The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 9
Capítulo 8 - Aflição


Notas iniciais do capítulo

"Pedir ajuda a uma pessoa desconhecida é bastante perigoso, principalmente se você confiar ou não na palavra dela." - Júlia Smith.

Boa Leitura.



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07 de Novembro de 1997, 09h55min.

POV. Lara Croft

Não damos atenção ao nosso tempo quando a gente mais precisa dele, na realidade apenas os deixamos rolar se excitação, mas, aquele tempo gasto nunca terá volta, apenas isso.

Senti uma leve dor de cabeça quando abri os olhos, vi algumas luzes e ficou embaçado senti um cheiro de hospital, mas eu deveria está no hotel, quando pisquei uma duas ou três vezes e consegui sabe onde exatamente estava, no hospital de Dark Sky, olhei minhas mãos mesmo deitada e ela estavam cicatrizadas, tentei me levantar quando uma mulher loira apareceu, ela estava usando uma calça camuflada e uma camisa azul de manga.

— Lara, finalmente acordou.

— Desculpe por passar alguma hora desacordada, mas estava realmente cansada— respondi, era Júlia Smith que se passava por Lucy Jones, eu também não tenho respostas de como ela sobreviveu, mas eu comecei a confiar nela desde então.

— Horas? — ela sorriu e eu não entendi.

— Sim… enfim por que você me trouxe para um hospital?

— Você ficou desacordada por uma semana.

— Oque?! — Quase me engasguei com a água que estava bebendo, na realidade nunca tinha ficado em coma por muito tempo, além disso, notei que para um hospital em uma cidade do mal, ele era bem limpo, lá fora continuava chovendo, mas uma chuva fraca molhava a janela que dava iluminação ao meu quarto, em si o quarto estava meio escuro, mas um escuro agradável havia uma cama ao lado da minha e uma banca com luminária e gavetas em seu interior.

— Não se preocupe, também fiquei em seu estado, mas só por cinco dias, não fui eu que levei uma bancada na cabeça e resolveu caçar lobos. — riu comendo alguma coisa.

— Oque está comendo, devia meda um pouco disso, não foi você que não ficou uma semana desacordada.

— Tudo bem — ela sentou na minha cama e me deu uma daquelas pipocas.

— Quantos dias você ficou desacordada?

— Na quarta feira, dia cinco, entre umas nove e doze horas.

— Já que estamos sozinhas por que não me conta sobre sua morte.

— É claro, será ótimo, pena que a nossa querida preferia da cidade Lady Abigail está a sua procura.

— Oque? — joguei a pipoca a um metro a frente, esqueci o porquê de está aqui, e o pior, que ela é a prefeita de Dark Sky.

— Bem preciso me arrumar.

— Você não levou alta.

— Deveria ter levado uma a dois dias atrás pelo menos. — me levantei e notei que minha calça jeans estava rasgadas em algumas partes por conta da mata e meu tênis ali longe estava em condições que ninguém gostaria de usar, além da minha camisa preta te um enorme corte de lobo. — onde está minha jaqueta?

— Bem… ela queimou…

— Oque?! — Não conseguia parar com a mesma cara de surpresa.

— Eu peguei sua jaqueta emprestada para pegar sua bolsa que ficou no ônibus, e consegui depois eu te conto como foi, mas, eu consegui uma coisa bem melhor pra você, está no banheiro vistasse e vamos começar a brincar de Sherlock.

— Você também e investigadora da cidade?

— Não você me convidou.

— eu não te convidei, pretendia até.

— Serio? Então entrei já — ela deitou na cama e jogando a pipoca no ar, ao entrar no banheiro já gostei do meu novo costume, lá havia uma calça jeans parecida com a anterior e jaqueta de pele marrom um cinto que tinha um compartimento de pistola, munição até mesmo para um machado de escalada e uma camisa azul claro, parece até que ela leu alguma das minhas cores favoritas, além de uma nova bolsa preta com alguns botões de metal e botas marrons parecidas com as que eu usava antigamente.

— Que demora hein? Onde está sua trança e os compartimentos?

— Ficou para trás vamos.

Ao sair do hospital alguns médicos tentaram me impedir, mas apontei a arma de brinquedo que a Júlia tinha pegado de uma criança, é parece meio cruel, mas ela me disse que estava no parque mais ao norte daqui, ao sair do hospital cujo se chama ‘hope’ um carro preto esperavam na frente do hospital, o motorista abriu as portas e eu e Júlia entramos.

— Você faz isso todo dia? — perguntou se acomodando.

— Não todo tempo.

— Olha que óculos vermelho é esse? Estamos nós aproximando do inverno, não de verão — sorriu, quando o carro parou com tudo e tínhamos chegado à casa da prefeita, era casa até eu sair para ver que tinha um campo enorme de jardim e ‘casa’ estavam alguns metros mais a frente.

