Trick Of Fate escrita por WIND Flower


Capítulo 20
Entrando no jogo (Dama ou Peão)


Notas iniciais do capítulo

Hello, Hello *u*

(Gente, tem palavras que escrevo de forma errada de propósito. Escrevo da forma que se fala... Não sei, tipo o sotaque, gírias... Mas se tiver muito estranho, pode me dizer que eu paro com essa coisa doida.Vocês devem me achar maluca, né? Só quero o melhor para vocês)

Como vocês estão cambada?
Cheguei e quero um beijo de vocês leitores que me deixam tão feliz. Ah, como eu amo o que faço, mas amo ainda mais vocês ♥
Eu fritei meu cérebro para fazer esse capítulo, pessoal. Eu queria muito aproveitar esse feriadão e que estou de folga, então me esforcei muito para terminar a tempo. Fiz com tanto amor que espero que esse amor chegue a vocês. UAU, estou muito sentimental, né?
Sabe por que isso?
TOF recebeu outra recomendação, cara!! Skyrinm, você é demais! Amei cada palavra e saiba que sou grata por T-U-D-O. Por você dedicar um pouco de seu tempo para ler TOF, espero que a história continue te agradando, assim como o s seus colegas leitores. Muito obrigada, de verdade. ~Pega lencinho~ ♥

Chega de papo, né?
Sei que muitos não vão ler isso aqui, então... COF COF Boa leitura/



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ANNE

Vala me deus. Misericórdia. A cobra vai fumar.

Cadê o juiz para começarmos o nosso round? Só faltou o barulho do sino e o grito da plateia. Aliás, lembro que já tenho um ponto da antiga luta com essa doida varrida, então estou em vantagem.

Analisei a víbora dos pés à cabeça. Ela parecia bem, pois imaginei que estava só o trapo. A morena vestia um vestido de renda florido, parecia até comportada, se eu não soubesse de sua alma podre, poderia até julgá-la pela aparência de boa moça.

Não disse nada. Fiquei esperando a sonsa se manifestar, afinal ela quem estava invadindo o meu pedaço. Qual é! O que ela queria?

— Melody! — Armin enunciou entusiasmado — Achei que nunca mais veria você.

— Eu também achei que não nos veríamos mais, Min.

Min? Precisei me esforçar para não rir. Que diabo de apelido era aquele?

— Cadê o Nathaniel? — Ela perguntou.

Estalei a língua.

— O chefe acabou de sair. Ele está daquele jeito, sabe?

— É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Armin assentiu, a morena suspirou e falou:

— Espero que ele saia dessa!

Do que esses doidos estavam falando? Ótimo, era a única que não sabia o motivo que deixara o Nathaniel estranho. Um ponto para a bitch, ela sabia mais do que eu e isso me deixou tão indignada que estava a ponto de virar uma macaca ali mesmo.

Estava sendo ignorada com sucesso, mas isso nem me incomodou porque poderia me mandar dali e deixar os amiguinhos aproveitarem o reencontro, porém após dizer a sentença, Melody abriu um sorrisão e me encarou. Já vai começar a soltar o veneno?

—Quer dizer que foi você quem assumiu o meu lugar? — Ofereceu um sorriso quase original, mas sabia que era forçado.

— Pois é! — Respondi, curta e grossa.

O Gamer reprovou o meu jeito de agir, sei disso pela forma que me olhava, ainda por cima estava com os braços cruzados e balançando a cabeça. Ai ai! Se soubesse da história toda, não agiria assim.

—- Não precisa se preocupar, estou aqui em paz.

Revirei os olhos.

— Estou falando sério! — Insistiu — Apenas, quero ter uma conversa com você, a sós. Podemos?

Olhei para Armin, depois olhei de novo para Melody. O que ela queria comigo? Sei não, meu instinto de fuga apitava, mas a curiosidade falou mais alto.

— Tudo bem, você só tem quinze minutos.

— É tempo suficiente, Anne.

Levei Melody para a sala de reunião. O local estava livre e não seria usado pelas próximas duas horas, então não vi problema em usa-la para conversarmos.

Fechei a porta e cruzei os braços, na espera da outra desembuchar. Faltei bater o pezinho no chão, pois queria voltar ao trabalho. Mentira, eu queria mesmo era que a perua fosse embora. Entretanto, a criatura parecia não ter um pingo de pressa. Ela observou o lugar com um olhar nostálgico; até passou a mão sobre a mesa e arrumou um portfólio que estava desalinhado dos demais. Foi até o fim da sala e abriu a cortina. Fiquei de cara com a ousadia da bendita. Nem é mais funcionária e faz o que bem entende. Só observo!

— Sabia que o Nathan não gosta que a sala fique abafada? — Perguntou enquanto abria a cortina da outra janela.

