O Namorado Da Minha Irmã escrita por Uma Garota Nada Romântica


Capítulo 12
Capítulo doze.


Notas iniciais do capítulo

Hello! Como estão? Eu estou ótima. ;3 Não demorei muito para postar, né?
Peço que continuem votando, certo?
Sem mais delongas ai está mais um capítulo super dramático.
—Uma garota nada romântica.



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[...] Beatriz

Estava dirigindo, diferente de mim, a estrada estava calma e movimentada. Era exatamente o oposto de como me sentia, estava nervosa e vazia, eu sabia que a única pessoa que podia completar esse vazio dentro de mim era quem o causou, era Eduardo.

– Eu te amava tanto! - Digo ultrapassando a velocidade permitida.

Mais uma vez me pego chorando por um idiota que não merece minhas lágrimas, balancei a cabeça em sinal negativo tentando afastar todo tipo de pensamento.

Sinto algo vibrar em meu bolso, era meu celular.. Eduardo! Ele ainda tem esperanças de que eu vá atender depois de tudo que ele fez? Quer que eu haja como se nada tivesse acontecido? Como se estivesse tudo bem? Por fora eu parecia estar bem, mas por dentro estava em cacos, meu coração já não aguentava mais. Cansei de manter a pose de durona, cansei de esconder meus sentimentos e segurar o choro. Acelero mais uma vez, com certeza isso renderá muitas multas.

– Porque isto está acontecendo? Porque comigo? Porque Deus? - Esses pensamentos insistiam em me atormentar, pego a garrafa de vodka e começo a beber.

[...] Viviane

Eu não acredito que isso está acontecendo. Eu me sinto uma vadia, um lixo. Apesar das diferenças, a Bia é minha irmã, eu não podia ter feito isso com ela, não podia! O pior é querer me enganar, eu assumo, por mais doloroso que seja, eu me apaixonei pelo Eduardo, uma paixão que do nada se tornou tudo. Eu já estou certa do que fazer, tá decido, vou esquecer ele, doa oque doer, eu tenho que esquecer o Eduardo.

– Satisfeita? - Pergunta Eduardo depois de tentar ligar diversas vezes para Bia.

– Você não vai conseguir empurrar toda culpa pra cima de mim. - Ergo minha cabeça e o encaro. - A culpa também é sua!

Você não tinha nada que contar. - Ele me encara com os olhos lagrimejados.

– Você pretendia mentir para ela até quando? - Pergunto.

Mentir não! Omitir. - Diz Eduardo .Você destruiu meu relacionamento! - Completa, isso doeu em mim e muito.

– Mentir e omitir é a mesma coisa. - Digo. - Você só está esquecendo de uma coisa, se um não quer, dois não faz!

– O problema é que eu queria. - Duda senta em meu lado e pega minha mão. - Ou quero, eu tô confuso.

– Eu te entendo! - Digo acariciando sua mão.

– Entende? - Ele pergunta, assenti com a cabeça.

– Mas nós não devíamos! - Falo e o encaro. - É errado!

–Eu queria te beijar, mas juro que vou me segurar. - Ele sorri, e eu retribuo o sorriso. - É errado.

[...] Beatriz

Depois de beber a metade da garrafa de vodka já estava ficando zonza. Mesmo assim continuava a dirigir, estava sem rumo, enquanto estiver estrada eu continuarei seguindo em frente.

Eu analisei todo o carro, tantos momentos bons que passamos juntos. Lembro da vez em que matamos aula para ver o sol nascer, foi o nosso primeiro beijo juntos.

* FLASH BLACK ON *

– Se meu pai descobrir que eu matei aula para ficar com você, ele me mata. - Digo sentada no banco de passageiro do carro de Duda.

– Ah, não exagera, vai! - Ele diz me olhando. - Eu sou um bom moço! - Caímos na gargalhada.

– Só se for no seu ponto de vista. - Digo. - Porque no ponto de vista do meu pai, você é uma má influência para mim! - Completo.

– Coitado, mau ele sabe que a má influência é a filha dele. - Eduardo fala sorrindo, dou um saquinho em seu ombro e rimos.

– Posso saber porque você me considera uma má influência? - Pergunto me recuperando da crise de risos.

