O Próximo Hokage escrita por Whis


Capítulo 11
Maldito Inuzuka! - Partindo para a Guerra


Notas iniciais do capítulo

Postei rápido, até, esse capítulo, espero que esteja de agrado de todos! o/



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– Isso é o que o Centro de Inteligência sugere, Hokage-sama. Alguma objeção quanto ao projeto de investida rápida? – O Nara bocejou, s soltou um “que saco”, após sentar-se em sua cadeira e fitar o loiro à sua frente.

– Bem, Shikamaru, eu gostaria de entrar lá e estuporar todo mundo, entretanto, existe aquele pergaminho que o Kakashi ordenou que eu lesse em campo aberto para todos. Eu ainda não o li, não faço ideia do que esteja escrito. Portanto, primariamente, iremos seguir isso. – Ele fez uma pausa e analisou cada um que estava ali, cansados, até, de tanto escutar a voz preguiçosa do Nara ribombar em seus ouvidos. – Todos estão de acordo com os dados e decisões tomadas pela Central de Inteligência? Algum de vocês tem algo contra?

– Não. – Disseram todos em uníssono, decididos.

– E você, Naruto, o que fará depois de ler esse tal pergaminho? Pretende invocar seus clones ou deixar que nós façamos o trabalho pesado? Sabe que é Hokage agora e não deve se esforçar a menos que a ameaça seja grande, o que, piamente, eu duvido. – Indagou Hiashi, de braços cruzados e com o olhar frio, como sempre.

– Está certo, Hiashi-sama. Eu não pretendo participar da batalha, mas um dos meus bunshins irá, sim. Entretanto, Hinata não participará da batalha. – Impôs, decidido. – E sem reclamações – limitou-se a dizer, antes que abrissem a boca e intervissem -, pois falo como Hokage. Você, Hinata, precisa se manter no alojamento que irei criar para nossa equipe, seus comandados serão batedores e você ficará no alojamento para a proteção da equipe de Sakura, que creio que seja a equipe médica. Eu pensei em colocar Hiashi como guarda no seu lugar, mas deduzo que ele vá gostar da surpresa que farei lá naquele local, mais até do que os demais. Por isso limito-me a pô-lo como guarda-fronteira e manter a linha de investida. – Sentenciou, recostando-se na cadeira e sorrindo vitorioso.

– Mas Naruto-kun... – Iniciou Hinata, que estava com vontade de lutar e arriscaria intervir na decisão do Hokage para ser útil naquela investida.

– Esqueça, filha. Por mais que ele queira que você lute – pausou –, ele ainda é o Hokage e devemos respeitar suas decisões. – Ele desvia o olhar de Hinata para Naruto. – E espero que o Hokage-sama tenha bons motivos para fazê-lo.

– Hai, hai. Não se preocupem com isso. Reúnam seus batalhões, esquadrões e afins. Eu não tenho equipe, então, isso reduz nossa força; mas meu bunshin fará o trabalho de tal. Hinata, escolha um subcomandante para seus batedores. – Ele pausa, e dá um olhar sério, que outrora era soturno, para a garota. – Imediatamente.

– Perdão, Hokage-sama. No momento não tenho ninguém em mente, então - ela pausa, e pensa por alguns segundos -, escolho o Shino para fazer este trabalho, afinal, ele tem boas capacidades de rastreamento e... – Ela foi cortada por uma interrupção.

– Inconcebível! Como assim Hinata não irá participar da investida? É inaceitável! – Uma voz entredentes estremece o local com o berro, entrando na zona de conversação intempestivamente.

– Primeiramente, como ousa intervir na reunião do Hokage-sama!? – Sasuke levanta-se abruptamente e se coloca ao lado de Naruto, com a mão sobre sua Kusanagi, olhando friamente para o “invasor”.

– Dane-se o Hokage! Temos uma guerra pra vencer e precisamos da Hinata lá! – A voz voltou a berrar, com expressão de ódio e fúria, o que fez com que todos o olhassem com um olhar de “ele deve ter ficado doido, afinal pra falar assim... tem que ter problemas mentais!”.

