Ainda não acredito nisso, realmente era o Inot na minha frete!

–Inot...é você mesmo?

–Em carne, ossos e escamas.

Me aproximei dele e disse:

–Your son of a bitch.

Nisso demos um “toque aqui”, mas de macho, e demos um abraço, também de macho, então eu perguntei a ele:

–Porque você está aqui, viado? Os líderes do seu mundo deixaram você tirar férias?

–Não exatamente, eu sou o novo Chefe Guerreiro dos Dragões Demônios, já não recebo ordens de ninguém. A não ser da minha esposa, Yin, se eu desobedecer ela terei os ovos arrancados.

–Hã... Steve...que é esse homem, exatamente? –perguntou Suzy.

–Esse baitol@? Ele se chama Inot, ele é um ser de uma outra dimensão, ele é o meu pai adotivo.

–É um prazer em conhece-las. –disse Inot.

–Perai, agora que percebi uma coisa. Não está faltando alguém aqui?

–Como assim? –perguntou, Lucy.

–Vocês são as filhas dos reis, mas está faltando o(a) filho(a) do rei dos Zombies Pigmans.

–Ah! Ela está ali, se escondendo atrás da Treliche. Ela é bem tímida. Clare, vem aqui dizer oi pro Steve.

–O...ok.

A garota saiu de traz da treliche e se aproximou. Ela é da minha altura, branca, cabelos verdes curtos e presos, olhos amarelos, ela está usando um top listrado de cinza-claro e branco, um mini-short cinza-claro e uma toca grande rosa que tampava o olho esquerdo, ela também carregava consigo uma espada de ouro e um pano vermelho. Apesar de tímida ela é bem fofa.

Ela se aproximou de mim e disse baixinho:

–O...olá.

–Oi, prazer em conhece-la.

Ela ficou um pouco corada, pelo jeito ela é bem tímida mesmo. Fiquei pensando um pouco até que percebi uma coisa, me virei para a Charlotte e disse:

–As garotas que estão neste quarto são filhas do reis do Nether, correto?

–Sim. –disse Charlotte.

–Pera só um segundo. –disse eu contando as garotas. –Perai. Charlotte, você tem algum(a) filho(a)?

–Hã...não.

–Hum...e você é casada?

–O...que você...quer dizer...com isso? –disse ela corada.

–Que isso, Steve. –disse Inot. –Mal chegou aqui e já tá querendo pegar a Charlotte?

–Hã? N...não é isso...

–Não sou casada e nem pretendo ter filhos. –disse Charlotte. –M...mas se você quer fazer “aquilo” comigo...

–N...não é isso! Você entendeu errado!

–Porque, do nada, você não quer mais? Eu sou tão feia assim?

–N...Não! Você não é feia! É que....

–Acho que eu te ensinei bem até demais. –disse Inot.

–VOCÊ NÃO ESTÁ AJUDANDO!

Andr e Suzy me olhavam furiosas de ciúmes, as outras estavam rindo sem parar, porque isso sempre acontece comigo?

No meio daquele tumulto senti que alguma coisa estava errada, muito errada. Olhei para o corredor, Inot fez o mesmo. Ele olhou pra mim e disse:

–Eu também senti isso, vamos rápido!

–Certo. Vocês ficam aqui.

Saímos correndo, as garotas ficaram sem entender. Charlotte e a Mey vieram atrás de nós.

Fomos o mais rápido o possível. Chegamos até a Sala dos Tronos, estavam lá Kraven e Nocturne conversando, eles perceberam nossa presença, Kraven disse:

–Pensei que estavam dormindo a essa hora, o que os trazem aqui?

Percebi então um ponto vermelho na cabeça de Kraven. Agi por instinto, sai correndo até ele e o derrubei no chão. Foi então que a janela de onde vinha o raio vermelho e o chão explodiram. O raio voltou a mirar para Kraven, mas Inot chegou e formou um escudo que fez o projétil não atingir Kraven. Inot olhou para a direção do raio e disse:

–Já localizei o assassino.

