Não Leia Essa História escrita por Just a Teller


Capítulo 9
Capítulo 9 - Me chamo... bem, depende da hora que nos encontrarmos...




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Gente, estou colocando as notas do capítulo aqui porque elas não cabem nas notas do capítulo (sim, é sério, vou por tudo em negrito para quem quiser pular direto para o capítulo possa fazer, mas eu indico seriamente ler sobre, é do interesse de todos).

Oi pessoal, venho aqui conversar com vocês, eu o autor, Rodrigo Romero, não o Henri, com ele vocês conversam no capítulo e nos comentários, eu ia postar esse capítulo só durante a semana, mas estou postando hoje para dar algumas explicações.

Primeiro queria agradacer a Vitorina, a Moretz Snow e a Jessie Pinheiro pelas recomendações. Obrigado suas lindas divas ♥! Adorei lê-las e me deu muito orgulho saber que vocês estão gostando, espero que todos estejam também.

Mas o que vim explicar aqui são duas coisas principais e perguntar uma terceira:

1 - Vou demorar um pouco mais pra responder comentários, vou explicar o motivo na número 2, mas o caso é, não parem de mandar por causa disso, por favor, eu leio eles sempre na hora, mas vou demorar mais pra responder e muitas vezes lê-los anima e muito o meu dia, mas não se preocupe se você é um leitor que não gosta de comentar, tudo bem, gosto de todos os leitores comentando ou não, só tenho mais contato com os que comentam :3

2 - Para quem não me conhece, eu sou um viciado em trabalho. Eu atualmente tenho 4 trabalhos:
Sou dono do site da Pwn3ed sobre League of Legends, Narrador de League of Legends na Go4LoL pela ESL, Coach e Analista pelo time da Nexus Pub de League of Legends e escritor, pois considero isso que faço aqui, um trabalho.

O que acontece é que esses trabalhos estão puxando muito de mim, eu estou gastando boa parte do meu dia trabalhando e o resto do tempo dormindo ou escrevendo seja essa história ou as outras que também escrevo aqui.

Agora vem a boa notícia para quem curte essa história e a má noticia para quem lê as outras:

Por falta de tempo vou me focar bastante na "Não Leia Essa História" e dar um tempo com as outras, algo como um capítulo por mês das outras, eu vou tentar manter postando dois capítulos da Não Leia por semana, se vai ser possível também não sei, mas vou me esforçar.

Um dos motivos que vou me esforçar é que essa história pode se tornar um livro em breve, tenho um amigo montando um projeto e se tudo der certo quem sabe um dia vocês não possam ter o Henri na prateleira de vocês, embora eu ache que no caso das fãs ele vai preferir estar na cama, AUHSAHASHUS.

Terceira coisa, eu vi no grupo do Nyah uma menina comentando que criou um grupo no Whats App com os leitores da sua história e que estava adorando ver as pessoas conversarem não só sobre sua história mas como sobre várias coisas, eu achei a ideia interessante, mas tenho medo de que vocês não concordem XD Então quem tiver interessado, me manda um comentário ou Mensagem dizendo que acharia legal um grupo no Whatsapp, não manda o número nem nada, eu entro em contato depois para pegar os números.

Não importa se vai ser seu primeiro comentário na fic, não vou me importar, como já disse, é apenas para podermos conversar mais e para que eu possa conhecer mais vocês e vocês possam me conhecer também.

Se você está lendo esse episódio algum tempo depois de ele ter sido postado, independente de quanto tempo, pode falar o que pensa também.

Espero que a ideia dê certo :3

Bem, era isso, espero que gostem do capítulo! Até mais, pessoal!



Eu entrei no carro antes de poder dirigir tive que ajustar o banco e todos os espelhos novamente, de um cara alto passei a ser uma baixinha, não, eu não estava nenhum pouco satisfeito com isso.

Comecei a dirigir em direção a casa da Carol, era estranho ver o mundo mais de baixo, ver que dirigir era totalmente diferente e admito eu estava dirigindo pior, não, não estou sendo machista, apenas estou dizendo que era difícil quando você já está acostumado com uma altura diferente, não se tem muito respeito com as mulheres no trânsito, então para não me estressar aumentei o meu rádio que tocava Imagine Dragons e segui rapidamente para a casa da Carol, já era tarde, devia de ser umas duas da manhã.

Pela primeira vez tive que fazer muito esforço para escalar a parede da casa da Carol para conseguir entrar no seu quarto, minha roupa rasgou, fiquei com cortes no joelho e braços e entrei caindo pela janela, tava tudo bastante escuro então estava realmente dificil de enxergar.

