Survivor escrita por Lucy G Salvatore


Capítulo 12
Território Desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Capítulo quentinho procês! Espero que gostem da surpresinha ;) Não deixem de ler as notas finais, há um comunicado importante. Boa leitura!



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POV OLIVER

Dirigir até a casa de Felicity foi a terceira coisa mais difícil que já fiz na vida. Vê-la sentada ao meu lado, com suas coxas a mostras e mordendo o lábio, me faria bater o carro, se não fosse muito resistente. Sentia dentro do carro uma tensão inexplicável. Estávamos entrando em um território desconhecido.

– Obrigada pelo jantar. – Diz quebrando o silêncio. Sorrio em resposta e ela deposita um beijo no canto de minha boca. – Aceita um chocolate quente? – Já estávamos na porta de sua casa. Assinto e os dois deixamos o carro. Com as mãos trêmulas, ela abre a porta do apartamento e joga a bolsa no sofá, tira os sapatos e os joga em um canto. Ela se vira para dizer algo, mas tomo seus lábios com um beijo. Quebrando todo o espaço entre nós. Seus braços automaticamente passam por meu ombro e eu ergo suas pernas, caminhando até o sofá. Me sento com ela no colo e deposito em seu pescoço vários beijos. Tracejando um caminho até suas orelhas. Mordo o lóbulo da mesma e ela geme baixo. Volto a beija-la na boca, quando suas mãos puxam meus cabelos da nuca. Suas mãos se espalmam no meu peito e começam a abrir minha blusa delicadamente. Enquanto deslizo as minhas por suas costas abrindo o zíper de seu vestido, revelando um belo conjunto íntimo verde de renda. Ah meu Deus! Assim, fica difícil ir com calma. Agarro sua cintura com força. Sem camisa, me ergo e vou em direção ao quarto, a carregando. Suas pernas estão envoltas na minha cintura. A deposito com delicadeza sobre a cama, ficando por cima. Beijo seus seios, ainda vestidos e levo minha mão até o fecho. Abro com um pouco de dificuldade. Meus olhos saltam ao ver a beleza de seu corpo. Deposito mais beijos e lambidas pelo busto, descendo-os pela barriga, até chegar a calcinha. Levanto meu olhar ao seu, esperando aprovação. Ela sorri e fecha os olhos. Perfeito! Me levanto e tiro minha calça rapidamente. Volto a posição de antes e a amo ali mesmo. Sinto cada parte de seu corpo estremecer ao meu toque. Com os olhos nos meus, ela grita por meu nome e finalmente, depois de anos, me sinto vivo. Caio com o corpo sobre o seu e ela urra com o peso.

– Nossa, isso foi absolutamente... – As palavras fogem quando meus olhos se fixam nos dela. – Perfeito! – Ela cora.

– Também, com todas as preliminares... – Diz ainda ofegante. Se desvencilha de meus braços, rumo ao banheiro.

– Onde pensa que vai? – Pergunto a fazendo se virar.

– Preciso de um banho... – Responde enrolada no lençol. Sorrio malicioso. – Sozinha! - Se vira e entra no banheiro. Deito a cabeça no travesseiro, relaxando meus músculos. Pego no sono e depois de alguns minutos sinto seu corpo se juntar ao meu.

[...]

O dia mal começou e já estava entediado de ficar na caverna. Roy e minha irmã estavam viajando há dias, a cidade estava calma e sem muitas confusões. Lembro- me da noite anterior, a noite em que finalmente tomei Felicity para mim. Sei que não é certo pensar nisso agora, mas Deus... Como ela era perfeita! Sou interrompido de meus pensamentos impróprios, quando ouço o barulho da tranca. Felicity e Diggle desciam as escadas conversando.

– Você deveria procurar um médico mocinha. – Dig diz e ela faz um gesto rápido pedindo para encerrar o assunto. Se vira para mim e sorri fraco.

– Tudo bem com vocês? – Pergunto, tentando chegar até o comentário de Diggle.

– Comigo está tudo perfeito! – John diz. – Mas a Srta. Smoak não está se sentindo bem. – Declara recebendo um olhar fatal da loira.

– Estou bem sim. – Diz indo em direção aos computadores. – Só uma queimação no estomago. Nada demais. – Se senta e massageia as têmporas. Leva sua atenção ao computador e então resolvo treinar com Diggle. Ficamos por ali alguns minutos, distraídos. Quando me viro para chamar Felicity, a mesma está com a cabeça apoiada sobre os braços na mesa. Acaricio suas costas.

– Felicity? – A chamo baixo. Ela levanta a cabeça devagar. Estava pálida, mais branca que o de costume. Seus lábios estavam acinzentados e com o olhar caído. – Está tudo bem? – Antes de uma resposta, ela se levanta rápido e corre em direção ao banheiro. Fica muito tempo lá dentro, trancada. Peço para John sair e nos deixar sozinhos. Quando sai, estou sentando na porta. Me levanto rápido. Com os olhos cheios de água, me aproximo preocupado.

– O que houve? – Ela permanece de cabeça baixa. Seguro seus braços. – Fale comigo! – Me desespero.

