Music of The Night escrita por Elvish Song, TargaryenBlood


Capítulo 25
Visitante inseperado


Notas iniciais do capítulo

Meninas, é o seguinte: estamos postando este capítulo curtinho apenas para não deixá-las sem nenhuma explicação... Como estamos de mudança, ficaremos por algum tempo sem internet.
NÃO ESTAMOS ABANDONANDO A FIC (sério, não tem perigo de isso acontecer!), mas passaremos algum tempo sem poder postar. Por favor, sejam compreensivas com nossa ausência, que logo estaremos de volta com Erik/Christine, OK?
kisses, e divirtam-se com esse próximo capítulo



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Dez dias se passaram, e Madame Giry se recuperou quase completamente do grave ferimento sofrido. Embora ainda estivesse levemente rouca e um pouco pálida, a senhora recobrara as forças e já reclamava para retomar suas atividades como coordenadora e professora de balé. Enquanto isso, Christine e Meg procuravam conter os ânimos da senhora, convencendo-a a esperar mais um pouco.

Depois que a viúva expulsara os soldados do teatro, nenhum novo incidente ocorrera; estava tudo tão calmo, que Erik esperava por algo muito desagradável a qualquer instante. Entretanto, o investigador Lavern assegurara à senhora De Guise que não havia qualquer outra investigação ou processo em curso, além da tentativa de assassinato contra Madame Giry. O Fantasma não estava convencido, uma vez que não cria realmente que os De Chagny engoliriam passivamente a lenta e agonizante tortura física e psicológica a que submetera cada um dos membros da família. A Srª Marie de Chagny – aquela que tomara a decisão de perseguir o Anjo da Música e sua família – declinava aos poucos para um poço de loucura e paranóia; Lucy – o pequeno demônio que fazia todo o trabalho sujo para a mãe, como contratar assassinos e tentar forjar evidências – se afundara em depressão após a perda de seus lindos cabelos e com a tortura física a que fora submetida pelo homem, em mais de uma visita. E Raoul – o tolo e fraco Raoul! – agora rastejava em desespero, tentando salvar sua família da lama movediça que a sugava rumo à perdição. Com certeza haveria retaliação...

Enquanto isso, o Sr. Lavern havia trabalhado arduamente para que a investigação contra o Fantasma fosse arquivada, em vez de convertida em processo e levada a júri. Depoimentos tomados com Madame Giry – que fizera questão de dar sua versão dos fatos – e com a própria Christine – impedida de falar em caso de julgamento, por ser esposa do acusado – além de outros membros da Ópera, poderiam ser o suficiente para deixar o caso como inconclusivo, e o suborno das pessoas certas o faria ser arquivado.

Já Christine acabara por descobrir o que seu esposo fizera com a família do Visconde, e reprovara profundamente os atos do Fantasma. Haviam tido acerca disso uma séria discussão – outra? – mas, afinal, ambos haviam cedido – depois de algumas seqüências de ameaças seguidas de beijos, aos quais se seguiram novas ameaças e argumentações agressivas, sucedidas por mais beijos e carícias -; ela reconhecera que assustar seus perseguidores seria o único modo de fazê-los se render – nada poderia ser legalmente provado contra eles – mas o Anjo prometera não voltar a atacar fisicamente os De Chagny. A própria cantora se encarregara de escrever algumas das cartas que seu esposo deixava na mansão – escapando às sentinelas como o fantasma que fingia ser – mencionando coisas sobre a família que Erik não podia saber, mas que serviriam para aterrorizar ainda mais os nobres. Coisas que, ela esperava, fariam seu antigo amigo vir ter com ela.

Erik se tornara ainda mais vigilante ainda, sempre alerta e cuidadoso em relação a quem entrava ou saía do teatro, e fazia questão de se manifestar por meio de cartas e pequenos “acidentes” – como instrumentos que tocavam sozinhos, coisas que caíam e portas que se trancavam misteriosamente – sem vítimas, que fizeram a Ópera Populaire voltar a ser conhecida como a Ópera do Fantasma. Isso intimidava os curiosos, resumindo as visitas àqueles que tinham negócios no lugar, de modo que todos os moradores pareciam estar seguros... Especialmente sua esposa e filha, as duas pessoas a quem mais amava.

E foi ao cabo desses dez dias que algo inesperado aconteceu... Uma visita não totalmente inesperada, mas ainda assim surpreendente: apoiado em uma bengala elegante, bem vestido e arrumado, ainda assim o recém-chegado tinha o rosto tão abatido e macilento que parecia um farrapo humano... Raoul de Chagny estava realmente à beira de um colapso quando, entrando pela porta lateral do teatro, deparou-se com Christine, que ensaiava enquanto uma das bailarinas brincava com Vivienne. Andando até sua velha amiga – que parou o que fazia, estupefata – ele se aproximou e, com olhos suplicantes e cheios de água, lançou-se de joelhos diante dela:

– Christine, eu peço que me perdoe pelo que fiz... E imploro por sua ajuda, pois ninguém mais pode me socorrer. – E erguendo o rosto, pelo qual escorriam lágrimas de puro desespero – ajude-me, por favor! Se ainda puder se lembrar de nossos dias de amizade, por favor, ajude-me!


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Notas finais do capítulo

HUAHUAHUAHUA! Somos más! Vamos deixar vocês se roendo de vontade de saber o que vai rolar nessa conversa! Seguinte: se forem boazinhas e comentarem, recomendarem e favoritarem, já deixamos um cap pronto e, assim que acharmos uma lan-house, postamos. Senãããoo... Bom, aí vão ter que esperar a gente ter internet em casa! HUAHUAHUAHUA! Aprendemos tortura com o Fantasma da Ópera!
kisses, girls (e boys, se tiver algum)!