The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 24
Capítulo 22 - Limbo


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Existe um mito de que você não nasce mal. Seria realmente um mito? Afinal obviamente você nasce “puro” como a água que você bebe. O mal se constrói dentro de você. É você que escolhe ser mal ou bom. Independente disso, ações é algo que leva você a escolher os dois lados. Não existe um vilão ou um herói, existe o meio termo. A quem diga que, faça coisas boas para receber o mesmo, desse jeito, faça as coisas más para receber do mesmo troco. Tudo que vai volta, só resta esperar que volte.

Out States — Dark Sky

LARA CROFT 11 de Novembro de 1997, ??h??min.

Ver á escuridão é algo; tenebroso, medonho, estranho. Por que? Porque você não confia no que ver e esta certo disso, não vale a pena esperar por uma luz que talvez não venha. Às vezes você mesmo tem essa luz que está apagada há um bom tempo.

Eu a segui sem olhar pra trás, sem olha o teto, o chão e as paredes áspera, senti que aquilo iria me levar para saída daquele lugar medonho.

Enganei-me.

Sai dos tuneis e finalmente me encontrava em um lugar amplo e aparantemente vasto, quando morcegos começaram a sair de alguns buracos e um brilho vindo do teto iluminou todo o local.

Era o mesmo local do meu sonho. Comecei a ficar meio tonta e lembrar-se de algo bastante vago, era como se eu já tivesse visto alguma coisa do tipo. Lembrava algo parecido, uma estatua de uma mulher, um fantasma da mesma, um abismo e a escuridão.

Aquilo foi tão forte que me fez cambalear pelo o local, ao olhar novamente era realmente como vi naquele flashback que o livro me mostrou, no entanto ao meu redor havia um tipo de lago com diversas lapides como se houvesse pessoas mortas.

— Morta… — Falei aquilo sem pensar quando uma jovem garota, mais ou menos com seus 18 anos, loira de olhos castanhos, os quais são bem claros venho à minha mente.

— Júlia…

Aquilo ecoou pelo salão, ao olha novamente notei diversas brechas nas paredes com vários túmulos indo direto ao teto no qual não sabia o quanto era longe de min, queria saber voar e sair dali o mais rápido impossível, mas acho que não bastava voar. Teria que ter uma enorme força de vontade para chegar naquele buraco. Claro… se conseguisse chegar.

Quando reparei novamente na estatua. A estatua de um homem, com um olhar sombrio e frio. Um tipo de manto preto que cobria seu corpo. Sua face era esquelética como se estivesse morto há varias décadas.

A curiosidade realmente mata o gato, eu pelo menos acredito nisso, caminhei sem pensar no que poderia me acontecer. O chão era áspero e úmido como as paredes dos túneis onde estava.

Comecei a pisa em ossos e insetos, até mesmo em corpos em decomposição. Não olhei para baixo ou para os lados apenas olhei para frente determinada de descobrir o que havia escrito na enorme pedra onde aquele homem estranho estava.

No entanto, de relance notei que no que pisava já era o lago que tinha visto, mas sua água não era limpa como um lago deveria ser, tinha uma coloração meio avermelhada e diversos germes e corpos boiando, por sorte aquilo não chegavam até minhas pernas, mas aquelas botas tinham que ser incineradas.

Depois de uma caminhada longa e nojenta cheguei ao local onde a estatua estava. A água não tocava a estatua, aliais ela era centralizada em uma elevação bastante peculiar para o local.

Na pedra havia o nome do homem e uma historia. No ‘pé’ dessa pedra havia algumas flores mortas, mas uma flor negra bastante reluzente ainda estava viva lá.

— Darkness — O primeiro nome. A escrita não era a das melhores. A letra estava bastante rasurada.

— Deus dos fantasmas; dos mortos; da morte e do Limbo. — O nome Limbo é realmente citado em todos os cantos dali, principalmente na minha lembrança vaga em um vagão de trêm.

— Esse local… Onde pisa é sua moradia e casa, no entanto, mortais não são bem vindos aqui. Saia ago… Espere um minuto… isso não estava escrito…

A escritura não parava de mandar para sair, quando notei que alguns túmulos e a própria água começou a tremer. Ao olhar de longe, mortos saiam de suas covas e olhavam em direção á min. Voltei-me a lapide e em vez do nome de Darkness estava escrito “Saia ou Morra.”.

