Capitulo XlV

Depois de sairmos do carro do capitão de basquete e não sermos nenhum das populares ou líderes de torcida todos nos olhavam e pra melhorar Sasori colocou os braços em cima dos meus ombros e não deixava a Ino sair de perto da gente, todos comentavam pelos corredores, o que já estava me irritando profundamente. Quando chegamos na porta da minha sala, ele deu um beijo na bochecha da ino depois meio que me abraçou e deu um beijo na minha bochecha, mas muito mais demorado do que o ele deu na Ino. Assim que nos separamos ele me soltou e sorriu.

– Até mais tarde, professora.

– Até. – Foi a única coisa que eu consegui dizer. Ele foi andando para a sala dele e vi o Sasuke andando até a sala do mesmo que ficava, próxima a minha.

Sai dos meus devaneios quando a Ino me puxou para dentro da sala.

– Não fique com essa cara de boba testa. – Voltei ao normal olhando zangada para ela.

– Não estou com cara de boba porca. – Ela deu de ombros e sentamos em nossos lugares.

A aula passou tranquilamente, estávamos no intervalo e como sempre falávamos de assuntos diversos quando Sasori sentou com a gente o que fez nos sermos o centro das atenções novamente, mas assim que Sasori percebeu o nosso desconforto ele nos olhou.

– Não liguem depois eles esquecem isso.

Eu e a Ino demos de ombro e voltamos a conversa novamente, mas como eu sou muito desastrada eu percebi tinha me sujado com o molho do meu sanduiche peguei um papel e tentei limpar.

– Isso não ira sair assim Saky. – Falou Sasori me dando outro guardanapo.

– Verdade. – Bufei. E peguei minhas coisas. – Vou no banheiro tentar limpar isso.

– Quer que eu vá junto Saky? – Ino perguntou já se levantando.

– Não se preocupe Ino fique ai conversando com o Sasori, eu volto rápido. – Ela assentiu e voltou a conversar com o Sasori. Fui em direção ao banheiro, mancha não estava tão feia, mas era melhor limpar antes que manchasse minha blusa. Depois de 8 minutos já tinha tirado a mancha e secado no secador de mão. Estava saindo quando vejo um vulto vermelho passar correndo, achei que era o Sasori por isso corri para acompanha-lo rapidamente o alcancei ele havia entrado em uma sala, já ia chama-lo, mas quando vi que se tratava de Gaara parei onde estava. Vi ele xingar e parecia realmente bravo e meio transtornado. Estava prestes a sair quando ele me viu.

– O que você faz aqui? – Sua voz me deu muito medo. O que me fez ficar tremula. Os homens dessa escola tem o poder de me deixar assim.

– Desculpe mais achei que você era o Sasori... – Não sei porque estava dando explicações, mas mesmo assim me senti obrigada a falar. Ele pareceu ficar ainda mais bravo.

– Não me compare a ele. – Dei um passo para trás. – E parece que agora todas estão caidinhas por ele.

Não entendi o que ele estava falando, mas não tive coragem, dês do dia em que ele veio querer explicações sobre a Ino, eu desenvolvi um pouco de medo dele. Ele em seguida passou por mim me deixando sozinha na salsa, nem me virei para vê-lo sair da sala. Assim que tive certeza que ele não estava mais lá suspirei e fechei os olhos.

– Os homens dessa escola são realmente estranhos. – Estava prestes a sair quando vejo uma pasta de portfolios daqueles de desenho. Resolvi pega-lo e abrir para devolver ao dono. Assim que abri vi diversos desenhos, eram bonitos e delicados, tinha praias, tinham pássaros, animais e paisagens a cada folha que eu passava eu podia sentir a veracidade do desenho, mas a única coisa que não vi desenhado naquelas folhas eram uma figura humana, os desenhos não eram assinados, o que me deixou ainda mais curiosa. – Ino. – Era um desenho perfeito da Ino, Ela estava com os cabelos presos em um rabo de cavalo e usava uma roupa roxa e estava no meio de uma paisagem, tirei aquele desenho de entro do portfólio e atrás dele tinha a seguinte frase “El amor hace su alma salga de su escondite.”

Fiquei muito intrigada, será que aquele portfólio era do Gaara? Não, ele não tem jeito de quem desenha, mas então quem desenhou tudo isso? E principalmente quem desenhou a Ino? Antes que desconfiasse de alguém o sinal tocou. Peguei o desenho da Ino e fui rapidamente para a sala, como eu imaginei a sala estava vazio, então rapidamente guardei o desenho em uma grande pasta que tinha dentro da minha bolsa, mais tarde eu iria investigar de quem era aqueles desenhos. Quando eu percebi a sala já estava ficando cheia e a Ino entrou na sala.