– Calado, Inuzuka. – Naruto olha para o invasor, que estremece, colocou a mão no braço do Sasuke e o empurrou para o lado, afim de fitar o jounnin. – No momento não tenho a mínima vontade de ter essa reunião interrompida! – Naruto estende a mão para Kiba, mas mira somente um dedo para ele, e com a voz mais fria do seu arsenal, finda a discussão. – Shinra Tensei! – Uma onda de choque terrível atinge o corpo do homem que é lançado vários metros para trás, Naruto havia controlado a força para não feri-lo e sim afastá-lo, mesmo que não tenha sido o suficiente e ainda tenha usado força considerável contra sua vontade, ele definitivamente precisava dominar aqueles olhos.

– Hokage-sama, não precisava ter feito isso... – Protesta Hiashi. – Foi só uma interrupção, nada demasiado.

– Não, Hiashi. Ele não veio aqui só para interferir. Só permiti a entrada dele nessa guerra por um motivo, mas logo saberão por que eu fui rude e agressivo, isso envolve minha surpresa. – Naruto faz o selo de multiplicação. – Kage Bunshin no jutsu! – Outro Naruto surge ao seu lado, partilhando dos olhos incríveis do seu original. – Por favor, vá para o lugar aonde nós iremos e fique lá, iremos imediatamente fazer acampamento. Acho que tenho chacra suficiente para teleportar a todos de forma rápida. Ah, faça também um centro de comando, da forma que achar melhor.

– Hai! – O clone some numa fumaça, para reaparecer a trinta quilômetros do local onde há guerra.

– Reúnam seus comandados e Hinata, siga-me. –Sua voz saiu potente e inabalável. Todos os comandantes se levantaram e foram para a área onde todos estavam reunidos. Naruto se levantou e Hinata o seguiu, sem interferir, ela sabia que, como Hokage, ele tinha que tomar atitudes desagradáveis às vezes e, sempre, ser sóbrio em suas decisões.

– Precisa de algo, Naruto-kun? – Indaga Hinata, ao perceber que Naruto para, ficando de costas para ela, observando a floresta da área de treinamento. Hinata, por instinto, olha na mesma direção que Naruto, se aproximando e abraçando o braço do loiro.

– Sabe... Hagoromo me disse algo interessante, antes de desaparecer. – Ele virou a cabeça e fitou Hinata, nos olhos dela ele viu o que sempre via: amor, assim, desativando seu doujutsu e voltando aos olhos normais, os azuis que tanto apaixonam Hinata. – Você logo vai perceber e não pretendo contar agora. Mas eu vim aqui fazer outra coisa e não tagarelar com minha amada.

– O quê? – Ela sorri, retribuindo ao sorriso e feliz pelos olhos vibrantes, fazendo-a corar instantaneamente.

– Ainda não sei por que cora quando conversamos... – Ele ri, colocando a mão esquerda na nuca. – Vou invocar uma coisa, uma prévia do que pretendo fazer lá. Preparada? – Diz Naruto, já mordendo o polegar, da mão direita - fazendo sangue jorrar limitadamente pela ferida -, que Hinata acabara de soltar.

– Hai! – Diz ela, seriamente, observando o amado fazer os selos de mão.

– Kuchiyose no Jutsu - Junsui sekai ko! (Técnica de Invocação: Chamada do Mundo Puro!) - Imediatamente Naruto faz os selos correspondentes à arte de invocação, e bate a palma da mão no solo. Um barulho intenso crava-se no lugar e uma pequena rachadura é formada, dela uma mão cintilante sai, seguida de seu corpo, que se apoiava na terra ao redor.

A criatura, ou a pessoa invocada do mundo dos mortos, tem uma coloração dourada e cintila, como purpurina, num só ponto. Após cintilar, o ser explode numa luz branca e o dourado se reúne de forma mais pura e unida.

– Kage bunshin no jutsu! – Diz Naruto, fazendo o selo e criando um outro Naruto, este, que usa o Henge no Jutsu pra assumir a forma da figura à sua frente. Hinata estava estática, com as mãos sobre a boca, tremendo, tampando o grito de horror. – Por favor, Neji... Pode assumir meu clone e conversar com a Hinata, mas antes, quero saber se estou certo quanto àquela dedução de anteriormente? Tenho certeza que viu. – Afirmou, irredutível.

Neji antes de entrar no clone, pausa e pensa um pouco. – Não posso dizer muita coisa, Naruto. Entretanto, até agora não você teve nenhuma conclusão errada. – A face altiva do homem volta ao normal, após dar uma breve piscada a Naruto, que entende o recado. – O que me surpreende... – Conclui.

