Survivor escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 3
Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Oioioi galera! Estou de volta com mais um capítulo. Estou tentando melhorar como autora e seguindo os conselhos que tenho recebido. Obrigada para quem comentou, isso é muito importante para mim... Preciso esclarecer: [ALERTA DE SPOILER] Nessa fic Ray e Felicity ainda não se beijaram, é como se o episódio do beijo não existisse. Boa leitura!



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POV FELICITY

Acordo disposta a um recomeço. Queria que meu dia fosse diferente, afinal estava em fase de mudança e fazer as mesmas coisas típicas do dia-a-dia não ajudaria em nada. Me levanto e visto uma roupa de malhar confortável, coloco meu tênis e parto em direção ao parque. Queria um lugar onde pudesse correr para extravasar todas as angustias que guardava dentro de mim. A partir de hoje, essas angustias seriam apenas lembranças. Corro por aproximadamente 40 minutos. Não estava habituada a fazer exercícios e sabia que não podia extrapolar, devido à falta de alimentação. Só então fui reparar o quanto perdi peso. Para muitas mulheres isso é a glória. Para mim, era uma lástima. Para não perder meu antigo hábito – hábito que não iria abandonar em minha nova vida – resolvo ir ao Big Belly Burger tomar meu café. Estava meio desanimada em voltar para casa, pois sabia que teria que encarar a faxina. O apartamento estava imundo. Entretanto ainda tinha que ir na empresa, uma vez que folguei a manhã. Me apresso no café e parto para minha aventura. Chegando em casa, pego todos os apetrechos necessários, coloco uma música alta e começo a faxina. Depois de aproximadamente meia hora, escuto a campainha tocar.

– Sra. Fernandes, eu já te disse, eu não vi o seu ga-ato! – Digo abrindo a porta e me deparando com Ray e seu sorriso típico.

– Gato? Também não o vi. – Diz adentrando o apartamento com seu entusiasmo de sempre. – Boa tarde Srta. Smoak! – Quando se vira novamente percebo seu olhar indecifrável sobre mim. Então me dou conta de que ainda estava com minha roupa justa de malhar. Coro instantaneamente e tento me cobrir, mas não havia nada que pudesse me ajudar com isso.

– Ray, o que faz aqui? – Digo tentando desviar seu olhar.

– Não apareceu hoje de manhã e quis me certificar de que está bem. Não parecia muito bem ontem. – Diz com um olhar preocupado. – Você já almoçou? – Não respondo, apenas desvio meu olhar. – Você tem que se alimentar Felicity! – Fito seus olhos e fico feliz com sua preocupação. - Vamos almoçar então. Vista-se que vamos sair para comer.

– Acho que preciso de um banho. Você se importa? – Digo e instantaneamente vejo sua sobrancelha direita se arquear e um sorriso travesso surgir em seus lábios. Me apresso – Quer dizer, você se importar em esperar? Esperar eu tomar banho. – Coro novamente. - Se quiser, pode ligar a televisão ou se sentar. Prometo que não vou demorar. – Ele apenas ri e assente. Saio da sala disparada para o banheiro e com o rosto ardendo de vergonha.

Tomo um banho gelado e relaxante. A sensação da água batendo sobre meu corpo era o que eu precisava depois de uma manhã agitada. Saio do chuveiro e só então me dou conta que não peguei minhas roupas. Tenho o costume de me vestir no quarto, por isso nem lembrei de traze-las para me vestir aqui. Preciso andar um trajeto pelo apartamento de toalha. Talvez Ray estivesse distraído e não seria capaz de me ver, afinal era só dar dois passos, entrar no quarto e fechar a porta. Não era nada que não pudesse fazer. Convencida de que era isso que faria, abri a porta do banheiro e quando sai, não foi muito bem isso o que aconteceu. O maldito gato da Sra. Fernandes resolveu aparecer e correr de dentro do meu quarto para sala no instante que sai do banheiro. Eu, uma pessoa extremamente desastrada, que tropeça no próprio pé, tropecei no gato. Antes que pudesse cair, senti uma mão envolver minha cintura.

Ai meu Deus! Isso não podia estar mais errado. Coro assim que percebo o quanto ridícula era a situação. Ray estava me segurando junto a seu corpo. Estávamos tão próximos que podia sentir sua respiração bater em meu rosto. Ficamos alguns segundos nessa posição, não posso negar que estava bom. Só assim percebi que Ray não tirava seus olhos dos meus. Me desvencilhei rapidamente de seus braços, agradecendo por não ter pedido a toalha durante o processo. Olhei para Ray e o mesmo me encarava com uma expressão indecifrável.

– Você está bem? – Diz tentando desviar o olhar de mim.

