Epitáfio escrita por Sweet rose, Thaís Romes


Capítulo 5
Aquele da proposta casual.


Notas iniciais do capítulo

Hello Gyus!
Então, capítulo cheio de emoções, esperamos que vocês gostem!
Boa leitura.



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TED GRANT

Volto para treinar, precisava liberar toda a frustração que estava sentindo. Existem hábitos que não se perdem com o tempo, mesmo deixando de ser um vigilante, eu precisava sentir que acertei, e por mais que aprecie a ajuda do Oliver, queria muito não ter precisado dela. Me sentia um inútil e a cada golpe no saco de areia a minha frente o tormento aumentava.

–Desse jeito vai acabar o rasgando. –Escuto a voz de Laurel atrás de mim.

–Não tinha muito trabalho hoje? –Falo sem me virar, ainda golpeando o saco.

–Ele foi atrás dela novamente. –Conta conseguindo minha atenção.

–Felicity está bem? –Pergunto preocupado me virando para olha-la. Laurel parecia exausta, vejo o quanto aquilo a estava afetando. –Você está bem?

–Sim e sim. –Sorri. –Mas preciso que venha comigo para a caverna.

–Por que não me ligou?

–É a forma que ele tem usado para rastreá-la. Felicity está com nossos telefones agora tentando criar um bloqueio mais eficiente, mas enquanto isso vamos voltar as antigas.

–Cartas? –Sugiro brincando e ela dá risada. –Já que nada de telefones lá, pode me dar dois minutos para uma ligação antes de sairmos?

–Vá em frente. –Eu a vejo se sentar no ring e vou para um canto isolado da caverna, disco o número e espero cerca de seis toques até ser atendido.

‘Pantera.’ –A voz grave do Batman diz do outro lado da linha. ‘Acho que sua aposentadoria acabou, finalmente.’

–É acho que sim. –Respondo respirando fundo. –Preciso de ajuda.

‘Ainda o caso do Onomatopeia?’

–Ele está caçando uma das nossas, ela é uma hacker que costuma ser o cérebro de todas as operações do time do Arqueiro.

‘Felicity Smoak?’ –Dou risada, sem conseguir me conter, claro que ele sabe o que está acontecendo, ele é o Batman.

–Não vou me dar o trabalho de perguntar como tem essa informação, mas preciso saber como pará-lo.

‘Ele não vai parar enquanto não a matar. Onomatopeia está amedrontando vocês, mexendo com suas psiques, vocês não estão lutando, por que o alvo é ela.’ –Sinto o pesar em sua voz. ‘Vou encaminhar para sua amiga todas as informações que possuo a respeito dele, e se ficar mais extremo, me procure.’

–Obrigado. –Minha voz expressa todo meu alívio.

‘Não por isso, já faz um tempo que tenho observado seu amigo.’ –Desliga em seguida e eu me viro para Laurel que olha em volta pensativa.

–Ainda quer ir? –Pergunto e ela se levanta pegando meu celular e o desligando em seguida.

Chego a caverna com ela, que na verdade era mais um porão de uma boate, mas quem sou eu para falar de esconderijos ruins. Todos já estão no local e descubro a única identidade que me faltava, Roy Harper é o Arsenal, claro que é! Tão previsível, Oliver parece a ponto de explodir ao lado de Diggle e Roy, seus olhos permanecem fixos em Felicity como se temesse que sua... Bom, não sei direito o que eles são, mas era intenso.

–Chegamos. –Laurel diz só para o fazer olhar em nossa direção.

–Ted, pode me emprestar seu celular? –Felicity se levanta indo em minha direção.

–Ela não pediu nenhum dos nossos. –Roy murmura para Diggle que sorri olhando a amiga.

–É só um sistema de bloqueio que criei, vamos ter que trocar a frequência a cada três dias a princípio, mas assim não ficamos expostos.

–Tudo bem. –Entrego o telefone a ela. –Tem mais uma coisa. –Ela se vira para me olhar. –Lembra do amigo de Gothan que te falei?

–Claro o que te passou o dossiê sobre o Onomogámico.

–Onomatopeia. –Corrijo sorrindo. –Sim, ele mesmo.

–Ainda é um nome horrível. –Diggle murmura.

–Ele vai encaminhar para você todas as informações a respeito dele.

–Como ele tem meu contato? –Pergunta confusa, afinal nem mesmo eu tinha.

–Ele é o Batman. –Claro que para eles e por suas caras de interrogação aquilo não era tão explicativo quanto é para mim, ou para qualquer outro que o conheça. –Não tem outra forma de explicar isso, acredite em mim, só abra seu e-mail.

