Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 34
Radioactive


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Então hoje aconteceu um acidente de percurso mais cedo e o capítulo de Road Trip da Sweet Rose caiu em Paradoxo, mas não criemos pânico, tudo foi resolvido. Pedimos desculpas pela confusão.
Esperamos que curtam o capítulo de hoje.



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"Estou acordando em cinzas e pó
Limpo minha testa e transpiro minha ferrugem
Estou respirando as substâncias químicas
Estou invadindo, tomando forma
E então conferindo o ônibus da prisão
É isso, o apocalipse

Oh, oh
Estou acordando
Eu sinto isso em meus ossos
O suficiente para fazer meu sistema explodir

Bem-vindo à nova era
À nova era"

Radioactive - Imagine Dragons

DIGGLE

Ok, eu tenho que confessar, quando fui contratado para ser segurança de um playboy pensei que teria trabalho, mas isso chega a ser ridículo. Eu dirigia feito um louco pela cidade, e na van Roy e Dick 2.0 me acompanhavam, e que merda de denominação era aquela?

–Você não vai aproveitar esse tempo para fazer as perguntas que te atormentam não? – Dick realmente tem o dom de tirar a paciência das pessoas a sua volta, como aquela garota o aguenta a tanto tempo é um mistério.

–Deixa o velho em paz. – Roy olha pela janela, um olhar que parece saudoso.

–Ele deveria está perguntando, de todos nós ele é quem tem uma filha hoje, e é ele quem tem um genro no momento. Mas para a sua consideração ela é incrível. –Sorri.

–Como ela entra nessa vida? – É difícil não pensar, e é nisso que eu penso desde que eu descobri quem era a Artêmis que tanto Wally falava. – Oliver a treinou, não é mesmo?

–Treinou, mas a culpa não é dele, por que se não tivesse sido Oliver poderia ter sido eu, Barry, ou qualquer um de nós. – Dick diz dando de ombros.

–Ela nasceu entre os grandes Dig, ela tem você e Lyla como pais, Felicity, Oliver, Barry, Thea, e eu na vida dela. Acha realmente que ela seria diferente de todos nós? – Roy fala como se fosse algo obvio, e de novo Thea está ali no meio, isso não me passa despercebido, mas não entro em detalhes, agora não é o momento.

–Tem horas que ela consegue ser mais cabeça-dura que o padrinho dela. –Dick ri.

–Vê se para de falar. – Roy o repreende.

–Por que? –Ele parece não entender.

–Não escolhemos os padrinhos ainda. – Falo olhando para frente. –Mas parece que a Felicity e o Oliver vão ter mais um para cuidar. –Sorrio, era obvio para mim que seriam os dois, só não tínhamos parado para pensar nisso ainda. Nossa conversa é interrompida pelo meu telefone.

‘John?’ -Lyla fala em seu tom profissional do outro lado da linha. ‘Você está indo para lá não está?’

–Você me conhece, aonde tem uma festa eu estou no meio. – Tento fazer graça.

‘Então nos vemos lá’

–Lyla não, é perigoso. – Me desespero.

‘Você acha que eu vou deixar qualquer uma dançar com você?’ – Ela suspira parecendo cansada. – ‘Isso é o que somos, está no nosso sangue. Não morra, ok?’ – Desliga, ela tem razão, não adianta culpar Oliver, isso faz parte do que eu sou, faz parte do que Lyla é, como Sara seria diferente se até mesmo o nome dela é de guerreira.

[...]

Eu nunca tinha visto uma luta como aquela, Dick, Barbara e Dick enfrentavam uma pequena parte do exército, eles eram tão bem sincronizados que quem visse não saberiam se era uma luta ou uma dança, Oliver lutava com três integrantes da liga em um canto, Roy do futuro lutava ao meu lado enquanto o do presente estava a minha frente abrindo caminho entre o mar negro feito por integrantes da liga, Wally e Barry lutavam de uma maneira que pareciam que pequenos tornados estavam passando pelo galpão, mas os soldados da liga eram bons. Nyssa estava em algum lugar no andar de cima lutado contra a irmã, ela estava perdendo toda a festa.