– Nossa você demorou. Fiquei te esperando lá no pátio quase que chego atrasada.

– Me desculpe Ino. Fui andando muito devagar quando vi o sinal bateu, pensei que você iria vir direto para a sala. – Falei a primeira coisa que me veio à cabeça.

– Tudo bem. – Ela virou para frente, mas rapidamente voltou a me olhar. – Sasori disse para esperamos ele no estacionamento ele ira me levar no restaurante e você em casa. E nem adianta recusar ele disse que você não for por bem ele vai te carregar até o caro como um saco de batata. – Ela riu e eu bufei.

– Fazer o que né? Os dois estão contra mim agora. – Ela deu uma longa risada, o que chamou a atenção de algumas pessoas, principalmente de alguns meninos, a risada da Ino era tão contagiante que pela visão periférica vi alguns meninos darem risadas baixas ou apenas sorrirem.

Parece que a Ino consegue mexer com os meninos sem ela perceber, apenas com uma risada ela consegue isso, imagina se ela quisesse poderia ter todos aos seus pés, mas Ino não era assim, ela nem percebi o que causava neles.

Depois de mais algumas aulas como sempre eu e a Ino fomos as últimas a sair da sala.

– Eu já disse para o Sasori que não precisava disso. – Falava emburrada.

– Não fique assim, ele só quer te ajudar. – Fala a Ino. – E tira essa carranca. – Disse rindo.

– Não entendo você. Um dia você fala para eu tomar cuidado e no outro joga ele pra cima de mim e até viram amiguinhos.

– Bem é que depois de tudo que aconteceu eu resolvi investigar. – Falava baixa.

– Investigou o Sasori? – A olhei abismada enquanto nos aproximamos do estacionamento.

– Não me olhe assim, eu estava preocupada com você. – Tentava se defender.

– Tudo bem Ino, mas o que você descobriu nessa sua “investigação”?

– Nada de mais, o mais importante é que ele não participa mais de rachas e agora é amigo do Kankuro. – Falou a última parte como se estivesse longe.

– SABIA!!! – Falei um pouco alto fazendo a Ino, que estava meio perdida, dar um pulo.

– Quer me matar do coração Sakura? – Falou a Ino colocando a mão no peito.

– Claro que tinha o Kankuro no meio. – Falei maliciosamente.

– Não é nada disso, eu perguntei se ele conhecia e ele disse que sim, que até eram amigos então eu contei a história e ele me tranquilizou. – Tentava me convencer de que não havia nada por trás dessa conversa com o Kankuro.

– OK, não digo mais nada. – rimos depois disso, quando chegamos no estacionamento ele estava bem cheio, eu estava prestes a voltar e pegar um taxi quando escuto alguém me gritar.

– SAKYYY!!! – Eu reconheci a voz imediatamente, e todos no estacionamento procuravam em voltar para tentar achar essa tal Saky, eu bufei e Ino riu mais ainda do meu lado.

–Ele está te chamando Saky. – Ironizou Ino.

– INO. – Ri da cara da Ino.

–Ele está te chamando Ino.– Ironizei igual a ela. Ela bufou e fomos andando até o Sasori que acenava para gente. Assim que cheguei perto dele ele me abraçou.

– Precisava gritar? – Perguntei com uma cara brava enquanto ele ainda me abraçava e percebia que algumas pessoas nos olhavam.

– Claro que sim, se eu não gritasse você ia de taxi ou de outro jeito e não aceitaria minha carona.

– Ele te pegou Saky. – Os dois estavam de complô contra mim.

– Ok, podemos ir? – Falei tentando sair daquele momento constrangedor.

– Claro que sim, mas antes... – Ele me puxou e deu um longo beijo na minha bochecha, mas me prendendo para que eu não escapasse. O beijo foi muito demorado, mas assim que ele se afastou deu aquele sorriso galanteador.

– Você fica linda corada. – Virei o rosto e tentei me soltar, quando me virei vi o Carro do Sasuke de frente para nos.

Ele estava sentado no banco do motorista me encarando como se fosse me fuzilar, e estava segurando o volante com as duas mãos, a distância em que os carros estavam não dava para ter certeza, mas parecia que ele estava segurando o volante com força de mais. Ficamos nos encarando por alguns segundos, mas parei o contato visual quando a Ino se pronunciou.

