Avada Kedavra escrita por potterstinks


Capítulo 8
[1x7] Chás & um abraço aconchegante.


Notas iniciais do capítulo

Ei, pessoal, tudo bem?
Desde a volta de AK, que estava com 41 acompanhamentos, ganhei 10 leitores novos, assim como 2 favoritos e esse leitor perfeitamente perfeito chamado JC! Agora a fic tem 51 acompanhamentos e 10 favoritos, assim como 38 comentários (alguns estão indisponíveis graças aos capítulos/avisos que eu excluí)! O.O
Muito obrigada a todos e, sem mais delongas, boa leitura!
Espero que gostem.



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Capítulo VII

Chás & um abraço aconchegante.

"Eu gosto de gente bem humorada, de riso fácil, de abraço apertado. Gente de coração. Gente que faz amigos pela amizade e ama só pelo amor."

Na manhã do Dia das Bruxas, Harry estava, no mínimo, deprimido. Ele tentava não demonstrar, porém era visível que ele estava extremamente chateado. E eu? Bem, eu estava decepcionada por não poder ir, mas nada que uma boa tarde dormindo não resolvesse. Só de estar em Hogwarts eu fico feliz.

— Vamos trazer para vocês um monte de doces da Dedosdemel. – prometeu Mione.

— É, montes. – concordou Rony.

Ele e a morena tinham deixado de lado a briga por causa de seus animaizinhos por causa de nós dois. Rony até me pediu desculpas – e eu também pedi desculpas para ele, devo admitir – então, então estamos todos de bem, creio eu.

— Não se preocupem conosco. – disse Harry.

— Vemos vocês na festa. Divirtam-se por nós. – completei, sorrindo minimamente.

Acompanhamos os dois até o saguão da escola, onde Filch estava; o zelador estava postado à porta de entrada, verificando se os nomes constavam na lista, e examinando cada um com extrema desconfiança.

— Vai ficar na escola, Potter? – gritou Malfoy, que estava na fila com os trasgos 1 e 2, como sempre. – Medinho de passar pelos dementadores? – e em seguida me fitou, - E você, Riddle, está com medinho também?

Sorri irônica, - E você, Malfoy, com muito medinho de hipogrifos ultimamente?

Dei as costas junto com Harry e seguimos para a escadaria de mármore, caminhando pelos corredores desertos enquanto conversávamos sobre banalidades e voltamos à Torre da Grifinória.

— Senha? – perguntou a Mulher Gorda, que havia acabado de acordar assustada de um cochilo.

— Fortuna Major. – respondemos em uníssono.

O retrato se afastou e passamos pelo buraco que levava à sala comunal que, naquele momento, estava lotada de alunos do primeiro e segundo ano que tagarelavam, assim como alguns alunos mais velhos.

— Harry! Harry! Oi, Harry!

Era um pequeno garotinho, que provavelmente era um segundanista, e parecia extremamente ansioso por estar falando com o Harry.

— Você não vai a Hogsmeade, Harry? Por que não? Você pode vir se sentar conosco, se quiser, Harry! – e só naquele momento o pequeno pigmeu pareceu me notar, - E você também, amiga do Harry!

— Oferta tentadora, pequeno pigmeu, porém temos que fazer um trabalho na biblioteca. Se nos der licença. – puxei Harry, que parecia segurar o riso, dando meia-volta e indo ao buraco do retrato.

— Para o que foi então que me acordou? – resmungou a Mulher Gorda, assim que nos afastamos após passarmos.

Caminhamos por alguns minutos em silêncio, quando Harry o quebrou:

— “Pequeno pigmeu”? – questionou, com um pequeno sorriso.

— Foi o primeiro adjetivo que veio na minha mente, tá? – ri e empurrei seu ombro levemente.

Foi quando nos demos de cara com Filch, que nos observava de modo desconfiado.

— Que é que vocês estão fazendo? – rosnou.

— Nada. – respondemos, ao mesmo tempo.

— Nada! – bufou o zelador. – Que coisa improvável! Andando, apenas os dois, por corredores desertos... Por que é que vocês não estão em Hogsmeade, comprando chumbinhos fedorentos, pó de arroto e outras coisas como os seus outros amiguinhos intragáveis? Vocês sabem que não é permitido namorarem nos corredores? – senti meu rosto esquentar, e pude perceber que Harry havia corado um pouco também.