–Vou atrás dele. –disse eu.

–Eu vou com você também. –disse Inot. –Irei deixar este escudo ativo protegendo os reis, vamos rápido antes que ele fuja.

–Certo.

Saímos correndo, o assassino estava na outra torre do castelo de onde estávamos. Fomos até lá o mais rápido o possível. Chegamos lá e o assassino está lá, ele era o tal do Black Dragon que tentou assassinar o Laurence e que eu deixei fugir. Inot olhou pra ele e disse:

–Não pode ser, você? Aqui?!

Black Dragon lançou um objeto que explodiu fazendo um clarão que nos segou por alguns segundos. Ele tentou fugir pela única saída que tinha, mas aconteceu umas explosão que formou fogo alto, impedindo a saída do mesmo. Era Mey, que lançou três bolas de fogo na saída, ainda bem que os Blazes conseguem manipular o fogo. Voltamos a ver, então Inot fez um circulo mágico e disse:

–Agora você não vai conseguir teleportar.

Ele olhou para nós, mais precisamente para mim. Então Inot voltou a dizer:

–Porque você está aqui? Porque está fazendo isso.

Black Dragon ficou quieto por alguns segundos então disse:

–Tudo é uma preparação para a volta dele.

–“Volta dele”? Do que você está falando? –perguntei.

–Steve, você o conhece melhor do que ninguém. Já esteve cara a cara com ele.

–Desculpe, mas de quem você está falando?

–Não me diga que já se esqueceu. Esqueceu do que aconteceu a quatro anos? Daquele ser que trouce a destruição do teu povo e a quase extinção dos outros povos? Você esqueceu daquele demônio? Daquele que matou quase todos os Deuses? Daquele que criou o Nether? Você esqueceu dos olhos brancos e brilhantes dele?

–“Olhos brancos e brilhantes”...NÃO! Não me diga que você...

–Isso é apenas o começo, ele, o meu mestre, está voltando e com ele virá a Morte. Na verdade, ele já está entre nós, aguardando eu dar o sinal verde. Podem ter certeza, ele não se esqueceu e ele nunca esquecerá.

Dizendo isso ele jogou algo no chão, uma bomba de fumaça. Inot fez a bomba de fumaça se dispersar e então Black Dragon desapareceu. Eu olhei pra Inot, então ele disse:

–Temos que nos preparar, pois o que está prestes a vir vai ser muito ruim, não só para o seu mundo mas também para o meu.

Meu coração estava saído pela boca, não acredito que ele irá voltar. Meu Notch, o que eu vou fazer?

~Parte narrada por mim, Hunk:

Mundo Superior, castelo dos Creepers. Já se passaram um dia desde que Steve partiu e Laurence estava mais perto da morte. A enfermaria estava vazia, só dava para ouvir o bip dos aparelhos que estavam em Laurence.

Então um ser humanoide apareceu, ele era como a noite preto e dele saia uma fumaça negra, em sua testa tinha um olho branco que possuía um tipo de cruz, igual das velas de navios europeus, dourada com um ponto no meio. Ele se aproximou de Laurence e o encarou, então disse com uma voz distorcida:

–Meu aprendiz fez bem ao tentar te matar, Laurence. Mas ainda não chegou sua hora, ainda tenho planos para você e sua filha, Cupa. Achou que eu esqueci do que ela fez a quatro anos? Como esquecer aquele ato abominável que ela fez, o ato que me tornou no que sou hoje. Mas nem você nem ela iram morrer, ainda não, por isso, eu perdoou você.

Dizendo isso o humanoide relou em Laurence, a marca do disparo da arma se cicatrizou e ele já não corria risco de vida, mas ele ainda estava desacordado. O humanoide se virou e disse:

–Se prepare, Steve, eu estou voltando.

Então ele simplesmente desapareceu no ar.