próximo, onde a linha do tempo está parada... Por mim.”

— Como pode ser eu? Não entraríamos em um colapso? — Perguntou calmamente.

“Nesse lugar, nada de se altera, como havia dito. Minha luta, quero dizer, nossa luta já começou e estamos perdendo. Tive que fazer muito para conseguir entrar aqui. Veja bem, em dentro de um ano ele chegará, vou guiar-te, claro, mas preciso de você aqui.”

— Aqui onde? Só vejo um vazio. — Disse o mago impaciente.

De repente, uma grande luz ofuscava os olhos de Durac. Assim que o brilho baixou, o mágico viu-se na falésia de um lugar onde o sol era mesclado com a lua. As águas eram esverdeadas. Estava com um manto que nunca havia utilizado, mas ignorou isso e avistou um gigantesco castelo no centro do mar. De longe, uma pequena canoa se aproximava. Era seu eu do futuro.

“Aqui se encontra aquilo que você procura, porque procura e como procura. Neste lugar está o Cajado do Infinito. O cajado mais forte já conhecido no mundo da feitiçaria. Com ele, será capaz de derrotar seu inimigo. Descobri esse lugar enquanto viajava no tempo.”

— Tudo o que procuro... Está aqui? — Incrédulo, Durac contemplou a fortaleza e fez outra pergunta. — Diga-me, o que vai acontecer durante esse ano?

“Caro amigo, não posso-lhe dar muitas informações, pois aí sim ambos morreríamos agora mesmo. Ouça a voz de sua mente.”

Ele se lembrou então, da voz dizer que tristeza e dor caíram sobre ele e decidiu esquecer daquela parte da conversa.

— Então aquilo que controlava Snul era esse mal poderoso?

“Sim, mas não vamos falar sobre ele no momento. Suba na canoa.”

Durac subiu e começaram a remar em direção ao castelo. Chegando da lá, o mago do futuro deu sinal para que o outro saísse do barco e esperasse. Depois de um momento, Durac do futuro proferiu palavras em uma linguagem distante, fazendo os portões do local se abrirem e uma grande energia negativa ser liberada ante o lugar.

“Teremos que passar pela provação dos dois Deuses se quisermos o cajado. Não será fácil, mas conseguiremos se agirmos juntos. Relaxe, pois esse local é seguro, apesar da energia que paira por aqui. Se fôssemos fracos, isso nos mataria, mas enfim, siga-me.”

Entrando no castelo, Durac se espantou. O gigante tapete vermelho e rasgado levava até um trono de aço. Nas paredes, estandartes de cores neutras. O corredor possuía enormes lacunas de pedra lapidadas e conservadas, diferente do tapete. Enormes escadas levavam os dois para duas grandes salas chamadas Céu e Zér.

“Essas são as salas. Cada um precisa passar um dos testes. Explicarei o que fazer em ambos”

— Fala uma coisa para mim... O que era esse Templo Temporal e como viemos parar aqui do nada?

“Esqueci como o eu passado é curioso. Depois explico tudo isso!”

Olhando para a sala do Deus Zérin, disse:

“Aqui, enfrentará diversos seres mágicos e destruidores. Ondas e mais ondas até ele dizer que é o suficiente. Parece um teste fácil e bobo, mas não é. Dragões estão inclusos nessa brincadeira. Vou ficar nessa sala, pois tenho mais poder que você no momento, sabe disso.”

Olhando para a porta de Céurin, disse:

“Céurin é mais complicado. Aqui serão feitas diversas perguntas, depois uma série de pesadelos e ilusões tentando fazer você desistir e falhar. Os pesadelos já começam impactantes, mas não se esqueça! É apenas uma ilusão.”

— Tentarei meu máximo. Quero muito parar o pouco caos que já acontece fora daqui, imagina nesse tal futuro.

“Vá, prove que é digno.”

E então, Durac entrou no grande salão de Céurin. Assim que entrou, uma grande dúvida surgiu e resolveu voltar para perguntar ao seu outro eu.

— Há risco de danos letais?

“Durac... Durac. Durac!!”

De repente ele acordou em seu quarto, com Lori colocando um pano gelado em sua cabeça.

— Você desmaiou, e não acorda já há uma hora!“Tudo aquilo era um sonho?! Não é possível.”

Depois de um tempo, o mago levantou e saiu de casa. Do nada, um homem o empurrou entrando na sua casa seguido de Clark, que investiu contra a moça.

Ela esquivou de cada golpe vindo do rei, perguntando:

— O que está fazendo?!

Durac já havia desmaiado o homem que o empurrou, então lançou magias em Clark, o que não adiantou nada.

— Me protege... Me comanda! — Gritou o comandante.

Derrubando Lori, se virou para o feiticeiro o derrubou, montou sobre ele e preparou-se para perfurar sua face com a espada.

— Largue-o!

Lori chutou a cabeça de Clark, que rodou pelo chão. Ajudou o mago a se levantar e atacou o guerreiro.

— Desapareça da minha frente, lixo!

Com uma velocidade sobrenatural, perfurou o coração da mulher, que arregalou seus olhos lacrimejantes. Seu corpo deslizava até o chape da arma. Durac ficou imóvel e desesperado, sua mente colidiu com diversos sentimentos. De joelhos ao chão, um choro que ecoava em todos os cantos da casa. Desespero e ódio corriam em seu ser.

— Oh, você a amava não é mesmo? Nunca teve a chance de se declarar, não é mesmo?! — Debochou Clark, jogando Lori para o lado de Durac — Patético.

O mago chorava e tremia diante do corpo da falecida amada. Não sabia o que fazer, nenhuma magia que tinha era capaz de revive-la.

Em segundos, Clark agarrou Durac pelo pescoço e o pressionou contra a porta.

— Você é o próximo, hora de morrer, amigo!

Fincando a espada furiosamente na barriga do mago, o rei riu insanamente fazendo o movimento repentinamente, enquanto o homem agonizava sem parar.


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Notas finais do capítulo

'-'

(Durac responderá cada comentário... '-')



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