The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 8
Capítulo 7 - Fantasma


Notas iniciais do capítulo

"Sobreviver é a arte que a vida nós dá"

Boa Leitura!



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31 de Outubro de 1997, 17:15

POV. Lara Croft

Dizem que fantasmas, são apenas almas que estão vagando sem rumo, ou até mesmo, que eles devem interferir em alguma coisa, e você acredita nessa tal aparição? Eu basicamente sim, em minhas aventuras vi muita coisa que me fez acredita na irrealidade, sem respostas a maioria das vezes.

Apenas vi a água a atravessando e molhando todo o meu corpo, estava indo para o limbo mesmo, sem poder ter uma motivação para me salvar, apenas uma mulher que ali mesmo me puxou para superfície e me levou até a beirada do rio, a depois não posso mais falar nada, pois não lembrava.

Acordei a noite em com um tempestade, havia varias pessoas lá e uma fogueira ao redor aquecendo todos da tempestade, estávamos em algum lugar, tinha arvores lá apostei que estávamos na floresta, vi duas ou três crianças com a mãe deles e um grupo de jovens e o motorista, e ao meu lado a mulher que se diz Júlia, tentei me alevantar mas minha cabeça doia muito.

— Calma ai mulher de ferro, deixa eu te ajudar — ela me vez senta e encosta em uma enorme arvore que havia ali por perto, ainda não via com clareza, quando olhei para cima apenas via um céu escuro coberto por folhas de árvores.

— Ah… você me salvou?

— Sim… e o resto deles, bem é claro que não pudi sozinha, aqueles três rapazes me ajudaram, o motorista machucou a perna e não podemos subir até a cidade. — ela me apontou para eles, um era moreno de cabelos escuros, estava sentado perto de uma garota com o mesmo tom de pele, o segundo tinha uma pele branca igual ao terceiro, todos ali estavam encharcados e sujos.

— Onde estamos?

— Em algum lugar da floresta de Dark Sky, aposto que daqui a alguma longa caminhada poderemos ver o lago da névoa, mas ele está em um ponto alto, devido a isso não podemos simplesmente andar até lá.

— Entendo… você disse que era a… — fui interrompida por um uivo de lobo, ela olhou para min e fez um sinal de silencio, possivelmente ela estava se referindo ao que disse no ônibus, será que ela é realmente a Júlia Smith? não posso ficar pensando assim, estou em péssimo estado, mesmo não querendo tenho que confiar nela.

— Lucy, será que eles estão vindo para cá? — perguntou o motorista, todos pareciam aflitos, não era novidade, espera um segundo, ele disse Lucy?

— Não posso garantir nada, não podemos subir essa subida com o estado de sua perna.

— Claro que podemos, vamos Lucy! — ele sorriu, mas, eu notei uma coisa naquele momento entre eles, e acho que ele notou o que ele estava querendo propor.

— Você não pode…

— Olhe veja essas crianças, esses jovens, não posso ser egoísta para deixar eles morrerem assim, tome isso — notei que ele retirou uma carteira e deu a ela — vamos lá.

Ele saiu da conversa com a Lucy ou Júlia vai entender mancando e começou a falar com todos ali, a mulher loira chegou voltou onde estava e perguntou.

— Consegue corre?

— Sim… — respondi.

— Acho que você não entendeu — ela retirou de sua mochila uma das pistolas que eu tinha pego na sala do xerife.

— Entendeu?

— Eu tenho uma boa mira. — me levantei com um sorriso de um plano.

Todos pegaram suas coisas e começamos andar, a chuva estava fraca e não atrapalhou para que nos pudéssemos subir até o ponto plano daquela floresta, quando estávamos tranquilos pois o som de lobo tinha parado, eu escutei um som vindo dos arbusto que tinha ali perto, lembrei-me do tempo em que eu era jovem, arco e flechas sempre foi útil para esse tipo de ocasião.

Puxei a camisa da Lucy que estava mais a frente para avisar o que tinha escutando, quando o primeiro lobo saiu do arbusto pulando em minha direção, logo vi Júlia chutando o lobo, parecia aqueles filmes de ação, ela retirou a pistola e deu um tiro certo na cabeça.

— Vocês vão mais a frente!

— Espera. — Lucy jogou uma outra arma que estava dentro de sua mochila para o rapaz moreno — Use com esperteza!

O grupo foi mais a frente, quanto entre cinco e sete lobos estava nos rodeando, a coisa ficou bem seria, os relâmpagos iluminava aquele local, para a chuva que pensei que tinha parado acabou ficando mais forte e atrapalhava nossa visão.

— Eai, está na mira?

— Depende, qual você prefere matar primeiro? — perguntei.

— Sabe aquela brincadeira de criança? unidunite?

— Sim...

— Escolhi você — ela atirou no lobo que estava ao meu nordeste, em seguida todos vieram em cima de nós, corri para frente e dei um mortal atirando no lobo que passava debaixo de min e mirei nos outros dois que estavam pulando para min atacar, um combo de três, triple kill. Aquela mulher além de ter uma boa mira chutava alguns que iam em sua direção, ajudei dando três tiros, apenas um acerto, minha mira estava ótima, quando uma tontura bateu e acabei caindo direito ao chão.

— Lara! — ela gritou, quando esquivei um lobo veio em minha direção, estava tentando conter que o lobo arrancasse minha cabeça, mas eu estava sem força quando com uma única bala, o tiro veio do sul e vi a cabeça daquele lobo raivoso ‘explodi’ em minha frente.