– É... – Hum – Estou. – Digo depois de uma breve pausa. - Me desculpe por isso, ás vezes deixo a janela do quarto aberta e o gato entra. – Digo tentando recuperar o ar.

– O gato da Sra. Fernandes? – Pergunta percebendo que estava desconfortável com a atual situação. Afinal quem não estaria? Estava de toalha na frente do meu chefe, conversando sobre o gato da vizinha! – Parece que no final, ele estava mesmo aqui. – Sorri descontraindo.

Apenas sorrio e me viro em direção ao quarto, fechando a porta. Escolho um vestido de alça, rodado e florido. Ponho meu salto combinando, faço meu típico rabo de cavalo e uma maquiagem de leve no rosto e estou pronta para ir almoçar com Ray.

– Vamos? – Digo quando saio do quarto, fazendo se virar para mim. Só então reparei que encarava “O” quadro acima da televisão.

– Você gosta? – Diz apontando para pintura do Robim Hood.

– Costumava gostar. Podemos ir? Estou com fome – Ele assente e saímos do apartamento.

POV RAY

Quando saímos do apartamento, caminhamos até meu carro que estava parado do outro lado da rua. Um homem que não me era estranho se aproximou de nós, fazendo a loira abrir um grande sorriso.

– Dig! – Ela diz para o homem. – Tudo bem? O que faz aqui?

– Estou bem. Vim ver se precisava de algo. Há dias não te vejo. – Até que enfim ela se lembra de que estou ao seu lado e nos apresenta.

– Nossa me desculpa! John esse é Ray, meu... meu chefe. – Auch! Chefe? Tantas palavras que ela podia usar, e usa justamente a mais profissional.

– Prazer. – John estende a mão para mim e me cumprimenta. – Você já almoçou Stra. Smoak? – Instantaneamente sorrio. Ele tinha a mesma preocupação que eu. Deveria estar com ciúmes, entretanto ver que Felicity tinha amigos que se preocupavam, me deixava mais aliviado.

– Ainda não. Na verdade, estávamos indo almoçar agora. – Ela olha para mim e continua. – Gostaria de ir conosco?

– Já almocei, obrigado. Precisarei de sua ajuda hoje... – Olho para ele, tentando decifrar no que ela poderia ajudar ele. – Minha internet está com problema de novo e gostaria que desse uma olhada.

– Claro! – Ela se apressa em dizer. Nossa, sério? Uma gênia como ela se rebaixando a ir concertar a internet na casa dos outros? Meu estomago roncou e então percebo que nem tínhamos saído da porta de sua casa.

– Fel... – John me encarou como se estivesse surpreso com nossa intimidade. – Quer dizer, Stra. Smoak, vamos? Está ficando tarde e precisamos ir a empresa ainda hoje. – Ela assentiu, sorriu para o homem e saímos rumo ao carro.

Escolhi um restaurante de comida italiana que gostava muito, esperando que ela fosse gostar também. Afinal, quem não gosta de comida italiana? Sua feição não foi das melhores quando chegamos. Percebendo que reparei, sorriu fraco e se adiantou.

– Esse restaurante não estava fechado?

– Estava apenas passando por uma reforma. Há alguns meses teve uma explosão que deixou suas estruturas comprometidas. – Digo olhando ao redor. – Parece que fizeram um bom trabalho por aqui. – Encaro Felicity e sua expressão é indecifrável. Ela quebra nossa troca de olhares pegando o cardápio e escolhendo seu prato. Conversamos sobre banalidades até o assunto ir se perdendo.

– Ray... – Olho para ela e a mesma está me encarando. – Posso te fazer uma pergunta? Uma pergunta além dessa... - Assinto - Por que eu? – Não entendo sua pergunta. Ela percebe pela minha feição e se adianta – Quero dizer, por que quis tanto me contratar?

– Por que não? – Respondi, fazendo parecer o óbvio. - Já ouvi muito sobre você, Stra. Smoak. Fiz meu estágio nos laboratórios Star quando ainda estudava e me lembro do Dr. Wells falar muito sobre você. Quando sai de lá e resolvi correr atrás do meu sonho de criar uma empresa como a Palmer Technologies, prometi para mim mesmo que iria atrás de uma pessoa como a Srta. para me ajudar. Só não esperava encontra-la naquela loja. Talvez estivesse realmente precisando de você. – Percebo ela corar quando digo. Deus, como ela é linda. Estava com os olhos vidrados nos meus. – A PT só é o que é hoje, devido a suas habilidades.

– Mas precisava mesmo comprar a loja que trabalhava? – Diz – Talvez, se tivesse me dito exatamente o que me disse agora, teria aceitado o emprego e poupado você de gastar milhões comigo. – Apenas concordo com a cabeça e sorrio.

