Crescent Moon escrita por niicole_masen


Capítulo 3
Capítulo 3 - O Telefonema / Visão


Notas iniciais do capítulo

mno, vcs nao sabem o tanto q eu fiquei feliz por ter 77 leitores.
tpo, tem gnte mandando reviews falando q querem ler mais e mais.
noss, ganhei meu dia mano, serio =DD
agradecendo de novo todos q comentaram ok ?? brigada de vdd
espero q gostem desse cap. foi meio dificil escreve ele mais acho q valeu a pena.



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Nem vi como e nem quando começou a escurecer, só percebi quando ouvi um barulho de carro chegando, então me levantei do sofá. Olhei pela janela e a viatura de Charlie estava estacionada. Ele havia saído com Billy no carro de Billy. Vi Charlie acenar para o amigo e pegar o rumo da porta.

            _Charlie pode me ver aqui? – Alice me perguntou cheia de duvidas.

            _Acho que você sabe o que ele poderá fazer se a vir aqui melhor do que eu.

            Ela virou uma estátua, procurando o futuro imediato, e eu esperei alguns minutos até Charlie ver o carro de Billy partindo e vindo para casa.

            _Ele gosta bastante de mim – Alice começou a falar quando eu rapidamente sentei no sofá ao seu lado e Charlie chegava mais perto da porta. Por incriável que pareça, meu pai estava distraído demais hoje e não viu o belo carro parado na sua garagem. Achei isso muito, muito estranho -. Ele vai gostar de me ver aqui.

            Fiquei aliviada, enquanto a porta se abria, que Charlie não guardava rancores de todos os Cullens. Só de um, talvez...

            _Bella? – já estava me enchendo ele perguntar isso toda vez que passava pela porta.

            _Na sala, pai.

            _Ah, sim.

            _Como foi à pesca? – me levantei devagar e o vi indo para a cozinha colocar alguns peixes no freezer.

            _Boa. Billy pescou mais que eu hoje – agora ele estava inconformado. Via todas as suas emoções, não queria que meu pai tivesse um ataque do coração quando visse uma Cullen sentada na nossa sala a essa altura do campeonato.

            _Sei. Está com fome? Posso fazer alguma coisa agora pra você comer. Você ficou mais tempo hoje, então eu posso fazer peixe...

            Vi que ele olhava para o sofá, e Alice estava se levantando. Meu pai ficava cada vez mais branco. Bom, esse não era o momento perfeito para enfartar.

            _Charlie você está bem? – Alice também estava preocupada.

            _Alice, é você? – meu pai, graças a Deus estava voltando á sua cor normal.

            _Sim.

            _Ah, garota você sumiu! – ele estava alegre? Por isso eu nunca subestimo minha melhor amiga. Ela nunca errou. Só uma vez, mais não seria legal ficar comentando e nem pensando nisso, eu poderia chorar. – Dá logo um abraço, vai! – nossa, ele gostava mesmo dela. Isso era bom. Meus amigos tinham que ser amigos do meu pai também. Era meio que um negócio de confiança da parte do meu pai com os meus amigos.

            Alice atravessou a sala e abraçou Charlie.

            _Há tempos você não aparece, hein? Por onde você andou? E a sua família? Não dão noticias há séculos.

            _Minha família vai bem, Charlie. E eu também. Nós estamos nos adaptando àquela cidade...

            _Pai, não encha a Alice de perguntas. Temos todo o tempo do mundo para elas – dei um olhar acusador para a Alice e acho que ela segurou o riso.

            _Tudo bem, querida. Vai dormir hoje aqui, Alice? – perguntou se dirigindo a ela.

            _Não sei bem... – ela olhou para mim e eu assenti entusiasmada, decidindo não perder ela de vista, agora que ela apareceu. Iria sentir a sua falta se ela partisse de novo.

            _É, parece que sim. – meu pai concluiu -. Estou com fome sim, Bells – disse ele se lembrando da minha pergunta-. Eu pus os peixes no freezer, se você quiser fazê-los.

            _Tudo bem, vou fazer o jantar – fui para a cozinha preparar um peixe cozido com batatas.

            Alice ficou conversando com meu pai, enquanto eu preparava a comida. Quando Charlie perguntou se Alice iria comer, ela disse que poderia ficar para uma próxima, que ela havia parado em um restaurante e já havia comido. Anunciei que o jantar já estava na mesa. Comemos e eu arrumei uma cama para Alice no meu quarto enquanto eles assistiam baseball na sala. Sabia que era tontice arrumar uma cama para um vampiro, mais meu pai não sabia que Alice não dormia há uns 60 anos.

