Tríplice escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 10
A última vez




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Capítulo 10

Agnes

Agnes não queria chorar mais, agarrou-se fortemente na mão de Natalie, que nesse momento precisava mais dela. Não se lamentaria, tudo que pôde viver, viveu. Sua história de amor foi linda. E impossível. E agora, mesmo querendo morrer, não poderia.

Seus olhos quase se soltaram da face, quando cansada de subir dezenas de degraus, entrou em um quarto imenso. Três vezes maior que o que dividia com as irmãs. Ali, ela reparou Natalie mais uma vez, vestida como uma Rainha. O vestido de veludo era elegante, nem Effy poderia fazer um vestido tão bonito como aquele. Era para a nata, os mais poderosos. Agnes perguntava-se se quando Natalie fosse para casa, poderia leva-lo consigo.

Sentiu o coração apertar quando a porta atrás de si fora trancada e a irmã se jogou no chão, como em uma peça teatral, e chorou compulsivamente. Agnes e Anna trocaram um olhar rápido, e mesmo que não soubessem inicialmente o que fazer, viram-se ao chão também. Tentando inutilmente amparar a irmã.

— Edward não poderia ter feito isso com você — Anna disse rispidamente, tentando fazer com que Natalie se levantasse.

— O que houve? Conte para nós, por favor.

— Eu vou me casar — Natalie disse encarando Agnes — Não com Edward.

— Como assim, Natalie? — Questionou Anna — Se não é Edward, quem mais poderia ser?

Agnes não precisou da resposta da irmã. Soube no minuto seguinte. Com o Rei. Não precisava de muito esforço. Por que o Rei chamaria uma dama no meio da madrugada? Até se fosse o caso de morte do noivo, Natalie não seria acordada no meio da madrugada, e se talvez fosse, não seria convidada para o castelo. O Rei não teria tanta consideração assim, visto que ela era somente mais uma nobre, entre tantos em sua corte. Talvez a futura esposa de um grande amigo, mas ainda uma desconhecida. E agora, Agnes tinha certeza que Natalie não era indiferente ao Rei. O desespero da irmã dizia isso.

— O Rei... — Ela ouviu Natalie dizer — A Rainha... Ela me odeia!

A preocupação que Agnes via nos olhos da irmã, sabia que era um fardo enorme para se carregar. Queria que Natalie dividisse suas aflições, o único modo era fazê-la falar.

— Mas ela parece ser tão... Espere. Eu não estou conseguindo acompanhar, Natalie! — Anna exclamou confusa.

— É com o Rei que ela irá se casar, Anna — Agnes disse, vendo o silêncio de Natalie e o choro intensificado, soube que era verdade — Agora explique sobre a Rainha.

Natalie detalhou tudo as irmãs, desde a hora que chegara, a reação de Edward ao tocá-la. A defesa do Rei, o modo como ele lhe olhara. Agnes ouvia tudo aquilo e sentia a emoção na voz da irmã. Por detrás de todo o medo, havia uma súdita leal ao seu Rei. Natalie era no mínimo devotada além do esperado, de acordo com as conclusões de Agnes. Ou então, sua segunda opção era: a irmã apaixonou-se na noite do baile. O mesmo acontecera com o Rei. Não podia negar, o magnetismo entre os dois era grande. O homem não conseguia ficar sem olhá-la. Ela viu isso nos poucos minutos que encarou o Rei ao lado da irmã. E também constatou que a mulher mais velha com eles, não se agradava daquela situação.

Talvez por ser a mais quieta das três, Agnes tinha um senso critico e observador mais aguçado. Ela conseguia captar emoções com mais facilidade que as outras pessoas normais. E agora captava as duvidas no discurso quase ensaiado de Natalie. O medo do desconhecido. Sabia que das suas irmãs, ela estava em uma posição mais difícil, devido ao alvo de sua paixão. Mas, agora não podiam negar, as coisas seriam difíceis. Rezava mentalmente para que Anna não sofresse. Mas, ao reparar Filipe mais cedo, principalmente a forma como o rapaz indiscretamente encarava seu corpo, sabia que a irmã teria um problema com um marido infiel futuramente.

— Você precisa se acalmar — Ouviu Anna dizer, ajudando Natalie se levantar. Agnes se levantou e as três sentaram na cama confortável dos aposentos.

— Me acalmar? — Natalie respondeu rapidamente — Olhe isto! Estou metida nisso até as últimas consequências...

— Certo — Agnes disse — Olhe para mim e diga que você simplesmente não está aliviada por ter se livrado do duque?

O silêncio entre as três foi grande. Anna não resistiu e soltou uma risada, recebendo um olhar zangado de Natalie, que finalmente conseguiu parar de chorar. Apenas dando de leve alguns soluços.