Após não receber nenhuma resposta, continuou:

— Muito bem, voltem para a sala comunal de vocês! – mandou Filch de forma ríspida, e ficou parado olhando enquanto desaparecíamos de sua vista.

Ok, isso foi constrangedor. Muito constrangedor.

Mas nós, como não seguimos regras – divergentes, como eu disse antes, – não fomos para a sala comunal da Grifinória. Estávamos andando por outro corredor qualquer, em um silêncio estranho, quando ouvi uma voz conhecida vindo de uma das salas, nos chamando:

— Harry? Verona?

Nos viramos para ver quem era e, para nossa surpresa, era o Professor Lupin.

— Que é que vocês estão fazendo? – perguntou Lupin, parecendo curioso. – Onde estão Rony e Hermione? – e depois, parecendo perceber algo e com o tom de voz um pouco mais baixo, perguntou: – Vocês estão namorando?

— Hogsmeade. E não. – respondemos na mesma hora. Ok, isso está me assustando. Que sincronia. Viramos Fred e Jorge?

— Ah. Desculpem-me então. – disse o professor, parecendo envergonhado. Ele nos observou por um breve momento, antes de perguntar: – Por que vocês não entram? Estive aguardando a entrega de um grindylow para a nossa próxima aula.

— De um o quê? – perguntou Harry, confuso.

— Um demônio aquático? – perguntei, animada, e Lupin me olhou surpreso, porém assentiu.

Entramos na sala do professor; em um canto havia uma grande caixa d’água, e lá dentro havia um bicho verde-bile com chifrinhos pontiagudos e dedos longos e afilados, enquanto ele comprimia a cara feia contra o vidro, fazendo caretas. Como eu disse antes: demônio aquático.

— Não deve nos dar muito trabalho, não depois dos kappas. O truque é deixar as mãos deles sem ação. Reparou nos dedos anormalmente compridos? Fortes, porém muito quebradiços. – explicou o professor; o animal/demônio arreganhou seus dentes verdes e em seguida foi para um emaranhado de ervas em um canto da caixa d’água.

— Aceitam uma xícara de chá? – ofereceu Lupin, gentilmente. – Eu estava mesmo pensando em preparar uma.

— Tudo bem. – aceitou o moreno ao meu lado, sem jeito, enquanto eu exclamava feliz:

— Chá. Eu amo chá!

Eles riram levemente do meu pequeno surto de amor por chá.

O professor deu alguns golpes leves com sua varinha na chaleira, e na mesma hora começou a ferver a água, que acabara de entrar em seu ponto de ebulição.

— Sentem-se. – convidou o professor. – Receio que só tenha chá em saquinhos... Mas eu diria que vocês já tenham bebido chá em folhas o suficiente.

— Verdade, professor, chega de folhas de chá! – exclamei divertida, rindo baixinho.

— Como foi que o senhor soube disso? – questionou Harry com curiosidade.

— A Profª. McGonagall me contou. – respondeu Lupin, enquanto nos entregavas duas xícaras cheia de chá. – Vocês não estão preocupados, estão?

— Não. – respondeu Harry, enquanto eu estava muito preocupada tomando o chá e fazendo um barulhinho irritantemente agradável.

Porém, o rosto do moreno mostrava que ele estava pensativo, e o professor percebera, já que perguntou:

— Tem alguma coisa preocupando-o, Harry?

— Não... – tomou um gole de chá. – Tem. O senhor se lembra daquele dia em que lutamos contra o bicho-papão?

Lupin o olhou, com uma cara confusa, – Claro.

— Por que o senhor não me deixou enfrentar o bicho? – perguntou. Oh.

O professor ergueu as sobrancelhas, parecendo surpreso, e em seguida respondeu:

— Eu pensei que isto era óbvio, Harry.

— Por quê? – questionou novamente.

— Bem... – começou o professor, franzindo levemente a testa – Presumi que se o bicho-papão o enfrentasse, ele assumiria a forma de Lord Voldemort.

Na mesma hora, o barulhinho que eu estava fazendo com meu chá, que nenhum deles havia realmente escutado, saiu um pouco alto demais. Eles me lançaram olhares divertidos, e eu sorri envergonhada.

