Delirium escrita por Pandora


Capítulo 4
Capítulo 4: Apenas sensações


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinhas que lêem Delirium!
Desculpa pela demora de...quatro meses né? Pois é, desculpa, é que como eu citei em A Escolhida, o computador quebrou e meu celular se revoltou e só agora pegou a versão em que dá para eu postar as histórias, porque antes não dava...acho eu....

Pois bem...obrigada aos comentários e à visualizações, visto que já passamos de 100.

Aos fãs de outras fanfics que eu escrevo ou faço parte, e que talvez estejam achando que eu morri, gente, eu realmente tô tentando postar o capítulo, mas a situação fica difícil quando eu escrevi 90% dele no not da minha prima, e preciso escrever mais umas três páginas para acabar.
Quanto à Castelos de gelo, eu tô escrevendo ela pelo celular, uns 6 inícios diferentes porque eu não sei uma maneira legal de começarmos, então foi mal.
Dont let me down...Bem, eu tinha uma boa parte do capítulo da Melissa no computador e tals, e como eu disse, ele quebrou...
Mas vou postar gente.
Vou tentar não decepcionar vocês.



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"O que são essas sensações, apenas impressão, ou estou mais na cova do leão do que imagino?"

Assim que Matt me chamou para fazer um tuor com ele, não esperava que realmente fosse um tuor.
Ele me levou até vários confins do jardim, amostrando flores que eu nunca tinha visto, me levou até as áreas de esporte, de escritórios e auto ajuda, de volta ao refeitório, aos banheiro coletivos que apenas pessoas com a pulseirinha preta usavam, por mais riscos de suicídio e por fim, quando eu achei que tinha acabado, me levou aos dormitórios.
–Eu já vim aqui antes Matt- afirmei categoricamente.
Eu poderia estar lendo naquele instante.
–Eu sei, eu sei, você falou isso em todo lugar que passamos, mas admita que a floresta foi uma surpresa para você.
Fiquei com minha melhor expressão neutra, deixando claro que não ia falar nada.
Eu cresci perto de musgos, mas não vou mentir, há um lugar que chamou minha atenção mais do que devia naquela floresta.
Aquela árvore.
Mas não disse à Matt, ele provavelmente riria de mim.
Tipo" Oh, garota que parece com uma versão feminina de Edgar Allan Poe, jura que tu gosta de musgos mortos?" e depois riria como um ventríloquo.
Ok, exagerei.
–Mas bem, Miss A, o motivo pelo qual te trouxe aqui é para te amostrar algo que com certeza Vivian não te mostrou.
–Que seria...?
Tentei puxar mais informações.
–Apenas observe e admire.
Ele afirmou convictamente pondo fim naquela conversa.
Matt entrou por uma porta de cor neutra, no fim do corredor, pegou algo atrás da porta e subiu um lance de escadas estreito e longo.
Ele virou à direita, e várias portas com a cor preta se revelaram para nós.
–Bem, aqui estamos.
A luz era fraca, nos deixando quase na penumbra, só então reparei na lanterna que Matt carregava consigo.Ele iluminou o rosto fantasmagoricamente e soltou aquela risadinha de cientista do mal.
–Ok Matt, agora você está me assustando- sussurrei com medo.
Filmes como Psicose, e todos os tipos de massacre passaram por minha mente naquela cabeça, me fazendo pensar que a qualquer momento eu poderia ser morta por alguma psicopata ou carinha com pulseira em tons mais escuros.
–Relaxa Miss A, eles estão vazios- suspirei aliviada.
–Ou pelo menos deviam estar- ele continuou colocando uma entonacão a mais de terror em sua voz a fim de me assustar.
Começamos a andar, comigo segurando fortemente seu braço.
–Não está com medo?
– Eu? Eu não tenho medo de nada. Bem, então, o instituto foi fundado há muitos e muitos anos, mas isso você com certeza não quer saber. Tudo que você precisa lembrar é que Vivian nos proibiu categoricamente que não deveríamos vir aqui.
Ou seja, aqui é uma área proibida.
Passamos por algumas portas, todas com a cor preta, algumas com um X vermelho em sua frente e outras com o número do quarto caído, pendendo.
O leitor das pulseiras, normalmente ligado com a luz que há na mesma estava apagado.
–O que significa o X vermelho nas portas- sussurrei me afastando de Matt, indo para a frente da porta tocando a mesma.
–Pelo que me disseram, eles colocam essa luz vermelha quando alguém morre num dos quartos.
Olhei para ele assustada e me afastei da porta.
–Tô brincando Mari, eles colocam esse X por cada residente de porta preta que sai.
Há alguns anos Vivian percebeu que as pessoas pegarem quartos já usados tendem a deixar as pessoas mais tristes, algo assim. Então só pegamos quartos de cores diferentes das que pessoas que já saíram. Legal né?
–Não, na verdade é meio confuso.
Comecei a andar ao seu lado de novo.
–É, eu sei, mas alguém realmente morreu naquele quarto.
Continuamos a andar por entre o longo corredor que ali havia, quando a sensação de estar sendo observada me assumiu os sentidos.
–Matt, você esta sentindo isso?
–Isso o que?
Olhei para trás, para o corredor vazio.
–Essa sensação, de estar sendo observado.
Na mesma hora Matt deu meia volta e começou a me puxar em direção à saída.
–Não Mari, não estou.
Comecei a rir alto enquanto corria atrás dele.
–Está com medo " senhor não tenho medo de nada"?
–Medo? Eu?! Imagina! Apenas lembrei que temos aula de auto ajuda em socialização de grupo daqui há alguns minutos.
Cheguei ao lado dele, e o acompanhei ao fim do corredor e escadaria, indo em direção à parte de auto ajuda.
Mas, de alguma forma, eu ainda podia sentir a mesma sensação que tive naquele corredor, que só parou quando toquei meu pé no último degrau da escada.
Definitivamente, aquela área proibida escondia muito mais do que podia revelar.
Ou talvez, tudo não passasse apenas de sensações.


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Notas finais do capítulo

Comentem e façam um escritora/leitora alegre!!!!!!



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