Então um tornado amarelo irrompeu pela sala, e da mesma maneira que apareceu sumiu. Wally para olhando para o pai, todos sabiam de quem se tratava. -Vão! – Oliver gritou enquanto desviava de um soco.

–Isso aqui está ficando animado! – Dick salta sobre a sua versão do futuro derrubando dois de uma só vez.

– Eu acho que estou precisando de ajuda. –Roy aponta para a sua versão mais nova que estava apanhado feio.

–Vai, eu dou conta aqui. – Ele segue e antes que eu possa perceber um tiro é disparado atrás de mim, um peso cai nas minhas costas. E na porta Lyla mais o seu pequeno esquadrão entram para salvar o dia.

– Eu nunca pensei que ficaria feliz em ver a Arlequina. – Dick solta quando vê a mulher de Maria Chiquinhas no cabelo.

–Isso vai acontecer mais vezes do que eu gosto de admitir. – Dick 2.0 chuta o estomago de um soldado.

– Meninos... Estão tão longe de casa! – A voz da mulher é esganiçada e engraçada ao mesmo tempo. – Ops, mas você... você é novo. –Aponta para Dick do futuro.

–Não, ele é velho. –Barbara puxa uma a máscara de um e percebo que era alguém não mais velho que Wally.

–Não tão velho assim. – Ouço ao longe a conversa em meio à confusão e sinto algo perfurar meu abdômen, quando me viro de volta vejo Lyla abaixada e um corpo caído entre nós, com a máscara em uma de suas mãos, observando o rosto de uma jovem negra, bela, da idade que a nossa filha teria nesse futuro que Wally tanto fala. Lyla se levanta e me olha alarmada, vejo o desespero transparecer por sua face.

–Você foi atingido. –Conclui vendo o sangue em minhas mãos. –Deadshot! –Ela grita e vejo o pistoleiro surgir no mesmo instante, me sinto um tanto zonzo devido a todo sangue que estava perdendo.

–Lyla! –Oliver grita desesperado e o vejo parado a nossa frente. –Quem fez isso? –A ira e revolta em sua voz eram palpáveis.

–Eu a matei. –Lyla responde em voz baixa. –Preciso tirá-lo daqui e estancar o sangue, Diggle fica comigo!

–Não pretendo ir a lugar algum. –Minha voz está fraca, vejo tudo ao meu redor girando.

–Que merda Diggle! –Oliver murmura furioso.

–Deadshot me ajuda a leva-lo, Oliver nos de cobertura. –Lyla apoia meu corpo e em alguns minutos estamos na traseira da van onde enfim caio inconsciente.

FELICITY

Graças a Deus, hoje foi um dos casos em que ele demorou questão de horas para voltar, longas e torturantes horas. Senti como se meu coração voltasse a bater após muito tempo parado quando vi Wally e Barry surgindo a nossa frente, os dois pareciam derrotados, eles abraçaram Íris como se a vida deles dependesse disso, após alguns segundos Wally se soltou e caminhou em minha direção me abraçando e garantindo que Oliver estava bem e a caminho. Demoraram apenas vinte minutos para que os outros chegasse, mas foram os vinte minutos mais longos da minha vida.

Assim que vi seu uniforme verde surgir entre os dois Arsenal, corri o abraçando com força, ele tinha um corte próximo ao maxilar, não estava feio e provavelmente não deixaria marca, mas parecia conter a dor que sentia para não me alarmar. Quando me afastei para conferir ele me puxou novamente para seus braços como se fosse incapaz de me ter a um centímetro de distância se quer. Então ainda abraçada a ele, passei meus olhos por todo o local, conferindo se todos haviam mesmo voltado. Dois Roy, dois Dick, Barbara, Lyla... Por que a Lyla estava chorando? Por que todos não estão comemorando a vitória?

–Não Oliver. –Me afasto abruptamente e subo as escadas correndo, sinto seus passos atrás de mim, o desespero consome minha alma como fogo, eu não queria que ele me abraçasse, eu quero respostas.

