O Namorado Da Minha Irmã escrita por Uma Garota Nada Romântica


Capítulo 16
Capítulo dezesseis.


Notas iniciais do capítulo

Hey babys! Saudades? Enfim, essa semana foi foda, mas estou de volta.
Espero que gostem, aliás, os comentários que ainda não respondi responderei agora.
Importantíssimo, este capítulo será apenas pelo ponto de vista do nosso queridão Janjão. Apartir do próximo capítulo tudo começará a prosseguir.
Sem mais delongas.



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[...] João

Quando soube do acidente da Bia meu coração disparou e minhas mãos gelaram. Por mais que não tenha absolutamente nada mais entre nós, por mais que não exista mais ''nós'', eu ainda sinto algo por ela, algo realmente especial, ela é especial.

Enquanto dirigia rumo ao hospital, não pude evitar de pensar na Viviane, por mais que ela não demonstrasse tanto afeto pela Bia, elas são irmãs e eu tenho certeza que ela estaria sofrendo. Eu queria achar as palavras certas para a confortar, queria poder dizer algo que fizesse se sentir melhor. Só que cheguei a conclusão de que nesses momentos não existem palavras certas, que não existem palavras que nos console, que a única coisa que pode nos trazer um pouco de paz, é um simples abraço.

Desci rapidamente do carro, e fui direto para a recepção.

– Bom dia! Eu gostaria de saber como está a paciente Beatriz Walker. - Pedi atropelando algumas palavras.

– Bom dia! - Disse a recepcionista com um sorriso de paisagem. - Bom, você terá que perguntar isso diretamente com o doutor responsável pela paciente, eu aconselho você a sentar-se um pouco e esperar, pois ele está em uma reunião sem previsão de término.

– Valeu, obrigado! - Forço um sorriso.

Fiz exatamente oque ela pediu. Enquanto esperava, estava começando a ficar impaciente, minuto em minuto trocava o peso do pé. Que a propósito o tempo parecia não passar, cada segundo era um minuto.

– Janjão? - Escuto um homem me chamar, me viro na esperança de ser o médico.

– Mosca? - Digo surpreso. - Você tem noticias da Bia? De como ela está? - Perguntou angustiado.

– Foi mal, cara. Não sei de nada ainda, quem deve ter noticias do estado dela é o Duda ou a Vivi, que a propósito entraram no leito faz um bom tempo e ainda não saíram. - Informou Mosca enquanto checava seu relógio.

– Beleza! O jeito é esperar. - Disse desanimado e voltando a sentar em uma das cadeiras duras da sala de espera. - Você sabe ao menos a causa do acidente? - Perguntei.

– Pois é, saber eu sei, só não sei se posso contar. - Disse Mosca um pouco tenso.

– Qual é Felipe? Eu já fui namorado da Bia e acima de tudo somos amigos, se você não me contar agora ela vai me contar depois. - Digo tentado achar uma maneira de o convencer.

– Você tem razão, mas ó! Não vai fazer besteira, tá? - Questionou ele é eu assenti apreensivo. - A Bia descobriu que o Duda traia ela.

– Filho de uma mãe. - Sussurro. - Eu sabia que isso ia acontecer, eu sabia, caralho! - Digo com o tom de voz alterado, assim como eu. - Bem feito, só assim para ela aprender a escolher melhor, na marra!

– Calma, porque o pior ainda está por vir, adivinha quem era a menina que ele traia a Bia? - Pediu e logo sentou-se ao meu lado.

– Sei lá a Janu? Cris? Bel? - Chuto algumas das antigas peguetes dele.

– Não! Não é qualquer uma. - Ele faz suspense.

– A Marian? - Dou meu último palpite e ele alega estar errado. -Desembucha logo, cara.

– Viviane Walker, conhece? - Pergunta irônico.

– Era quem? - Pergunto espantado, na esperança de ter ouvido mal.

– A Viviane, irmã mais nova dela. Que aliás, você não tava pegando ela? - Falou Mosca com uma certa dúvida.

– Tava sim irmão, mas vadia não se contenta só com um não. - Por um estante toda aquela raiva e rancor que tinha guardado por Eduardo aos poucos se desencadeava e tudo vinha a tona, só que desta vez, mais forte! Filho da puta, de novo, não se contentou com a primeira. São uns idiotas, se merecem. A vadia e o galinha.

– Janjão? - Diz Milena se aproximando, com dois copos de café em suas mãos.

– Qual o quarto que a Bia está? - Pergunto ignorando Mili.

– Sei não, você sabe amor? - Mosca refere-se a Mili.

– Duzentos e oito, só que os pais da Bia acabaram de chegar, então..

– Valeu! - Digo a cortando.

Enquanto me afastava deles, pude escutar Milena dando alguns sermões no Filipe, algo referente a mim não poder saber da suposta traição. Foda-se!

Entro em um dos longos corredores que aquele hospital habitava. Enquanto buscava o quarto de número duzentos e oito, escuto uma voz que reconhecia.

– Ela vai ficar sedada durante 36 horas Duda, de qualquer maneira você não iria vê-la acordar.

Escutei com certa dificuldade, o som estava meio baixo e abafado, mas de qualquer maneira era impossível não reconhecer aquela voz.

– Viviane! - Cochicho para mim mesmo.

A raiva e amargura que estava sentindo era surreal, era algo que dominava meu corpo, fazia meus punhos formigar. Eu tinha sangue nos olhos.

– Vamos? - Era aquela mesma voz.

Quando vejo Eduardo sair por aquela porta, meu sangue ferve e minhas veias pulsam. Não me contenho e dou um boxe digno de Óscar naquele moleque idiota, agora eu quero ver mais alguma piranha dar mole para ele sem os dentes.

– Você tá ficando louco, Janjão? - Gritou Viviane enquanto ajudava seu amante. - Oque que te deu para fazer isso? - Perguntou incrédula.

– Oque que me deu? - Pergunto indignado. - Eu que te pergunto Viviane, oque que deu em você para trair sua irmã e ser amante desse aí? - Digo cuspindo fogo.

– Oque? Mas.. Como você sabe? - Perguntou Viviane nervosa.

– A Mili e o Mosca me contaram. - Digo com indiferença. – E sinceramente eu esperava mais de você, Viviane! - A encaro com um olhar de desprezo.

– Mais alguém sabe disso? - Interrogou Eduardo.

– Porque? Tá com medinho que descubram que você ainda é um galinha? - Falo irônico.

– Só me responde!

– Não, ninguém mais sabe disso. - Digo. - Ainda!

– João, olha! - Começou Viviane - Pelo amor de Deus. Se mais alguém souber disso, vai chegar aos ouvidos do meu pai e se isso acontecer ele vai me expulsar de casa..

– Este é um risco que você deveria saber que iria correr. - Falo sorrindo.

– Você quer que eu volte para San Francisco? - Perguntou com os olhos lacrimejados. - Eu não tenho ninguém lá, e muito menos aqui.

– Eu não vou contar. - Cochicho, mesmo ela tendo feito tudo oque fez, ainda mexia comigo. - Pela Bia, eu não vou contar porque sei que ela não gostaria de ter a reputação manchada por corna. - Faço uma pausa e continuo. - Ainda mais por dois delinquentes que só pensam em sexo. - Digo indo em direção a saída.


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Notas finais do capítulo

E aí? Curtiram? Quero Reviews, hein? O capítulo anterior teve 110 visualizações, e cadê os comentários? Fantasminhas, eu amo vocês, apareçam!
Enfim, cometem. :3
Capítulo feito por mim /uma garota nada romântica/.



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