— Pelo visto eu me enganei. Mas eu não achei uma boa ideia Lord Voldemort se materializar na sala dos professores. Imaginei que os alunos entrariam em pânico.

— Logo no começo, eu realmente pensei em Voldemort. Mas depois, eu... Eu me lembrei daqueles dementadores...

— Entendo... – falou Lupin, pensativo. – Bem... Estou impressionado. – o olhei, confusa, enquanto Harry o olhava surpreso. – Isto sugere que o que você mais teme é o medo. Muito sensato, Harry.

Harry bebericou seu chá, parecendo envergonhado.

— E o seu medo, Verona? – questionou o garoto logo em seguida, me olhando curiosamente.

— O que tem ele? – perguntei, fitando-o, e percebi que o professor Lupin parecia um pouco curioso também.

— Você tem medo de algemas, homens com ternos ou homens bonitos vestidos com ternos e que gostam de algemas? – ele perguntou, e eu ri sem humor.

— Hum... De um homem bonito sempre vestido de terno e com um... Fetiche por algemas.

Ficou um silêncio incômodo por alguns minutos, até que resolvi quebra-lo:

— Harry andou pensando que o senhor não acreditava que ele tivesse capacidade para enfrentar o bicho-papão. – mudei de assunto e contei ao professor, que olhou para Harry com um olhar simpático.

— Verdade. – admitiu Harry. – Prof. Lupin, o senhor sabe que os dementadores... – ele foi interrompido por uma batida na porta.

— Entre. – disse o professor.

A porta se abriu e, para a minha surpresa, Prof. Snape entrou, trazendo um cálice fumegante em suas mãos pálidas.

— Ah, Severo! – exclamou o Prof. Lupin, sorrindo. – Muito obrigado. Poderia deixar aí na mesa para mim?

O professor de Poções pousou o cálice fumegante no local em que lhe foi pedido, os olhos alternando entre observar nós três.

— Eu estava mostrando a Harry o meu grindylow. – disse Lupin em um tom amigável.

— Fascinante. – comentou Snape no mesmo tom de sempre, sem ao menos olhar para o tanque. – Você devia beber isso logo, Lupin.

— É, vou beber.

— Fiz um caldeirão cheio. – continuou o morcego. – Se precisar de mais...

— Provavelmente eu deveria tomar mais um pouco amanhã. Muito obrigado, Severo.

Prof. Lupin é legal com o Snape, ele merece muitos abraços.

— De nada. – disse Snape, indo embora logo em seguida.

Olhei curiosa para o cálice, depositando a minha xícara de chá, que já estava vazia, em cima da mesa.

— O Prof. Snape teve a bondade de preparar esta poção para mim. – explicou ele. – Nunca fui um bom preparador de poções e esta aqui é particularmente complexa. É uma pena que o açúcar estrague o efeito da poção. – comentou tristemente, tomando um gole e estremecendo logo em seguida.

— Por quê...? – comecei.

Lupin olhou para mim, antes de começar a responder:

— Tenho me sentido meio indisposto. Esta poção é a única coisa que me ajuda. Tenho a sorte de estar trabalhando ao lado do Prof. Snape; não há muitos bruxos que saibam prepará-la.

— O morcegão é o gênio das poções. – comentei, sem pensar.

Ouvi Harry rir abafadamente e o Prof. Lupin segurou o riso, concordando com a cabeça.

— O Prof. Snape é muito interessado nas Artes das Trevas. – comentou Harry, subitamente.

— É mesmo? – perguntou o professor, tomando mais um gole.

— Tem gente que supõe que ele faria qualquer coisa para ocupar o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas.

Olhei para Harry e revirei os olhos, entendendo aonde ele queria chegar.

— Horrível. – comecei. – Bem, Harry, é melhor nós deixarmos o professor Lupin voltar ao trabalho. Até depois, professor.

— Até. – sorriu o professor, enquanto saíamos.

Harry parecia pensativo, e só há uma coisa que eu posso dizer sobre isso:

vish.