Na realidade mesmo com o céu nevoado, ali parecia bem aconchegando, o motorista nós deu um guarda chuva preto para cada uma de nós e partiu para algum outro trabalho, caminhamos lentamente conversando, notava algumas arvores e arbustos, também estatuas com chafariz, tinha uma parecida com a minha, uma estatua do peixe no centro e envolta dele água, vou ter saudades daquela mansão, pena que deixei o gás ligado e acabei explodindo tudo, mas não foi culpa minha, estava praticamente morta depois de chegar à tumba que Werner me deixou para trás, e lembrar que todos esses acontecimentos foram alguns anos atrás.

Chegamos à mansão e no momento em que Júlia foi tocar a campainha a enorme porta abriu sozinha, entramos e havia um piso xadrez e a sala principal que chamei de hall era enorme, logo de frente havia uma elevação do primeiro andar, as escadas eram na esquerda e também na direita, curiosamente me lembrava a minha mansão, quando notei que havia um corredor enorme e isso quebrou o meu pensamento, seguimos o mordomo até a sala de estar, não era muito longe seguimos o corredor e fomos em direção à esquerda chegamos à sala, havia duas janelas com cortinas roxas, uma lareira entre elas, uma mesa de centro, um tapete debaixo dele e armários com livros, sentamos no sofá, que pra falar a verdade era bem confortável. O Local estava bem aconchegante, com o calor da lareira parecia o tempo em que eu mesmo tirava ferias para ler livros, como Harry Potter e Senhor Dos Anéis, quando escutamos um som vindo da nossa esquerda, era a passagem para cozinha, não deu para ver muito, na direita de onde vimos era a sala de jantar, Lady Abigail saiu da mesma sala, ela era robusta cabelos loiros e um olha bem normal, eu creio, seus olhos eram meio esverdeados e vestia uma roupa bem formal, ela sentou na poltrona que havia ao meu nordeste e o seu mordomo serviu chá para nós, por um momento pensei que era o Winston me perseguindo e desativei meus reflexos de prendê-lo no freezer, ele colocou uma musica de piano com um som baixo, o jukebox ficava á minha atrás, não literalmente é claro, encostado na parede.

Acomodei-me no sofá e dei um empurrão discreto para Júlia se acomodar formalmente ela estava querendo se jogar no sofá como se fosse sua casa. Lady Abigail estava triste ela observava um quadro que não havia notado, possivelmente do seu falecido marido, Zip tinha me dado essa informa… espera ai, Zip! Nossa quanto tempo eu não devo ter ligado para ele? Depois daqui preciso avisar que estou viva pelo menos.

— Lady Croft, esperava que chegasse mais cedo por Dark Sky.

— Sinto muito, mas tive alguns compromissos de ultima hora.

— Mas é claro, quem não conhece a Lara Croft, A Salvadora de Roseward, — ela jogou um jornal na mesa central, havia uma foto minha com o Jean Scarlet, estávamos ajudando algumas pessoas, no titulo havia o mesmo titulo que ela me deu.

— Não sabia que Dark Sky recebia jornais de Roseward.

— Quem é você… parece-me familiar — Abigail olhou para Júlia perguntando, ela tentou se esconde com o jornal, mas não deu muito certo.

— Ela é minha companheira… — fui interrompida.

— Você é?

— Não, não, não é isso que você está pensando, ela é minha companheira de trabalho. — Júlia quase caiu no chão tentando rir, mas não deixei e impedi tal ação.

— E por que você não me apresenta ela.

— Ah, desculpe, Lucy Jones — Lucy tentou apertar a mão da Abigail, mas ela não complementou.

— Bem… eh… qual é minha missão aqui além de investigar os sumiços. — ela se levantou da poltrona e pegou uma foto que havia no compartimento da lareira e jogou no chão chorando.

— Lara Croft, você é a nova detetive da cidade, e peço, por favor — ela se ajoelhou e o mordomo observava de longe quando deixou cai alguma coisa de vidro indo a nossa direção — encontre o meu sobrinho — ela me deu um arquivo e o mordomo a levou para seu quarto e deu alguns remédios, depois de alguns minutos ficamos em silencio, aquilo foi, digamos, surpresa para uma dama, ela estava apavorada, possivelmente era a única família que ela tinha.

Escutamos alguns choros e gritos vindos do cômodo acima, possivelmente era o quarto da Abigail, o mordomo voltou e ligou para alguém, e falou:

— liguei para o motorista para pegar vocês, poderia oferecer um almoço, mas não temos energia, Lady Abigail está muito caída, por conta não só da cidade como seu sobrinho que desapareceu.

— Quando foi que ele desapareceu?

— Essa fixa diz tudo, peço que encontre pistas logo, pois em cada semana alguém desaparece.

— Isso é um padrão — perguntou.

— Basicamente.

O motorista chegou e nós levou para o apartamento onde Júlia morava quando cheguei lá, era bem normal, não tinha muita bagunça, ela me ofereceu sua casa, pois disse que estava junta nesse caso e não só nele, a da cidade inteira, me deitei no sofá e pensei, será que verei isso o tempo todo? Preciso acabar com isso.





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Notas finais do capítulo

Promo do Capítulo 09; Gélido. "Quando Lara está se acostumando com sua vida em Dark Sky novos acontecimentos ocorrem para tirar seu sono. "

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