Recomeço escrita por cantodestrelas


Capítulo 3
Invasão


Notas iniciais do capítulo

Gente! que sdd, enfim o cap 3 , esse capitulo é grande por isso, vai ter continuação! Espero que gostem!



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Confesso que estou um pouco desapontado... Principalmente por não ter o que eu esperava, sabe, eu esperava uma coisa que me surpreendesse e que eu conseguisse resolver me esforçando e etc., e etc., e por aí vai... Mas, simplesmente não há nada!
E também confesso que não foi um dos meus melhores dias... E o que eu fiz hoje? NADA! Simplesmente nada, a não ser andar feito um louco perguntando a várias pessoas diferentes o que poderia estar acontecendo de esquisito hoje, tipo se ela viu um ser parecido com um alien ou coisa do gênero, e dar uma miniatura da Tardis à uma garota que nem conheço...- na verdade nem sei o nome dela, porque nem perguntei... O que há de errado comigo hoje?-
E sinto-me esquisito, e talvez um pouco inútil. Na verdade, me sinto incomodado em não fazer nada, e também confesso que tenho sérios problemas com isso... Sério, não consigo ficar parado! Mas, tenho que continuar a procurar o que pode estar acontecendo, a Tardis surtou de um jeito que nunca vi e tenho certeza que não foi à toa... E também já verifiquei e simplesmente não tinha nada fora do lugar, nem mesmo nos motores!

A Tardis parou em uma rua chamada Wood Street, e fiquei por lá mesmo a noite toda. Liguei um radar antigo que eu guardava em um baú velho, que inclusive eu usava muito ele beeeeem nos velhos tempos, mas, que funcionava perfeitamente... Conectei ao painel principal; esperei alguns segundos, e de repente ele disparou com um ponto verde que piscava repetitivamente como se uma nave estivesse praticamente em cima da Tardis...
Parei por um segundo e pensei: Bem, existe uma nave em cima da Tardis... Literalmente!

Conectei as coordenadas do radar juntamente com os controles da Tardis e apertei um botão azul. Então disse:
–Agora sim! Bem... Vamos invadir uma nave! Allons-y!

~ ♥ ~
Estava ansioso para saber que espécie havia naquela nave, então coloquei a Tardis em um “perfil silencioso” para não fazer aqueles barulhos típicos quando eu aterrissasse para o lado de dentro – geralmente não ligo se vai fazer barulho ou não, mas eu estava tão feliz por isso ter acontecido que estava me empenhando, já que pra mim o dia só começou agora-.
Desci a Tardis vagarosamente sem bater em nenhum objeto e abri as portas... Porém, existiam dois caras com capuzes enormes vermelhos apontando uma espécie de adaga para mim -o que pra mim era desastroso pois não queria me cruzar com eles novamente-, e ouvi quando um deles se comunicou telepaticamente com o “líder” dizendo:
– Mestre... Ele está de volta.
Então respondi telepaticamente e em voz alta ao mesmo tempo levantando os braços como se fosse um assalto:
–Foi um acidente?! - não me referia só a este momento-
Eles me pegaram pelos os dois braços e me levaram à sala de testes, daí me prenderam em uma maca de alumino com amarras fortemente, nem conseguia mover o dedo direito... E sobre a chave biônica? Ahh, agora essa opção nem existia mais...

~♥~

E agora? O que eu poderia fazer? Estava desesperado por não estar fazendo nada –não que eu não ligasse por a terra estar em perigo, mas sei que não vou conseguir fazer nada preso desse jeito brutal!-. Fiquei parado por horas, enquanto eu os via planejando a invasão... Isso foi doloroso, ver o quanto eles se empenhavam apenas pra destruir esse planeta, e o mais doloroso de tudo: foi tudo por minha causa! Não que eu tenha causado tudo isto, apenas estava no lugar errado na hora errada, agora... Bem, agora tenho que sofrer as consequências, e do pior jeito possível: Preso, observando as coisas se redimirem aos meus olhos, eu não poder fazer nada.

Eu os observava constantemente enquanto lembrava-me do dia em que estive naquele planeta, exatamente há dois meses, logo após a saída do hospital, quando aquela mulher me deu um conselho – conselho esse que pretendo levar pelo resto da minha vida, e que também pretendo encontra-la e agradecê-la por isso-. Talvez não seja minha culpa, mas, me culpo fácil, isso é um dos meus vários defeitos.
Estava refletindo todo o tempo sobre aquele dia, sobre a mulher que me deu o conselho, e sobre eu ser inútil por não conseguir sair dali...
Até que ouvi um barulho diferente, uma voz que não estava sendo telepaticamente falada, e consequentemente uma voz de uma mulher, uma voz conhecida, mas não conseguia discernir de quem poderia ser... Silenciei-me por completo, apenas para ouvir do que se tratava. Não estou totalmente certo disso, mas, acho que ouvi gritos dizendo “Me solta! Meu Deus você não tem boca!”.
Esperei vários minutos em silêncio, e ficava imaginando se isso realmente aconteceu, ou, se foi uma das minhas alucinações... Por volta de dois minutos depois eu escutei passos, e também um barulho parecido como algo arrastado no chão, e quando me dei conta mais dois caras de capuz estavam trazendo uma garota desmaiada no braço –exatamente como me trouxe- e colocou-a em uma maca ao meu lado, não estava vendo-a, pois ela estava com os cabelos soltos em cima do seu rosto e o mesmo estava virado para o sentido contrário da minha posição, e percebi que enquanto um deles estava amarrando ela acordou, e passou uma das mãos nos cabelos na intenção de tirar os vários fios que estavam na frente, então ele puxou a mão dela brutamente e colocou a amarra de aço e ela olhou pra ele e disse:
–Nossa! Tão doce feito um limão!
Não evitei o riso e dei um sorriso disfarçado, mas, na verdade estava rindo da sua reação irônica, ela lembrava-me um pouco a rose, não a aparência, mas as reações que ela tinha às vezes.
Mas, espere um pouco! Eu não tinha percebido até então! Eu a conheço! É garota do shopping! A que eu dei a miniatura da Tardis! Ela olhou pra mim e disse:
–Você mentiu!
–Como assim?
–Você está me perseguindo!
–Hãm? Claro que não! Bem, estava aqui primeiro então acho que deveria ser ao contrário!
–É... Você tem razão!
–Normal... Peraí um instante! Como você encontrou essa nave? Ela estava invisível quando a encontrei!
–Bem, é uma longa história!
–Então é melhor começar não é?
–Como assim? Do que adiantaria? Nós estamos presos e porque eu confiaria em você? Como eu vou saber se você é um deles ou não?
–por que você deduz isso?
–Ué você está preso e talvez você deva ser um deles, você pode ter se revoltado aí prenderam você por querer fazer um motim, sei lá.
–Bem, você também está presa... Você é um deles?
– cara você é doido? Eu pareço um deles?
–E eu tenho cara de uma coisa de cera sem boca?
–Não!
–Pois é!
–então... O que vamos fazer?
–Eu tenho um plano! A propósito, como é seu nome? É que eu esqueci de perguntar!
–Kate. Kate Fields!

~♥~


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Notas finais do capítulo

Até o proximo capitulo :D



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