– Bem, fiquem a sós. – Diz ignorando a “ofensa”. – Brevemente iremos partir Hinata, seja rápida, meu amor. Mas não se apresse e converse a vontade. – Hinata ri da contradição do amado, na mesma fala.

– Hai, Naruto-kun! – Hinata sorria, enquanto dava-lhe um beijo na bochecha, Naruto sorri e some num flash dourado.

– Ele mudou. – Disse Neji, entrando e assumindo o controle do clone de Naruto. – E isso foi uma ideia muito boa pra ter vindo dele... – Falou, referindo-se ao clone.

– Mudou, sim. Está se tornando um ótimo Hokage... – Disse Hinata defendendo o amado, fazendo Neji rir.

– Ele fez muito bem pra você, Hinata-sama. – Ele pausa. – Meu sacrifício valeu a pena. O garoto que me ensinou a ter fé, e crer que não existe um futuro definido, que abriu meus olhos, e que, eu, sem dúvidas, me sacrifiquei e o faria novamente. Ele será um bom Hokage, Hinata-sama. Você o ama. Ele te ama. Posso ver. Ele tem muito o que aprender ainda... Mas ele me ensinou mais do que eu sei até hoje. – Pausou. – Sim, me tornei jounnin antes dele... Mas se ele não tivesse ido com Jiraya-sama, seria Jounnin muito mais rápido – ponderou – ou não... Nunca sabemos o futuro, é algo instável, não? Quando nos vermos novamente, eu estarei no meu corpo. – Ele abraçou a prima fortemente. - Agora vá, Hinata-sama. Não temos sobre o que conversar mais. - Disse, já virando-se, quando teve seu ombro agarrado por Hinata. – Mas o que...?

– Obrigada, Neji-nii-san! Obrigada, de verdade! – Um sorriso, em meio às lágrimas, foi a salvação de Neji, estava feliz pela jovem Hyuuga.

– Não se preocupe, Naruto nos fará vermos de novo. – O clone entrou em colapso e explodiu numa fumaça, deixando Hinata rindo e chorando. Ficou assim por alguns segundos, mas se lembrou que tinha uma guerra para vencer.

– Já chegou Hinata? – Indagou o Hokage, vendo sua amada chegar. – Conversa rápida, achei que tinham mais coisas à por em dia. – Ponderou. – Ocorreu tudo bem? – Sorriu, bondoso, sendo acalentado pelos braços de Hinata.

– Ele disse que você o trará de volta, qualquer dia. – Disse num sussurro, afagando-se nos braços do Uzumaki. – E que viria no próprio corpo...

– Neji, linguarudo... – O Hokage riu, apertando Hinata num abraço mais forte e alisando os longos cabelos da moça. – Reúnam-se! – Berrou para seus comandados enquanto saía dos braços de Hinata, que assumia sua posição fronte as tropas, imediatamente Naruto entra no modo Kurama e, sendo coberto por um manto de chacra, observa todos se alinharem e darem a confirmação de organização.

– Hokage-sama! Estamos prontos. – Inferiu após analisar a posição das tropas, um dos comandados da tropa de Sasuke, que era responsável pelo extermínio dos inimigos.

– Pois bem, vamos. – Disse Naruto, levantando a mão para o alto e os cobrindo num casulo de chacra, teleportando-os para o mesmo local na qual o bunshin de Naruto havia ido anteriormente. Naruto caiu de joelhos no chão assim que chegou da “viagem”, havia gasto muito chacra de uma vez só, desfazendo o manto de chacra. – Se acomodem no acampamento. – Disse apontando com o polegar, por sobre o ombro, para a construção de madeira atrás de si, uma grande torre com seis andares, e bem larga, capaz de aconchegar confortavelmente todos os combatentes. Cada divisão ficaria num andar, assim, poderiam ter mais privacidade e poderiam conversar mais a vontade até o dia seguinte, na qual iriam fazer a investida.

– Sugoi! – Disseram todos, em uníssono.

– Sasuke. – Chamou Naruto, vendo o amigo entrando na torre. – Venha cá. – Quando o amigo se aproximou, delegou: - Preciso que fique de olho no Inuzuka. Amanhã preciso por um fim no assunto “Kiba”, estamos em perigo com ele aqui. E antes que pergunte, eu o trouxe para que fique fora de Konoha, ele se tornou perigoso demais para ficar à vontade lá. Depois que ele inv... – foi cortado pela voz de Sakura, que vinha chamando Sasuke. – Vá, depois conversamos sobre isso.