Minha visão foi interrompida quando a flor negra brilhava como uma estrela, sem pensar duas vezes. Toquei nela e fui levada do local, apenas um som de destruição e pedras caindo no lago.

Fui jogada de longe, a terra confortou minha queda. Estava em algum lugar e novamente sem nenhuma luz, no entanto ao olhar para minha mão á flor que me levou ao local estava brilhando e com certeza ajudava a visualizar onde estava.

Comecei a caminhar no vago. Não havia paredes ou alguma abertura. Era como caminhar em uma floresta á noite sem árvores e usasse uma vela para que iluminasse onde estava pisando.

Escutava uma brisa como se estivesse na praia, caminhava sempre tropeçando, não pedi ajuda ou alguma coisa do tipo, pois talvez estivesse na presença de zumbis que estariam dormindo pela hora.

Estava com fome e com frio, eu não sabia onde aquela caminhada iria dar. Apenas esperava que aquela mesma luz saísse do meu sopro e eu ficaria novamente zen. Caminhar sem motivos era o mesmo que desistência, eu não poderia pensar nisso. Eu devo ser forte e valente, como uma pessoa deve ser nessas horas, no entanto aquela flor negra que brilhava sem parar; Era como a única estrela em uma noite de tempestade, aquela que ficava visível pelo menos alguns minutos até que as nuvens passassem e a cobrisse.

A minha queda na areia foi como um sinal de desistência depois de uma hora caminhando sem falar nada, sentei-me e comecei a olhar para flor. Na minha mente eu queria lembrar, Queria ter minhas memorias de volta, mas apenas aquela imagem de um fantasma na minha mente me recusava de lembrar o passado. Imaginava que se lembrar de um passado sombrio iria me trazer uma aflição tremenda, principalmente no meu estado.

Sentar e ficar esperando um milagre era única opção para min. A cada segundo eu olhava para os lados com medo de que algo me pegasse. O local começou a ficar cada vez mais congelante, cheguei a tremer. De inicio pensei que eu estivesse com um cassaco, pelo menos meus instintos acreditavam nisso.

— Eu tenho que sobreviver… eu devo, não posso acabar assim, não desse jeito.

Ao pegar novamente a flor, a qual estava caída na areia. Ela soltou um enorme brilho que ofuscou à minha mente lembrando-se de fatos passado

Era uma noite chuvosa estava em um apartamento. Um homem de idade estava aflito e pedindo ajuda. Eu parecia não ligar para o que o idoso estava falando. Quando o homem começou a ficar em pânico, como se eu fosse a única esperança. Quando me levantei da poltrona e falei:

— No Egito Werner você partiu e me deixou! Não houve piedade alguma! — De relance escutei tiros. Aqueles flashs foram rápidos e logo depois mostrou seu corpo morto no chão, um relâmpago iluminou todo o local, minhas mãos estavam meladas de sangue e meu reflexo apareceu.

Eu tinha matado aquele homem? Eu sou uma assassina? Mergulhei nas profundas lembranças e minha memoria começou a retornar... Um tipo de relógio começou a tocar. Estava caindo no vago, tinha um formato arredondado e nele havia varias lembranças em cenas do meu passado. Chegava a lembrar vagamente um vortex. Minhas lembranças apareciam como um flash na minha mente, frases eram escutadas e ecoando até o fundo da minha alma.

“Sou Lara Croft, filha de Richard e Amélia Croft, Arqueóloga... Britânica...”.

“Um famoso explorador disse que a grandeza está no que fazemos, não quem somos”.

“Você não tem para onde ir…”.

“Sinto muito pai…”.

“Eu não posso morrer sua tola!”

Por que todas as civilizações antigas são mais avançadas que a nossa?

“Mãe? Mãe!”

“Lutei com um dragão, mas nunca enfrentei um tornado desses...”.

“Você confia em mim?”

“Eu faço à minha própria sorte”

“Você é uma Croft… só não sabe ainda”.

— Veja encontramos ela! — A voz de Júlia era como um som para min. Luz de lanterna iluminava minha visão, quando ela desapareceu e uma escuridão total vem até min.

Era hora da garotinha descansar...













… Pois na volta… uma mulher retornará...


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