— Você não pode mentir para nós, irmã — Anna ressaltou — Me desculpe por... Nossa, Natalie, você simplesmente não percebeu que vai ser uma rainha?

— Eu percebi! — Exclamou ela — E a coroa já está pesando, amada irmã.

A ironia estava presente, Agnes pensou. Respirou fundo tentando colocar uma ponte entre seus problemas e os da irmã.

— Quando você estiver no trono, não precisará curvar-se às ideias de uma rainha sem coroa. Ela só queria te assustar.

— Ela conseguiu — Natalie respondeu a Agnes.

— Eu sei que você não foi criada para isso. Que não sabe como ser uma Rainha. Mas seu papel não pode ser simplesmente decorativo a esta corte — Anna salientou, Agnes sentiu que isso deixou Natalie mais nervosa.

— Talvez seja o caso de você não pensar na coroa por ora — Aconselhou — É o casamento que deve se preocupar.

— De todo o malês do mundo... Querida, casar com ele não deve ser o pior — Anna voltou a dizer e arrancou uma risada das irmãs.

— Eu só estou com medo — Natalie confessou, Agnes viu Anna abraça-la, consolando-a.

— Nós estaremos aqui. Nós não vamos deixa-la. Que tal nos nomear suas damas assim que receber a coroa? — Agnes sugeriu sorrindo, tentando suavizar o clima, Natalie pareceu animada — Nós sempre estaremos juntas.

— Ag tem razão. Você não precisa ficar preocupada, se é de aliados que você precisava para saber como reinar, você os terá. Eu prometo, Lie.

No andar de baixo, Agnes foi anunciada, encarou o pai e a madrasta que estavam em uma mesa enorme, somente para os dois. Ela correu para o pai, mas ainda nervosa. Ajoelhou-se na frente do homem para abraça-lo, sorriu feliz quando ele lhe beijou sua testa. Agnes se levantou e sentou ao lado do pai.

— Que coisa louca! — Ela confessou em voz baixa, seu pai assentiu e segurou sua mão.

— Como ela está?

— Assustada... Fora isso, bem... Muita mudança em pouco tempo. Ainda digerindo. Anna ficou lá cuidando das coisas. Brincando de realeza.

Agnes viu o pai revirar os olhos, ela dirigiu um olhar para Mary, que comia sem desviar os olhos do prato. Ela não tinha uma feição que definia seu humor. Parecia estática, sem vida. Sem realmente constatar que estava no palácio. E que sua enteada seria uma rainha.

— Anna... Posso finalmente dizer que fico mais tranquilo agora — O pai divagou, Agnes o encarou — Você sabe. Sua irmã sempre foi avoada. Quando criança, ao juntar-se com Dolores, saia em disparada para o ciclo onde tivesse mais rapazes. As duas ficavam lá com sorrisos cortês esperando um convite para sair.

— Ela era muito menina... — Agnes tentou defender a irmã.

— Você e Natalie nunca se comportaram assim. Mas, principalmente você. Das três, é a que mais merece um bom marido. Quem sabe sua irmã não pode lhe arranjar um agora, não é? Veja só, minha filha! Uma Rainha!

Um marido... Agora era questão de tempo. Agnes não respondeu ao pai. Sentiu o coração esmagar, como se ele tivesse em sua mão e ela mesmo o espremesse. Arrumar-lhe um marido seria fácil agora. A irmã era influente demais, e principalmente o Rei. Talvez até um príncipe... Agnes não se regozijava de nada daquilo. Trocaria toda a fortuna da Terra se pudesse viver em paz com seu amor. Sentiu os olhos esquentarem novamente, novas lágrimas desceriam se ela não se controlasse.

— Nós vamos embora que horas? — Finalmente perguntou. Precisava estar em casa, arrumar um momento que Mary estivesse distraída e ela pudesse encontrar Tobias.

Pensou em que estado ele estaria, em provável desespero. Ela conseguiu dar um recado a Joanne, avisá-lo para não procura-la. Mas também ficou pasma, quando a empregada lhe disse que não iria fazer a ponte entre os dois... Foi então que as ideias surgiram em sua mente. Joanne sempre estava ali, ressaltando a vergonha que a família sentiria caso descobrisse sobre seu caso com o garoto do celeiro. Como Mary descobriria que ela estava lá com Tobias? Alguém contara a ela. Alguém fizera isso... Alguém que a viu entrando. Ela sempre era tão cuidadosa para perceber se alguém olhava ou não. A única pessoa que poderia ter dito era Joanne... Agnes não queria acreditar naquela hipótese.

— Natalie não sairá mais daqui — O pai disse com uma voz de pesar, Agnes o encarou — Já eu preciso retornar em casa. Está chegando à semana da colheita. Mas como eu vou embora e deixarei minha filha sozinha aqui?

