Não Leia Essa História escrita por Just a Teller


Capítulo 6
Capítulo 6 - Aquele anterior ao que pode fazer você desistir dessa história


Notas iniciais do capítulo

Último capitulo antes da descida da montanha russa... Já estou com as mãos suando... Espero que vocês gostem, o próximo episódio é o único que vou pedir comentários porque estou realmente tenso com o feedback que vocês podem me trazer, quero saber a opinião de todo mundo, porque ou isso vai "estragar" a história para vocês ou vai fazer vocês gostarem mais ainda.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576014/chapter/6

Se lembram onde paramos? Eu ia sair com a Dhébora hoje! Mas calma, não era um encontro, iamos sair apenas como amigos, nada de mais, abaixem seus ânimos, galera. Não é hoje que eu vou resolver meus problemas com ela.

Então eu fui para casa depois, tomei um banho e me arrumei para a saída, coloquei uma camiseta do filme Donnie Darko com a cara do coelho assustador Frank bem grande com os números 28:06:42:12. Uma camisa social de manga curta sem abotoar nenhum botão por cima, uma calça jeans e um All Star, essa era a parte fácil, pois fiquei mais de meia hora arrumando meu cabelo, coloquei a minha colônia Dimitri Amntpnn (tem escrito isso e eu nunca entendi) d’O Boticário. Então garotas, se vocês quiserem sentir como é meu perfume, já sabem… ou podem me chamar que vou até vocês e vocês podem sentir diretamente da fonte.

Fui até a casa da Dhé de carro, meu pai me emprestava o carro de vez em quando, eu dirigia até que bem e cuidava bem da caranga, não era um carro sensacional, mas me levava para onde eu queria ir e nunca me deixou na mão. Era um Uno Economy Preto desse ano mesmo.

Cheguei na frente da casa da Dhé e buzinei, por um segundo fiquei curioso em ver como eram os pais da Dhébora, será que eles sabiam que ela era lésbica? Será que aceitavam bem? Infelizmente não tive como descobrir pois logo ela abriu a porta e saiu de mãos dadas com uma menina lá do colégio de dentro da sua casa, ela realmente trouxe alguém, eu não sei porque achei que ela não levaria ninguém então nem fui atrás de uma companhia, me senti muito burro naquele momento.

Dhé estava usando um batom vermelho que contrastava com a sua pele clara, esses contrastes que ela fazia me deixavam louco, ela usava uma jaqueta de couro daquelas estilo de motoqueiro com zipper, o zipper estava fechado até mais ou menos o meio do fecho ecler deixando as curvas dos seus seios a mostra e eu tinha certeza que ela não usava nada por baixo daquela jaqueta e caramba como aquilo era sexy, uma calça jeans justa e um All Stars preto completavam o visual de matar dhela, sim, nós estávamos combinando nossos calçados.

Não vou descrever o que aquela menina que estava com a Dhé usava, nem olhei direito pra ela e ela pouco importa pra mim, espero que exploda. Vocês querem saber o nome dela? Já disse que ela não era importante, caramba! Não sei , não quero saber e tenho raiva de quem sabe o nome dela, vamos chamar de Judite, que é um nome de gente velha e daí vocês vão estar com esse nome pensando que era uma idosa de dentadura, ok? Ok.

Continuando elas foram entrar no carro quando notei que as duas iriam sentar no banco de trás, já sabia o que iria acontecer as duas iriam ficar se pegando e eu dirigindo, embora ver duas mulheres dando uns pegas seja bem maneiro, não me pareceu nenhum pouco legal naquela situação.

– Ei, não sou chofer!

Ao ouvir isso, a Dhébora entendeu o que eu quis dizer e deu a volta e para se sentar comigo na frente. Liguei o rádio em uma rádio qualquer e fomos até o tal parque de diversões, lá tinha muitos brinquedos estranhos, não era um parque muito bom não, estava velho e os brinquedos “divertidos” estavam tão destruídos que todos nós ficamos com medo de subir.

Mas enquanto andávamos algo bem interessante aconteceu, tinha uma moça de mais ou menos uns 18 anos, era ruiva e usava um vestido florido, não era a moça mais linda do mundo, mas era interessante, o bastante para eu querer me aproximar, ela tava toda se rindo pra mim, não tiro a razão dela, era eu. Me aproximei, puxei assunto e logo em seguida puxei-a para um beijo, eu realmente estava torcendo que a Dhé visse isso, quem sabe ela não ficasse com ciúmes. Quando aproximei o corpo da moça do meu, senti que ela segurava algo na mão e que ela estava prensando na minhas costas, algo circular e pequeno.

– O que é isso na sua mão? - perguntei.

– Não é nada demais…

– Me mostra aí, gatinha… vai.

– Você prefere me beijar ou ver o que eu tenho na mão?