– Hen, é você?

Eu ainda estava me levantando quando respondi sem pensar.

– Sim, sou eu.

“Oh droga” eu pensei quando ouvi minha própria voz, quer dizer aquela voz bem mais fina e feminina que a minha. A Carol se levantou rápido da cama ligou a luz e pegou uma garrafa de vidro com água pra se defender.

– Calma, Carol. Não faz nada, eu não tô aqui pra ti fazer mal, sou eu, o Henri.

– Quem é você, garota? O que faz dentro do meu quarto? É claro que você não é o Henrique.

– Calma, eu vou te explicar tudo, abaixa essa garrafa, ok? Eu sou o Henri.

– Você sabe que o Henri é um homem, não é? Tá achando que eu sou o que? Trouxa?

– Não, não, olha, eu sou o Henri… seu melhor amigo…

– Fácil demais, eu não vou cair nessa.

– Você é apaixonada por aquele bichinho marrom… como é o nome dele… Domo! Domo-kun!

– Com um quarto repleto dele não seria difícil adivinhar, saia já daqui antes que eu grite!

– Calma, você tem um namorado… qual é o nome dele… puta merda… cara…. ele mora longe também, caramba, eu não lembro.

– Ou você sai agora ou eu vou chamar os meus pais.

– Carol, você tem que acreditar em mim. Sou eu, o Henri.

– Eu vou chama-los…

A Carol se virou e foi em direção a porta, eu tinha que convece-la, eu sabia como, apenas não queria.

– Anne… - quando eu falei esse nome Carol congelou - você é a única pessoa que entende… eu não vou ter que falar sobre tudo isso para você saber que eu sou o Henri.

Podem me perguntar o quanto quiserem sobre isso, não irei falar com vocês sobre isso, nem pensar.

Carol me olhou nos olhos, pelo que ela me falou depois por mais que todo o resto mudasse, os meus olhos continuavam iguais. Ela se aproximou de mim, ela notou no meu rosto que eu não queria falar sobre aquilo, ela notou que eu poderia chorar, ela notou que eu precisava de um abraço.

– Hen…? - disse ela chegando na minha frente, eu confirmei com a cabeça e ela me abraçou - O que houve, Henri? Porque você…

– Porque eu virei mulher? Bem, é realmente difícil de explicar.

– Você sumiu por mais de um dia, eu realmente fiquei preocupada, até a Dhébora veio falar comigo.

– Veio?

– Ai caramba… esqueci que não posso falar esse nome. Sim, ela perguntou de você, disse que vocês saíram ontem e que você sumiu, ela foi até a polícia para pedirem para te procurar, mas eles disseram que é só depois de 48 horas ou algo assim.

– Hm…

– Mas então Henri, o que aconteceu?

Eu expliquei tudo para ela, contei a história do John Cleese de turbante e o que aconteceu comigo. Não vou contar de novo para vocês, não faria sentido.

– Isso é impossível, Henri!

– Não me diga, eu também achava que era, mas aconteceu.

– Então quando chegar de manhã você volta a ser você mesmo?

– É o que parece, ainda não tenho certeza porque eu fiquei desmaiado um bom tempo, quando acordei já era de noite.

– Bem, eu vou te emprestar algumas roupas e amanhã nós vamos comprar roupas novas para você.

Aliás, não falei para vocês, mas os pais da Carol são bem ricos, ela pode comprar basicamente o que quiser e colocar no cartão de crédito dela que o pai nem nota, nunca pedi nada pra ela porque não somos amigos por causa disso, o dinheiro é dela e não meu, nesse caso também não iria pedir, mas como eu realmente iria precisar, não questionei.

– Tira a roupa - me disse Carol.

– O que?!

– Tira a roupa, Henri.

– Eu não vou ficar pelado na sua frente.

– Henrique, eu já vi mais meninas peladas que você, ok? Tira a roupa logo.

– Em primeiro lugar, eu duvido muito muito que você tenha visto mais meninas peladas que eu. Em segundo, eu não vou ficar pelado na sua frente, isso é estranho.

Carol veio pra perto de mim e puxou minhas calças para baixo me deixando com uma cueca que estava mais larga que… droga, não consigo pensar em nenhuma referência de coisas largas, enfim, o que importa é que ela tava bem larga, tanto que tive que segurar com as mãos, logo em seguida Carol puxou minha camisa e camiseta de uma vez só e pela primeira vez na minha vida, a Carol foi mais forte que eu, conseguindo assim tirar a minha roupa sem eu conseguir segurar para baixo os meus braços, quando fui cobrir os pequenos seios que agora eu tinha a cueca caiu e eu tive que ficar dividindo as mãos para cobrir minhas partes “novas”.

