Dimitrius sentiu um sorriso involuntário se formando no próprio rosto enquanto observava Gaia. E quando aqueles olhos azuis o encararam com uma expressão incrédula e ao mesmo tempo feliz, o anjo se sentiu totalmente atraído por ela.

E como se uma força magnética o puxasse na direção dela, e antes que pudesse pensar direito, ou quem sabe porque tinha pensado muito bem, seus lábios encontraram os dela.

A imortal de cabelos brancos não reagiu ao seu toque, naquele momento ela parecia estar completamente paralisada e o anjo teve que se afastar um pouco para que pudesse voltar a falar e se certificar que Gaia estava pronta para ele.

— Gatinha.— Dimitrius sussurrou enquanto segurava o rosto dela em suas mãos.

Gaia encontrou os olhos de Dimitrius, mas se manteve em silêncio.

— Diga que você pertence a mim, imperatrice.—

Ela sorriu diante das suas palavras, pois assim como ele, a imortal também se lembrava do que havia dito no passado.

— Sim.— Gaia falou sem ao menos pensar.— Eu sou completamente sua, imperatore.—

Dimitrius se inclinou novamente para beijar a imortal em sua frente e dessa vez ela reagiu ao seu toque de forme tão suave como sempre foi em seus braços. Enquanto a beijava, o arcanjo jogou o peso do seu corpo para cima de Gaia até que ambos estivessem deitados em sua cama e afastou os seus lábios dos delas.

E quando o anjo viu que as bochechas da imortal estavam levemente coradas, ele depositou um beijo em cada uma delas para sentir a maciez da pele quente em seus lábios.

Dimitrius abriu suas asas para deixar Gaia mais confortável a baixo dele desde que seus joelhos estavam quase sendo esmagados por elas. A imortal quase que de imediato prendeu eles na cintura dele e durante o seu movimento ousado o seu sexo feminino roçou contra o dele, deixando o arcanjo ainda mais tentado para preenchê-la com o seu membro.

Contudo, o anjo sabia que não podia tratar Gaia como as outras mulheres que já estiveram em sua cama.

Além do mais, ela não era como as outras mulheres.

Dimitrius distribuiu pequenos beijos em um caminho demorado até o seu pescoço, permitindo que Gaia sentisse a sua língua logo em seguida sobre a jugular que batia descontroladamente contra sua pele. Ele sentiu as pequenas mãos da filha dos elementos em seus ombros, pressionando-o em um pedido silencioso para que o anjo não parasse os seus carinhos naquela região.

Não demorou muito para que pequenos gemidos escapassem dos lábios de Gaia. Sons tão delicados que fizeram com que Dimitrius sentisse ainda mais vontade de amá-la com a sua boca.

O arcanjo escorregou o seu corpo pelo o da imortal e continuou a beijando até que seus lábios estivessem próximos dos seios dela.

Gaia estava vestindo um camisola branca que Liv havia colocado nela enquanto estava desacordada e apesar de ter muito pano para o gosto do arcanjo, era um tecido fino o suficiente para que a imortal sentisse a nova sensação que ele estava lhe apresentando quando Dimitrius colocou a sua boca sobre o seu mamilo que já estava duro por causa das caricias anteriores.

Ela gemeu imediatamente e se contorceu ao seu toque como se a sensação fosse quase insuportável, apesar de boa. Seus dedos apertaram com força os seus ombros e o anjo pode perceber que Gaia não era tão frágil quanto imaginava.

Dimitrius percebeu que gostou de ver a filha dos elementos perdendo o controle da sua força e para conhecer ainda mais a imortal enquanto perdia a cabeça por causa do prazer, ele continuou escorregando o seu corpo. Contudo, antes que Dimitrius se posicionasse melhor entre as coxas dela, Gaia se deu conta do que aconteceria e o segurou por seu rosto.