Continuamos a conversar sobre a empresa e nem percebemos a hora passar. Já havíamos terminado de almoçar, estávamos atrasados. Mas nem parecíamos ligar para hora. O dia estava sendo perfeito. Não imaginava que chegaria a sua casa e passasse por tudo que passei. Juro que me controlei quando ela estava em meus braços. Deus, ela estava só de toalha. Acredito que farei uma doação anônima para o gato da Sra. Fernandes para agradecer pela ajudinha de hoje cedo. Saio de meios devaneios, quando vejo que Felicity está se levantando.

– Ray! – Ela chama novamente. – Você está bem? – Assinto saindo do transe. – Vamos, precisamos ir trabalhar! – Me levanto, pago a conta e saímos do restaurante.

– Preciso ir para casa buscar meu carro. – Ela olha pra mim como se esperasse que dissesse algo.

– Você pode ir comigo para empresa. – Ela cora. – Não vejo problemas em te dar carona.

– Mas... Ray, se chegarmos juntos... Irão falar... – Ela diz como se não achasse palavras para dizer o que queria.

– Srta. Smoak, qual o problema de chegarmos juntos na empresa? Somos sócios. Almoçamos juntos e estamos indo trabalhar. – Digo com a cara mais sínica do mundo. Ela assente e entra no carro. Queria ter tido pra ela que todos já falavam de um possível caso nosso, mas isso iria atrapalhar muita coisa. Era meio óbvio. Afinal, comprei a loja que ela trabalhava apenas para que ela se tornasse minha sócia.

Chegamos a empresa e cada um foi para sua sala trabalhar. O dia estava sendo bom. Talvez pelo fato de ter passado boa parte dele com Felicity. Faz tempo que tento me aproximar dela, mas ultimamente ela não estava no seu melhor humor. Sinto que hoje, algumas coisas mudaram.

Entretido com as atualizações da armadura do A.T.O.M, nem percebi que o tempo passou. Já estava na hora de levar Felicity para casa. Fui até sua sala para chama-la.

– Então, podemos ir? – Distraída, ela dá um pulo na cadeira.

– Ir para onde? – Pergunta levantando seu olhar ao meu.

– Para sua casa. – Digo e ela arregala os olhos. – Vou te levar até lá. Você está sem carro e não há hipótese de deixar você pegar um taxi. – Sorrio malicioso percebendo que atingi meu objetivo de deixa-la sem graça.

– Ah claro... Quer dizer, não precisa. Pegarei um taxi, não vou para casa. Preciso ajudar um amigo antes. – Diz ainda vermelha.

– Vou te levar até ele então. – Ela me olha como se soubesse que não teria chances de deixa-la pegar um taxi. Se levanta, pega sua bolsa e saímos.

[...]

– Tem certeza que é aqui que seu amigo está? – Pergunto encarando a placa da boate Verdant.

– Tenho. – Antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela continuou. – Obrigada por tudo! Pela folga da manhã, pelo almoço e pela carona. – Diz já pegando na maçaneta para sair do carro.

– Não quer que te espere? Como vai chegar em casa? – Ela parece refletir mentalmente.

– Meu amigo irá me deixar em casa depois. Pode ir, nos vemos amanhã. – Abre um sorriso perfeito, me fazendo sorrir também. Ela sai do carro deixando apenas seu perfume no ar.

POV OLIVER

“BEM VINDO A STARLING CITY”

Finalmente estou de volta a minha cidade. Depois de mais de um mês, finalmente pude voltar para minha vida. Estava tudo mais ou menos resolvido, sei que ainda terei que passar por muita coisa depois da batalha. Ra's Al Ghul não sabe que estou vivo, entretanto sei que é uma questão de tempo para saber que estou de volta.

FLASHBACK ON

Acordei sentindo um gosto terrível na boca. O gosto da morte. Não conseguia saber se estava vivo ou morto, as lembranças da batalha vieram a mente. Não havia possibilidade de estar vivo, Ra's Al Ghul atravessou a lâmina por meu peito. Lembro da dor que senti, não só física. Lembro de pensar nas pessoas que amava e simplesmente cair do precipício.

Me levantei devagar e reparei que estava em uma cabana, parecia meio abandonada, levando em consideração a sujeira do local. Me aproximei do espelho na parede e levantei minha camisa para olhar meus ferimentos. Me surpreendi ao ver que não havia nenhuma cicatriz no meu corpo, nem a da batalha e muito menos as da ilha. Como era possível? Escutei um barulho do lado vindo de fora da cabana e me posicionei atrás da porta. Ela se abriu e rapidamente dei um mata-leão no homem que adentrou. O homem me arremessou por cima de seu corpo, me jogando no chão. Abaixou o capuz, só assim fui capaz de ver que era Maseo.