– Hai, se cuide, irmão. – Disse Sasuke se afastando e chegando perto de Sakura (autor: sasusakus se acalmem, em breve terá seus momentos).

– Olá, Hinata-chan. – Sorriu o loiro, ao sentir o chacra da jovem atrás de si. – Precisa de algo? – Naruto se levantou, mas posteriormente sentou novamente, estava mais confortável sentado e queria ficar um pouco com Hinata (como se já não houvessem ficado muito tempo num dia só).

– Ah, nunca dá certo! – Choramingou a Hyuuga, sentando-se ao lado do amado, que a prendeu num intenso abraço. – Você está com algum problema. Me conte.

– Báh! Como sabe dessas coisas, garota? – Ele sorri, fazendo-a pôr a cabeça em seu colo e visualizando sua frente, dado que ele estava de costas para a torre, ele visualizava a floresta imaginando como estaria a guerra. Como idiota que era, se esqueceu do próprio doujutsu e não ampliou a visão.

– Esqueceu? Te observo desde a academia... – Ela sorri ternamente, vendo o olhar perdido do amado, mas não comenta nada, simplesmente aguarda a resposta do jovem loiro.

– Bem, o problema é muito maior do que você pode conceber. Muito pior que Madara ou Kaguya, um inimigo que eu não podia enfrentar sem esses olhos que ganhei. Kamigan pode ser nossa salvação, mas ainda sinto que estou longe de poder vencer nosso futuro inimigo e tudo isso por ambição. Simplesmente não imaginei que ele fosse capaz de abrir um portal dimensional e invocar um inimigo que uma outra era, de um outro tempo, de um outro mundo, por fim, para nos enfrentar. Quem dera fosse Orochimaru, aquela cobra velha seria fácil de abater, mas eu não pensava que o maldito Inuzuka fosse trair Konohagakure tão brandamente!

– NANI!? – Berrou Hinata, que levantou-se abruptamente do colo de Naruto e pôs-se a fita-lo.

– Não acredita em mim, Hinata? – Indagou, ainda olhando para a floresta. – Sabe que não brincaria ou mentiria sobre isso, sem contar que o Neji me confirmou... Aquela ameaça precisa ser soterrada e vencida do jeito mais rápido possível. Entretanto, eu não poderia afundar a cara dele no chão em Konoha, seria honra demais para aquela desgraça. – Pausou. – Kamigan! – Seu sorriso foi soturno, ao expandir a visão e vislumbrar a guerra. – Sabe, Hina, quando você lutou por mim contra o Pain? Naquele dia minha fúria alcançou o ápice, quando ele te feriu. Liberei oito caudas, e quase libertei a Nona. Foi naquele momento que descobri que te amava, mas ainda não entendia esse sentimento direito. – Seu olhar voltou-se para Hinata, fazendo o Kamigan voltar à visão normal. – Até o Kurama estava preocupado contigo, ou não notou que ele não tentou te machucar? – Sorriu. – Acho que naquela época ele já estava tentando ser meu “amigo” ou no mínimo fazer um “tratado de boa vizinhança”. – A risada da besta ressoou no subconsciente de Naruto, fazendo-o rir também. – E outro dia, quando entrei no Modo Destruição, minha fúria foi ainda pior. Senti medo de te machucar, perdi o controle da sanidade. Depois de ter sido abandonado, humilhado, reprovado, rejeitado... Havia feito amigos e havia você na minha vida. Se você morresse, não ia sobrar nada no meu caminho que me impedisse de vingança. – Ele pausou. – Acho que agora entendo o Sasuke. Afinal, eu tenho a fúria da Raposa de Nove, quer dizer, Dez Caudas! – Ele sorri. – E ainda teve a vez que você lutou contra o Neji, e provou sua força e eu fiz um juramento sobre seu sangue. Foi a segunda vez que eu fiz um juramento de sangue, sabia? A primeira foi na minha primeira missão no País das Ondas, quando fiquei com medo e jurei a mim mesmo nunca sentir medo de novo. E aqui estou eu, cumprindo meu nindou! Meu caminho ninja.


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Notas finais do capítulo

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