— Eu não verei mais Natalie? — Os olhos pinicaram de lágrimas, o pai segurou novamente as mãos de Agnes.

— Querida... Logo sua irmã achará um lugar para você na corte. Com algum nobre. E Anna também estará por perto, após se casar com Lord Filipe. Mary e eu nos mudaremos para a cidade. Vamos tentar ficar próximos. Não se preocupe.

Eles se abraçaram, Agnes deixou uma lágrima escapar. Sobre os ombros do pai, encarou Mary, que grudou seus olhos nos de Agnes. Ela captou toda a fúria da madrasta.

— Mas... Por ora você retornará comigo. Entendo que Natalie precisa de apoio, deixarei Anna com ela. E Mary estará aqui, sendo sua responsável, como uma mãe — O pai acrescentou, soltando Agnes e encarando — Teremos alguns dias em casa, até eu resolver tudo e podermos voltar para aguardar o casamento.

— Então eu ficarei na corte? — Mary perguntou ao marido, que a encarou assentindo.

O coração de Agnes bateu forte demais. Esperança! Estaria em casa sozinha com o pai, que em fase de colheita, passava todo o dia no campo. Ela teria tempo suficiente de resolver as coisas com Tobias do jeito que estava planejando.

— Por que simplesmente não deixa Agnes e leva Anna? Não sei se conseguirei controlar duas amantes apaixonadas, sendo uma delas futura Rainha da Inglaterra! — Mary rosnou em voz baixa. Sebastian revirou os olhos.

— Anna simplesmente não me deixaria em paz — Pontuou o patriarca da família — E Agnes tem mais responsabilidade para lidar com os empregados. Ela está apta para cuidar da casa.

— Mas são só ordens! Anna sabe dá-las...

— Não me conteste, senhora Ratcliff — Duramente ele murmurou, dando o assunto por encerrado — Vá se despedir de suas irmãs, querida. Partiremos em seguida.

Quando se despediu da madrasta, Agnes sentiu os olhos de Mary sobre ela, como se gritassem em aviso, ela não os ignorou, mas tentou esquecê-los. Acenou para Anna e Natalie de longe, e entrou na carruagem. As irmãs haviam chorado um pouco quando ela disse que precisava ir, mas ela prometeu que logo estaria de volta. E que elas nem se quer notariam sua ausência, claro que recebeu olhares tristes como resposta, mas os ignorou. Era essa sua oportunidade de consertar as coisas. Ela iria. A viagem seria de todo uma boa estratégia para pensar de como manteria as coisas, mas no fim funcionaria.

Quando finalmente chegou em casa, já era noite. O céu negro estava carregado de nuvens, ela não conseguia ver estrelas. Isso era sinal de chuva. E chuva não seria boa para seus planos. Em dias de chuva, o pai mal saia de casa. Ela resolveu ignorar.

Preparou um lanche para seu pai, e dispensou as empregadas. O homem foi o primeiro a se recolher, Agnes disse que ficaria para limpar o que sujou. Quando seu pai finalmente estava longe do seu campo de visão, deixou que as pesadas lágrimas rolassem, sabendo que seria mais uma noite em claro. De tristeza e ansiedade.

Guardou os utensílios que usara no preparo de sanduíches e caminhou para apagar as lamparinas quando um barulho nas vidraças da cozinha chamou sua atenção. No começo Agnes pensou que fosse somente o ranger do assoalho, mas quando paralisou, pode ouvir perfeitamente. Seu coração saltou no peito, o medo de ser um ladrão, ou talvez um pervertido a pegou de soslaio. Ou... Viu-se fazendo o sinal da cruz. Rezando a Deus que não fosse nenhum protestante querendo queimar sua casa.

Andou a passos lentos até uma das janelas, seu corpo tremeu ao ver a luz amarelada do lado de fora, ela recuou alguns passos, mas a voz a fez voltar a andar.

— Agnes? — Era um sussurro abafado. Mas ela o reconheceria em qualquer lugar. Grudando seus olhos no vidro, Agnes viu Tobias.

Ela disparou para a porta da cozinha, tentando abri-la sem fazer barulhos. Quando conseguiu, viu o homem loiro de cabelos bem aparados encará-la. Estremeceu ao ver que um dos olhos de Tobias estavam roxos.

— Deus! O que aconteceu com você? — Ela sussurrou e depois se jogou nos braços dele.

O cheirou, e sabia que estava sendo cheirada. Tobias beijou seu pescoço, em seguida seus lábios, e depois a encarou.

— Briga de bar — Ele disse, sua expressão era séria — Eu precisava ver você.

— Nós não podemos conversar agora! Se meu pai o vê... — A adrenalina subia a sua cabeça. Ela queria agarra-se a ele, mas temia por ele.