Nathan? Ai ai. Espera! Eu não sabia sobre a sala abafada! Aposto que eu fazia uma cara de tonta porque Melody deu uma risadinha e questionou:

— Você assumiu ser secretária, mas não sabe as preferências do seu chefe?

Bufei.

— Como você age em uma reunião? Ou melhor, como você organiza os documentos? E as contas, o café, o balancete....

Estava prestes a enlouquecer, sendo assim, interrompi:

— Não interessa para você, ok? Eu sei me virar, e acredito que estou me saindo muito bem. — Ofereci um sorriso confiante. Poderia sambar na cara dela, mas felicidade de pobre sequer dura porque para minha desgraça escutamos o grito do Armin a distância:

— Anne, pela décima vez, nome próprio se escreve com letra maiúscula!

Meu sorrisinho de ovelha ficou bem estranho, resultado da vergonha. Tanta hora para reclamar, reclamou justo agora? Oh infeliz. Cadê o buraco para poder me enfiar?

— Estou vendo como está se saindo bem.

Respirei fundo. Foi difícil engolir a frustração, contudo me recuperei.

— Afinal, o que você quer?

— Eu quero te ajudar.

Quase que engasguei com minha própria saliva. Um sinal de interrogação poderia aparecer em cima da minha cabeça, pois não entendi a dessa doida.

— Eu sei que está estranhando, Anne, porém eu quero te ajudar a ser uma secretária. Imagine, você sendo elogiada pelo Nathan? Ele já elogiou você desde que assumiu o cargo? A gente podia...

Melody começou a disparar diversas palavras. Eu não confiava nela, ou melhor, não podia! Ao acaso, ela esperava que eu acreditasse nela? Chega do nada e vem com essas doidices. Acuda aqui, senhor. Eu hein, sai de mim!

— Não, obrigada.

 Ela piscou duas vezes para assimilar minha negação. Ué, achou que eu ia aceitar? Não adianta fazer cara de surpresa, meu bem.

— Anne, só quero me redimir pelas coisas que te fiz.

Balancei a cabeça. Olhei para o relógio e usei a desculpa:

— Já se passaram os quinze minutos, preciso voltar aos meus afazeres.

Melody pareceu, pareceu mesmo decepcionada. Não me deixei levar pela expressão triste que fazia. Segurei a maçaneta, mas quando fui abrir a porta, a garota colocou a mão sobre a minha e disse:

— Se mudar de ideia, me procure. — Me entregou um pedaço de papel, nele estava escrito em uma caligrafia exuberante o seu endereço e o número do seu celular, depois foi embora.

Fiquei encarando o papel, amassei e fiz uma bolinha. Jogar ou não no lixo?  Nessa brincadeira, fui pega desprevenida pela voz do Armin:

— O que você está fazendo parada aí, menina doida?

Sabia que se o Gamer visse aquele papel, iria me atormentar querendo saber do que se tratava. Ele era muito bicudo (curioso), então guardei o recurso dentro do bolso da minha saia.

— Não estou fazendo nada demais.

O moreno ergueu uma de suas sobrancelhas, depois deu de ombros e falou na simplicidade:

— Você deixou o café queimar.

— Por que não avisou antes, infeliz?

Sai correndo feito uma doida e Armin atrás de mim budegando um monte de merda.

O dia tinha começado de forma sinistra. Nathaniel parecendo bicho do mato, Melody apareceu, estraguei o café duas vezes... O que mais falta me acontecer?

~x~

O relógio marcou 14h:30. Tinha andado de um lado a outro sem parar por horas, minhas pernas estavam me matando.  Sentei na cadeira do Armin (Anne folgada), enquanto o mesmo organizava uns papéis em pé. Olhei para o rapaz, admirei em silêncio sua postura e confiança. Na minha opinião, ele que era o braço direito do mandachuva. Será que gostava? Não podia julgar por seu jeito descontraído, desta forma, era melhor julga-lo como:

— Estranho.

— E você é normal, né Anne?

Eu sou normal, né gente linda?

— Não está com fome? — Perguntei porque muita última refeição tinha sido as seis da manhã. Minha barriga estava mais que certa em estar reclamando, chega a bichinha roncava e não sei como o gamer não ouviu.

— Estou com fome também, mas teremos que esperar a reunião acabar.

— Essa bendita sequer começou!

Bem na hora, escutei o barulho das portas do elevador se abrindo; de lá saiu o Nathaniel, após saiu três homens de terno e uma mulher e todos seguiram para a sala. Por que nuvenzinhas negras rodeavam esses seres? Senti um clima estranho. Me levantei para seguir junto com eles, mas parei quando o loiro ordenou:

— Armin, você me acompanha e Anne... — Ele me encarou, acho que foi a primeira vez que me olhou nos olhos naquele dia — Cuide dos telefonemas.

