Survivor escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 4
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeei! Já adianto que esse capítulo está cheio de surpresas. Pode ter algum erro na escrita, porque não revisei, estou passando mal e na base do soro :( Não vou falar mais, quero que leiam e comentem por favor... Boa leitura!



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UMA SEMANA DEPOIS

POV OLIVER

O dia nem amanheceu e já estou de pé, andando pelo pequeno quarto. Já se passou uma semana desde que cheguei a cidade e continuo adiando o inevitável. Preciso achar uma forma de abordar minha equipe sem assusta-los. Na verdade, eu não estou ligando muito pra reação deles, só tenho receio de terem seguido com suas vidas e meu aparecimento acabar com o que construíram depois que parti. Entretanto, tenho que voltar, afinal ainda sou o arqueiro e tenho um dever a cumprir com a cidade. Estou estranhando o fato de Felicity ainda não ter me achado, seu sistema é impecável, capaz de localizar pessoas em outros continentes por reconhecimento facial. Enfim, esta noite irei voltar, irei a caverna e provavelmente surpreende-los.

POV DIGGLE

Não tem como não reparar em como Felicity está melhor. Ultimamente tem vindo mais a caverna e nos ajudado. Não fala mais de Oliver e suas olheiras diminuíram. Ela tem saído muito com Ray, acho que finalmente resolveu dar uma chance a ele. Escuto o barulho de seus saltos descendo a escada da caverna e me viro. Me deparo com uma Felicity assustada e a ponto de chorar.

– O que aconteceu? – Me aproximo preocupado. – Você está machucada? – Ela nega e encosta a cabeça no peito, delicadamente a abraço. – Me diga o que está te atormentado.

– Ray me beijou. – Ela diz com a voz falha e o rosto ainda no meu peito. O silêncio se instala no ambiente e então ela se afasta. – O problema não foi o beijo. Ele me beijou, e no instante seguinte se arrependeu e saiu. – Antes que pudesse dizer algo, ela continuou. – Estou cansada de não ser correspondida. Não que eu quisesse que ele me beijasse, mas me magoou ver que ele se arrependeu. É como se não fosse boa o suficiente para alguém. – Uma lágrima escorreu de seus olhos e a limpei com o polegar.

– Não conheço no mundo uma pessoa que fosse boa o suficiente para você. Você é memorável Felicity, não se esqueça disso. – Digo e depois beijo sua testa. Ela sorri fraco, seca as lágrimas e senta em sua cadeira.

Algumas horas passam e surge um imprevisto no metrô da cidade.

– São cinco homens mascarados e estão armados. – A loira diz olhando a câmera de segurança. – Vou ligar pro Roy! – Assinto, pego minha arma na gaveta, a carrego e ponho no coldre. – Ele está a caminho. Eles estão com um tipo de dispositivo capaz de gerar uma explosão, acho que deveriam se apressar. - Diz e saio rumo ao local da confusão.

Chegando ao metrô os homens haviam rendido cerca de doze pessoas na ala sul. Roy deu a volta a fim de aborda-los por trás, enquanto eu segui normalmente, até ser pego como refém. O plano era exatamente esse, afinal estava armado. Eles me fizeram sentar. Dois deles estavam com armas apontadas para os reféns, outros dois vigiavam a entrada da ala, enquanto o outro estava com o dispositivo.

– Dig esse dispositivo é incapaz de ser desativado manualmente! – Felicity diz pelo comunicador com um certo desespero. – Espera! Acho que encontrei algo! – Fica em silêncio por alguns minutos e a único som que sou capaz de ouvir é o de seus dedos no teclado do computador. – O dispositivo precisa de uma grande quantidade de energia vinda de uma fonte externa, por isso escolheram o metrô. Cortando a energia da fonte, somos capazes de desligar o dispositivo.

– Onde está essa fonte? – Roy diz pelo comunicador.

– Provavelmente na sala de controle dos metrôs. Preciso ir até lá e cortar a energia. – Diz rapidamente.

– Negativo! – Roy se apressa. – Você vai ficar onde está. Eu vou.

– E os reféns? Diggle está lá, mas não será capaz de derrubar todos os homens, além do mais eles estão armados! Você precisa ajuda-lo e salvar os reféns. Posso ir até lá e cortar a energia. – Escuto-a dizer convencida.

Alguns minutos depois.

– Estou aqui! Nossa, como são burros. Não há ninguém vigiando sua única fonte de energia. – Diz com um sorriso na voz.

– Se apresse Felicity! – Digo baixo. – Eles estão se preparando para ligar.

Os homens pareciam saber o que estavam fazendo. O responsável pelo dispositivo o conectava a uma série de fios que saiam da parede do metrô.

– Está tudo pronto! – O homem diz com uma voz grossa e violenta. Na hora que conecta o último fio, tudo se apaga e nada acontece.

– Consegui! – Escuto a loira dizer. Nossa, que timing perfeito.