— Se não for agora... Eu não sei quando será, Agnes. Eu fui dispensado. Não posso mais entrar na propriedade!

Agnes o encarou sem entender. Como assim ele havia sido dispensado? Ela piscou algumas vezes... O pai não tivera tempo de fazer isso, então... Mary. Só podia ter sido ela.

— Mary... — Balbuciou, Tobias assentiu. Agnes sentiu o coração sangrar.

Sabendo que precisava fazer algo, não pensou muito, puxou Tobias para dentro da cozinha e voltou a fechar a porta. De inicio, pensou em chamar o pai. Implorar por seu perdão depois que contasse a história, mas depois pensou nas consequências. Se ele matasse Tobias? Ou pior, se o seu pai morresse? A dor da decepção poderia ser grande demais. Ele poderia matar os dois! Depois dos últimos acontecimentos, não queria aborrecer mais seu pai. Não tinha muito que fazer, seu amor já havia os levado para o ponto mais difícil: o adeus.

— Se você fizer barulho, nós dois estaremos perdidos — Ela avisou — Agora me siga. Em silêncio.

Agnes andou naturalmente, mas percebeu que Tobias estava sendo o mais cuidadoso possível. O dois pisaram juntos nos degraus das escadas, e quando passaram pelo corredor do pai, deram os passos juntos, um a um. Enfim, ela girou a maçaneta da porta do seu quarto, Tobias passou primeiro pela porta. Quando Agnes entrou, bloqueou a porta com a penteadeira. O quarto estava escuro, e ela fizera barulho para arrastar o móvel. Por sorte, o pai não apareceu para verificar nada. Ela sabia que ele quando ele pegava no sono, dificilmente acordava. Sua preocupação era as empregadas. Principalmente Joanne.

Quando Agnes terminou o trabalho, agarrou os braços de Tobias, puxando-o para um abraço apertado. Ali, ela chorou. Ele chorou também. Ambos confusos, perdidos, sem saber ao certo que fariam.

— Foi tudo tão rápido... Ela chegou lá e viu tudo — Agnes murmurou, Tobias acariciou seus cabelos em compreensão — Eu sinto muito que você esteja sem emprego! Eu farei algo! Falarei com meu pai...

— Não... Agnes — Ele interveio — Você não percebe o que Mary fez? Ela quer que você se delate. Ela sabia que se me dispensasse, você falaria com seu pai. Interveria por mim. E seu pai descobriria sobre nós. Isso arruinaria você.

— Eu não ligo! — Ela sussurrou no ouvido dele — O que mais importa? Você é o único que provem alimento a família!

— Eu estou averiguando outras possibilidades... Amor, você não precisa se preocupar.

— Natalie... — Agnes sussurrou — Natalie vai se casar com o Rei...

— Como? — Tobias inquiriu. Agnes assentiu.

— Isso mesmo. É uma longa história... Eu vou contar a ela. Pedir que interceda junto ao Rei... Ele pode te nomear para algum cargo na corte. Deus...

— Isso poderia nos salvar — Tobias concluiu a frase de Agnes.

Ainda que estivesse escuro, Agnes poderia ver os olhos do amado. O brilho da esperança estava ali. E no dela também... Eles se abraçaram com força. Havia uma chance para eles afinal. Em seguida, Tobias iniciou um beijo, que tirou todas as forças de Agnes, fazendo suas pernas cederem... Ela até imaginou o que poderia acontecer. Nunca homem tinha entrado em seu quarto. Nunca um homem tinha a tocado tão intimamente, e quando Tobias começou a desatar o nó do vestido dela, Agnes não o interrompeu.

Era aquilo.

Ela o queria.

Ela seria dele.

O primeiro e o último... Esse era seu desejo.

— Agnes... Eu... — Tobias gemeu em seu ouvido quando o vestido estava fora do corpo de Agnes, ficando somente o forro dele.

— Amo você... Não pare agora — Ela gemeu de volta, desabotoando os botões da camisa de flanela do rapaz.

— Você tem certeza?

Antes que ela pudesse responder, ele havia a jogado na cama, desfazendo de suas botas e calça. Agnes pareceu cair em si quando percebeu que sentia medo, engoliu sua saliva e respirou fundo. Não sabia como seria, nem se quer imaginava. Sucumbiu um grito quando ele a invadiu, mas ela ouviu o gemido dele em seu ouvido. Isso encheu seu ego de satisfação.

— Eu amo você — Ele também disse, ambos extasiados pelo momento — Amo você, amo você, amo você...

Quando o rapaz caiu desfalecido sobre ela, Agnes fechou os olhos, pensando que viver sem ele seria seu fim. E tendo a certeza absoluta que não aceitaria isso.


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Notas finais do capítulo

Agnes e Tobias é tão... Amor demais!



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