Desta forma, todos entraram na sala e eu fiquei lá... P. da vida. Eu tinha até decorado um texto para dizer na apresentação do novo projeto da empresa. Eu ia fazer bonito, mas Nathaniel nem me deixou brilhar porque chamou o Gamer para lhe acompanhar.

— “Anne, você cuide dos telefonemas”. — Repeti com uma voz irritante na tentativa de imita-lo.

Com a cara amarrada, me sentei, formei meu famoso bico e fiquei resmungando até que escutei, mais uma vez, o barulho da porta do elevador se abrindo. Revirei os olhos. Devia ser uma anta atrasada, então já fui informando antes mesmo de ver a figura:

— A reunião já começou!

Quando abri meus olhos para ver quem era, um susto. Me levantei tão rápido que a mesa tremeu e derrubou o copo com café quente em cima da minha coxa exposta. Mordi o lábio e fiz uma careta para não gritar. O senhor que esqueci o nome se aproximou e perguntou:

— Você está bem, menina?

M I N U T O S • D E P O I S

Tentei engolir o choro, mas meus olhos ainda estavam cheios de lágrimas. Eu tinha pego um pano úmido para colocar sobre a queimadura, mas naquele momento tinha tirado para ver a região afetada e constei a mancha vermelha e ela estava tão... funguei o nariz só de pensar em como aquilo ficaria.

O coroa agachou-se na minha frente, pediu licença para tocar em minha pele e examinou a minha coxa.

— É pequena, ninguém notará, exceto o namorado. — Ele deu uma piscadela, ainda ofereceu um sorriso Colgate de dar inveja. Aquele ser tinha dentes mais belos do que os meus. — Quando chegar em casa, use uma pomada que vai ajudar na cicatrização.

— Obrigada.

— Você deve ser a Anne, certo?

Assenti.

— Sou Louis, prazer.

Era difícil encarar os olhos daquele homem, eram verdes como esmeraldas e bastante intensos. O sujeito tinha uma presença perturbadora, me sentia um ratinho perto dele. Nossa, cadê a autoestima, querida?

— Como sabe quem eu sou? — Indaguei sem pensar.

A onde foi parar minha educação, meu povo? Ao menos deveria ter dito “Prazer” para depois exigir explicações. Oh derrota.

Sr. Louis levantou e passou a mão no queixo, acariciando sua barba cuidadosamente feita. O homem pareceu não se importar com minha falta de educação, até porque o que lhe deixou aflito foi saber que eu não sabia nada a seu respeito

— O Nathaniel não falou sobre mim para você?

— Não.

O queixo dele caiu. Ele precisou de alguns segundos para se recuperar; até ajeitou a gravata para prosseguir.

— Digamos que graças a mim que você tem um salário no fim do mês.

Fiquei sem chão.

— Você também é o mandachuva dessa bagaça? Cara, você é mesmo importante!

Sr. Louis franziu seu cenho, acho que ele se assustou com minha forma de falar, então tentei ser um pouco normal para abafar minhas presepadas.

— Em que posso ajudá-lo?

— Estou aqui para conversar com você.

Fiz cara de tapada.

— Cuma?

O coroa sentou-se no sofá a frente da mesa do Armin e pediu para que sentasse ao seu lado e eu sentei sem questionar, afinal prezo pelo meu emprego.

— Só de olhar para você, menina, percebo que é... — Me analisou dos pés à cabeça — um pouco habilidosa.

Não senti sinceridade em sua voz, mas ignorei; além que me contento com o “pouco”.

— Como está o Nathaniel esses dias?

— Ele está estranho, parece muito apreensivo. — Disse a verdade, pois não via problema nessa informação.

— É compreensível. O rapaz está sofrendo uma pressão muito grande, não me surpreenda que a empresa esteja em apuros.

Que conversa é essa? Como se Louis lesse minha mente, prosseguiu:

— Você não está sabendo? Ele está levando a empresa para o fundo do posso. Se eu não fizer nada, iremos perder tudo. Isso é um dos motivos de discutirmos tanto, pois a rebeldia de sua juventude não lhe deixa escutar a voz dos mais velhos.

Senti um aperto no coração porque a empresa era tudo que o Nathaniel tinha, era a herança deixada por seu pai. Como sabia disso? Quando mendiga, eu assistia televisão em um barzinho, ok? Passava direto ele e a família dele no jornal, e eu como um ratinho à espreita não perdia nada.

— Não tem nada que o Senhor possa fazer para livrar a empresa dessa situação?

Louis sorriu. Não entendi muito bem o motivo dele sorrir, mas tudo bem. O coroa também era estranho.

