Não Leia Essa História escrita por Just a Teller


Capítulo 62
Capítulo 53 - 28/06:42:12


Notas iniciais do capítulo

Gente, vou pedir um favor para vocês e fazer algumas explicações:

1 - Sim, a história está chegando ao fim, não vou falar quantos capítulos faltam, mas vocês vão sentir quando o fim estiver chegando, assim como se vê uma tempestade se aproximando de casa.

2 - Esse é realmente IMPORTANTE e peço que leiam e façam SÉRIO. Eu pensei bastante sobre isso e vou contar para vocês de onde veio a maioria das inspirações para essa história, principalmente porque muitas das coisas são baseadas em coisas reais, vividas por mim, principalmente, só que estão bastante romantizadas, obviamente.

Mas o que é importante disso é que:

Quando eu for fazer isso também quero responder TODAS as suas perguntas, então se tem alguma coisa que você quer saber sobre a história, ou sobre os personagens, saber o que a Carol pensa sobre a Anne ou porque a mãe da Dhébora não apareceu mais ou até porque a Renata parece tão diferente do Henri, eu quero saber todas as suas dúvidas e respondê-las também!

Então, por favor, me mande TODAS as coisas que conseguir imaginar que eu vou responder quando chegar a hora. Mande por mensagem, sério, é MUITO importante mesmo, se todos vocês fizerem isso, eu ficarei muito feliz mesmo e me ajudará muito a poder fazer uma história melhor ainda.

Um abraço e um beijo a todos e bom capítulo.



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Na vida, tem decisões que são para sempre que você toma e nem mesmo sabe que tomou, seja parar de fumar ou até começar, seja fazer exercícios ou emagrecer, seja perder a virgindade, seja crescer e se tornar um homem.

Se tornar um homem não é difícil, mas é impossível de se fazer, você não escolhe que isso aconteça, você apenas se torna um homem, na verdade, você não se torna um homem, a vida te torna um homem.

Eu decidi me tornar um homem, mas a vida vinha me tornando homem já faz tempo, com cada uma das porradas que a vida me deu fez eu me tornar mais forte e me tornar mais homem.

Eu sempre tive muitas dúvidas na minha vida, mas agora, eu também tinha muitas certezas, dentre elas, uma das principais é que tudo se resolveria de alguma forma dentro de um mês, mas para vocês esse mês vai correr de forma bastante diferente. Esse capítulo agora contará esse um mês, depois teremos os últimos capítulos contando apenas uma noite, a noite final, onde tudo acaba e é decidido. Você deve estar se perguntando porque estou contando isso para você agora, a resposta é simples: Vocês vão ficar nervosos, roendo as unhas, querendo saber tudo que vai acontecer o quanto antes. Eu posso dizer que ainda faltam apenas cinco capítulos para a história acabar e de certa forma é verdade, MAS ao mesmo tempo é mentira. Porque é mentira? Bem, daí eu já não vou dizer e espero que captem a mensagem.

Então, um mês, não é mesmo? Passei a primeira semana depois da morte do meu pai, organizando a casa e cuidando da minha mãe, quando soube que tudo estava nos eixos decidi ir a um lugar em especial, fui até o hospital visitar Linda.

— Henri? — disse ela ao me ver entrar no quarto, notei que ela já começou a chorar.

— Ei ei, calma…

— Me desculpa, eu não menti para você, eu realmente achava que você era o pai…

— Calma, ok? Eu sei que você não fez de propósito, não estou bravo contigo, eu estou preocupado.

— Preocupado? Comigo?

— Sim… você já fez as pazes com seus pais?

— Mais ou menos, eles voltaram a falar comigo ao menos, quer dizer, falar falar eles já falavam, mas agora me tratam bem né…

— E o seu filho? Ele tá bem?

— Sim, eu tô comendo bem e preferi ficar no hospital, assim qualquer coisa eu já tô aqui né…

— Você vai ser uma boa mãe.

— Você acha? Tomara né?

— Com certeza…

— E você? Feliz com a noticia de que não será pai?

Eu ri.

— Garota, você não sabe o quanto eu queria ser o pai dessa criança… mas infelizmente não sou, mas mesmo assim, eu me sinto responsável por ela, então eu transferi quinze mil reais para a sua conta.

— O que? — exclamou Linda — Henri, não! Eu já não queria o seu dinheiro com você sendo o pai, imagina com você não sendo, não!

— Deixa de ser orgulhosa, você vai precisar desse dinheiro, considere um presente para o bebê.

— Henri… eu nem sei como agradecer.

