Não Leia Essa História escrita por Just a Teller


Capítulo 39
Capítulo 39 - Dia Difícil


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil desculpas, fiquei mais de um mês sem postar, não me matem, por favor. Tive MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITA coisa pra fazer, muito trabalho e isso complicou as coisas, vou tentar voltar ao ritmo de um capítulo por semana no minimo, talvez aconteça de falhar uma semana e ter de postar só na outra semana, mas vou me esforçar pra que isso não aconteça.

Peço desculpas mais uma vez pela demora, espero que entendam s2



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Eu estou com um problema, pessoal. Todo capitulo precisa de uma introdução, na verdade todos os capítulos até agora tiveram uma introdução digna que falava sobre algo do capitulo interior e introduzia o assunto do próximo, puxei isso das séries que eu via na televisão algo como anteriormente em não leia essa história, saca?

Mas o problema é que o capitulo anterior acabou sem tensão alguma, foi um capitulo explanativo e não um que criasse dúvidas. Toda aquela confusão com o carinha de óculos me beijando e eu conhecendo a Becca, a dona do corpo da Renata, confundiram bastante minha cabeça. Então como posso começar esse capítulo de forma convincente? Boa pergunta... Acho que no fim fiz uma introdução né? Então vamos ao que interessa...

Naquele dia eu fui trabalhar no escritório do meu pai. Meu trabalho era chato, levar caixas de lá para cá, buscar café para reuniões, mas eu tinha um filho à caminho, não estava trabalhando por mim, estava trabalhando por ele.

Meu pai me chamou na sala dele, ainda estava brigado com ele e por mim, ficaria assim para sempre.

— O que o senhor quer? — perguntei ao entrar na sala, meu pai não falou nada, apenas colocando um pequeno pote transparente na mesa e depois me olhando — Para o que é isso? — perguntei — Não entendi.

— Para você fazer xixi?

— O que?

— Todos os novos funcionários devem passar por um teste de urina para vermos se não há nenhuma substância tóxica no seu corpo

— Você quer dizer drogas?

— Drogas são uma das coisas que buscamos saber no teste…

— Você está me acusando de usar drogas?

— Não, como eu disse, todos os novos funcionários devem fazer esse teste.

— Quer que eu faça? Você me conhece muito bem e sabe que eu não uso drogas!

— Baixe o tom da sua voz, Neto.

— Porque deveria? Você não quer que eu faça o teste? Então vou fazer. — abaixei as calças ali mesmo.

— O que você está fazendo, garoto?

— Shhh, não consigo fazer quando falam comigo…

Sim, fiz xixi no escritório do meu pai Sim, fiz xixi na frente dele. Quem aqui nunca sonhou em fazer isso na frente do seu chefe? Eu sei, eu sou o seu herói. Fechei o pote e coloquei-o na mesa do meu pai.

— Pronto, agora você tem certeza de que não é o xixi de outra pessoa e que eu não tentei enganar você né? Já que você me pediu um absurdo desses...

Sai da sala do meu pai muito irritado, nem esperei ele me responder, peguei o telefone para tentar falar com a Carol, mas ela não atendeu, tentei então ligar para Dhébora, mas o meu supervisor, o imediato logo abaixo do meu pai na “cadeia alimentar” da empresa, veio falar comigo.

Ele usava um óculos com armação redonda e era calvo, com cabelo apenas dos lados totalmente branco, sua cara era de estar sempre estressado, e tinha fama de ser bastante rígido com os estagiários. Ele usava um terno marrom já gasto de tanto usar, com aquelas cotoveleiras de couro.

— Sai do celular, você tem um trabalho importante a fazer, vem. — disse ele virando as costas para mim de forma que me indicasse o caminho.

— Só um minuto, estou no celular…

O supervisor virou enraivecido, tirou o celular da minha mão e o fechou.

