O Namorado Da Minha Irmã escrita por Uma Garota Nada Romântica


Capítulo 15
Capítulo quinze.


Notas iniciais do capítulo

Amores, como eu disse postarei uma vez por semana. O capítulo focou razoável nem curto, nem longo.
Eu queria fazer um breve agradecimento, a todas as meninas que vem acompanhado e comentando a fanfic, sim, vocês são minha inspiração. E queria agradecer principalmente a querida Lihh Silva pela maravilhosa recomendação, você é um amor! Eu amei cada letra, palavra, ponto e vírgula, tudo. E que siga de exemplo, viu meninas? Eu não me incomodo se vocês também quiserem recomendar.. Hahaha
Fantasminhas apareçam, meus capítulos tem em média 240 visualizações mas cadê os comentários? :(
Sem mais delongas o capítulo.



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[...] Eduardo

Assim que o Doutor me afirmou que a Bia não estava completamente paraplégica, que com algumas seções de fisioterapia ela voltará a andar normalmente, eu não pude me conter, um grande sorriso invadiu meu rosto, era tanta alegria que não cabia dentro de mim.

– Eu preciso contar para Vivi. - Sussurrei para mim mesmo, agradeci o doutor e fui em direção ao quarto que Bia estava.

Abri lentamente a porta, adentrei o quarto e encontrei Viviane sentada em uma poltrona ao lado da Cama de Bia, notei que Bia ainda estava desacordada, já Vivi estava com os braços sobre o joelho, tampando o rosto com as mãos, parecia estar chorando.

– Vivi. - Chamei enquanto fechava a porta, ela ergueu seu rosto e me encarou surpresa.

– Eu não vi você chegar. - Disse com um tom sutil. - Como foi com o médico? As notícias eram boas? - Perguntou com um certo receio.

– Não! - Contei, a mesma abaixou a cabeça novamente escondendo o rosto. - Eram ótimas! - Falei com um grande sorriso estampado no rosto.

– Como? - Perguntou confusa.

– A paraplegia da Bia é temporária, ela vai poder voltar a andar. - Disse sorrindo e estendendo os braços chamando-a para um abraço.

Vivi não disse nada, apenas levantou-se bruscamente e me abraçou, o impulso foi tanto que quase me derrubou, me equilibrei e a levantei deixando seus pés flutuando.

– Eu não acredito. – Sussurrou Viviane, pude vê-la sorrir.

Quando finalmente íamos nos desfazer do abraço, nossos olhos se encontraram, ela tinha um olhar indescritível, fazia com que me perdesse no tempo, meu corpo já não respondia por mim e sim pelo calor do momento. Me aproximei lentamente dela, com um toque suave deslizei minhas mãos sobre sua cintura e a puxei para mais perto, nossos rostos estavam a milímetros de distância, encostei meu nariz sobre o dela e pude vê-la fechar os olhos. Com um pequeno movimento selei nossos lábios, senti sua mão acariciar meu rosto fazendo com que me arrepiasse, pedi passagem com a língua e ela hesitou, pedi mais uma vez e novamente ela hesitou.

A puxei para mais perto de mim, se possível, segurei com firmeza sua cintura e subi minha mão direita até sua nuca, pela terceira vez pedi passagem com a língua e finalmente ela cedeu, nossas línguas dançavam em uma perfeita sintonia, seu beijo tinha gosto de hortelã, era viciante, levei minha boca a seu pescoço distribuindo pequenos chupões que não deixariam marcas. Sua mão desceu até minha bunda e a apertou.

– Que safadinha! – Pensei.

Subi meus beijos até seu rosto a procura de seu lóbulo, quando o encontrei, o mordi. Viviane soltou um "Ai", foi como se este grito tivesse me acordado de um profundo transe, só ai me dei conta que estávamos nos beijando, e pior no quarto da Bia. Me afastei rapidamente.

– Duda, me desculpe, eu só. - Ela disse ofegante - Só, estava feliz pela notícia e, e acabei cedendo.

– Tá tudo bem, Vivi. - Disse enquanto limpava minha boca que estava suja de batom, se alguém visse, com certeza daria problema. - A culpa foi minha, você não queria e eu insisti.

– Quem disse que eu não queria? - Viviane disse por um impulso, só depois ela se deu conta do que acabara de dizer. - Eu não, me desculpa. - disse tímida, sorri.

– Não precisa se desculpar, pimentinha! - Disse sorrindo, ela riu de lado e me deu um soco no ombro cochichando algo como "bobo". - Este foi o último.

– Oque? - Perguntou curiosa. - O soco? Não, não foi o último mes..

– Não vivi. - Interrompi. - O beijo.

– Desculpe o incomodo, os pais da paciente estão lá fora esperando para poder ver-la, vocês terão que se retirar, apenas dois visitantes podem entrar por vez. - Falou a recepcionista gentilmente.

– Mas eu acabei de entrar, será que..

– Desculpe rapaz, eles são os pais, tem prioridades. - Disse me interrompendo e saindo.

– Droga! Queria ver ela acordar. - Cochichei.

– Ela vai ficar sedada durante 36 horas Duda, de qualquer maneira você não iria vê-la acordar. - Disse pondo as mãos sobre meu ombro. - Vamos? - Assenti.

Dei um selinho na Bia e sussurrei um "Eu te amo", Vivi fez o mesmo. Me retiro do quarto e sigo em direção ao corredor, derrepente sou surpreendido por um soco no rosto, me desequilibro pro lado e volto o olhar para ver quem me atingiu... João! Só podia ser. Se fosse em outra situação, eu já teria partido para cima dele, só que dessa vez, ele tem razão, eu merecia um soco, ou até dois.

– Você tá ficando louco, Janjão? - Gritou Viviane enquanto me ajudava. -Oque que te deu para fazer isso? - Perguntou incrédula.

– Oque que me deu? - Falou alterado. - Eu que te pergunto Viviane, oque que deu em você para trair sua irmã e ser amante desse aí? - Nos entreolhamos, como ele sabia?

– Oque? Mas.. Como você sabe? - Perguntou Viviane nervosa.

– A Mili e o Mosca me contaram.

– Fofoqueiros! - Penso para mim mesmo.

– E sinceramente, eu esperava mais de você Viviane! - Repreendeu a encarando com um olhar de desprezo.

– Mais alguém sabe disso? - Perguntei.

– Porque? Tá com medinho que descubram que você ainda é um galinha? - Falou irônico.

– Só me responde!

– Não, ninguém mais sabe disso. - Disse, suspiro aliviado. - Ainda!

– João, olha! - Começou Viviane. - Pelo amor de Deus. Se mais alguém saber disso, vai chegar aos ouvidos do meu pai e se isso acontecer ele vai me expulsar de casa..

– Este é um risco que você deveria saber que iria correr. - Falou sorrindo.

– Você quer que eu volte para San Francisco? - Perguntou com os olhos lacrimejados. - Eu não tenho ninguém lá, e muito menos aqui.

– Eu não vou contar. - Cochichou - Pela Bia, eu não vou contar porque sei que ela não gostaria de ter a reputação manchada por corna. - Fez uma pausa e continuou - E por dois delinquentes que só pensam em sexo. - Disse e seguiu o seu caminho.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, fiz com um pouco de pressa.
Gostaram? Curtiram? Críticas? Comentários? E por favor, se tiverem alguma idéia, sempre será bem-vinda!
Esperando os Reviews, I love you.
/Uma garota nada romântica.