O Namorado Da Minha Irmã escrita por Uma Garota Nada Romântica


Capítulo 13
Capítulo treze.


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos! Sim eu sei que demorei para postar, mas estou aqui, não estou? Em plena 02h50 da madrugada, haha.
Enfim, boa leitora. :3
(Qualquer erro ortográfica me avisem, capítulo feito pelo celular.)
Capítulo pequeno, no próximo recompenso.



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[...] Eduardo

Depois do último telefonema que recebi meu mundo caiu, simplesmente desabou. Eu queria que aquilo tudo fosse um pesadelo e que acordaria a qualquer instante. Só de pensar no que pode ter acontecido com a Bia meu coração doía, parecia que havia sido espremido, de uma maneira ou outra, ela já fazia parte de mim, ela era meu ponto fraco. Oque já estava ruim, piorou!

– A Bia, Vivi. - Digo com a voz embargada. - Ela esta no hospital.

– O que aconteceu? - Perguntou Vivi se abaixando e me encarando com certa confusão em seu olhar.

– Vamos agora para o hospital. – Disse me levantando e a puxando em direção as escadas.

Quando desci as escadas, notei que a maioria do pessoal já tinha ido embora, isso é bom, evitaria grandes problemas, já que o falatório seria grande. Comecei a procurar minhas chaves do carro em todos os lugares possíveis, sem sucesso pedi ajuda a Vivi, porém foi em vão.

– Aonde essa porra foi parar? - Perguntei a mim mesmo, estava trêmulo, essa brincadeira de esconde esconde-esconde já estava me irritando.

Todos me encaravam, mas nenhum tinha a coragem de me perguntar oque tinha acontecido ou se quer se prontificar a ajudar.

– Duda, se você está procurando as suas chaves, esquece! A Bia pegou. - Disse Mili se aproximando de mim.

– Droga! - Sussurrei pondo as mãos no rosto. Tentei ser forte e manter a calma, mas a cada minuto isso se tornava impossível.

– Ela também levou uma garrafa de vodka, acho melhor você avisar os pais delas antes que aconteça alguma coisa. - Completou Mili com sua voz calma e suave.

– Já aconteceu Mili! - Gritei fazendo com que todos os olhares se voltassem para mim - Já aconteceu.. - Repeti, dessa vez com um som mais baixo e abafado.

Automaticamente abracei Mili, ela logo retribuiu o braço. Eu tinha um carinho enorme por essa menina, a Mili é minha prima, mas a considero como uma irmã, me sinto confortável com ela.

– Duda, primeiro se acalma, você não vai resolver nada nesse estado. - Milena fez uma pausa. - Agora me conta oque aconteceu.

Fiz um resumo rápido do que tinha acontecido, contei do acidente e Viviane ficou em choque. Mili logo se prontificou a emprestar seu carro, ela disse que eu estava muito nervoso para dirigir, Mosca logo se ofereceu para para manobrar o auto-móvel.

Só havia um hospital em RJ que era perto da rota 9 cuja nome era Jesus de Nazaré, seguimos diretamente para lá. Meu coração estava acelerado, se tivesse acontecido algo com minha namorada eu jamais me perdoaria. Eu preciso dela bem.

Mosca estacionou na primeira vaga que viu do hospital, sai correndo para dentro dele seguido pelos outros, fui até a recepção desesperado por respostas.

– Beatriz Walker! - Disse pondo as mãos sobre o balcão da recepção.

– Queremos ver minha irmã. - Disse Vivi chegando por trás de mim.

– Claro, me comunicarei com o medido encarregado. - Falou a recepcionista dando um sorriso cordial.

Alguns minutos se passaram e todos estavam inquietos, Viviane roia as unhas, Mili e Mosca ligavam para os pais de Bia, eu olhava aos arredores e trocava o peso do pé a cada minuto. A unica coisa que pedia a Deus é que guardasse e protegesse a Bia.

Logo um homem com cabelos grisalhos, alto e moreno, com óculos de grau e com jaleco branco apareceu na sala de espera indo em direção a nós, presumi ser o médico.

– Olá. Vocês são parentes da Srta.Walker?

– Sim, sim. – Viviane respondeu ansiosa.

– Podemos conversar em um lugar mais reservado? – Ele olhou ao redor.

– Só nos diga como ela está. – Eu insisti.

– É um caso meio complicado...

– Como assim, Doutor? – Viviane falou com os olhos fechados, segurando o choro. - Complicado como?

– A causa do acidente provavelmente foi a bebida, fazendo-a perder o controle do carro e chocar-se com outro na contra mão. - Antes que eu o interrompe-se ele se apressou em dizer.

– Foi uma batida feia, mas por um milagre a senhorita sobreviveu, infelizmente.. - O mesmo fez uma pausa rigorosa fazendo com que meu sistema nervoso acionasse. - Tem algo que vocês precisam saber, mas para isso vocês precisam ser forte, por vocês e principalmente pela Beatriz.. Ela está paraplégica.

– Eu não acredito. - Sussurrei para mim mesmo. - Não pode ser! - Pus as mãos sobre o rosto tentando evitar o choro.

– Duda! - Escuto Vivi me chamar, a envolvo com um abraço, ela estava desesperada, podia sentir seus soluços, eu queria chorar, mas eu não podia, eu tinha que me manter forte e transmitir tranquilidade.

– Queremos só vê-la, por favor doutor, por favor. – Eu disse e o doutor suspirou.

– Beatriz não está em um estado para receber visitas. - Fez uma pausa. -Dopamos ela para ficar mais confortável, e para fazer os exames.

– Ela não está confortável, ela está paraplégica! - Falei para Deus e o mundo ouvir, eu estava completamente abatido. - Por favor, se ponha pelo menos uma vez na vida no meu lugar, eu preciso ver ela, preciso dela.

– Eu tenho que ver algumas coisas na sala de arquivos, vocês podem seguir por esse corredor. É o quarto 208. – Apontou, indicando o caminho a ser feito.

Não demorou muito para que achássemos o quarto 208. Eu olhei para Vivi temeroso, mas ela tomou a iniciativa e abriu vagarosamente a porta.


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Notas finais do capítulo

Paraplégica, e agora? Quem aí se emocionou?
Mereço comentários?
Capítulo feito por mim e pela Princes..
Beijos, os amo!