O legado dos Magos escrita por O esquecido


Capítulo 3
O legado


Notas iniciais do capítulo

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O conselheiro rapidamente conjurou uma lâmina espiritual, e avançou contra o ferreiro.

Dourous esquivou-se do primeiro ataque e ficou em guarda. Snul adquiriu uma habilidade com espadas incrível, afinal, nunca havia usado uma.

O ferreiro não conseguia contra-atacar de maneira alguma. A espada do homem possuído, dançava nas mãos dele, que tentava acertar o rosto do forte oponente.

Clark avançou depressa para ajudar Dourous. Golpeou o flanco direito de Snul com força. O mago gritou e recuou ofegante.

Furioso, lançou uma esfera de fogo contra Clark, e, em seguida, atirou outra no ferreiro.

Clark chocou-se contra uma parede que ficava ao fundo, causando um som estrondoso, enquanto Dourous caia no chão e afundava no mesmo.

Snul recuava devagar, ao mesmo tempo que curava seu ferimento.

O atual rei levantou ofegante e cambaleante. Na medida que piscava, percebia que seus olhos estavam sujos de pó. Gemidos de dor saiam de sua boca, quando de repente, ele correu velozmente contra o conselheiro e acertou-lhe o rosto usando sua égide negra, fazendo o feiticeiro girar e gritar no ar.

Snul virou-se rapidamente para evitar outro ataque, mas logo recebeu um soco vindo da mão direita do general. Sangue jorrou do rosto do mesmo, que agarrou o punho do comandante assim que aquele tentou acerta-lo novamente.

Clark estava com raiva nos olhos. Tentava forçar seu punho para frente, tentando se livrar das mãos do mago. Snul estava com os globos oculares mais vermelhos ainda devido a fúria, que quase saltavam das órbitas.

O conselheiro finalmente conseguiu se livrar do punho do comandante, empurrando-o para trás, e usando uma magia psíquica, lançou Clark para o teto, depois o fez cair.

Dourous acordou do leve desmaio que teve, viu o rei ao seu lado com sangue no corpo inteiro. Levantou-se devagar e com tontura, vendo Snul com a mão esquerda no machucado que lhe foi causado, encostado numa parede ao lado da cama onde Durac deitava-se. Sem pensar, correu ferozmente contra ele, com sua espada em mão.

Snul olhou assustado, pois o ataque era inesperado.

O ferreiro desferiu um golpe na parte ferida do homem, que deu outro grito agonizante e então falou:

–Já cansei de você!

E então, o conselheiro fez um raio vermelho-cardinal aparecer em sua mão. Rapidamente encostou-o na barriga de Dourous, passando toda força contida no relâmpago, para o oponente.

O ferreiro tossiu rapidamente, com sangue saindo de sua boca e arregalou os olhos. Snul agora respirava mais calmamente, até que sua respiração voltou ao normal.

Dourous caiu no chão e fechou os olhos. Snul levantou-se calmamente, mas quase caiu novamente por causa de seu ferimento.

Observou o local e os três homens inconscientes a sua volta. Caminhou lentamente até a porta destruída do lugar, deu uma última observada e atravessou a porta, entrando num corredor largo e extenso do castelo.

De súbito, Clark agarrou o pescoço do feiticeiro, e começou a apertar fortemente.

Snul estava ficando inconsciente, porém, uma voz interior maligna, o fez voltar ao normal. A voz dizia para ele palavras distintas, mas que de certa forma, despertavam o homem.

O mago lançou seu cotovelo contra a barriga do comandante, que mesmo utilizando armadura, sentiu uma dor tremenda.

Snul se livrou de Clark e logo se virou para confrontar o homem.

Desferiu um soco em seu rosto, seguido de outro. Empurrou o general, que estava completamente enfraquecido, no chão, conjurando outra espada mágica.

–Ora que triste... Dois reis mortos no mesmo dia! – Exclamou o conselheiro.

O magico agarrou a espada usando suas duas mãos, e atacou em direção ao tórax do homem.

Clark reuniu uma força incrível nos punhos. A lamina estava a poucos centímetros do corpo dele, quando ele agarrou-a com força para tentar impedir o ataque.

