Vínculo Invisível escrita por Ally


Capítulo 8
Don't forget me


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora pra postar g.g' é que eu posto e escrevo pelo celular, porque meu not tá estragadinho, e as vezes esse celular me irrita MUITO :v mas eu já adiantei uns 3 capítulos, então vou postar bem rapidinho ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568596/chapter/8

– Eu estou bem mãe! - Exclamei pela décima vez ao telefone.

– Faz dias que você não liga, e agora me diz que sofreu um acidente num terremoto? Quer matar sua pobre mãe do coração Catherine? - Ela dramatizava do outro lado da linha.

– Mãe! Já disse que não foi nada demais.

– Catherine! A próxima vez que sumir assim vou mandar a policia atrás de você, não... Melhor, eu mesmo vou ir atrás de você!

– Mãe, tenho que voltar ao trabalho, mais tarde te ligo.

– Trabalho?! Você arrumou um trabalho Cather...

Tu tu tu...

O bom de se morar do outro lado do oceano, é que ela não poderia vir me espancar aqui.

– Você! - Sorri ao receber o ruivo que entrava no Paradis.

– Você? Assim que me recebe?

– Seja bem-vindo Mestre. - Rolei os olhos e ele sorriu, seguindo até uma mesa vaga.

– Como a Clarinha está? - Sentei-me junto com ele antes que Rosa pudesse ver.

– Ela está ótima. Um verdadeiro docinho comigo, desde que te viu. Você tem que fazer isso mais vezes. - Ele fez uma careta.

– E vestir aquela peruca loira de novo? Vai sonhando. - Eu sorri levantando-me. - O que vai querer Castiel?

– "Mestre". - Ele corrigiu risonho.

– Você já é de casa! Aliás, vai continuar vindo aqui todos os dias?

– Claro, só para te irritar. - E apontou língua.

– Isso foi uma provocação?

– Imagina. - O ruivo sorriu malicioso de canto. - Vou querer um frapê gelado de creme.

– Claro.

Voltei para á cozinha, onde Rosa, Marylin, Vic e Lily cochichavam.

– Estão falando de você. - Disse Jess, risonha passando pela porta levando um pedido.

Aproximei-me das garotas lentamente para escutar a conversa.

– Vocês não tinham noção do quanto ele era gostoso! Oh! - Rosa sussurrava e as outras davam risadinhas.

– Ele devia ser muito romântico, porque estava com um buque de Lírios maravilhosos nas mãos. - Marylin disse.

– Tudo isso para Cath-chan? - Lily disse espantada.

– Ah, quem dera se eu tivesse um homem assim. - Victória suspirou dramaticamente.

– Calada Vic! Você é tão adorável que conquista qualquer homem que quiser. - Rosa revidou risonha. - Mas sério gente, Cath é muito sortuda de ter aquele loiro maravilhoso só para ela e...

Bati á mão na testa incrédula, sério que elas estavam falando do Nathaniel?

– Err. - Pigarreei.

– CATH! - As meninas se viraram espantadas.

– Sobre o que estavam falando garotas? - Arqueei a sobrancelha.

– Sobre... Er... Enfim... Er.... - Elas se enlaçaram todas, tropeçando nas palavras e eu comecei a rir.

– Relaxa, eu escutei tudo. - Disse rindo.

Gomenasai Cath-chan! - As garotas disseram em coro, com caras tristonhas.

– Ai gente! Tá tudo bem. - Ri, e então fui ao encontro delas, num abraço em grupo.

– Agora conta pra gente Cath, quem era o loiro bonitão? - Victória perguntou e todas assentiram, atentas.

– É só um amigo da faculdade meninas, nada sério.

– Mas Cath...

Jess entrou na cozinha de braços cruzados. - Os clientes estão reclamando da demora! - E rolou os olhos.

– É isso mesmo gente, vamos trabalhar. - Coloquei o pedido de Castiel junto aos outros.

*

– Oi Nath. - Sentei-me na carteira dando um beijo breve em Nathaniel antes que a professora chegasse.

– Eu já estava com saudades. - Ele sorriu.

– Também. - Pisquei. - Sabe que hoje, as meninas do Paradis ficaram babando em você?

Ele corou. - Sério?

– Sim. - Fiz uma careta.

– Deviam ser todas cegas.