— Eu não me importo de quem você é filho ou se para você vir trabalhar aqui é uma colônia de férias, enquanto eu for o seu supervisor, você vai trabalhar direito nessa empresa e do jeito que eu mandar.

Peguei meu celular da mão dele e o encarei, já estava irritado pra porra e ainda vem esse cara querer falar grosso comigo? Só o que me faltava né?

— Um dia, eu vou herdar essa empresa e eu torço muito que você já não tenha se aposentado, velhote, porque a primeira coisa que vou querer fazer é te demitir.

— Claro, patrãozinho, mas por enquanto que você é o meu funcionário, você deve fazer o que eu mando e eu estou mandando você trabalhar, então, vai!

Sai dali contrariado, mas tinha que trabalhar né? Faria isso pelo meu filho, não por esses idiotas, aguentaria todas essas afrontas por causa do meu filho.

Fui até onde os outros estagiários estavam, eles já tinham começado a trabalhar, alguns estavam montando caixas para levar os processos, enquanto outros estavam colocando os processos nas caixas.

— O que devo fazer? — perguntei para eles.

— Nada, você pode ficar sentado de boa, que a gente termina aqui. — me respondeu um estagiário que parecia ser o líder deles.

— O que? Não, eu quero ajudar! — respondi prontamente.

— Mas não precisa! Não precisamos da sua ajuda. — retrucou ele.

— Qual é cara? Te fiz alguma coisa? — parece que aquele não era meu dia.

— Fez sim!

— Não, deixa quieto, vai dar merda se tu falar alguma coisa. — argumentou outro estagiário.

— Não quero saber, vou falar sim! Todo mundo que entrou aqui ralou pra caralho. Passamos por entrevista, testes e um monte de porras, só pra ter uma chance de conseguir estagiar aqui.

— E o que tem? — perguntei.

— Você entrou aqui porque é filho do patrão, não passou por nada disso.

— Eu sou que nem vocês,cara. Só porque eu não fiz esse monte de coisas não significa que eu seja diferente.

— Ah é? Por acaso algum de nós aqui fez o exame de urina na frente do chefe ou ameaçou o nosso supervisor? Acho que não! Você é só um pivete que tá debaixo das barbas do pai.

— Qual é que é cara?

— O que vai mandar me demitir agora? Vai pedir arrego pro seu pai?

— Não preciso do meu pai para resolver nada da minha vida.

— Só pra arranjar emprego para você né? Eu não quero trabalhar com um merda como você.

— Mas vai ter que trabalhar ou então pede demissão, porque eu não vou sair daqui não… — respondi pegando uma das caixas e começando a montar, notei que não seria fácil trabalhar ali, então teria que realmente dar o meu máximo, já havia conversado isso algumas vezes com a Carol, Dhébora e até mesmo a Linda: eu precisava me tornar responsável, afinal, tinha um filho vindo.

Depois de sair do trabalho fui me encontrar com Sony e Becca, tinha uma coisa pronta para eles, ia provar hoje que Becca também era o namorado de Sony e assim tentar entender a verdade do que acontecia comigo quando eu era a Renata.

Cheguei no restaurante onde eu tinha marcado, os dois já estavam me esperando na mesa.

— Então, Henri, porque marcou esse encontro? — me perguntou Sony.

Me sentei e pedi:

— Sony, você pode me emprestar o seu celular? — ele me entregou o seu celular e fui mexendo e digitando enquanto os dois me olhavam sem entender.

— O que você tá fazendo, Hen? — me perguntou Sony.

— Eu estou mandando uma mensagem pro seu namorado dizendo que você precisa da ajuda dele urgentemente e que ele venha o mais rápido possível para esse restaurante.

— Porque? Ele está no trabalho dele? Ele não pode sair agora!

— Você já foi no trabalho dele, Sony?

— Não.

— Claro que não! Sabe porque? Porque a Becca é o seu namorado!

— O que?! Isso não faz sentido…

— Não faz? Eu vou provar hoje que faz...


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