— Estou fazendo minha parte, mas Nathaniel não colabora.

— Ele tem que colaborar, ora essa! — Deixei a emoção falar mais alto. — Desculpa, só que fico preocupada com ele... quero dizer, com a empresa.

Louis me observou em silêncio, depois se aproximou e disse em voz baixa:

— Você quer ajudar o Nathaniel a sair dessa?

— Eu? – Sorri sem jeito — Não a nada que eu possa fazer, Senhor.

— A senhorita pode me ajudar, assim estará ajudando ele também. Você só precisa....

N A T H A N I E L

A reunião durou uma hora e meia. Já era 16h quando os clientes se retiraram da sala. Afrouxei a minha gravata e joguei os documentos sobre a mesa. Armin me serviu um copo de água e permaneceu ao meu lado, inquieto. Já imaginava o que se passava por sua cabecinha, então resolvi dizer em minha defesa:

— Não tivemos escolha, ok? Era isso ou entregar a empresa para o velho do Louis.

— Chefinho, se descobrirem que os números não conferem com a atual situação da empresa, estaremos arruinados!

— Já maquiamos o balancete várias vezes, não compreendo do porquê desse pessimismo. Relaxa, vai dá tudo certo.

Armin suspirou.

— Você acha que os Dennison vão pagar antecipado? Se eles derem esse dinheiro, vamos poder pagar duas parcelas que devemos ao banco. Isso seria uma grande ajuda!

— Com certeza, pois o banco não nos emprestará mais dinheiro.

— Então...

— Por favor, chega! Não vamos mais falar disso.

O rapaz assentiu e suspirou, ele parecia mais preocupado do que eu. Era bacana saber que eu tinha alguém em quem confiar e poder compartilhar essa confusão maluca que me enfiei.

— Já que não precisa mais de mim, apesar da hora, vou almoçar com a Anne.

— Não comente nada disso com ela!

— Uma cabeça de vento como aquela menina não entenderia mesmo. — Ele riu sozinho de sua própria piada.

— Eu só não quero envolve-la nesse problemão. — Falei mais para mim do para o Armin, embora o imbecil tenha escutado.

— Chefe, você gosta dela?

Olhei bem para o rapaz parado diante a mim. Ele entendeu o recado e já foi disparando sem jeito:

— Já que não precisa de mais nada, vou me retirar.

— Faça isso e também informe a Anne que preciso dela aqui. Agora!

— Chefinho, você é cruel! A pobre coitada está morrendo de fome e ela ia almoçar comigo...

— Vá chama-la, agora!

Assim que Armin se retirou, peguei o telefone e disquei o número do andar de Suellen. Na segunda chamada, ela atendeu e lhe informei que gostaria de um almoço para duas pessoas em minha sala. Optei por pratos que continham alimentos como frango frito, batata frita... Anne adorava comer essas coisas, inclusive até pedi sobremesa. Suellen estranhou, mas não perguntou e dei graças por essa atitude. Apesar de não ter o costume de almoçar, ao menos com esse gesto queria trazer à tona o clima de antes entre mim e a Anne.

Se passaram vinte minutos, o pessoal responsável para trazer o almoço chegara primeiro que a minha convidada. Achei estranho, porém pensei pelo lado bom porque poderia surpreende-la. Pedi para que colocassem a mesa, depois se retirassem. Eu queria algo mais reservado e o melhor: queria ver Anne sendo ela mesma, sem se preocupar com o trabalho ou comigo.

Olhei para os pratos, os três garfos e as três facas postas ao lado de cada recurso e as taças distribuídas sobre a mesa. Sorri comigo mesmo, pois Anne não sabia a diferença entre os talheres, para ela o mais importante era o garfo, a faca e pronto. Reparar tudo aquilo, mais o aroma da comida me deixou ansioso e também abrira o meu apetite.

Olhei para o relógio, 16h40. Escutei batidas na porta, me levantei e pedi que entrasse. Meus lábios formaram um sorriso, mas este se desfez quando vi a cara de Armin. Depois dessa, até me sentei de novo.

— Nem me convida, né? — Ele brincou

Revirei os olhos e disse sem rodeios:

— Cadê ela?

— Chefinho, a Anne não está na empresa.


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Notas finais do capítulo

E aí, cambada!! Gostaram? Espero que sim~
Se tiverem ideias para futuras tretas, estou aceitando também. Por favor, conversem comigo, gosto muito de saber o que vocês pensam, podemos construir uma trama legal em TOF. Duas cabeças pensando juntas é melhor que uma parei/ - Apenas quero fazer amizade com vocês ♥♥

E a Melody? Acharam que ela tinha boas inteções? TAM TAM
Qual é a do Louis? Acharam suspeito?

Beijos ♥♥
Amo vocês