–Felicity fica calma! –Oliver diz pausadamente me pegando pela cintura enquanto eu ainda corria, me fazendo ficar pendurada me debatendo em seus braços, agora estava quase na porta da boate.

–Onde ele está? –Gritei sem me importar. –Fala logo Oliver, onde Diggle está?

–Ele está... –Começa a dizer, seu semblante é indecifrável, preciso me apoiar na parede para que minhas pernas não cedam.

–Eu estou bem Felicity. –Diggle surge na porta com as mãos no abdômen, ele andava com certa dificuldade e parecia ferido, mas não importa, ele estava vivo ali na minha frente e isso me fez respirar aliviada. Não consegui conter o choro que se formou na minha garganta, corri em direção a ele que me olhava com carinho, e ar de desculpas. –Só me locomovendo lentamente.

–Nunca, mais faça isso comigo entendeu? –Falo dando tapas no braço enorme dele. Eu estava furiosa, e se tivesse algum super poder, ele estaria muito encrencado comigo agora. –Pensei que você estivesse...

–Eu estou bem Fel, estou bem. –Diggle me puxou para um abraço e escuto um pequeno murmuro de dor. –Me perdoa.

–Nunca mais Dig... –Eu murmuro feito criança em meio ao seu abraço paternal.

–Nunca mais, prometo. –Responde e posso sentir o sorriso em sua voz.

–Você foi ferido. –Me afasto vendo sua blusa manchada de sangue e sua postura curvada de dor.

–Estou bem agora. –Responde olhando de Oliver para mim. –Foi superficial, perdi algum sangue e acabei ficando a maior parte da batalha inconsciente, mas tirando isso estou bem. -Explicou e pude respirar mais aliviada. –Mas por que você pensou isso? –Perguntou, Oliver me puxou imediatamente para seu lado, era como se existisse um imã entre nós dois naquele momento.

–Todos estão com cara de velório. –Começo a explicar. –Oliver chegou e não me soltava mais. –Olho para Oliver ao meu lado e acrescento. –Não estou recamando disso. –Eles sorriem. –Depois comecei a verificar se todos estavam realmente lá, e quando vi a Lyla chorando, depois não consegui te encontrar eu pensei... Espera! Por que a Lyla está chorando?

–Ela precisou salvar o Dig. –Respondeu Oliver e Diggle abaixou os olhos. –Foi uma escolha difícil, mas consigo entender o que a levou a fazer o que fez... –Era tudo muito vago, eu precisava se certezas naquele momento.

–O que ela fez Diggle? –Pergunto vendo seu olhar torturado.

–Ela matou, uma garota. –Diggle contou em um murmuro de lamentação. –Não deve ter mais do que a idade de Wally, e acho que por termos Sara agora, foi como ver a filha ser morta diante de seus olhos.

–Oh meu Deus! –Exclamo levando a mão a boca. –Sinto muito Diggle.

–Eu também. –Ele acariciou meu cabelo passando por nós para entrar na caverna. –Vou ficar com ela.

–Tudo bem. –Respondemos Oliver e eu juntos.

–Desculpe. –Falou Oliver quando ficamos sozinhos na entrada da Boate.

–Não foi sua culpa eu entrei em pânico, se não fosse você me acalmando mais cedo eu acho que teria pirado mais ainda. –Confesso o fazendo me olhar confuso.

–Felicity eu não te acalmei, pelo contrário... O que me lembra que preciso me desculpar por aquilo também...

–Acalmou sim.

Tiro a carta do bolso e a entrego a ele que lê calmamente, parecendo impressionado com ele mesmo. Apoio todo meu corpo na parede o olhando, admirando na verdade. Ele era muito mais heroico em seu caráter do que naquele uniforme verde que vestia no momento, seus olhos azuis se encheram de lágrimas, que certamente não seriam derramadas e ele abaixou o olhar de encontro ao meu.

–Gatinha? –Brincou, mas eu sabia tanto quanto ele como aquela carta havia nos afetado.

–Eu gosto de gatinha. –Falo o fazendo dar risada.

–Acho que vou ficar brega com o tempo. –Falou colocando os braços na parede me prendendo entre ela e ele. –Mas é verdade, cada palavra. –Seu olhar era tão intenso que parecia que em algum momento sairiam faíscas dele.