– Nós... – Ela hesita em continuar. – Nós não usamos proteção. – Não entendo o que diz... Meu Deus! Aquele dia! Meu corpo gela. Como poderia me esquecer? Ok. Realmente, nem passou pela minha cabeça na hora. Mas agora, meu Deus, estávamos correndo um risco que não deveríamos correr tão cedo. – Oliver... – Diz com voz chorosa. – Me desculpa. – Não entendo. – Eu deveria ter lembrado e agora estamos correndo um risco imenso. – A abraço enquanto fala. – Eu vou entender se quiser ir...

– Shhh! – A interrompo. – Não vou a lugar algum. Nós vamos nos acalmar, porque pode não acontecer nada. Vamos a um médico saber se está tudo bem e veremos que está tudo bem. – Ela assente com a cabeça no meu peito. Eu definitivamente não iria dormir essa noite. A ideia de um filho, nem se passa pela minha cabeça. Eu e Felicity nos amamos. Mas sofremos muito para chegar onde estamos. Como arqueiro não posso expor minha vida dessa forma. Não estou pronto para aposentar o capuz e ela definitivamente não está pronta para ser mãe. Me imagino daqui a muitos anos com ela do meu lado, talvez uma família, só não imaginava que isso fosse acontecer tão cedo.

POV FELICITY

Dois dias se passaram desde o ocorrido. Oliver estava ansioso para minha consulta que é hoje. Desde então, ele quase não me toca. Entendo seu medo, afinal, também estou apavorada. Só não esperava que ficasse tão nervoso com a situação. Oliver havia insistido para ir comigo, mas não o deixei entrar na sala do médico. Ele estava tão ansioso que era capaz de desmaiar ao meu lado durante o exame. Depois de coletado o sangue, volto a sala de espera e me sento ao lado de Oliver inquieto. Alguns minutos depois o médico me chama e entro novamente para sua sala. Um pavor toma conta de meu corpo e começo a imaginar as possíveis reações do Oliver, se o resultado der positivo. O médico me entrega o papel, juntamente com um olhar de “sinto muito”. Abro. Meu coração para e desabo no choro.

POV OLIVER

Felicity entrou novamente na sala e com a demora, a minha vontade era invadir. Não consigo pensar no que farei se o resultado der positivo. A porta da sala se abre e automaticamente fico de pé. A loira cumprimenta o médico mais uma vez e se vira para mim com o rosto vermelho e os olhos marejados. Sinto minha pressão cair um pouco, mas permaneço em pé. Ela se aproxima devagar e faz sinal com a cabeça para sairmos do consultório. Vamos até o carro. Esse suspense está me matando.

– O resultado saiu... – Já estamos dentro do carro, ainda no estacionamento. Meu olhar vai ao dela e fico com medo da continuação. – Negativo. – Automaticamente solto todo o ar de meus pulmões. Levo a mão a seu rosto e com o polegar a acaricio.

– Achei que fosse desmaiar. – Ela solta com o sorriso baixo. Então me dou conta de que não está tudo bem. Ela está muito quieta. Arqueio uma sobrancelha e a encaro. – O que foi?

– Está tudo bem? – Ela assente e continuo esperando. Seus olhos enchem de água e ela desaba no choro. Ela definitivamente não estava nem um pouco bem. Passo meu braço pelo seu tronco e beijo seus cabelos. Ela soluça enquanto encharca minha camisa. – Shhh! Está tudo bem, meu bem. Foi só um susto.

– Você imaginou se esse resultado desse positivo? – Se afasta de meus braços. – Oliver. Não estaríamos nem um pouco preparados para isso. – Não digo nada. – Você é um herói que vive debaixo do capuz, que demorou meses para aceitar que eu não estou segura com ou sem você. Eu? Eu sou a vice-presidente de uma empresa, que não tem uma rotina saudável e passo mais tempo trabalhando do que em casa. – Seu olhar era impenetrável. – Não te culparia se quisesse se afastar. – Fico perplexo com a declaração.

– Por favor, nunca mais diga uma coisa dessas. – Digo com um tom sério. – Nunca mais cogite essa ideia absurda de que te deixaria sozinha, ainda mais com um filho Felicity. – Ela abaixa a cabeça. – Por Deus, o que preciso fazer para te convencer que te amo? – Ela traz o olhar ao meu. – Não pense mais nisso. – Por fim, ligo o carro e dirijo até a caverna.


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Notas finais do capítulo

Sustinho básico! HAHAHAHA Desculpa, mas a ideia veio e não pude deixar de escrever! Além disso, estou em dúvida do que será feito no desenrolar da fic. Tive há alguns dias a ideia de fazer um spin-off contando sobre a viagem de Roy e Thea, uma vez que eles sumiram e finalizar logo a "Survivor". Ou seja, Thea só irá descobrir sobre Oliver e seu retorno nesse Spin-off (que ainda não tem nome). Mas ao mesmo tempo, meu coração fica apertadinho em pensar que vou finalizar. Então deixo na mão de vocês! Vocês preferem que eu finalize e comece outra fic como continuação? Ou querem que eu continue na própria fic, incluindo Roy e Thea após a viagem? Comentem o que estão pensando ;) Beijinhos e até breve!



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