Estava anoitecendo e os alunos que foram à Hogsmeade já estavam começando a voltar. Eu estava na sala precisa, apenas pensando em como minha vida mudou tanto em tão pouco tempo. Na verdade, eu acho que é a sala precisa. Eu estava caminhando sozinha e, assim que passei, vi uma porta simples, assim como todas as de Hogwarts e, quando eu entrei, dei de cara com um... Quarto. Bem, tem uma cama, muitos doces e lenços (?) em cima de um dos criados-mudos que havia ao lado da cama; uma lareira simples estava na frente da cama e, acima dela, havia uma televisão trouxa, onde passava o filme trouxa O Fantasma da Ópera. Era um quarto simples – e trouxa –, porém aconchegante.

Mas, apesar de tudo, as palavras de Harry não saiam da minha mente:

“- E o seu medo, Verona?

— O que tem ele?

— Você tem medo de algemas, homens com ternos ou homens bonitos vestidos com ternos e que gostam de algemas?”

Ah, se Harry soubesse o meu medo...

Veja bem, meu medo não é daquele homem especificamente – talvez uma parte de mim ainda sinta certo temor dele, mas não tenho medo da pessoa em si, e sim no que ela fez.

As lembranças daquele tempo voltam como um flash em minha mente e, apesar de eu tentar ao máximo evita-las, eu não consigo fazer nada a não ser me encolher em minha cama e deixar as lágrimas, que eu tentei controlar por tanto tempo, escorrerem livremente por meu rosto. Droga.

É estranho, não é? É estranho quando você fica triste por causa de seus próprios pensamentos. Estranho quando você acha que está bem e, no fundo, não está. Estranho quando você quer apenas sumir, mas quer ser encontrada logo depois e se deixar ser envolvida pelos braços de quem você ama.

 

 

Eu soluçava baixinho, quando ouvi um barulho na porta. Droga. Alguém vai entrar.

Eu precisava me recompor rapidamente; sentei-me na cama e tentei arrumar meus cabelos, que estavam extremamente bagunçados, porém as lágrimas ainda caíam incessantemente por meu rosto e soluços ainda escapavam por meus lábios. E foi então que a porta se abriu e eu pude ver quem era a pessoa que entrou. Jorge.

— Isso não é o que eu... – ele começou a murmurar para si mesmo, porém parou assim que me viu. – Merlin, Verona! – correu até onde eu estava e se sentou ao meu lado, me olhando extremamente preocupado. – O que aconteceu?

— Nada... – murmurei, tentando secar as lágrimas com a palma das mãos.

Senti os braços fortes do ruivo me envolverem, e ele me pressionou contra seu peito; envolvi meus braços em sua cintura e ficamos ali, abraçados, sem falar nada, enquanto eu tentava parar de chorar. O abraço dele era muito, muito bom; era aconchegante.

Devo admitir: era a primeira vez que alguém me via chorar.

Assim que eu já estava “recuperada”, por assim dizer, o ruivo me soltou um pouco e me olhou com o mesmo olhar de preocupação de antes.

— O que você está fazendo aqui? – perguntei, sem jeito, enquanto o fitava. – Não deveria estar no Salão Principal festejando?

— Eu poderia perguntar a mesma coisa para você, mocinha. – riu. – Eu e Fred jantamos e não ficamos na festa, porque queríamos aprontar com a Madame Norra; aprontamos com a gata e, antes que o Filch chegasse, nós saímos correndo. Fred saiu correndo e foi para sei-lá-onde sem me esperar, e o primeiro lugar que me veio a cabeça foi a Sala Precisa. Então corri até aqui e, depois que pedi a sala que queria, entrei aqui e não era a sala que eu tinha pedido, mas tinha uma linda garota loira que estava chorando e eu fiquei preocupado.

Dei um sorriso fraco, – Desculpe por isso. – disse, me referindo a sua camiseta, que acabou ficando molhada pelas minhas lágrimas.

— Nah, tudo bem. – fez um gesto displicente com a mão, logo adquirindo uma expressão séria e ao mesmo tempo gentil em seu rosto. – Se você quiser falar, eu estou aqui, tudo bem? Sei que a gente se conhece há... O quê? Dois meses? E você pode não ter confiança o suficiente em mim para contar, mas eu estou aqui e vou estar sempre que você precisar e até mesmo quando não precisar, ok?