As mãos dele tremiam ao tentar afastar a espada. O sangue escorria sobre seus braços, e gotas pingavam ao seu corpo, devido a lamina que cortava a palma de suas mãos.

Enquanto Snul gritava de raiva, Clark gritava de pavor.

Pela primeira vez em sua vida, o guerreiro sentiu medo de algo. Medo da morte. Não sabia se chorava ou se ria, se gritava ou calava-se.

Em sua mente, em segundos, lembrou de derrotas e vitórias que já aconteceram em sua vida.

O conselheiro não parava de pressionar momento algum. O general estava enfraquecendo e a espada só aproximava-se do peito dele.

Até que Clark, empurrou a espada para cima, com toda força que lhe restava. Seus braços caíram no chão devido ao esforço usado.

Isso não foi necessário para parar Snul, que voltou a ataca-lo.

Clark fechou seus olhos aguardando uma dolorosa morte, enquanto uma lagrima escorria sobre seu rosto ensanguentado.

A lamina estava prestes a perfura-lo, quando Durac surgiu e lançou uma magia de vento em Snul, que foi arremessado longe, percorrendo o grande corredor e se chocando contra uma porta localizada no fim do mesmo.

Depois que se levantou, chacoalhou sua cabeça, e olhou para frente, vendo a figura do poderoso mago acordado, caminhando a sua direção.

–Insolente! – Falou o feiticeiro possuído.

Saiu correndo para ataca-lo, mas rapidamente Durac, utilizando suas duas mãos, criou uma grande esfera de fogo, que queimava com um ardor intenso.

Lançando a bola, atingiu em cheio o corpo do oponente.

Snul se chocou com a porta novamente, explodindo-a devido ao poder da magia. O magico caído e machucado, olhou para frente novamente, dessa vez com seus olhos embaçados e cansados. Cambaleou de joelhos e enfim desmaiou.

Durac ficou um segundo, observando o local destruído e se o oponente realmente estava derrotado. Durante sua observação, viu Clark, respirando muito mal. Correu em sua direção para ajudá-lo. Chegando lá, o comandante disse com dificuldade:

–Você acordou a tempo, amigo. Se não fosse você, estaria com Ragnar agora. Eu vi... a morte em meus olhos. Nunca senti tanto pavor. Agora, eu preciso me recuperar, se possível, até amanhã ou depois. Sou um rei. Tem um povo me esperando lá fora. Não sei o que fazer no momento, e estou certo de que Dourous não pereceu, apenas está desmaiado. – Deu uma leve risada. – Quanto coisa em um só dia não?

– Sei que você teme o que acontece lá fora. Até eu me preocupo. Agora, sobre o que aconteceu aqui hoje, não tenho nada a dizer. Sinto muito, mas não lembro de nada depois do desmaio, apenas a cena de uma magia forte, se desenvolver do além, e entrar num corpo fraco e distinto. E sim, muita coisa para um dia. Nós quatro precisamos descansar. – Falou o feiticeiro.

– Falando nisso, e enquanto a... – Disse Clark, que foi interrompido por uma forte tosse.

– Não diga nada mais, Clark. Vou chamar ajuda para limpar isso tudo. Depois, precisamos tratar de assuntos importantes. – Falou o mago.

– Precisamos nos recuperar rápido. A um povo que preciso cuidar. – Murmurou o rei.

– Não se preocupe. Utilizarei da minha magia para acelerar o processo de cura.

Durac saiu do castelo, e viu que não havia ninguém próximo a ele, nem mesmo guardas. Desceu pela grande escada de pedra que levava a cidade, e viu muitos guardas por lá, uns caídos e outros não.

– Por que estão assim? – Perguntou o feiticeiro, com um ar duvidoso.

– A pouco tempo, uma barreira de magia expulsou guardas e servos do castelo. Escutamos estrondos e gritos, mas não conseguíamos atravessa-la. – Disse um guarda assustado.