Felicity obedece prontamente e Oliver vem para meu lado. –Obrigado. –Ele diz simplesmente.

–Não por isso.

–Acha que vamos pegar esse cara? –Vejo o desespero disfarçado em sua face, toda a sua postura é tensa.

–Espero que sim, mas meu amigo me disse algo hoje que faz todo o sentido. –Ele me olha dando a deixa para que eu prossiga. –Se o alvo fosse qualquer outro nós estaríamos lutando, mas como é ela, nós estamos apenas nos esquivando, mesmo estando em maior número. –Oliver parece pensar a respeito.

–Uau! –Exclama Felicity. –Com certeza sou uma fã desse cara. –Acho que ela está falando com os computadores, mas todos se aproximam para ver de perto. –Só para esclarecer, eu estou falando do Batman, não do Onomatopeia. –Explica e vejo Oliver sorri colocando sua mão no ombro da garota.

–O que ele te deu? –Diggle pergunta um pouco mais distante dos dois.

–Resumindo, parece que ele caça heróis que não possuem super poderes, não sabemos o motivo de sua obsessão, Batman o definiu como Serial Killer. Ele se infiltrou como vigilante a pouco mais de um ano em Gothan, com o nome de Baphome... –Felicity faz careta ao ler. –Alguém chama o Cisco para dar um nome descente para esse cara? –Não entendo a piada, mas todos ali dão risada, com exceção de Oliver que tem os punhos cerrados. –Conta também que como Onomatopeia, ele não fala, mas quando estava como Baphome parecia uma pessoa normal, Batman confiou nele e isso custou a vida de alguém que ele estimava. Devido a sua habilidade de imitar sons, Batman destaca que aquela não deve ser a voz real dele e por fim tem uma espécie de retrato falado que ele usou um sistema de computador em 3D para torna-lo mais real, mas nunca foi capaz de encontrar a identidade real dele.

–Algo me diz que faltava uma Felicity para ele conseguir isso. –Laurel fala.

Me aproximo e vejo um homem branco, com cabelos castanhos claros e um rosto de traços delicados, quase feminino, esse tipo de cara que se dá bem em boyband. Ao lado tinha detalhes como altura, peso e habilidades. Batman os entregou tudo o que precisávamos.

–Temos um ponto de partida. Vou hackear o satélite da ARGUS e cruzar informações. –Felicity fala já trabalhando nisso.

OLIVER QUEEN

–Roy. –Chamo ele para um canto afastado da caverna. –O que vocês disseram a Thea, na minha ausência? –Não podia mais adiar esse reencontro.

–Que você reencontrou uma super modelo com quem namorou e disse estar apaixonado. –Roy faz careta ao dizer prevendo minha reação. –E resolveu viajar pelo mundo com a garota.

–FELICITY! –Grito me virando para a única pessoa que poderia ter idealizado algo tão estupido.

–Hora de dar uma volta. –Diggle diz e todos se retiram deixando Felicity encolhida na cadeira, ela se vira para mim com um sorriso culpado.

–Super modelo? Sério? –Questiono indignado, a última coisa que disse a essa mulher antes de partir foi “eu te amo”!

–Precisa admitir que é sua cara. –Revida se virando para os computadores dando de ombros, Eu viro sua cadeira novamente em minha direção e posso ver seu corpo ficar tenso devido minha proximidade.

–Não! Não é. –Grito para ela. –A quanto tempo você não me vê com alguém Felicity? –Ela para pensando.

–Mas Thea acreditou Oliver, isso a manteve feliz, segura. –Ela não estava entendendo o motivo da minha revolta, não era o que Thea acreditava, era a imagem que ela tinha de mim que me incomodava.

–Isso nunca vai mudar! –Falo irritado me virando em direção as escadas, mas aquilo estava realmente me machucando, de uma forma que eu nem mesmo entendo. Me viro e a vejo me olhando confusa. –Eu... Eu não sou esse cara que você pensa. –Respiro fundo passando as mãos em meus cabelos, sentindo tanta frustração que não consigo descrever.

–Oliver eu não... –Escuto ela dizendo, mas eu já estava no alto das escadas, paro ao perceber que a estava deixando sozinha e por mais frustrado que estava não posso fazer isso.

Volto e a encontro sentada ainda da mesma forma que antes, olhando para as escadas. Eu me sento em uma cadeira afastada, sem falar nada com ela, estava irritado demais para isso. Só precisava que a primeira pessoa, competente o suficiente para cuidar dela descesse as escadas para que eu saísse de lá. –Qual é o seu problema? –Ela grita irritada se levantando. Eu olho em sua direção e tento a ignorar, mas Felicity é insistente. –Oliver!