– O que aconteceu? – Um dos homens pergunta ao responsável. – Cadê a grande explosão?

– Alguém cortou nossa energia seu idiota! Vá até a sala de controles e descubra quem foi. – Meu Deus, felicity!

– Roy! Felicity está em peri... – Antes que pudesse terminar, Roy surpreende atacando aos homens que estavam vigiando. Me levanto rapidamente e ataco o que rendia os reféns. O que está com o dispositivo, levanta rapidamente e dá um tiro para o alto. Fazendo todos param e Roy puxar o arco em sua direção.

– Faça e ela morre. – O homem diz. Quando me viro o outro homem está com uma arma apontada para cabeça de Felicity. Roy e hesita, mas abaixa o arco. O homem que está com Felicity começa a se movimentar com ela para o túnel do metrô. – Nos siga e ela morre. – Os dois saem levando- a com eles. Rapidamente ligo para Lance e peço para que venha prender os homens que derrubamos, enquanto Roy espera alguns minutos para sair atrás de Felicity.

POV ROY

Isso não pode estar acontecendo! Eu não posso deixar que aconteça algo com ela. Fiz uma promessa e a quebrei. Entro rapidamente do túnel do metrô e ainda consigo ouvir os gritos abafados de Felicity. Pelo amor de Deus, para de tentar lutar loira. Vai acabar levando um tiro na cabeça! Sigo os sons e depois de alguns passos a encontro desacordada no chão. Para meu alivio, ela ainda respirava. Olho para os lados e finalmente encontro um buraco na parede. Eles haviam fugido.

POV FELICITY

Estou na caverna esperando Roy e Dig voltarem da ronda. Eles ainda estavam atrás do dispositivo. Não havia nada que pudéssemos fazer. Só assim me lembro do dia puxado que tive. Por que insisti em sair da cama hoje? O perigo que corri foi o de menos. Acredite. Lembro –me do beijo de Ray e sua fuga. Fico me perguntando o porquê de ser assim. Todos fogem de qualquer relacionamento comigo. Acho extremamente lindo o Diggle me disse, mas não sei se concordo com ele. Ai meu Deus! Todos os meus relacionamentos terminaram fracassados. Meu primeiro namorado se tornou um hacker maníaco que tentou matar a mim e minha mãe. Oliver... Bem, Oliver e eu nem chegamos a ter um relacionamento e já acabamos com a possibilidade de isso acontecer. E tem o Ray, que compra a loja que trabalho, só para eu ser sua sócia, me beija, mas foge.

Estou distraída pensando em como minha vida amorosa é irônica quando escuto o barulho da porta se abrir e passos descerem a escada.

– Espero que tenham trago comida! Me fizeram esperar por muito tempo aqui. – Digo ainda encarando o computador. Nenhuma resposta. Me viro com a cadeira... Não pode ser!

POV OLIVER

Deus, como ela está linda. Não consigo parar de olha-la. Não esperava chegar na caverna e encontra-la sozinha. A essa hora já deviam ter voltado da ronda. Só então percebo um pequeno corte em sua testa. Já estava limpo, mas parecia recente.

– O que aconteceu? Você está bem? – Pergunto me aproximando preocupado. Automaticamente ela dá um passo para trás. Percebo seus olhos encherem de lágrimas. Ela abre a boca como se fosse dizer algo, mas nada sai. Dou mais um passo em sua direção e ela recua novamente batendo suas pernas na mesa. Estava com medo. Nessa hora, as lágrimas começam a escorrer disparadamente, fazendo- a soluçar. Me aproximo lentamente com o olhar fixo no dela. Estico minha mão com vontade de toca-la e ela hesita, mas não diz nada. Toco seu rosto para mostrar que é real. Sinto se corpo estremecer ao toque e rapidamente a envolvo em meus braços. Primeiramente ela congela, alguns segundos depois sinto seu corpo relaxar. Ela estava com a cabeça no meu peito e as lágrimas molhavam minha camisa.

– Me diga que isso é real, por favor. – Finalmente diz entre soluços. Acaricio seu cabelo e ela envolvo seus braços por minha cintura, correspondendo ao abraço.

– Estou aqui. – Digo com a voz um pouco falha. – Voltei e estou bem. – Estava morrendo por dentro vendo como ela estava vulnerável. Eu havia feito isso com ela. Havia a abandonado, enquanto prometi que nunca faria.

Nosso abraço é quebrado quando escutamos passos descendo a escada. Roy e Diggle estão conversando e rapidamente congelam quando me veem. Abro um sorriso, me afasto de Felicity acariciando seus braços e caminho em direção aos dois. Sou interrompido quando ouço um barulho. Me viro e a loira está caída no chão, inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Não posso negar que fiquei feliz com o capítulo... Um pouquinho de suspense pro próximo ;) Comentem, digam o que pensam, o que gostaram, não gostaram... Estou aberta a sugestões! Beijinhos e até breve!