– Quanta modéstia meu Deus!

Falei prester a dar outro beijo em Nathaniel, quando a professora entrou pigarreando.

– Parece que temos um casalzinho novo na sala.

A ruiva de óculos tampões de garrafa disse, e todos os alunos da sala deram risadinhas, menos uma garota de cabelos castanhos no fundo, que fechou a cara. O resto da aula correu normalmente, até a hora do intervalo, onde me sentei com o Nathaniel no pátio, dividindo uma maçã, quando a mesma garota de cabelos castanhos do fundo da sala se aproximou.

– N-Nath... Você podia me emprestar o seu caderno? Eu perdi algumas matérias e... - Ela dizia totalmente sem jeito, focada nos olhos caramelados de Nathaniel, me ignorando por completo.

– Claro Mel, só vou acabar o dever e amanhã te entrego.

Então a garota saiu sorridente.

– Quem era aquela? - Perguntei de cara feia.

– Ah, a Melody, amiga de longa data. - Ele sorriu. - Ciúmes?

– Ciúmes, eu? Até parece. - Cruzei os braços e fiz cara de brava, até que ele me olhou malicioso começando a fazer cosquinhas.

– Para Nath. - Risos. - Eu confesso, estava com ciúmes.

– Eu sabia. - Ele riu, e então me beijou docemente.

*

O sinal tocou, anunciando o fim das aulas. Eram exatamente onze horas.

– Você vai me deixar te levar hoje, né?

– Se eu não aceitar, capaz de você me bater aqui mesmo. - Disse rindo, enquanto caminhavámos até a saida.

– Eu nunca bateria em você. - Ele acariciou o meu rosto. - Vamos?

– Vamos.

Em poucos minutos o Prius branco de Nath, já estava parado em frente ao meu prédio.

– Você vai ficar bem, Cath?

– Claro. Porque essa pergunta?

– Sei lá... Só achei que precisaria de companhia essa noite também. - Ele sorriu de canto.

– Espertinho. Vou ficar bem. - Dei um beijo em sua bochecha. - Até mais Nath.

– Até mais minha querida Cath. - E beijou minha mão.

Permaneci parada por alguns segundos vendo o carro do loiro dobrar a esquina. Eu estava bem com o Nath. Ele me fazia sorrir, me escutava, cuidava de mim. E claro, toda garota quer ser cuidada. Mas, eu não estava feliz. Por alguma razão, existia um vazio em mim, um vazio imenso desde o dia do terremoto, e eu não fazia ideia de como fazer isso parar. Estava prestes a entrar no edifício quando a figura de um garoto parado no vão da porta assustou-me. Ele era alto, cabelos platinados, longos e levemente despenteados. Casaco preto, botas da mesma cor, e olhos... Uma avalanche de memórias e lembranças surgiram em minha cabeça quando meus olhos verdes penetraram nos heterocromáticos do garoto a minha frente.

Lysandre.

– V-Você devia estar morto! - Apontei e ele me olhou surpreso.

– Você se lembra de mim? - O platinado perguntou nervoso, estava realmente surpreso, de um jeito que eu nunca tinha visto.

– Claro que lembro, Lysandre! Você me salvou aquele maldito dia, eu vi uma parede em cima de você... Como, como está vivo? E porque desapareceu?

– Você está enganada Cath! Não tinha parede nenhuma, simplismente desmaiamos por causa da poeira...

– Não! Eu me lembro perfeitam...

– Você tá saindo com aquele cara? - Interrompeu-me desviando do assunto e me assustando.

– Não... Sim, quer dizer... O Nathaniel é... Não mude de assunto!

– Não devia, ele não parece confiável.

– E quem é você pra falar de confiança? Você some por dias, não me procura para saber como estou, não manda notícias. Quer saber deixa pra lá, não é como se você se importasse comigo.

– Se eu me importasse com você... O que? - Ele parecia novamente surpreso.

Passei por ele, subindo depressa as escadas do prédio, senti a lágrima querendo escapar de meus olhos.

– Cath!

Me deixa em paz, Lysandre!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que estão achando do casal Nathrine u.u? Nathaniel e Catherine hajshjsj g.g que bosta. Opróximo capitulo é um povs do lysandre que vai esclarecer um pouco mais a história e.e' até :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vínculo Invisível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.