— Espere.— Ela disse quase sem folego e com suas bochechas pegando fogo.— Isso é demais.—

— Não,— Dimitrius discordou das palavras de Gaia que soaram como se o ato em si fosse algo completamente errado.— Eu irei lhe fazer sentir coisas que jamais sentiu, gatinha, então fique quieta e apenas aceite.—

O arcanjo da humanidade sacudiu a sua cabeça para que pudesse se livrar do toque censurador da imortal e voltou a se concentrar no que estava tão interessado em fazer anteriormente antes de ser impedido por alguém que desconhecia completamente o prazer.

— Espere, Dimitrius.— Gaia continuou a censurá-lo quando ele tocou a camisola da imortal para levantá-la até a sua cintura, mas novamente deixou os seus planos de lado para olhar em direção do rosto dela.— Eu não sei se posso fazer isso.— Ela disse e pareceu estar assustada.

Dimitrius não ficou irritado ou surpreso por causa disso, muito pelo contrário, ele entendia o que aqueles atos significavam para Gaia.

Enquanto para ele era tudo como um sonho, para ela era um pesadelo.

— Eu nunca a machucarei, Gaia.— Dimitrius sussurrou com seus olhos fixos nos dela.— Você pode confiar em mim.—

Gaia ficou em silêncio por alguns segundos, seus olhos estavam arregalados como os de uma coruja durante a noite e alerta para qualquer movimento de Dimitrius. Mas ela respirou fundo para se acalmar e falou.

— Eu confio em você.—

O anjo entendeu as palavras da filha dos elementos como uma permissão para continuar e após levantar a sua camisola até sua cintura e ver que Gaia estava sem roupas intimas, ele ficou agradecido por sua tenente não ser tão detalhista com alguém inconsciente.

Dimitrius, antes que Gaia o interrompesse novamente, levou sua boca até o sexo feminino da imortal e a acariciou com a sua língua de forma delicada para que a mesma pudesse se acostumar com o novo sentimento que estava explodindo como chamas em seu corpo.

Gaia arqueou o seu corpo e deixou um gemido alto escapar dos seus lábios quando ela chegou ao seu apogeu de prazer.

O anjo continuou movimentando sua língua dentro dela alternando a velocidade para mais rápido e depois lento, repetindo o toque todas as vezes que ela demonstrava gostar do que fazia.

E antes que a imortal ficasse exausta apenas com os toques da sua língua e quando se tornou insuportável demais para ele aguentar o prazer que percorria em todo o seu corpo, Dimitrius se levantou da cama para se livrar das suas roupas e em seguida voltou a se encaixar entre as pernas de Gaia para penetrá-la lentamente, e como a imortal não protestou novamente, ele não parou dessa vez.

O anjo teve que agarrar os travesseiros com suas mãos para não perder o controle enquanto seu membro entrava no corpo de Gaia de forma tão torturadora. Sua vontade era de agir como o seu instinto podia, mas Dimitrius sabia que podia assustá-la e até mesmo machucá-la, mas ainda assim não deixava de ser agonizante para ele.

Depois que o arcanjo a penetrou por completo, ele fechou seus olhos e respirou fundo enquanto o corpo da imortal se acostumava com o seu membro dentro dele. E após Dimitrius abrir seus olhos para conferir que Gaia estava bem e ver seus olhos semicerrados e sua boca semi aberta, ele sentiu a obrigação de se abaixar para beijá-la de forma apaixonante.

Dimitrius fez seu primeiro movimento dentro dela e a imortal suspirou contra a sua boca, fazendo com que o anjo ficasse ainda mais excitado por causa da respiração da imortal que era comandada pelo prazer.

— Eu te amo, gatinha.— Ele sussurrou as palavras que jamais pensou que sairiam da sua boca um dia e antes que Gaia pudesse ficar em choque por causa do que havia dito, o anjo passou movimentar o seu quadril sem pausas para transformar todos os pesadelos da filha dos elementos em sonhos.