Last Kiss. escrita por micca


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Booa leitura, nhac :B



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Talvez eu possa estar ficando louca, eu não sei. Mas quando aqueles loucos me sequestraram, parecia que ele era pessoas um tanto diferente. Qual é? Talvez minha doença esteja me fazendo ver coisa. Mas eu seria a primeira de acontecer isso, quando olhos mudam de cor? Quando? Quando usamos lente de contato, mas ao contrario disso não tem nada em comum. Já que ele mudou de repente, hoje é dia de lua cheia e isso me incomodava. Algo ruim parecia que iria acontecer e eu não precisava ser vidente para isso. Eu estava presa em um porão, o mesmo estava com um cheiro ruim, a parede havia diversos arranhões. Talvez fossem urso, porem os mesmo não frequentavam aquela área, então eu não poderia explicar tal arranhões.

– Olá... – Gritei, tentando me soltar daqueles correntes – Alguém ai? – Minha voz soava alta, orando internamente para alguém me salvar.

Meu rosto ardia e meus olhos estavam enchendo de lagrima, desejava mentalmente ter avisado para minha mãe e meus amigos aonde eu fui e aonde eu estava.

– Merda, merda... – Praguejei, querendo que de uma maneira pudesse voltar no tempo. Solto um suspiro pesado e logo olho para o lado, o local estava escuro e eu não conseguia enxergar nada.

Um barulho estridente do outro lado da porta, fez-me praguejar alto. – Sim, a porta estava sendo aberta.

– Olá loirinha... – A mulher disse com um sorriso sádico, fazendo-me tremer. – Estava ouvindo o seus berros, tenho que dizer que isso me alegrou. – Ela se agachou ficando cara a cara comigo.

Virei meu rosto, tentando me afastar dela. Mas isso foi em vão, ela puxou meu queixo com uma certa brutalidade.

– Me solta... – Arquei minha sobrancelha, tentando ao máximo faze-la soltar meu queixo.

– Agora é a hora das respostar, querida. – Dito isso, ela pegou uma faca que se encontrava em seu bolso e levou até minha bochecha. – Vamos acabar com esse lindo rostinho...

– Você quer acabar com ele, pelo fato do meu rosto ser mais bonito que o seu? – Indaguei tentando controlar o choro.

A mesma soltou uma risada sarcástica – Não brinque, Caroline. – Fiquei assustada ao ouvi-la pronunciar meu nome. Mas ao terminar tal frase, a faca foi contra minha bochecha. Perfurando-a, começando por de baixo do meus olhos até o canto da minha boca.

Um grito escapou de meus lábios – Vadia... – Acabei dizendo, sem ao menos pensar e logo ela voltou a cortar, mas o outro lado da minha bochecha.

– Vadia? – Indagou, sua voz era sombria. Pior que um filme de terror – É melhor me responder... de onde você conhece o Klaus? – Indagou com raiva – E não adianta dizer que não o conhece, eu vi você com ele aquele dia na floresta. No dia que todos na minha matilha morreu...

Matilha? O que ela queria dizer com isso, estava chamando sua família de cães.

– Eu estava tentando sair da floresta... tinha me perdido. – Falei o mais rápido que pude, mas isso não foi aceito por ela. Que bateu em minha face, fazendo meu rosto sangrar mais que já estava. Eu podia sentir as gotas em minha bochecha.

– Mentira... me conte a verdade. – Gritou.

– Essa é a verdade, mas que merda... me solta. – Tentei o máximo me soltar, sentindo as lagrimas escorrerem por meu rosto e trazendo uma ardência pelo corte.

– Não irei solta-la gracinha, irei mata-la... – Ela piscou e logo caminhou até a porta.

Feito isso eu comecei a gritar o mais alto que conseguia - Socorro, socorro, socorro... – Eu não sabia onde estava, talvez eu estivesse no meio do nada. – Por favor... – Lagrimas e sangue não são uma boa combinação, eu queria poder gritar. Mas estava tão fraca, que não tinha força para isso. Fazendo-me soluçar alto.

**

Passou horas e nem sinal de ninguém, porem podia ouvir cadeira sendo arrastadas no andar de cima. Minha garganta ardia, talvez seja pelo fato de eu estar gritando por horas. Mas ninguém me ouvia, uma hora ouvi pessoas conversando eles diziam algo relacionado “ele ira vir”, “vai querer vingança”, conversar aleatórias que me deixaram confusa. Meu pulso ardia, as correntes eram de ferro e estava apertada. O ferimento da minha bochecha não sangrava mais, porem ardia. Eu deveria estar horrível.

Logo a porta foi aberta novamente e a mesma moça, entrou. Ela parou em minha frente e começou a rir, em um tom alto – Chegou a hora... – Sua voz começou a ser modificado, seus olhos mudaram de cor e ela gritou alto, seu rosto parecia estar se modificando, fazendo-me ir para trás.

Eu não acreditava no que estava vendo, seu rosto mudava – O que é isso? – Minha mente perguntava abismada, será que eu estava sonhando? Ou melhor, eu estava em um pesadelo?

A mulher aproximou de mim e chocou meu corpo contra a parede, ela fazia um barulho estranho. Ela parecia um animal selvagem, prestes a matar sua presa e eu era ela. Seus olhos transmitiam ódio e dor. – Eu irei mata-la... – Sua voz estridente soou contra os meus ouvidos e com o mesmo movimento de antes, ela me jogou contra a parede novamente.

– Ai... – Meu corpo estava dolorido, eu estava acabada. Senti meu braço estralar e uma dor insuportável tomou conta de mim.

Aquela mulher era um monstro e logo senti meu corpo ser jogado no chão, eu gemia alto. Minha vista começou a ficar embaçado e meus olhos pareciam ver algo. Um cachorro? Um lobo? Porem eu estava prestes a desmaiar pela segunda vez do dia e aquele momento eu não vi só um lobo, eu vi Nikaus. Eu jurava que havia visto ele, mas não tive tempo de tentar ver mais nada. Pois eu havia apagado.

**

Algo quente batia contra meu rosto, era sol, como foi bom senti-lo. O mesmo batia contra minha face, fazendo eu fechar os olhos o mais forte que conseguia. Porem meu rosto acaba ardendo com tal ação, logo balancei a cabeça e forcei a abrir os olhos. E meus olhos se depararam com um hospital, já que havia aparelhos por todo o lado. Ao tentar me levantar, sinto uma mão me empurrar de volta. Uma enfermeira, seu jeito angelical me fez sentir uma paz.

– O que aconteceu? – Pergunto ao sentir um gesso em meu braço.


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Notas finais do capítulo

Oeeeee :BB Como estão pessoas? gostaram? Espero que sim, beijoooooooos