            Fui tomar banho quando acabei de arrumar meu quarto, Alice disse que estava com sono – e encenou muito bem –, dei um beijo de boa noite para meu pai e fomos para o meu quarto.

            Alice riu quando entrou no quarto e viu um colchão no chão arrumado, a esperando. A acompanhei e entrei no quarto.

            _Já está com sono? – disse ela paciente.

            _Um pouco só – bocejei uma vez.

            _Então durma, porque amanhã você tem aula, e depois eu vou te levar para um lugar que eu amo ir – achei esse lugar meio suspeito, mais essa passa.

            _Tudo bem. Boa noite Alice. Amo você.

            _Eu também amo você, Bella. Durma bem OK?

            _Promete eu vai estar aqui amanhã? – disse na duvida.

            _Que tipo de melhor amiga desnaturada você pensa que eu sou? – ela disse fingindo estar ofendida.

            _Do tipo que vai embora sem explicações – a provoquei.

            _Ah, qual é? Vai, dorme que amanhã vai ser um ótimo dia.

            Virei-me e fechei os olhos, esperando o sono chegar e me apagar, para sonhar com o que Alice iria aprontar comigo no próximo dia.

 

            Dormi igual a uma pedra. Não sonhei com nada. Absolutamente nada, hoje. Quando acordei, automaticamente olhei para o lado para olhar a cama de Alice. Não toinha ninguém lá.

            Levantei rápido demais da minha cama, e tudo girou. Sentei de novo, esperei alguns segundos e tentei levantar de novo, com mais calma. Sim, agora estava bem. No segundo que abri a porta, o telefone tocou, e enquanto descia as escadas, meu pai o atendia.

            _Sim, ela acabou de sair da cama – ele falava para o telefone -. Tudo bem pode sim. Bella? Querida, é para você.

            Peguei o telefone na mão e disse, fracamente um “oi”.

            _Bella, você está bem? Te fizeram alguma coisa? Quer que eu vá aí te buscar, te deixar segura aqui? – disse a voz desesperada do Jake ao fone.

            _Perai, perai. Do que EXATAMENTE você está falando, e, o mais importante, POR QUE eu não estaria segura aqui?

            _Bells, pelo amor de Deus! Onde foi parar seu juízo?! Você não pode estar segura aí, e a propósito creio que sei pai também não, perto de uma sanguessuga!

            _Sang... Jacob, você pirou? Bateu a cabeça? Se machucou gravemente? – eu estava ficando furiosa. Ele não podia falar mal meus amigos assim. Muito menos os da família.

            _Não, Bella. Não aconteceu nada disso comigo. Aliás, eu estou mais são do que poderia estar. Muito mais do que você, aliás. Bella, por favor, me escute. Tem um vampiro na sua casa. Pode atacar a você ou a Charlie a qualquer momento. Pode se descontrolar. Você está me ouvindo – ele achava que eu era debilóide? Agora sim eu estava me irritando com esse rapaz.

            _Como assim “se descontrolar”? Jake, eu vou te levar ao médico. Sei de um que pode falar o que você tem... Ele está morando longe no momento, mais... – ouvi uma risadinha da Alice vindo da cozinha. Puxa por um momento me esqueci que estava preocupada que ela estivesse me abandonado de novo.

            _Bella, eu estou indo aí. Fique aí e me espere OK? Vai dar tudo bem, não fique com medo.

            _MEDO? Jacob Black, não se atreva a vir aqui! – eu estava quase berrando ao telefone para ele, agora. Se ele pudesse estourar os tímpanos, eu bem que poderia ter estourado eles.

            _Tudo bem, você ganhou. Agora por favor, não destrua meu ouvido. Você sabe que eu escuto melhor agora...

            _Não me interessa. Você não vai nem PENSAR mais em me tirar da minha própria casa, ouviu seu LOBINHO?

an>            _Bells, querida, não precisava usar no diminutivo – ele fingia constrangimento. Isso estava me irritando.

            _Jacob, eu vou comer, tudo bem? Depois eu converso com você. E se você aparecer aqui para me pegar...

            _Ta, você tem um Chefe de Policia, ai com você, embora balas de fogo não sirvam se ela atacar...

            _Jake, vai caçar e vê se me ESQUECE por um momento OK?           

            Desliguei o telefone, sabendo que iria me arrepender muito de ter desligado o telefone na cara do meu melhor amigo... Bem, ele me ofendeu também.

