Last Kiss. escrita por micca


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOE :B Boa leitura e perdoe qualquer erro, hihi.



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Porra, olha aonde eu fui parar. Gesso? Hospital? Pelos deuses, minha sorte deve ter ultrapassado o limite. Bem que minha mãe dizia que eu não deveria viajar, ela estava certa. De novo.

– Porra, porra e porra... – Disse irritada, nesse momento eu não tinha mais educação.

A enfermeira soltou uma leve risada, fazendo eu fita-la. A mesma era loira, seus olhos transmitia uma certa diversão e logo voltou a falar.

– Calma, você só teve um acidente de carro... – Disse parando na minha frente, seus olhos estavam presos no meu. Fazendo-me arquear meu corpo, suas palavras eram serias, como se ela estivesse querendo se comunicar comigo. Loucura? Eu sei.

– Um acidente de carro? – Perguntei com uma certa ironia e logo ri. – Querida, desculpa dizer isso... mas não vamos confundir sequestro com um acidente.

– Oi? – A loira perguntou confusa e logo meus olhos observaram seu uniforme, ele era meio antigo. Pois ninguém usava isso hoje em dia.

– Quem é você? – Perguntei tentando me levantar. - Não vai dizer que eu morri.

– Me chamo Rebekah e vamos dizer que meu irmão esqueceu de avisar que você toma verbena, maldito. – Ela xingou onde começou a digitar rapidamente em seu celular, ignorando minha pergunta.

– O que é verbena e quem é seu irmão? – Minha voz soou um pouco assustada.

– Muitas perguntas, loirinha... – Ela abriu um sorriso sacana e logo caminhou até a área das agulhas, a mesma com uma velocidade surpreendente, parou ao meu lado, onde aplicou algo. – Desculpa? – Ao indagar isso, eu apenas apaguei.

**

Caramba, isso já esta ficando chato. – Pensei irritada, pois não aguento acordar cada hora em um lugar diferente. Eu estou confusa, irritada, minha cabeça doía, meu corpo esta dolorido. Eu não sei como o meu dia pode piorar, eu não sei mesmo. Pois eu só devo estar em uma pegadinha, primeiro conheço um doido incrivelmente sexy, depois sou sequestrada com pessoas falando sobre ele, ai vou parar em um hospital e a loira me dá algo e eu volto a dormir. Realmente, essas férias não são nada legais.

Não basta estar quase morrendo e ainda tenho que passar por isso.

Meus olhos observam o local, eu estava em um quarto incrivelmente grande. Maior do que minha casa em Mystic Falls. Levanto da cama e logo observo tudo, o armário tinha algumas roupas. Mas eu ainda estava com a do hospital – Amém... – Pensei e logo meus olhos se depararam com a porta, fazendo-me fita-la. Pego um abajur que estava em cima da escrivaninha.

Alguém estava abrindo-a, pois começou a fazer um barulho estranho. Preparo para atacar o abajur em quem passasse por ela. E adivinha quem foi? Sim, Niklaus. E eu ataquei o abajur nele, o mais forte que consegui. Porem o mesmo desviou e logo balançou a cabeça brevemente, em discordância.

Sinto meu coração disparar ao perceber que ele estava caminhando em minha direção.

– Fique longe seu tarado... – Gritei entre dentes.

O mesmo soltou uma risada amarga – Já me chamaram de tudo, menos disso... – Ao ouvir tal palavras, sinto meus olhos arderem.

Porra, lá vai eu chorar de novo. Ando muito emotiva.

– Aonde eu fui me meter? – Perguntei com a mão nos cabelos que nesse momento se encontravam bagunçados. Se fosse em qualquer momento, eu estaria pirando por estar feia na frente de um belo rapaz. Mas nesse momento, eu queria saber em que circo de horrores eu me meti.

– Tenho que dizer que não foi um lugar muito bom... – Ele disse, encostando na parede. Seus olhos estavam focados no meu corpo, ao me lembrar que ainda estava com a roupa do hospital, peguei o travesseiro em cima da cama.