–Eu sei... –Sussurro em resposta, completamente vulnerável a ele.

–Felicity...

–Adoro como meu nome soa em sua voz... –Pensei alto hipnotizada por seus olhos.

–Eu sempre vou voltar, você sempre será meu lar. –Oliver passa as mão nos meus cabelos os afastando do rosto. –Meu norte. –Beija minha face com carinho. –E tem mais uma coisa que eu realmente deveria ter feito...

–O que? –Pergunto em um sussurro engolindo em seco.

–Isso. –Diz antes de encostar seus lábios nos meus, sinto sua boca macia na minha. Oliver passa a língua lentamente no meu lábio inferior e eu abro minha boca em resposta. Uma mão dele permanece na parede, enquanto a outra está possessiva em minha cintura. Posso sentir seu coração batendo forte contra o meu, sua respiração ofegante nos segundos em que nos separamos, apenas para recuperar o folego.

–Acho melhor irmos para casa. –Sussurro quando enfim paramos de nos agarrar, me lembrando de que estava literalmente pegando o Arqueiro em frente à boate e o dia estava quase clareando.

–Minha casa ou a sua? –Pergunta com a voz rouca e os lábios no meu pescoço.

–Íris e a família dela estão na minha casa. –Respondo igualmente ofegante. –Mas tudo bem sairmos assim? Agora?

–Gatinha. –Chama me fazendo derreter. –Tem mais sete heróis no andar de baixo. Todos precisam dormir, Diggle e Lyla já devem ter ido pela outra saída, os Flash’s devem ter passado por nós e nem nos demos conta. E eu acabei de vencer uma guerra, quero fazer amor com minha mulher para comemorar.

–Sua? –Pergunto abobada.

–Do Ray Palmer é que não é. –Reponde petulante.

–Como o Ray veio parar nessa conversa? –Oliver apenas sorri antes de me dar um beijo intenso e me puxar em direção ao meu carro. –Ei! Não vai se trocar? –Pergunto.

–Me troco no carro, coloquei minhas coisas lá essa manhã.

IRIS

–Tia será que podemos ir descansar agora? – Wally realmente parecia meio amarelo.

–Claro. – Eu o abraço forte, e ele simplesmente se encaixa perfeitamente ali.

–Mais é filhinho da mamãe mesmo! – Dick mais velho tira sarro desse nosso momento, Wally apenas dá a língua para ele como uma criança.

–Quero ver você falar isso para o....

–Cala a boca moleque. – Roy 2.0 grita do outro lado da sala.

–O quê? – Dick dos tempos de agora e Barbara se olham.

–Tio? – Wally o chama. – Já está na nossa hora, não está? – Wally me levanta no colo como se não pesasse mais que um saco de arroz, e em estantes estamos na sala de Felicity, com Barry a nosso lado. – Quando eu voltar Barbara vai me matar. – Choraminga se jogando no sofá, não posso evitar a dor que cresce em meu peito toda vez que ele menciona a sua volta.

Olho em volta procurando apoio de Barry, mas ele estava perdido em nos próprios pensamentos, o que pode ser assustador, visto que estamos falando da cabeça do meu nerd. Vou até ele e o abraço por trás. – Você está calado, e isso nunca significa coisa boa. – Beijo o seu ombro. – Vocês o viram, não foi? – Barry não olha para mim, então me viro para Wally que tem a cabeça baixa.

–Acho melhor deixar vocês dois conversarem um pouco. Vou tomar um banho e dormir, se precisarem de mim estou no quarto do lado. – Wally beija a minha bochecha e sai da sala devagar.

–Barry o que aconteceu? - Faço com que ele vire para mim, seus punhos estão fechados, seu maxilar está duro. –Fala comigo.

–Você correu tanto perigo e eu fui tão ingênuo. Como eu pude deixar? por que eu não fiz nada? Eu fui tão cego. – Ele dizia mais para si mesmo do que para mim.

–Barry Allen, você não está fazendo sentido nenhum. – Seguro ele pelos braços.