– Hm… - disse Carol pensativa olhando para mim para em seguida ir até o seu closet e começar a mexer no meio das roupas, quando vi que ela não estava olhando resolvi parar de me cobrir e olhar para o meu novo corpo, afinal, não tinha feito isso até agora de forma apropriada, devo dizer que era estranho ter uma pepeca.

Carol voltou com algumas peças de roupa.

– Bem, eu to um pouco gordinha, mas acho que esses daqui vão servir em você...

Carol parou e ficou olhando para mim estática enquanto eu estava olhando fixamente para baixo.

– Henri? - perguntou ela olhando para mim.

– Como vocês conseguem?

– Vocês quem, Henri?

– Como vocês mulheres conseguem?

– Conseguimos o que, meu deus?!

– Viver… tem peitos aqui? Eles são legais… eu não consigo parar de olhar pra eles, como vocês fazem para ir pra escola, tipo você vai anotar o que a professora está escrevendo na lousa e daí olha para baixo e TCHAM! Peitos… ou você está dirigindo e vai olhar pra marcha pra mudar de segunda pra terceira e TCHAM! Peitos…

– Você sabe que eu estou vendo sem roupa né?

Eu me cobri com as mãos rapidamente, Carol riu do meu desespero e pela primeira vez fiquei envergonhado no meu novo corpo, vermelho como um pimentão. Carol olhou para mim com uma cara de quem diz “oh que fofo”, peguei as roupas da mão dela e me vesti rapidamente, mesmo estando em um corpo feminino ainda assim não gostava da ideia da Carol ficar me vendo nu. Quando estava vestindo a calça ela me deu um tapa na bunda.

– Delicia hein? - disse ela mostrando a língua para mim, eu apenas a olhei com a cara mais brava que consegui, ela novamente repetiu aquela cara de fofura, o que me deixou mais puto ainda.

– Você anda muito engraçadinha, sabia?

– Você tá uma gracinha, sabia?

– Só para… só para…

– Como você vai fazer pra viver agora?

– Bem, terei de ser homem de dia e mulher a noite.

– Vai ficar fazendo o que enquanto mulher?

– Você tem dúvida? Esqueceu que a Dhébora é lésbica? Acha que eu teria outro objetivo?

– Você só pensa nela agora?

– Não, Carol, isso é objetivo, ninguém escapa de mim e o que aconteceu comigo só veio para provar isso, nem mesmo uma lésbica pode escapar de mim.

– Hm… - diz Carol se deitando já cansada de ouvir falar da Dhébora. - E como você vai chegar na Dhébora?

– Chegar? Não… Você não entende, eu não vou chegar na Dhébora, ela que vai chegar em mim, eu sou uma princesa em perigo, Carol. Eu não chego nas pessoas.

– Lá vem você com esses rótulos bobos…

– Não são bobos, eu só tenho que formar a personalidade toda e tudo que vai significar ser mulher, eu não vou ser o Henri no corpo de uma mulher, tenho que ser outra pessoa. Como mulher serei mais sensível, mais tímida, mais doce e educada, uma verdadeira princesa.

– Ah é? Muito bem… então me diga, o que você gosta de escutar?

– Minhas bandas favoritas são Alizée, que será minha cantora favorita, Flyleaf, Lindsay Lohan, Britney Spears, Iggy Azalea, McFly, Shinee, Lady Gaga Meghan Trainor, mas apenas por causa daquela música do about that bass, Taylor Swift e Girls Generation, “you better run, run, run, run” – disse eu enquanto completava fazendo os passos de dança feitos pelas garotas no clipe.

– Desde quando você sabe dançar Girls Generation?

– Já faz um tempo…

– Meu deus, meu melhor amigo é gay…

– Cala boca, Carol! Vamos me pergunte mais!

– Qual o seu filme favorito?

– Puts, fácil de mais! 500 dias com ela, podemos pegar mais alguns filmes de comédia romântica e por último algum clássico, eu agora sou fã de Star Wars, só tenho que decidir se sou poser ou não…

– Precisa de tanto assim? - me perguntou Carol.

– Claro, ela não sou eu, ela é outra pessoa.

– Ah é? E qual é o nome desse seu renascimento?

– Exato, ela é um renascimento meu e tem um nome que significa exatamente isso. Renata!

– Então, prazer em conhecer você, Renata.

– O prazer é meu, Caroline.


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