– O momento é lindo, mas se não nos apreçarmos eu chegarei atrasada no meu segundo dia de trabalho.

– Ela tem razão. – Voltei minha atenção a eles. – Vamos?

Eu assenti, como um perfeito cavalheiro ele abriu a porta para mim e a Ino. Como de manhã eu sentei no banco do passageiro e a Ino no banco de trás. Para sairmos do estacionamento tínhamos que passar em frente de onde o carro de Sasuke estava estacionado. Assim que passamos em frente nosso olhares se encontravam, não sei o que ele viu em meus olhos, mas os seus estavam cheios de raiva e algo que não conseguia decifrar. Nos devíamos ter nos encarado por no máximo 2 segundos, mas pareciam horas. Depois de passarmos me endireitei no banco e tentei me encaixar na conversa dentro do carro, e o resto do caminho foi assim até chegarmos no restaurante em que a Ino trabalhava ela desceu e agradeço a Sasori pela carona, me deu um beijo na bochecha e mais uma vez o tal Sai, puxou a Ino pelo braço para dentro do restaurante.

O resto da viagem foi tranquila, como sempre Sasori me fazia rir a todo momento. Quando cheguei em casa, chamei o Sasori para almoçar, mas ele se recusava fala que era muito abuso dele, pois eu o ajuda a estudar e ainda comia em sua casa.

– Pare com isso Sasori, eu gosto de cozinhar além de que isso sera como o pagamento pela carona que você deu hoje.

– Saky eu...

– Sem desculpa, vamos logo. Assim adiantamos as lições, a não ser que você tenha algo para fazer agora.

– Não tenho, mas...

– Então está resolvido, deixe seu carro naquela vaga.

Ele mais nada disse, apenas colocou o carro na vaga que eu avia dito e subimos para o meu apartamento. Estava preparando o almoço e conversando com o Sasori quando vejo a porta abrir com certa velocidade. Me assusto derrubando um panela, quando percebo que é logo minha expressão fica brava.

– Naruto isso é modo de entrar aqui em casa? – Falei brava com as mãos na cintura, ele me ignora e olha para o Sasori.

– Sasori? Então é você? – Eu não entendi nada, apenas abaixei para pegar a panela do chão e passar um pano no chão onde havia caído o tempero que eu estava fritando na panela.

Assim que terminei de limpar me levantei e os dois estavam conversando baixo.

– Você conhecem? – Perguntei enquanto pega outra panela para fazer o arroz.

– Sim, nós já nos conhecemos. – Naruto falou vago.

– Estranho nos nunca fomos apresentados. – Eu falei aquilo, mas por dentro eu agradecia mentalmente, se não ele saberia do meu segredo. - Mas o que você veio fazer aqui Naruto? Você não costuma vir a essa hora.

– Fiquei sabendo que seu carro não está funcionando por isso chamei um amigo meu para dar uma olhada.

– Como você ficou sabendo? – Achei estranho, pois não havia avisada a Hinata que meu carro não estava funcionando.

– O cheiro está bom, o que tem para comer? – Esfomeado como sempre.

– Vou terminar de fazer o arroz e nos três comemos.

Com Naruto e Sasori era impossível não rir, eu mais ri do que comi. Depois que terminamos de comer, Naruto e Sasori cuidaram da Lousa, em seguida Naruto foi embora falando que ia ver o carro e resolver algumas coisas, mas não entrou em detalhes.

Como no dia anterior Passei a tarde ajudando Sasori com os estudos, mas ele me disse que não tinha só dificuldade com literatura, mas sim na maioria das matérias, disse que não tinha problemas que eu o ajudava. Depois da aula e foi embora, mesmo eu falando para ele jantar. E disse que iria me buscar para a aula junto a Ino.

Assim que ele foi embora esquentei a comida e comi. Deposi de tudo arrumado na cozinha eu fui para o meu quarto terminar e enviar a matéria a Tsunade.

Assim que enviei o esboço meu peito doeu, não sei explicar, mas me senti um monstro escrevendo aquelas coisas. Resolvi ir dormi, antes que a Ino ou a Hinata chegasse, mas demorei a pegar no sono, tudo por causa da matéria. Não queria mais escreve-la, acho que vou falar com a Tsunade e pedir para outra pessoa escrever, pois eu vou desistir dessa matéria.