Algo que eu acho que me esqueci de mencionar e que não menciono quando escrevo, é que eu me tornei muito amiga dos gêmeos. Sério. Sempre quando não estou com o trio de ouro, eu estou com eles. Eles são garotos engraçados e extremamente marotos; mas, acima de tudo, eles são ótimos amigos. Entre os dois, eu acho que Jorge é de quem eu sou mais próxima.

Desviei o olhar, encarando a lareira. – É que aconteceram algumas coisas quando eu tinha 10 anos e, na aula do bicho-papão, o meu medo foi relacionado a isso. Isso meio que trouxe aquelas memórias de volta, sabe?

— Algo que queira compartilhar ou prefere não? – perguntou incerto.

Essa é uma coisa boa dos gêmeos: eles não ficam nos pressionando para contar algo, contamos apenas o que queremos e, caso eles sintam que ficou um clima tenso, eles fazem tudo que está e até o que não está ao seu alcance para nos fazer rir.

— Pode ser outro dia? – perguntei, fazendo um biquinho, e ele riu.

— Claro. – passou um de seus braços por meu ombro. – E o que você ficou fazendo o dia todo?

— Tomando chá com o Prof. Lupin e com o Harry. – respondi simplesmente, e ele riu.

Engatamos em uma conversa que durou mais ou menos meia hora, quando percebemos que, pelo horário, a festa provavelmente já estava acabando.

Caminhamos pelos corredores e fizemos o caminho habitual para a Torre da Grifinória, conversando no caminho. Assim que chegamos ao corredor que terminava no retrato da Mulher Gorda, percebemos que ele estava engarrafado pelos alunos. Nos unimos a Fred – que perguntou, desconfiado, onde estivemos – e Lino, que estavam esperando na grande fila.

— O que aconteceu? – perguntei confusa.

— Não sabemos. – respondeu Fred, igualmente confuso.

— Me deixem passar. – ouviu-se a voz de Percy Weasley. – Qual é o motivo da retenção aqui? Não é possível que todos tenham esquecido a senha, com licença, sou o monitor-chefe...

E então, subitamente, pairou um silêncio sobre todos os alunos, a começar pelos que estavam mais na frente.

— Alguém vá chamar o Prof. Dumbledore. Depressa. – Percy disse, alta e esganiçadamente.

Algum aluno que eu não faço a mínima ideia de quem era foi chamar o diretor rapidamente e, instantes depois, o Prof. Dumbledore chegou, caminhando em direção ao retrato; nos aproximamos, junto dos outros alunos, para ver qual era o problema.

Vish².

A Mulher Gorda desaparecera de seu retrato, que estava cortado com tanta violência que as tiras de tela estavam amontoadas no chão, assim como pedaços do retrato, que haviam sido completamente arrancados.

Vish³.

Dumbledore, o Sábio, deu uma olhada no retrato que estava realmente destruído e virou-se com um olhar sombrio; Lupin, McGonagall e Snape vinham ao seu encontro apressadamente.

— Precisamos encontrá-la. – disse Dumbledore. – Profª. McGonagall, por favor, localize o Sr. Filch imediatamente e diga-lhe que procure a Mulher Gorda em todos os quadros do castelo.

— Vai precisar de sorte! – disse uma voz gargalhante. Pirraça.

— Que é que você quer dizer com isso, Pirraça? – perguntou Dumbledore, de forma calma, e o sorriso do poltergeist empalideceu um pouco.

— Vergonha, Sr. Diretor. Não quer ser vista. Está horrorosa. Eu a vi correndo por uma paisagem no quarto andar, Sr. Diretor, se escondendo entre as árvores. Chorando de cortar o coração. – informou ele, de forma satisfeita. – Coitada... – acrescentou, com um tom que não convincente.

— Ela disse quem foi que fez isso? – questionou o diretor.

— Ah, disse, Sr. Diretor... Ele ficou furioso porque ela não quis deixá-lo entrar, entende. – o poltergeist deu uma cambalhota no ar e sorriu para Dumbledore. – Tem um gênio danado, esse tal de Sirius Black.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, pessoal! Obrigada por tudo, tudo mesmo.
O próximo provavelmente sairá amanhã :)
Beijos! E agradeço a todos que comentam, favoritam e acompanham essa história.



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