–Você Felicity! –Isso a pega de surpresa, eu me levanto e vou em sua direção a olhando de cima, cheio de fúria. Ela solta um riso sarcástico, que deve ser a coisa mais adorável que já vi na vida. Balanço a cabeça tentando retomar meu foco.

–Eu sou seu problema por que exatamente? –Diz cerrando os olhos para mim com aquele ar petulante que a faz ficar completamente sexy.

–Você só pode estar tentando me enlouquecer. –Solto uma risada sem humor algum passando a mão em meu rosto, tentando clarear meus pensamentos e me afasto dela. –Acha mesmo que eu sou um playboy que leva qualquer uma para a cama? -Eu a observo a distância erguendo uma sobrancelha em desafio.

–Bom, claramente não é qualquer uma... –Ela falaria mais alguma abobrinha, mas não sou a pessoa mais paciente do mundo, dou três passos cobrindo nossa distância e a beijo, revoltado.

Suas mãos se prendem em meus cabelos e mordo de leve seu lábio inferior a colocando sentada sobre a maca. Não tinha carinho no gesto de nenhum de nós, era apenas duas pessoas lutando para assumir o controle, mostrar quem mandava. E eu não daria o braço a torcer agora. A pego no colo novamente encaixando suas pernas em meus quadris e vou em direção a seus computadores sem para de beijá-la. Travo as portas da caverna e Felicity passa a beijar meu pescoço, não estava disposto a ser interrompido, não agora.

–Você nem sempre está certa. –Digo com raiva a colocando na maca e tirando o elástico que prendia seus cabelos os fazendo cair ondulados emoldurando seu rosto irado no momento.

–Não tenho culpa se você se irritou por eu ter usado a desculpa de sempre, isso nunca foi um problema antes. –Ela fala ofegante enquanto eu beijava seu pescoço.

–Como consegue ser tão insensível? –Me afasto a olhando nos olhos antes de tirar minha camisa. Seus olhos se perdem em meu corpo por um segundo, e ficamos assim, apenas nos olhando.

–Quer saber? – Ela desce da maca parando a minha frente e abre o zíper de seu vestido, ficando apenas de lingerie preta. -Que se dane. –Acho que meu queixo deve ter caído, pois ela dá um sorriso de lado, sei que ali havia um “Q” de vingança por todas as vezes que ela ficou me olhando da mesma forma. –O que foi? Ficou tanto tempo sem fazer isso que esqueceu como se faz? –Seu rosto ficou vermelho como sempre. –Eu... Não... Queria ter dito isso. –Sussurra, mas eu apenas sorrio antes de beijá-la mais uma vez.

FELICITY SMOAK

Eu transei com Oliver! Meu Deus, eu realmente fiz isso, e foi a melhor coisa desde da adaptação do Hobbit no cinema, ele merece a fama que tem. Estava deitada com metade do meu corpo em cima do dele, por que esse homem é grande demais... A cama de solteiro que eu mesma comprei para ele, era pequena para duas pessoas, o que não nos incomodou em nenhum momento. Mas agora a realidade batia em nossa cara como um lutador de MMA furioso. E eu sentia o conflito dele gritando para mim.

Eu me desvencilho de seus braços e me sento na beirada oposta da cama. Oliver segue cada um dos meus movimentos com os olhos, como se fossem imãs, abraço minhas pernas cobrindo as partes intimas do meu corpo e sorrio ao vê-lo fazer careta com isso.

–Pode falar. –Incentivo. –Seu silencio está gritando para mim. –Oliver respira fundo e se senta também.

–Tem muita coisa em jogo Felicity...

–Eu sei. –Interrompo. –E você se importa demais comigo para me colocar em risco, por que é isso que significa estar ao seu lado. –Como se eu não estivesse ao seu lado. Acrescento mentalmente.

–Eu não me... Importo. –As palavras parecem doer a sair de sua boca. –Eu amo você. Consegue entender como isso é dez vezes mais perigoso que era a um ano atrás? Eu já sabia que era só uma questão de tempo até acontecer, se tornar impossível negar. –Meu coração bate acelerado em meu peito, seus olhos são intensos sobre mim.

–Tenho uma proposta. –Solto desesperada, pois sei que não conseguiria mais voltar atrás.

–Uma proposta? –Pergunta incrédulo erguendo uma sobrancelha para mim.