– Depende, se for um anel de compromisso, eu prefiro não te beijar…

– É, é um anel de compromisso, eu tenho namorado, mas não vamos pensar nisso agora...

Afastei meu corpo do dela.

– Você não gosta dele? Não respeita ele? Você não deve fazer esse tipo de coisa!

– Ele é um cara legal, mas nesse momento, eu quero você… - disse ela tentando novamente se aproximar de mim, mas eu a afastei.

– Se ele é um cara legal é exatamente por isso que você não devia de fazer! São garotas como você que transformam caras “legais” em caras como eu! Me quer? Pois não vai ter! Eu não fico com mulheres compromissadas… - respondi saindo de perto da garota.

Quando me virei vi uma pequena cabana com um homem de turbante na frente, ele parecia que estava olhando tudo o que aconteceu e sorriu pra mim.

– Parabéns, garoto. Fez muito bem.

– Parabéns o caralho! - sim, eu estava muito irritado.

– O que houve rapaz? Porque está assim?

– Quer saber mesmo? Eu era o cara da escola, eu conseguia todas as garotas que eu queria, era simples, fácil, nunca entendi os caras que dizem que não conseguem entender as mulheres, porque eu as entendo e dou exatamente aquilo que as elas querem, eu.

– Você entende as mulheres? Eu achava que nem elas se entendiam.

– Eu quase leio a mente delas, mas daí veio essa garota e estragou tudo! Ela não quis nada comigo e depois disso eu não consegui mais nada com nenhuma! NENHUMA! E quando vou conseguir a minha maldita consciência não deixa.

– Você está com sorte, meu jovem.

– Sorte? - eu ri na cara dele - O que você considera sorte?

– Pois eu posso lhe ajudar, vou lhe dar tudo que você precisa para conquistar essa moça que você disse que não conseguiu, venha comigo na minha tenda.

– Cara, eu não acredito nessa coisa de trago a pessoa amada em 3 dias não, ok? Não vou gastar meu dinheiro com você.

– Farei de graça para você, vejo que você precisa muito da minha ajuda. Considere um presente, porque fiquei muito impressionado por conhecer alguém que conhece tão bem as mulheres.

– Deixa quieto, senhor, não é nada.

– Vamos, garoto, você não tem nada a perder, se der errado você segue a sua vida, se der certo, você vem amanhã me agradecer, estarei aqui somente as 20h de amanhã.

Eu pensei por um segundo e sabe quando você entra naquele ponto do “dane-se”, eu realmente não tinha nada a perder. Entrei na tenda do homem. Lá dentro parecia a tenda do mágico que atende Dorothy no filme do Mágico de Oz, ele tira umas cartas de tarô de cima da mesa e senta de um lado da mesa e me indica para sentar na cadeira na frente dele. Eu sentei e olhei pra ele, logo em seguida ele estendeu as mãos por cima da mesa.

– Segure minhas mãos. - ele me disse.

– Eu não curto homens não, nada contra, mas não curto.

– Relaxa, rapaz, quero te ajudar...

– Ok - peguei nas mãos do homem e senti como se todo meu corpo tivesse tomado um choque em um segundo eu não conseguia me mexer, estava estático e assustado olhando para aquele cara na minha frente. Tudo começou a girar, os móveis desapareceram e eu só via uma luz roxa na minha volta, as únicas coisas que sobraram ali foram eu e o homem.

– Você aprenderá agora, não terá escolha, terá de aprender - ele me falou.

Quer saber o que aconteceu depois? Bem, eu também não sei, pois desmaiei, não tenho como saber o que aconteceu quando estou desmaiado.

Devo deixar claro que esse é o capítulo anterior a aquele que pode fazer você parar de ler essa história, por isso eu realmente espero que meu carisma tenha feito vocês se apaixonarem por mim mesmo que no próximo capitulo eu vire um gay que gosta de pegar garotões e me mude para Malibu, tá, isso talvez atraísse mais público ao invés de fazer vocês desistirem da minha história, mas não é esse o ponto e não, eu não vou virar gay, quer dizer, enfim, whatever... mas quero deixar claro que até por isso o nome de capítulo está sendo assim, o próximo capítulo será aquele que decidirá se você irá gostar da minha história ou irá largá-la como um cão sarnento que está cuspindo sangue, ok isso foi bastante melo dramático, mas deu para captar o que quero dizer, então aguardem o próximo capítulo e vamos ver o que vai acontecer, estou cruzando os dedos para que vocês gostem.

O que? Você quer saber se eu morri? Não vou contar ainda, vamos descobrir no próximo episódio, é legal fazer isso… deixar vocês na vontade. Mas já deixo claro que não fui estuprado, ok? Isso é o tipo de coisa que é sempre bom se deixar claro…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uma dica, se você está acostumado a conversar com o Henri, hoje é um bom dia para comentar nesse episódio... acho que vocês vão ficar mais animados e confusos para o próximo, mas vai ser divertido. Hihihi