Vínculo Invisível escrita por Ally


Capítulo 7
Beijo de Sushi


Notas iniciais do capítulo

Não revisei esse capítulo, desculpe se tiver muitos erros c.c, ficou curtinho mas jájá posto o proximo ^-^



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– Tem certeza que está bem? - Rosa indagava, enquanto molhava o pano na água fria do lado de minha cama.

– Estou Rosa.

– As meninas estão todas preocupadas com você. - Marylin falava, do lado de Rosa.

– Menos a Jess. - Eu sorri, mas logo desfazendo-o por conta do corte inferior nos lábios.

– E-Ela também está! - Marylin disse, segurando minha mão direita.

– Que azar Cath, voce ter ido ao Versalhes bem no dia desse terremoto horrível. Que álias, aconteceu só por aquelas regiões, se você estivesse em casa, não tinha passado por nada disso! - Rosa pousou de volta, o pano gelado em minha testa.

– Não seja boba Rosa, como a Cath-chan ia saber do tremor? E nem foi tão grave assim, foi um tremor de escala baixa, que derrubou só uma pequena parte do castelo.

– Gente. - Puis a mão na testa ajeitando o pano. - Não quero me lembrar disso. Só preciso descansar, amanhã tenho que estar inteira para o trabalho.

– Claro Cath, mas nós voltamos mais tarde, ok?! - Rosalya disse, arrastando Marylin até a porta.

– Até mais meninas. - Sorri frágil, e então adormeci.

Acordei algum tempo depois, com um barulho ao lado de minha cama. Pesadamente levantei-me e notei um vaso de Lírios, em cima do criado mudo.

– Cath! Não devia levantar. - O loiro de olhos caramelados disse, empurrando-me devagar de volta á cama.

– Nathaniel, como entrou aqui?

– Eu estava perdido, tentando encontrar o número de seu apartamento, quando vi sua chefe no corredor...

– Você soube...?

– Eu vim até sua casa porque fiquei preocupado já que você não apareceu no jantar e nem ligou. Mas Rosalya me contou tudo, você já se sente melhor? - Ele sentou-se ao meu lado, na cama.

– Sim... Só minha cabeça ainda dói um pouco. - Levei á mão até ela. - E desculpe pelo jantar...

– Não se preocupe com isso, vamos ter outras oportunidades.

Nathaniel deu um sorriso doce, de canto. Céus, seus dentes eram perfeitamente alinhados e tão brancos que quase me cegavam. Seus cabelos louros caiam sobre os olhos, e o nó de sua gravata azul estava um pouco frouxo, revelando o começo de seu peitoral.

– É claro. - Voltei a deitar. - Vou dormir mais um pouco... Se importa?

– Claro que não. - Ele disse, passando e fechando a porta.

Acordei tarde da noite, pelo menos foi o que conclui quando olhei pela janela. Eu me sentia muito melhor, tomei uma ducha quente e demorada. Coloquei um short jeans confortável, e uma blusa de alças finas. Soltei meu cabelo molhado, deixando-o secar naturalmente. Meu estômago roncava, fui até a sala e não acreditei no que vi. A mesinha de centro , estava repleta de pratos com Sushis, e molhos. Tinham rolinhos de todas as formas, cores e tamanhos. Sem falar dos molhos, tinham uns que eu nem se quer fazia ideia do que eram.

– Espero que goste de Sushi. - Nathaniel surgiu atrás de mim, usando um avental azul.

– Eu amo. - Sorri. - Parecem tão apetitosos, em qual restaurante você pediu?

– Eu mesmo... Preparei. - Percebi suas bochechas ficando mais rosas que o normal.

Ok, agora era oficial. Nathaniel tinha saído de algum livro encantado, Bela adormecida? Rapunzel? Branca de Neve? Alô, alguem perdeu um princípe? Porque ele está aqui na minha sala. Comecei a rir com o meu pensamento bobo, quando o loiro ligou a TV despertando-me.

– Gosta de comédia romantica?

– Adoro. - Sentei nas almofadas postas no chão, enquanto encaixava os Hashis nos dedos.

Comemos todo o Sushi enquanto assistiamos o filme e davamos boas risadas. Eu não me sentia tão bem assim desde quando ainda estava na América, com mamãe, papai e os meus amigos. Eu tinha até um relacionamento amoroso, que infelizmente acabou quando me mudei, não era nada sério mas eu gostava dele. O modo como fazia-me rir e me elogiava. Seu jeito carinhoso, protetor e cavalheiro que fazia-me sentir completamente á vontade. Nathaniel de um certo modo, me lembrava ele.

– Bom, foi ótimo ficar aqui contigo Cath, mas você deve estar querendo ficar sozinha, ir descansar... Devo estar sendo incônveniente. Melhor eu ir. - Ele levantou-se ajeitando a camisa.

– Não Nath. - Levantei também me aproximando dele. - Você nunca seria incônveniente, eu adoro sua companhia.

– Adora? - Ele sorriu de canto.

– Muito. - Mordi o lábio.

E então ele se aproximou mais, levando a mão até minha nuca puxando-me para perto. Seus lábios tocaram os meus delicadamente, e eu correspondi ao toque. O beijo teve gosto de peixe-cru, mas não deixara de ser bom. Nathaniel era lindo, gentil e possuia um aroma doce muito bom.

– Vou dormir aqui com você. - Ele disse bagunçando os cabelos.

– No sofá. - Retruquei e o loiro fez beicinho.

– Malvada.

– Só um pouquinho. - Eu ri, dando-o um selinho e voltando ao meu quarto.

Meu coração acelerou um pouco assim que entrei e encontrei a janela aberta. Eu tinha certeza que havia a fechado antes de sair. Aproximei-me dela, e as cortinas balançaram, um leve arome suave e amadeirado invadiu minhas narinas, não sei porque mais era muito familiar. Só não conseguia me lembrar da onde. Aliás, desde o terremoto estava sendo assim, eu sentia como se estivesse esquecendo de alguma coisa. Alguma coisa muito importante. Tudo que eu olhava, tocava ou sentia em relação aquele dia, lembrava-me algo familiar. Mas o que poderia ser? Afinal, eu estava sozinha quando tudo aconteceu, não estava?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo. :3



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