–Iris, ele sempre esteve perto de você, ou pelo menos nesses últimos tempos, ele não perdeu você de vista por nenhum momento que fosse. – Diz afagando meus cabelos com tanto cuidado, como se ao mero deslize eu fosse partir em mil pedaços.

–Barry, quem esteve do meu lado... – E de repente a compressão me toma. – Barry não é possível, não pode ser ele, ele não é assim tão mais velho que nós, como ele pode ter matado sua mãe e depois aparecer nesse tempo...

–Jovem e galam o suficiente para fazer você cair de amores por ele? – Vejo raiva em seus olhos.

–Pode para por aí! Eu estava perdida, uma das pessoas mais importante da minha vida tinha sido atingida por um raio e estava em coma, durante nove meses, eu tinha todo o direito de estar em um momento de fragilidade, e foi fácil para ele chegar em mim assim. – Tento mais me convencer do que convencer Barry. – Como eu pude me deixar envolver por alguém que planejava me matar.

–Eddie Thawne soube enganar a todos nós. – Barry vai para o sofá e se joga ali. Eu ficava dando voltas na sala, relembrando o nosso relacionamento, a procura de alguma coisa que pudesse me indicar, e com exceção dos dois últimos encontros que tivemos, nunca tive nada que me fizesse ter uma dúvida sobre ele. – Quanto ao fato dele ter matado a minha mãe e está novo agora, viagem temporal. – Joga a cabeça para trás, ele estava tão cansado, todos estávamos. Barry estende os braços para mim e eu sento em seu colo, colocando minha cabeça em seu pescoço.

–Me diz, a tentativa de assassinato de Eddie entra como homicídio passional, torpe, fútil, crime premeditado ou violência doméstica? - Olho para ele, e Barry está de punhos fechado, há tanta dor em seu olhar, que eu não consigo suportar aquilo.

–Isso não tem graça Iris. – Sua voz sai entre os dentes, seus olhos estão cheios de lagrimas. – Perder você não tem graça. Você viu o que isso fez comigo no futuro, um de mim enlouqueceu, e o outro era uma casca vazia. Você não pode fazer isso comigo. – As lagrimas escorrem silenciosas por sua face, eu beijo todo o seu rosto tentando fazer perceber que eu estou aqui, e quando chego em sua boca me aprofundo o beijo, tentando transmitir calma para ele.

–Barry você tem que me prometer que independente do que aconteça comigo você vai superar, você vai achar o nosso garoto, e via fazer dele esse herói incrível que ele é. – Barry não me responde. – Anda me promete, Barry, eu preciso disso para ficar tranquila.

–Eu... – Sua voz embarga na garganta. – Eu vou achar o nosso garoto, e vou transforma-lo tal qual nós o conhecemos hoje. – Diz somente.

–Barry...

–Não me peça para fazer o resto, por que eu não conseguiria falar, e mesmo se eu o fizesse seria só da boca para fora, não vivo sem você Iris, ou sem Wally, e pelo que percebemos até então, você pode não ter dado à luz a ele, mas se você morrer antes de o encontrarmos ele vai junto, e sem vocês eu só existo. – Beijo o auto de sua cabeça.

–Como eu posso te deixar? Vamos achar um jeito de derrotar Eddie, e não vamos precisar nos separar. Mas Barry, então você tem que prometer voltar para mim, por que sem você eu seria menos que qualquer um daqueles que você foi. Promete que vai voltar para mim todos os dias, e que todos os dias você me beijará antes de dormirmos. – Eu o imploro.

–Se a sua vida... – Eu o corto ante mesmo que ele termine a frase.

–Minha vida não é mais importante que a sua ou a do nosso filho. Volte para mim todas as noites. E isso não é mais um pedido. – Digo firmemente.

– Como desobedecer a essa ordem? – Me levanta no colo e me leva para a cama.

–Acho que vou ter que colocar os lençóis da Felicity para lavar amanhã. – Falo quando Barry me deita na cama e me cobre com o seu corpo.

–Se for preciso eu lavo a mão. – Sorri antes de selar os nossos lábios.


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Notas finais do capítulo

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