–Sexo casual. –Oliver engasga surpreso, eu mesma estava, não acredito que disse algo do tipo, que tive mesmo coragem de propor uma coisa tão absurda, mas agora que já comecei vou até o fim. –Seria a solução perfeita, precisa assumir. –Oliver tossia, tentando recuperar o fôlego, mas não podia esperar. –Não teríamos nenhum relacionamento, você só seria alguém que eu...

–Usaria? –Sugere segurando o riso.

–É uma definição. –Penso a respeito. –Olha Oliver, vai aceitar ou não? –Para dar o incentivo que faltava eu me levanto parando a sua frente, ele me olha com cara de dor por alguns segundos, e eu já estava com medo de levar o toco de uma vida, mas Oliver me puxa pela cintura me levando de volta para cama com ele.

–Quando eu penso que você não pode mais me surpreender. –Ele dá risada me prendendo sob seu corpo.

–Vou tomar isso como um sim. –Isso vai acabar em merda e das grandes.

THEA QUEEN

É por volta do meio dia, e eu acabei de acorda, não sou uma garota mimada, não mais, mas meu trabalho termina quase quando é hora dos outros acordarem para bater cartão, porém não posso reclamar, tenho uma das boates mais badaladas da cidade. Então esse é o motivo de as onze e quarenta e cinco da manhã eu estar fazendo café.

Olho meu celular e nenhuma mensagem do cabeça de vento do meu irmão. – Caramba Oliver! Justo agora que eu achei que você tinha achado alguém, me inventa essa história de fugir com uma super modelo? Quando você vai tomar jeito? – Balanço minha cabeça em negação olhando uma foto antiga em meu álbum de fotos no celular. – Eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo para dar conselhos amorosos, mas você já teve a sua cota de burrice amorosas por duas vidas, será que não pode se acalmar? – Falo para a foto como se ele estivesse aqui. Ok, acho que preciso voltar para a cama, isso deve ser efeito da privação de sono.

Estava saindo da cozinha quando ouço a porta se abrir, rapidamente pego uma faca, me posiciono atrás do balcão, de frente para a porta, era uma tática ariscada mas seria um ataque certeiro, e a pessoa não estaria esperando. Mas quem entra pela porta me pega mas de surpresa do que se fosse o Arqueiro da cidade. – Oliver?!- Quase grito. Abro uma das gavetas do balcão e coloco a faca antes que ele pudesse ver, e saio correndo pulando em seu pescoço.

–Sentiu saudades Speed? – Ele me abraça me girando no ar.

Me afasto dele e o olho brava. – Como você pode sumir assim do dia para noite, sem dar notícias? Você veio aqui me disse que não me faria escolher entre você e meu pai e depois simplesmente some com uma modelo pelo mundo. – Respiro fundo e bato em seu peito. – Você não pode fazer isso com a sua irmã, sabia?

Oliver faz uma careta, mas logo disfarça. – Você sabe como eu sou, não posso ver uma mulher bonita...- Mas eu o corto.

–Você era assim, com Laurel, antes da ilha. Mas esse não é mais você Oliver, e aquela loirinha, a Felicity? Eu vi ela sofrendo quase todos os dias, e por mais que ela me dissesse que não era por você, estava na cara que era. – Respiro contendo a frustração. – Qual é Oliver? Como pode destruir o coração dela dessa maneira? – O repreendo, ele faz de novo a careta e dessa vez não se contém.

–Eu e Felicity somo só amigos.

–Serio? Por que você deveria ver a cara que fez quando disse ‘amigos’. Me diz, deixou um gosto amargo na boca? Acho que eu tenho alguma bala aqui. – Dou risada e ele apenas me abraça. – Bom se vocês são só amigos, acho que não vai ter problema se eu apresentar para ela um amigo meu, não é? – Tento e ele fica vermelho.

–Não me vê a dois meses e que falar em apresentar alguém para uma amiga minha? – Tenta disfarçar, mas não consegue. – Será que não dá para você só ficar feliz por eu estar em casa.

–Claro, claro! – Faço pouco caso, e ele dá risada.

–E você? – Ele passa a mão em meus ombros me guiando para a sala. – Não se entendeu com o Roy ainda?

–Se continuar eu realmente vou apresentar esse carinha para a Felicity, ele é sarado, inteligente e não vai faze-la sofrer. – O enfrento e ele fecha a cara.

–Parei! Mas Falando da Felicity, ela vai ficar alguns dias aqui. – Eu o olho sem entender. – Ela está tendo um problema com infiltração em seu apartamento eu ofereci para ela ficar aqui conosco. Tem algum problema? – Me pergunta, mas eu sei que ai tem mais alguma coisa.