– Isso é uma pegadinha né? – Perguntei irritada – Onde está as câmeras? Serio, eu vou levar isso numa boa... Até a parte do cachorro ou lobo. – Ri nervosa, pois cachorro era mais aceitável – Ou quando me bateram, tenho que dizer que doeu muito... mas eu só quero ir embora.

– Desculpa Caroline, mas não irei poder deixa-la ir embora... não agora, primeiro a verbena tem que sair do seu organismo. – Falou, fazendo-me ter certeza que ele é louco.

– Verbena? Mas que porra é isso? – Ok, se minha mãe estivesse aqui vendo meu linguajar, tenho certeza que iria apanhar.

– É uma longa história, mas de alguma maneira ela parou no seu organismo... mas eu tenho leves ideias de como, Senhorita Forbes. – Ok, ele estava conseguindo me deixar com medo. Quero dizer algo me fazia querer correr, correr e correr.

– Você é louco... – Joguei o travesseiro na cama e tentei ao máximo arrumar o "vestido" atrás, pois não queria que minha bunda ficasse a amostra. Começo a andar em sua direção, para que pudesse passar pela porta.

– Aonde está indo? – Vou embora, isso sim.

Arfei ao senti-lo pegar em meu braço. Trazendo mais ardência e isso fez um gemido doloroso escapar de meus lábios. – Ai.. – Resmunguei e isso fez ele solta-lo e logo comecei a correr em direção a escada da casa ou melhor, mansão.

Eu tentava correr o mais rápido que conseguia, algumas vezes olhava para trás e logo voltava a correr. Mas ao virar para frente me deparo com Niklaus, sua fisionomia me trazia um arrepio.

– Doce Caroline, você não vai sair daqui... Ok? – Indagou.

– Porque não? – Perguntei.

– Porque preciso que a verbena saia do seu organismo, para eu faze-la esquecer de tudo. – Disse como se fosse algo simples.

– E como vai fazer eu esquecer tudo? Hipnose? – Ironizei, arqueando a sobrancelha.

O sorriso do mesmo fez eu acreditar que seria esse método. Pois ele deixou um leve sorriso aparecer em seus lábios.

– Cara, tu só deve estar louco... – Naquele momento nem me importei com o fato de estar quase pelada.

– Pior que não, Caroline... – Dei um pulo ao ouvir a voz da falsa enfermeira, ela já estava com uma roupa comum. Seus passos foram discretos e suaves pelo piso de madeira – Eu sou irmã do Nik, prazer. – Sorriu de uma forma irônica, fazendo-me ver que isso é de família – Bom, Nik... irmãozinho, ultimamente eu tenho te ajudado muito. Mas agora tenho que ir, você sabe... cuidar de outras coisas – Sua voz era tranquila e ao pronunciar outras coisas, vi Nik sorrir de uma maneira meiga, mas logo esse sorriso sumiu.

– Ok... – Falou e logo a loira sumiu na mesma velocidade de antes, isso não é humano.

Meus olhos estavam confusos e logo perguntei – o que foi isso?

Niklaus soltou um suspiro pesado e isso fez eu analisa-lo. – Você quer mesmo saber? - Sua voz transmitia um certo terror.

Balancei a cabeça em concordância.

– Vampiro... - Ele disse apenas uma palavra, uma maldita palavra e meu coração começou a palpitar forte de novo.

– Vampiro? Por favor, isso só tem em contos de horror... - Como eu queria estar errada sobre isso. Já que sua voz não transmitia mentira e no fundo eu acreditei nisso.

* O olho que mudou de cor, a velocidade que eles andavam e todos os sinais, mas tinha coisas que não faziam sentido. Mas o que não faz sentindo na vida? Quero dizer, nenhum humano faz isso que Rebekah fez e parece que ela faz de olhos fechados.


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Notas finais do capítulo

E aee, me contem o que estão achando. Está meio chatinho, fraco? sei lá, HAHSHAHH :B Obrigada pelos comentários, awwn.