– Não seu preocupe. Agora o alvoroço acabou. Precisarei da ajuda de vocês para limpar o castelo todo praticamente, sem reclamações. O comandante Clark e o conselheiro Snul, precisam da ajuda de vocês. Estarei aguardando na sala de hospedes nobres.

Durac, então, virou-se e rumou para o castelo seguido de guerreiros, servos e curandeiros.

Chegando lá, foi direto para sala de hospedes, para aguardar a chegada dos três homens.

Quando os três foram colocados em suas camas, o mago pediu para que os guardas saíssem, para concentrar-se e iniciar a magia de cura.

Inspirava e expirava lentamente. Esvaziando sua mente, concentrava-se apenas em realizar a melhor magica possível. O contato com o pergaminho misterioso, fez com que sua mente abrisse portas para mais relaxamento e precisão. A aura amarelada que pairava sobre seu corpo, indicava o poder da magia que ele portava. Elevando seus braços até a altura do peito, uma aura mais amarelada ainda tomou conta de seus antebraços. Quando abriu seus olhos, um dourado reluzente tomou conta do próprio. Levantou seus braços mais ainda, na medida que o poder aumentava, eles tremiam ao conte-lo. De repente, toda a energia focalizou-se para a palma de suas mãos e o mago lançou sua magia ao chão, causando uma bela explosão amarelada com um som abafado e agradável. Vestígios da magica pairavam no ar, enquanto Durac voltava ao seu estado normal.

Dourous foi o primeiro a acordar, sonolento, mas com as dores diminuídas ao extremo. Sem saber o que houve direito, ficou sentado na cama e deu um leve sorriso ao homem que o havia curado.

Em seguida, Clark acordou coçando os olhos. Olhou para seu corpo e movimentou-o por completo. Sentiu algumas dores, mas nada muito impactante. Observou seus dois companheiros e deu um largo sorriso, seguido de uma expressão séria quando percebeu um movimento na cama do mago mais fraco.

Os três fitaram sobre o corpo de Snul, que movimentava-se lentamente, quando subitamente, ele movimentou suas pálpebras devagar.

Ficaram atentos, até que o conselheiro falou:

– Que alívio! Por um momento pensei ter encontrado os Deuses! – Gargalhou.

– Ok, agora que todos nós estamos acordados já posso... – E uma voz suave interrompeu a fala de Durac.

– Fico fora por três dias e vocês causam isso na cidade? Ora, ora rapazes, aqui estou eu agora. – Falou uma moça que entrou na sala.

Fechou a porta e virou-se, com seus longos cabelos ruivos e claros, que brilhavam com a luz do sol da tarde, que entrava pela janela do local. Ao longo que se aproximava de Durac, seus passos eram leves e inaudíveis devido a sua bota de couro negra, encantada pela magia do silencio. Seus olhos esverdeados contemplavam a cena dos quatro indivíduos conversando. Seu corpo era belo, caracterizado pela armadura de couro preta, leve, permitindo agilidade em seu movimento. Ajeitou sua touca que ficava junto a vestimenta, tirou suas luvas escuras, revelando punhos suaves e claros, arrumou seu cabelo e deu um breve sorriso.

– Exuberante como sempre, Lori. – Falou o feiticeiro. – O que a traz aqui?

– O que me traz aqui? O rei faleceu... Estou chateadíssima com isso. Resolvi visitar vocês, para ver se posso ajudar em algo. Enfim, você queria dizer alguma coisa, Durac? – Disse a moça.

– Precisamos falar sobre um assunto muito sério. O ataque que ocorreu a pouco tempo revela muito sobre o passado. Precisamos realizar uma assembleia com todos os reis do continente. – Respondeu.

– E o que seria esse assunto? – Indagou Dourous.

O mago mais experiente trocou olhares com o conselheiro, que respondeu por ele:

– O legado dos Magos.


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Notas finais do capítulo

Vocês gostaram? Se sim, comentem!! Se não, comentem também! Quero opiniões :D Além de incentivar-me, vou melhorar! Se gostar mais ainda, acompanhe, se gostar mais e mais ainda, favorite, se gostar mais e mais e mais, recomende :D Minha felicidade não teria limites xD