            Fui para a cozinha, e vi Alice e Charlie na mesa.

            _Bom dia, dorminhoca! – Sim, Alice sempre seria Alice.

            _Bom dia, Alice. Bom dia, pai.

            Olhei no relógio, e eram oito e meia. Eu tinha perdido a aula!

            _Por que vocês não me acordaram? – eu estava indignada.

            _Hoje você não vai à aula, Bells.

            O que? Olhei para Alice.

            _É. Eu convenci seu pai a deixar você faltar hoje para passarmos o dia inteiro juntas. E FAZERMOS COMPRAS NO SHOPPING. Não é de mais Bella?

            _Sim. Eu acho. – era arriscado sair e fazer compras com Alice. – Mas, na onde?

            _Seattle – dessa vez meu pai respondeu. Então eu senti a presença dele de verdade.

            _E eu posso saber o que o senhor está fazendo em casa á essa hora? – meu pai deveria estar trabalhando.

            _Vou chegar depois do almoço hoje – ele explicou. – Não tenho muita coisa para fazer lá hoje.

            _Sei – eu disse, desconfiada. Eu tinha uma leve desconfiança de Alice e Charlie juntos, mais eu tinha acordado agora e eu devia estar lelé da cuca.

Terminei de comer antes do meu pai, que estava insistindo para que a Alice comesse, mais ela dizia que estava fazendo uma dieta, e que não iria comer de manhã. Quando ele acabou, me levantei e peguei as coisas sujas para lavar.

            Eu estava muito distraída da conversa dos dois. Estava mais preocupada com o que Alice iria fazer hoje comigo. Mais eu percebi o segundo que Alice, que estava dando ideais para Charlie, parou de falar.

Eu conhecia aquilo muito bem. Ela fez aquilo em um jogo de baseball, na sala de uma casa em Phoenix, e eu já estava acostumada. Ela estava tendo uma visão. Durou apenas alguns segundos então Charlie não tomou conhecimento da parada dela.

Ela abriu um sorriso um pouco mais radiante do que uma pessoa normal em seu melhor dia daria, olhou para mim – eu estava muito confusa -, e então voltou com a sua cara normal. Sim, ela estava um pouco mais animada com o assunto com meu pai. Mais eu sabia que era por outra coisa.

E se Alice pensava que depois eu não ia perguntar para ela, então isso significa que ela nunca esteve tão enganada em toda a sua existência.

Alice me fez colocar um vestido azul que ia até o joelho, um casaquinho jeans e uma rasteirinha – ela ia me dar uma sandália de salto muitíssimo alta, mais eu convenci ela que eu não conseguiria usar aquilo nem se quisesse, e ela concordou. Ela colocou um vestidinho cinza, uma jaqueta de couro preta com uma sapatilha igualmente preta. Tinha certeza que ela havia comprado essas roupas em alguma cidade, enquanto eu dormia.

            Charlie já havia saído antes do almoço, então Alice me disse que era para eu comer em algum restaurante de Seattle, mesmo. Concordei de boa vontade, sabendo que não precisaria preparar comida e lavar os pratos hoje de tarde.

            Entramos no lindo carro de Rosalie – eu entrei me perguntando se minha amiga havia ao menos pedido o carro emprestado á dona – e partimos para Seattle, fazer compras.

            _Você está com fome? Podemos passar em um restaurante agora, ou comemos em alguma lanchonete do shopping, você que escolhe – ela me ofereceu. Bom, mesmo sabendo que alguma hora eu teria que enfrentar um shopping, e fazer compras com Alice, eu queria adiar um pouco isso. – Podemos passar em um restaurante?

            _Tudo bem – ela disse animada. – Conheço um restaurante belíssimo, que tem tudo de bom... Não que eu tenha comido lá antes... Bom, você me entendeu. Dizem que tem uma comida ótima.

            _OK – ia confiar no taco de Alice.

            Não demorou muito e já estávamos em um estacionamento, perto do tal restaurante. Ainda não havia visto a fachada, estava me preparando para não me assustar.

            Minhas suspeitas – e meus temores – se confirmaram quando Alice abriu a porta do carro. Logo na frente do estacionamento, tinha o restaurante mais lindo, chique e caro que eu nunca havia visto em toda a minha vida. Era lindo, e eu tinha certeza que a comida era muito cara.

            _Alice, que tipo de gente te disse que a comida daqui é ótima? – perguntei ceticamente. Tinha certeza que foi alguém que tinha quase a mesma quantidade de dinheiro que os Cullens – ou um pouco menos que isso – no banco.