Simples! - Ele faz uma pausa. - Porque você fica atiçando os garotos com sua beleza. - Eu sorrio. - Você é capaz de levar qualquer um pro inferno. - Completa Duda.

–No bom sentindo, né? Se é que tenha bom sentido. - Pergunto dando um sorriso de lado. - Então quer dizer que você me acha Bonita?

– Bonita não. - Ele me encara. - Linda, maravilhosa, espetacular!

– Repete! - Peço.

– Beatriz, você é linda! - Ele repete. Nos encaramos por alguns segundos, pude sentir a respiração ofegante de Duda. O mesmo segura minha cintura com uma de suas mãos e leva a outra até minha nuca, entrelaço meus dedos em seus cabelos e assim selamos nossos lábios, no primeiro momento foi um beijo calmo e apaixonado. No segundo, o beijo começou a ficar mais urgente, sinto a mão de Duda viajar sobre meu corpo, dou leves arranhões em suas costas, pude sentir o mesmo se arrepiar.

Fomos interrompidos pelo despertador do meu celular, eram 06:40 da manhã, hora de ver o sol nascer.

– Vamos tirar uma foto? - Pergunto.

– Oque? Não, eu devo estar horrível. - Ele me responde e sorri.

– É impossível você ficar horrível, Duda! - Digo e abro minha bolsa tirando minha câmera instax. - Vem, deixa de ser bobo e vamos registrar esse momento. - Falo e ele concorda.

– Deu, me da essa foto aqui. - Ele diz e guarda a foto no porta-luvas do carro. - Daqui a pouco o sol vai nascer e nós não vamos ver. - Ele completa e me abraça, ficamos ali naquela manhã de terça-feira vendo o sol nascer.

* FLASH BLACK OFF *

Depois dessa nostalgia alcoólica lembro que estou dirigindo e acelero.

– Será que ele ainda guarda a foto? - Penso.

Abro o porta-luvas do carro e noto que a foto caiu. Estico meu braço direito procurando a foto pelo chão do carro, e nada. Aonde essa foto foi parar? Sem tirar meus olhos do volante inclino meu corpo para o lado, sinto algo espetar meu dedo, só podia ser a foto, me inclino mais um pouco e..

[...] Eduardo

Eu estava sofrendo e arrependido, o meu relacionamento com a Bia não podia acabar assim, oque levou anos para ser construído não podia acabar da noite pro dia. Simplesmente não podia acabar. Eu amo ela, é com ela que eu quero acordar todo dia de manhã, é com ela que eu quero construir uma família. Só que no meio disso tem a Vivi, ela é um pessoa espetacular, que me tira do normal, ela me faz perder sentir um moleque. Oque eu sinto pela Viviane não se compara com oque eu sinto pela Bia. Talvez o Binho tenha razão, pode ser só atração.

– Vivi. - A chamo e ela me olha. - Já são quatro e cinquenta e sete da madrugada, vamos embora, eu te largo em casa. - Digo me levantando da cama de Binho.

– Tudo bem! - Viviane sussurra. - Mas, não precisa me largar em casa, eu posso ir sozinha.

– É claro que precisa, são quase cinco horas da madrugada. - Insisto. - Eu não vou te largar sozinha por.. - Sou interrompido pelo meu celular, desbloqueio a tela do mesmo e vejo que era a Bia. A Bia?

– Alô, seu Eduardo? - Ouço uma voz estranha do outro lado da linha. Se não era a Bia, quem poderia ser? Meu coração começa a palpitar.

– Sim, quem fala?

– Peço que o senhor mantenha a calma. - Ela pede como se isso fosse possível, eu não entendia nada, meus batimentos cardíacos estavam acelerados. - Eu sou a recepcionista do hospital Jesus de Nazaré e venho lhe informar que a senhorita Beatriz deu entrada na emergência ás 4h23min. - Antes dela terminar a frase eu caio de joelho sobre o chão, pondo as mãos sobre minha cabeça e o desespero toma conta de mim.


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Notas finais do capítulo

E aí, oque acharam? Mereço comentários? Não ficou tão ruim assim,né? Dêem suas opiniões. :}
Uma boa noite e até o próximo! õ/