— Eu sei, me deixa ser padrinho da criança. Eu quero muito fazer parte da vida dele.

Linda afirmou que sim com a cabeça e nós dois começamos a chorar.

Assim passou mais uma semana e nela fui até o escritório do meu pai, tinha que cumprir uma promessa.

A última vez que entrei lá era como um estagiário e agora eu entrava como dono da empresa, entrei e fui cumprimentando todo mundo, os estagiários já eram meus amigos então parei um pouco para conversar com cada um deles, depois fui até a sala que era do meu pai, entrei lá e chamei meu antigo supervisor para ir lá falar comigo.

Era meio depressivo olhar para aquela sala e saber que meu pai nunca mais estaria nela.

O supervisor entrou, ele já estava com uma caixa com as suas coisas.

— Vejo que já está com todas as suas coisas numa caixa, então imagino que já sabe o porque eu vim lhe chamar aqui.

— Sim, eu me lembro bem da sua promessa. Você disse que o dia que herdasse esse escritório a primeira coisa que faria seria me demitir. Já guardei minhas coisas, por bastante eu pensei nisso e pensei em ter orgulho e pedir a demissão antes de te dar essa oportunidade, mas eu sou mais sábio do que orgulhoso, o dinheiro da indenização vai ser muito bom para mim…

— Hm, entendo, mas bem, não vim chamar você aqui para te demitir.

— Não?

— Não. Você sempre foi duro comigo, sempre exigiu o máximo de mim e de todos a sua volta, antes eu não entendia isso, mas agora eu entendo, você é necessário para essa empresa e agora que meu pai se foi, você é a pessoa mais indicada para ficar no lugar dele, eu não poderia cumprir essa função, mas espero que um dia eu possa e espero que com a sua ajuda.

— Então ao invés de me demitir você vai me promover?

— É isso mesmo.

— Amanhã, você começa a sua nova função, se aceitar, claro.

— Eu aceito sim. Obrigado.

— Não me agradeça, foi teu trabalho que te colocou nessa posição, eu apenas notei isso. Espero que mesmo depois de todos meus erros, você possa me perdoar e que um dia sejamos amigos. — falei esticando a minha mão, ele apertou minha mão e eu fui embora.

E assim se passou um mês inteiro, rápido não? É engraçado como as coisas passam sem a gente notar, estamos agora nas últimas vinte e quatro horas da história, ansiosos? Eu também.

Mas essas não eram vinte e quatro horas quaisquer, hoje era o dia da minha formatura, não só da minha, como da Carol e da Dhébora também. Eu estava arrumando as coisas para a noite enquanto assistia a televisão, quando uma chamada de filme me interessou, ela falava sobre o filme dez coisas que eu odeio em você, eu adorava aquele filme, eu via ele uma vez por mês no minimo com a Carol, ela também adorava e… pera, é isso!

Sai correndo da sala e fui para meu quarto peguei meu celular e liguei para o Eduardo.

— Carinha de óculos, tá aí?

— Ahn? — me respondeu a voz do outro lado.

— Eduardo! Tá aí, rapaz me diz onde tu tá…

— No ônibus.

— Indo pra onde?

— Pra casa…

— Ok, tô indo pro hotel então.

— Não, Henri, pra casa mesmo, eu tô indo embora.

— Não! Tu não pode ir! Eu bolei o plano perfeito, você vai reconquistar a Carol agora!

— Henri, já era. Eu desisti, eu a amo, mas ela não quer me ver por nada nesse mundo.

— Você não pode desistir, eu tô indo aí falar com você.

— Meu ônibus sai em vinte minutos, desculpa, cara, mas não vou perder ele.

Sai correndo, entrei no meu carro e voei até a estação de ônibus, mas quando cheguei lá o ônibus do carinha de óculos já tinha saído, essa história não iria terminar bem se eu não fizesse eles voltarem, então peguei a estrada e fui atrás do ônibus dele.

Alcancei o ônibus e liguei novamente para o Eduardo.

— Alô…

— Eu tô no carro, do lado do teu ônibus.

— O que?

— Você vai descer desse ônibus e vai vir comigo para a formatura, entendeu? Vamos reconquistar a Carol para você.

— Henri, deixa pra lá…

— Não, ou você desce, ou eu vou fazer você descer…

— Cara, deixa…

— Ok, então.

De acordo com o cara de turbante a história terminaria em dez horas, eu não podia morrer antes da história acabar, acelerei o carro, passei o ônibus, meti meu carro na frente dele e causei um acidente.


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