Fiquei caída ali mesmo, estava confortável, não queria ver como eu estava, toda melada de sangue de lobo, além de ta com algumas partes da calça rasgada e um arranhão na minha barrida e na lateral esquerda da minha bochecha.

— Vamos lá Croft,

— ah… — falei gemendo — como sabe o meu nome? aliais qual é o seu Lucy, Júlia ou você tem outro nome?

— Júlia Smith. — ela falou com certeza ajeitando a franja que cobria seu rosto, ela esticou a mão devolvendo a pistola.

— Pode ficar, uma já basta.

— Mesmo assim ainda não estou acreditando, como assim Júlia Smith? Você está morta.

— Longa historia, vamos não tenho tempo a explica. — realmente não tinha, escutei tiros vindo do oeste seguimos direto até lá. Na realidade eu só imaginava uma coisa, a primeira e que eu tinha que deixa minha mão reta para atirar em mais algum lobinho com fome, só de imaginar que ainda estou vendo estrelas da vontade de voltar para a Inglaterra e conhecer minha nova mansão.

Quando chegamos lá vimos o tal lago, imenso na realidade, não vi um horizonte pois de acordo com a tal Júlia havia uma montanha depois daquele todo lago, realmente tinha razão, uma cachoeira enorme estava desaguando de la de cima, nem conseguia ver o topo das arvores por conta da névoa, não dava para ver muita coisa só a beirada do lago, estávamos gritando pelos nomes de todos quando vimos um rastro de sangue, corremos até lá, quando Júlia ficou perplexa, olhei em seu rosto e parecia que ela viu um fantasma, mas parece mesmo, o corpo do motorista estava boiando no lago, quando por alguma razão a névoa estava desaparecendo e um raio provocou uma iluminação que me fez cai, todos os jovens e as mulheres estavam boiando no lago, simplesmente aquela visão era medonha, quando vimos a cachoeira virou sangue, e aquela sensação de medo quando vi a sombra voltou.

— Júlia….

— Lara… vamos sair daqui… Agora!

Saímos correndo como se estivéssemos fugindo de alguma coisa, mas a sensação era a mesma essa, aparecia que alguma coisa estava seguindo a gente não queria olhar para trás quando tropecei em um corpo, e cai, Júlia a minha frente parou, e quando olhei meu pé estava preso por um tipo de raiz, ao olha para a esquerda vi a entrada da mina, um vento frio vem meus dedos congelarem, quando aquela sombra chegou até min e observou e e Júlia, eu estava parada como uma estátua, não podia me mover, Júlia estava na mesma situação, ele aponto para minha testa , nesse momento, vi apenas um brilho na escuridão, quando um grito foi escutado.

— Lara, feche os olhos! — uma ordem e tanto, ela atirou na raiz que prendia meu pé saímos correndo de lá.

depois daquele filme de terror, estávamos na cidade de Dark Sky, eu não era mais branca normal, estava mais para neve de montanha.

— Está bem? — Júlia perguntou sem folego… ela caiu de joelho em minha frente e eu fiz o mesmo.

— Não… — eu tremia de cabeça aos pés, eu costumo a ser forte, mas aquilo era demais para min. — temos que ir até a delegacia ou qualquer… fui interrompido por uma voz familiar.

— Garotas finalmente… — o menino moreno parecia aliviado, era o mesmo que Júlia deu a arma, ele estava na nossa frente, ela mirou no garoto e ele ficou assustado.

— Você é uma ilusão não é? — perguntou com um olhar ameaçador.

— O que? — falei pasma. Quando o motorista também apareceu com a policia local.

— Jogue a arma no chão e coloque as mãos na cabeça — ordenou o policial.

— Como?

— Espere, espere, eram ela que estávamos procurando.

— Oh, desculpe… mas por que estava apontando a arma para ele.

— Por que… — fui interrompida por um empurrão discreto da Júlia que estava com um olhar triste.

— apenas reflexo.

— mas por que você disse? Você é uma ilu…

— Oliver, ela estão exausta, precisamos leva ela para o hotel de Dark Sky, vamos.

Entramos na viatura sem falar nada, não sei por que Júlia não falou sobre o que víamos a poucos minutos, estávamos no hotel, não pode olhar os detalhes minha cabeça estava doendo, apenas caminhei até meu quarto onde eu e Júlia ficaremos por um tempo.

Me joguei na cama como se fosse uma pedra.

— por que você não…

— Sobre o que vimos no lago? não deu para perceber era uma ilusão.

— Como assim?

— Estávamos perto da mina mística, aposto que foi isso.

— Você precisa me explicar tudo isso, principalmente sobre você ser a Júlia e se passar por Lucy.

— Sim, mas isso amanhã.

— Antes de dizer boa e longa noite de sono, o que você sentiu quando aquela… coisa você viu ela?

— O expectro? sim vi, eles são assim mesmo.

— Parece bem normal para você.

— Mas é, você ainda não viu o prólogo dessa historia, boa e longa noite — sorriu desligando as luzes e se jogando na cama.


Para o meu primeiro dia, ou noite? Em Dark Sky era muito, estava apenas chegando lá, só de imaginar que eu tinha que visitar a Abigail no outro dia, só posso pensar em um belo sono agora.


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Notas finais do capítulo

Promo do Capítulo 08; Aflição. "Não damos atenção ao nosso tempo quando a gente mais precisa dele, na realidade apenas os deixamos rolar se excitação, mas, aquele tempo gasto nunca terá volta, apenas isso. " - Lara Croft

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