            _Bella, sem frescuras, tudo bem? Vamos logo, senão não vai dar tempo de ir ao shopping.

            _E passar em TODAS as lojas de lá – completei a frase.

            Ela deu uma risadinha e fomos andando até a porta do restaurante. Na porta, havia um homem, com aparência de uns 30 anos, que pegou nossos casacos e os pendurou ao lado.

            Nos sentamos em uma mesa um pouco mais separada do resto, e uma garçonete foi nos atender. Eu olhei ao meu redor, e notei que só havia umas quatro mesas ocupadas. Pelo jeito aquele restaurante era mesmo bastante caro.

            _Em o que posso ajudar vocês, garotas? – uma garçonete alta, com cabelos negros, presos em tranças de lado, que iam quase até a cintura, uma moça simpática. Alice olhou para mim, como se falasse para a garota que eu que pediria. Olhei rapidinho no cardápio. Uma coisinha bem rápida...

            _Vou queres ravióli de cogumelos. E uma fanta, por favor.

            _Sim, ótimo. E você, querida, vai querer alguma coisa? – ela perguntou se virando novamente para Alice. Eu quase ri internamente com a idéia de Alice comendo alguma coisa aqui.

            _Não, muito obrigada.

            _Tudo bem. Seu prato já vai chegar – ela disse se dirigindo á mim.

            Apenas assenti com a cabeça. Alice se virou para mim, depois que a moça se foi.

            _Não é para apressar você a comer rápido mas, sim. Eu quero passar em todas as lojas do shopping. – Ela começou a rir e eu também.

            Não demorou nem um pouco, e a garçonete já estava de volta com o meu pedido. Comi bem rápido, sabendo que não queria conhecer uma Alice brava, por não passar em uma das lojas. Ela pediu a conta, e fomos para o shopping.

            Quando entramos lá eu me lembrei de uma coisa.

            _Alice. – comecei seriamente e bem calma.

            _Sim? – ela estava tranqüila. É, ela sabia que eu iria perguntar aquilo.

            _De manhã... Eu sei quando você tem uma visão, e de manhã você teve uma. Não adianta negar – eu acrescentei.

            _Não. Eu não vou negar, porque eu tive.

            _Qual era? Quer dizer, o que exatamente você viu. Eu nunca te vi tão alegre antes e...

            _Edward – ela fez eu paralisar. – Bella, você está bem? – agora ela estava preocupada.

            _Ele vai voltar para a Itália? – eu estava entrando em choque. E ela começou a rir – Alice isso não tem graça!

            Ela viu minha situação, parou de rir. Me olhou nos olhos.

            _Bella, pense. Você acha que se meu irmão quisesse se suicidar por motivo algum de novo, eu iria ficar feliz? – é, ela tinha razão. – Eu o vi feliz. Isso já me faria feliz, já que eu não o vejo assim há tempos, mais ele vai fazer uma coisa que me deixou muito mais feliz.

            _E o que é? – eu já estava bastante curiosa antes.

            _Eu te trouxe aqui, bem... Porque ele vai vir aqui. Ele acreditou em mim. Antes ele tinha ficado meio confuso, porque nem eu sabia se você estava viva, mais ele juntou as peças. Ele finalmente criou forças e vai voltar.

            Eu fiquei parada. Como? Meu cérebro não funcionava mais, e toda a força dele foi para meu coração. Acho que eu iria enfartar.

            _Vamos. Compras é o melhor remédio para tirar o estado de choque. – Alice brincou.

            Não sei como, mais ela fez meus pés se mexerem. Ela puxou minha mão com força e entrou na primeira loja. Era de sapatos. Não dava para acreditar. Sim, eram lindos, mais era uma tortura. O começo dela, porque Alice ia compra um de cada. Para ela e para mim.

 

 

                                                                                                     03/02/2010


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Notas finais do capítulo

mereço reviews? só posto o otro com pelo menos 3 ein ?? HUSAHUHS' [aa] q emoção. oq vcs acharam do jake no telefone? será q o ed vai finalmente reencontra a bella depos de mais de 2 anos?? sera q a alice vai mata a bella de tantas compras antes? por favor nao me matem, trucidem. num sei se posto mais um hj, acho q posto amanha, pra dexa o proximo bem... ah, sla. num posso fala neh, se nao perde a graça =DD HUSAHSUAH'. eu so má neeh ? (6'
num sei se esse fico muito caidinho, mais se vcs acharam, a minha resposta é: foi um mal necessário. proximo cap. vai ser muuito mais emocionante.