Ele me ajudou a levantar e me entregou um pacote contendo alimentos.

– Como está se sentindo? – Perguntou, enquanto abria o pacote de pão e mordia.

– Com fome. – Foi a única coisa que fui capaz de responder. Depois de comer, me virei para Maseo como se esperasse uma explicação. – O que aconteceu? Como estou vivo e por que minhas cicatrizes sumiram? – Falei de uma vez.

– Depois do término da batalha Ra's Al Ghul declarou que Starling City não era mais um território da Liga dos Assassinos e que sua dívida conosco havia sido paga. Ordenou que Nyssa retirasse seu corpo da montanha e o enterrasse, mas ela não foi capaz e me pediu que te trouxesse para cá.

– Por que ela faria isso? – Digo sem conseguir pensar no motivo do feito.

– Porque ela também te amava. – Escuto uma voz vindo por de trás do meu corpo. Me viro e vejo Nyssa em pé encostada no batente da porta. – Sei que fez isso para proteger sua irmã. – Me pergunto como ela seria capaz de saber. – Você tem sua loira e eu tenho aliados. Não fiz por você, fiz pela memória de Sara. – Se vira em direção a porta. – Sua dívida está paga. Apenas um conselho, não deixe meu pai saber que está vivo. – Diz e sai.

– Ok. Mas isso não explica como estou vivo. – Digo me virando para Maseo.

– Ra's Al Ghul é o maior e mais forte assassino que anda sobre a terra. Isso não quer dizer que não tenha métodos para se curar. – Ainda assim não consigo entender, então continua. – Existe um poço, o poço de Lazáro. Esse poço foi encontrado acidentalmente por Ra’s, em suas escavações, onde descobriu que tinha poder restaurador, enquanto buscava uma cura para um príncipe que estava morrendo. Embora o Poço de Lázaro tenha salvado o príncipe, também o deixou tão louco, fazendo-o matar a esposa de Ra’s. Estas e outras circunstancias cruéis o transformaram em “O Cabeça de Demônio“ e durante vários século tem o usado para ressurgir. Quando mergulhado, suas feridas desaparecem e seu corpo se fortificou, por isso, não sente nenhuma dor da batalha.

– O príncipe ficou louco. E se eu ficar também? – Digo pensando na possibilidade de isso afetar a segurança de quem eu amo.

– Ra's Al Ghul mergulhou dezenas de vezes depois do ocorrido com o príncipe e isso não afetou mais sua saúde mental. Ele diz que o poço é capaz de aflorar o que tem de mais intenso dentro de você, o príncipe no caso, tinha raiva e por isso matou Sora. Não acho que isso vá acontecer com você. – Finaliza.

– Por quanto tempo fiquei aqui? – Pergunto sem saber.

– Aproximadamente um mês. Geralmente o banho demora a fazer efeito, e a pessoa cai em sono profundo até estar totalmente curada e disposta a acordar.

– Já posso voltar a Starling City?

– Acredito que sim. Mas precisa ser cauteloso. Por mais que a cidade não seja mais um território da liga, se Ra's descobrir que está vivo, pode ir atrás de você. Tentarei ajuda-lo a chegar até lá. Não posso prometer, porque minha vida está em risco. – Me entrega documentos falsos e uma chave. – Use-os para fugir daqui. Quando chegar a seu destino retorne a sua vida normalmente, só cuidado para não chamar atenção. – Diz se virando para sair.

– Obrigado. – Maseo assente e desaparece do meu campo de visão.

FLASHBACK OFF

Era estranho estar de volta. Não imaginava que voltaria nessas circunstâncias, entretanto era ótimo saber que veria as pessoas que mais amo e breve. Não sei para onde ir. Não posso ir para caverna, tenho que ir com calma, para não assustar minha equipe. Estava louco para vê-los, mas não sei como estão, como irão reagir ao meu aparecimento. Não posso negar que também estou com medo. Procurei um hotel barato próximo à entrada da cidade. Precisava me estabelecer em algum lugar, antes de ir atrás de ajuda e de um provável recomeço.


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Notas finais do capítulo

Gente, não vou mentir pra vocês. Estava com um super bloqueio de como escrever o retorno de Oliver. Não vai demorar muito para eles se reencontrarem, prometo. Só quero que seja legal. Vocês merecem! Enfim, esse foi o capítulo de hoje. Estou meio triste com a quantidade de comentários, a fic teve muitos acessos, mas não estou recebendo muito retorno :( Comentem o que gostaram e não gostaram, ficarei feliz em melhorar. Beijinhos e até breve!



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