–Nenhum, ela pode ficar o tempo que precisar. - Sinto meu celular vibrar, e vejo uma mensagem do meu pai. – Eu preciso ver isso aqui, é sobre algumas bebidas que estão para chegar hoje na boate.

–Não precisa mentir, nós dois sabemos que é Merlin. Eu falei que não faria você escolher entre nós dois, mas só espero que um dia você consiga enxergar quem ele realmente é, e de todo o mau que ele é capaz. – E sem me dar chance de resposta Oliver sobe para o seu quarto e me deixa sozinha, ele sempre disse isso do meu pai, mas o por que será que agora as palavras dele tinham um peso tão maior, como se ele tivesse peso sobre ele.

Subo para o meu quarto e me tranco nele, entro no meu banheiro e ligo o chuveiro, para poder então fazer a ligação. Meu pai me atende no segundo toque. ‘Thea?’

–Algum problema pai?

‘Não, apenas precisamos trocar o seu celular, para evitar que consigam me rastrear.’

–Ok, sem problema. – Eu não entendo o porquê de trocar o meu celular agora mas não via problema algum. – Mas não poderá ser em casa, Oliver voltou. Pode ser atrás do clube hoje à noite?

‘Não, minha filha. Eu preciso que seja agora.’ – Ele parecia muito cério.

–Vinte mitos então. – Ele aceita, desligo o chuveiro, me troco e saio às pressas.

OLIVER QUEEN

Sexo casual? Serio? Como a Felicity pode sugerir uma coisa dessa? Mas a verdade que eu queria estar com ela de qualquer maneira, e estava desesperado para achar uma saída, e quando ela jogou isso no meu colo, não resisti. Agora eu estou deitado em minha cama, pensando em como ela se encaixou perfeitamente no meu corpo, na suavidade da sua pele, o sabor da sua boca. Me viro de bruços. – Isso não vai prestar! – Eu já sentia uma parte muito indiscreta do meu corpo tomar vida, e agora ela iria ficar em minha casa, não que eu deixaria ela ficar em outro lugar. Logo John traria ela, falei que precisaria de algum tempo para preparar Thea, eu tinha receio de deixa-la sozinha, mas essa era a melhor saída, já havia colocado o dispositivo no telefone de casa e Malcom iria trocar o celular de Thea.

Por mais que eu tenha brigado com Felicity ela se recusou a ficar quieta até pegarmos esse cara, insiste em ir trabalhar, por isso John já avisou há ela se ela quer trabalhar teria que ter ele como guarda-costas, claro que Felicity não gostou da ideia, mas bastou o meu olhar e ela viu que era isso ou eu a trancaria em um quarto do pânico. Apesar que a ideia de ficar trancado com ela em um quarto começou a me agradar muito. – Foco Oliver. A vida dela está em risco.

–Oliver eu estou saído. – Ouço Thea bater na porta.

–Ok. – Digo simplesmente, ouço sair e essa era a deixa, mando uma mensagem para John que deixa Felicity na porta da minha casa em menos de dez minutos, eu a levo a para o quarto a onde iria ficar, mas ela não me parece nada bem.

–Qual o problema? – Eu estava ficando preocupado com o seu silencio.

–Além de ter um cara querendo me matar? Agora eu tive que fugir da minha casa, e estou com uma mala com roupas da Laurel que provavelmente vão ficar muito apertadas para mim? - Me enganei ela não estaca ela está a ponto de ter um ataque.

–Felicity. – Eu a pego pelos ombros. – Isso vai passar. – A abraço e ela estremece com o contato, tão frágil.

Ela se afasta de mim, e percebo o quanto aquilo não me agrada. – Acho que é melhor eu ir tomar um banho. – Ela me olha esperando que eu saia do quarto.

–Você sabe que eu não vou te deixar sozinha.

–Oliver, já descobrimos como ele chegava a mim, e de qualquer forma você estaria uma porta de distância. – Ela se exalta.

– Não saio daqui, ele pode reproduzir ruídos, isso aumenta o perigo. – Sento na cama, Felicity joga as mãos para o alto e entra no banheiro derrotada. Ouço ligar o chuveiro e a imagem que vem na minha cabeça e da água descendo pelo seu corpo. – Merda! – Ela disse sexo casual, o que pode ser mais casual que sexo no chuveiro?


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Notas finais do capítulo

Galera comente, nos deixe saber o que vocês acharam.
Bjs